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Sistema OCB promove workshop sobre créditos de carbono para coops
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Sistema OCB promove workshop sobre créditos de carbono para coops

  • Artigo Inferior 1

Evento virtual capacita cooperativas para atuarem no mercado de carbono 

Com foco em oportunidades reais para o cooperativismo no mercado de carbono, o Sistema OCB realizou, nesta quarta (18), a capacitação virtual Créditos de Carbono no Coop: da originação à comercialização. O evento reuniu técnicos e especialistas em meio ambiente e ESG das Organizações Estaduais (OCEs) e cooperativas, além de representantes das 18 cooperativas que participam da Solução Neutralidade de Carbono. O objetivo foi aprofundar os principais conceitos ligados à pauta da descarbonização e discutir como transformar o conhecimento técnico em estratégias aplicáveis à realidade do setor. 

Na abertura do workshop, a Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, destacou o momento estratégico vivido pelo movimento cooperativista, em especial com a proximidade da COP30, que será realizada no Brasil. “Quando falamos de sustentabilidade, estamos falando de ESG — que envolve método, comprovação e indicadores. Neste ano, com a COP no Brasil, o foco maior é o ambiental, e é ótimo ver o interesse de vocês nesse tema”, ressaltou. 

Débora também chamou atenção para a importância de levar o conhecimento técnico para os dirigentes. “Nosso papel é dar suporte para que o cooperativismo siga forte e sustentável. Há cooperativas que já avançaram muito em relatórios e práticas ESG, mas nosso desafio é fazer com que essa pauta seja de todos. A urgência é hoje: cuidar do planeta, das pessoas e garantir cooperativas vivas, sustentáveis e inovadoras.” 

O evento contou com a participação da Líder Global de Soluções de Carbono da Ambipar, Soraya Pires, que apresentou uma visão do mercado de carbono e os desafios para integrar essa agenda ao agro. “Embora o carbono não seja visível como a produção, ele tem um enorme potencial de agregar valor. O Brasil tem tudo para ser referência: tecnologia, território e capacidade. O desafio está em entender toda a cadeia, desde a coleta de dados até o cálculo das emissões e possíveis compensações.” 

Para Soraya, a agenda construída de forma conjunta entre cooperativas, entidades de apoio e parceiros técnicos é essencial para gerar resultados concretos. “Essa agenda que construímos juntos agrega valor financeiro, reputação, qualidade e performance. A COP é um ponto de partida importante, mas essa agenda precisa continuar e crescer.” 

A visão prática foi reforçada por cooperativas que já estão participando do projeto. Celso Brasil, representante da Copacol, comentou sobre os aprendizados e avanços obtidos com o inventário de emissões. “O apoio das lideranças foi fundamental para engajar todo mundo e facilitar a coleta dos dados, mesmo que muitas informações ainda não estejam organizadas nos sistemas. Agora, nosso foco é identificar oportunidades para reduzir emissões e melhorar nossos processos, sempre alinhados à estratégia da cooperativa”, relatou. 

Já Maysse Oliveira, gerente de comunicação e qualidade da Unicred União, descreveu a experiência de implementação do inventário em uma cooperativa de crédito. “Esse tema é muito novo para a gente e, no começo, parecia distante da nossa realidade. Com apoio do Sistema OCB, da Ambipar e da equipe técnica, absorvemos conhecimento e enfrentamos o trabalho intenso que é coletar e organizar os dados. Hoje, nossa meta é reduzir o impacto de carbono e avançar na neutralização”, afirmou.  

Maysse ainda destacou o protagonismo da Unicred na pauta ambiental. “Somos a primeira cooperativa singular com selo ouro no registro público, o que fortalece nossa posição e demonstra nosso compromisso com a sustentabilidade. Estamos abertos a trocar experiências com outras cooperativas para acelerar esse movimento”, acrescentou. 

Para o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, o trabalho iniciado com a Solução Neutralidade de Carbono está ganhando escala e se consolidando como referência no setor. “Começamos esse trabalho em 2022, com um projeto-piloto envolvendo três cooperativas. Realizamos formações técnicas, visitas de campo e apoiamos a elaboração dos inventários tanto das cooperativas quanto dos produtores rurais. Esse processo nos mostrou que é viável e necessário estruturar uma solução coletiva para o cooperativismo”, explicou. 

Hoje, a iniciativa reúne 18 cooperativas de oito estados, com faturamento somado superior a R$ 53 bilhões. “Estamos entregando resultados: teremos um relatório consolidado dos inventários dessas cooperativas, um guia metodológico aberto a todo o setor e uma trilha de cursos na CapacitaCoop voltada à descarbonização. Isso demonstra como o cooperativismo está se preparando para liderar esse processo, inclusive com foco na COP30”, destacou Alex. 

Ele reforçou ainda que a estratégia vai além do evento global. “A COP é um marco, mas o mais importante é fazer com que a agenda ambiental chegue de fato à ponta, nas cooperativas. Queremos que todas tenham acesso às ferramentas e ao conhecimento necessários para avançar. Nosso papel é justamente esse: apoiar, orientar e criar caminhos para que nenhuma cooperativa fique de fora dessa transformação.” 

