Cooxupé desenvolve Protocolo Gerações para produção mais sustentável

Garantir um futuro sustentável para seus cooperados produtores de café é o desafio que a Cooxupé (Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé), cooperativa de Minas Gerais, encara junto com o compromisso de fornecer um produto que respeita o meio ambiente e os princípios éticos.
Fundada em 1932 como uma cooperativa de crédito agrícola e em 1957 transformada em uma cooperativa agropecuária, a Cooxupé reúne hoje mais de 19 mil cooperados, dentre os quais a maioria absoluta - por volta de 97% do quadro de associados - é formada por pequenos produtores que vivem da atividade rural familiar.
Nesse contexto, a Cooxupé desenvolveu o Protocolo Gerações, uma ferramenta de melhoria contínua no caminho da sustentabilidade que se subdivide em quatro níveis de avaliação ambiental, social e econômica.
O protocolo inclui as diferentes realidades e variações de cada produtor, como tamanho de produção, recursos, entre outros fatores. Dessa forma, a cooperativa consegue se preparar para atender às demandas atuais e futuras de um mercado altamente competitivo com protagonismo do papel ecológico.
Sustentabilidade é qualidade
O Protocolo Gerações foi desenvolvido em parceria com a SCS Global Services, uma empresa internacional especializada em certificações ambientais, de sustentabilidade e qualidade de alimentos. Ele apresenta os compromissos e requisitos de sustentabilidade que os produtores devem perseguir.
A Cooxupé definiu três níveis diferentes de sustentabilidade balanceados a partir de uma série de requisitos. São eles:
Nível 1: Consciente da sustentabilidade
Nível 2: Praticando a sustentabilidade
Nível 3: Excelência em sustentabilidade
“Com o Gerações, o produtor consegue participar também dos cafés especiais da Cooxupé e pode até ganhar prêmios. Isso agrega valor ao café”, narra Matheus Francisco Severino, analista sênior de ESG da Cooxupé.
Como garantia da transparência do processo, a cooperativa e seus cooperados são regularmente visitados e submetidos a um processo de verificação de processos. “Com isso, a gente garante a credibilidade que o mercado demanda. Não é o que a Cooxupé acha de sustentabilidade. Todos os produtores e a Cooxupé passam por uma auditoria”.
Inclusão ambiental
“Percebemos que muitos dos produtores, por volta de 85% a 90% dos nossos cooperados, acabavam ficando excluídos do sistema de certificação voltado à sustentabilidade. Com o Protocolo Gerações, a gente tem uma ferramenta capaz de incluir esses pequenos produtores nessa dinâmica, fazendo com que esse seja um programa inclusivo e participativo”, diz Severino.
Para isso, a Cooxupé disponibiliza uma equipe capacitada para dar suporte aos cooperados, a fim de que eles possam ajustar suas práticas e cumprir todos os requisitos previstos pelo protocolo.
Um dos critérios impostos pelo Protocolo Gerações, por exemplo, tem a ver com a diminuição das emissões dos gases causadores do efeito estufa, como a proteção das reservas legais, respeito à legislação ambiental e medição da liberação de gases poluentes.
Resultados e futuro
A partir do início do protocolo, a Cooxupé notou que os produtores passaram a dar mais importância para as verificações de sustentabilidade. “A gente vê diversos produtores que já fazem parte do protocolo, que já estão cumprindo com diversos requisitos, engajados para melhorar”, revela Severino.
Além disso, a cooperativa já observa consequências positivas para os negócios. Os cafés produzidos pela cooperativa dentro do Protocolo Gerações são bem recebidos pelo mercado e estão gerando oportunidades para a Cooxupé, que já até começou a exportá-los.
O projeto iniciou com 111 cooperados participantes. No momento, 489 associados fazem parte do Protocolos Gerações e o planejamento é de que esse número aumente ainda mais com o passar dos anos.
Recentemente a Plataforma Global do Café (GCP, na sigla em inglês), associação internacional com mais de 140 membros de todos os elos da cadeia produtiva, reconheceu o Protocolo Gerações, como equivalente ao seu Código de Referência de Sustentabilidade do Café.
Você também tem um case ou uma história de sucesso?
Conte-nos sua história
Veja mais

Multiplicando resultados
Objetivo: Gerar energia limpa e renovável por meio da biodigestão anaeróbia dos dejetos e resíduos da agroindústria, minimizando os impactos ambientais da atividade de produção de alimentos, promovendo e incentivando as boas práticas de sustentabilidade e proteção do meio ambiente. Resultados: Projetos implantados em função da capacitação: • COOPERATIVA C. VALE Sede: Palotina, Oeste do Paraná Volume produzido: Entre 1500 a 2000 m³/dia para energia elétrica e 1050 m³/hora para uso térmico. Fonte de material utilizado: Dejetos suínos (geração energia elétrica) e efluente industrial de produção de amido de mandioca (uso térmico). COOPERATIVA CASTROLANDA Sede: Castro, Leste do Paraná Volume produzido: 12.593 nm³/dia de metano. Fonte de material utilizado: Lodo biológico ETE, Lodo tridecanter frigorifico, resíduo de batata lavador, glicina vegetal, resíduo de cerveja, ovos, óleo fritadeira, casca de batata, batata frita, farelo de fritadeira, dejetos e carcaça de suínos. COOPERATIVA COPACOL Sede: Cafelândia, Oeste do Paraná Volume produzido: Não possuem informação em volume de biogás gerado. Contudo, nos últimos três meses a geração de energia média com biogás foi de 88.116 kWh/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos de suínos de uma Unidade de Produção de Leitões com 4.300 matrizes. COOPERATIVA FRÍSIA Sede: Carambeí, Leste do Paraná Volume produzido: 86.457 m³/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos e carcaças provenientes da atividade de suinocultura. COOPERATIVA LAR Sede: Medianeira, Oeste do Paraná Volume produzido: 3.126.438,00 metros cúbicos de biogás, convertido em energia elétrica equivalem a 1.334.801 KWh de bioenergia (evitando a emissão de 1.719.540,9 metros cúbicos de gás metano). Fonte de material utilizado: Dejetos suínos. A unidade de produção localizada no município de Serranópolis do Iguaçu (PR) tem 3 biodigestores e produz 52% da energia consumida. Para 2021, a expectativa é produzir 100% da energia elétrica por meio do biogás.

Viacredi faz seu planejamento 2022-2025 engajando seus cooperados, colaboradores, parceiros e fornecedores
O planejamento estratégico é um processo colaborativo que envolve a participação ativa de todos os colaboradores e cooperados. É reconhecida a importância de considerar as necessidades e expectativas desses públicos, além de garantir a sustentabilidade da cooperativa. Estabelecer rituais e estruturar o planejamento estratégico de maneira eficaz é fundamental para se aproximar ao máximo dos objetivos estratégicos definidos pela cooperativa no ciclo de 2022 a 2025

Coopatos estimula o senso de pertencimento e trabalha a perspectiva de adesão futura de crianças e adolescentes ao quadro de cooperados.
O projeto Clube da Bezerra apresenta as crianças e as bezerras criadas na propriedade dos cooperados durante um evento realizado anualmente. O projeto estimula o senso de pertencimento e trabalha a perspectiva de adesão futura destas crianças e adolescentes ao quadro de cooperados.

Coopama aplica pesquisa pós-venda para aprimorar serviços
Coopama realiza pesquisa mensal de satisfação com seus cooperados e analisa os resultados para buscar melhorias estratégicas. O programa ajuda na fidelização dos membros da cooperativa e melhora o desempenho organizacional.