Sistema OCB promove workshop sobre créditos de carbono para coops

 

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Sistema OCB discute inclusão no transporte rodoviário de cargas
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Sistema OCB discute inclusão no transporte rodoviário de cargas

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Divani Ferreira representou o cooperativismo em workshop internacional na UnB 

O Sistema OCB participou ativamente do I Workshop Internacional de Inovação e Empreendedorismo Social no Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), realizado de 16 a 18 de junho no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB). O evento reuniu representantes do setor produtivo, academia, poder público e motoristas para debater soluções à escassez global de caminhoneiros, com foco em inovação, segurança no trânsito e inclusão social. 

Sistema OCB discute inclusão no transporte rodoviário de cargas Representando o Sistema OCB, a analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, Divani Ferreira de Souza Matos, foi painelista no debate: Fomentando o Empreendedorismo Feminino no TRC. Em sua fala, destacou o papel transformador do cooperativismo na promoção da equidade de gênero e do protagonismo feminino no setor. “As mulheres enfrentam barreiras históricas nesse setor, mas também têm mostrado uma enorme capacidade de empreender e inovar. O cooperativismo oferece um ambiente inclusivo e colaborativo, ideal para promover essa transformação. Nosso papel é ampliar essas oportunidades com políticas afirmativas, qualificação e visibilidade”, afirmou. 

Durante a apresentação, Divani compartilhou as principais ações do Sistema OCB voltadas à inclusão e à equidade, com destaque para o Comitê Nacional de Mulheres do Cooperativismo, o Elas pelo Coop, criado para ampliar a participação de mulheres nas cooperativas, especialmente em cargos de liderança. Ela também apresentou o Geração C, comitê que fomenta a formação de lideranças jovens, promovendo diversidade e sucessão dentro do movimento cooperativista. 

Outro ponto abordado foi a conexão entre os temas do workshop e as diretrizes do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que priorizam o fortalecimento de comitês de mulheres, ações de prevenção ao assédio, capacitação de lideranças e incentivo à participação feminina em processos de governança. “Temos desafios concretos, como a superação de preconceitos, a sobrecarga de trabalho e o acesso limitado à formação. Precisamos enfrentá-los com iniciativas estruturadas, mentoria e redes de apoio entre as mulheres cooperativistas”, pontuou Divani. 

Divani apresentou dados do Anuário Brasileiro do Cooperativismo com um recorte de gênero voltado ao ramo transporte, destacando o papel estratégico dos comitês ElasSistema OCB discute inclusão no transporte rodoviário de cargas pelo Coop na promoção da equidade no setor. Durante sua fala, ela citou exemplos inspiradores de duas cooperativas que já implementam comitês locais voltados para o fortalecimento da presença feminina no transporte cooperativista: a CoopGNP (Grupo Novo Paraná) de Luís Eduardo Magalhães (BA), e a Coopmetro (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos de Carga e Passageiros) com atuação em 15 estados brasileiros. 

Gláucia Scapini, coordenadora do Comitê Elas pelo Coop da CoopGNP, que faz parte do comite estadual de mulheres da OCEB, destacou que a atuação feminina na cooperativa vem se ampliando de forma consistente, ultrapassando a tradicional presença no setor administrativo. “Desde o início, estamos inseridas no negócio, mas agora passamos a atuar com mais liderança. O comitê tem sido essencial nesse processo de amadurecimento”, ressaltou. Ela também explicou que, para capacitação, o grupo tem recorrido à Plataforma CapacitaCoop. Hoje, 30% do quadro funcional da cooperativa é composto por mulheres, incluindo cargos de confiança, com garantia de equidade salarial. Esse comprometimento com a inclusão rendeu à CoopGNP a conquista do Selo Lilás, concedido pelo governo da Bahia a instituições com boas práticas de promoção da igualdade de gênero. 

Já Tionília Cristina, coordenadora do Comitê de Mulheres da Coopmetro, da CNTCOOP e integrante do Comitê Estadual de mulheres da Ocemg, pontuou que, embora a presença feminina no ramo transporte ainda seja tímida nos cargos de liderança, há avanços notáveis, especialmente em nichos como o comércio eletrônico, que tem aberto portas para motoristas mulheres. “Temos, sim, mulheres conduzindo veículos de carga maiores. Mas o ponto central é que os comitês se tornaram ferramentas estratégicas para organização, formação e representatividade feminina dentro das cooperativas”, afirmou. 

Segundo Tionília, os comitês deixam de ser apenas espaços de acolhimento e se tornam verdadeiros centros de capacitação e protagonismo. “Eles nos dão voz e ampliam nossas oportunidades, seja como cooperadas, motoristas, donas do próprio negócio ou líderes. O Elas pelo Coop é, para nós, um verdadeiro presente. É um veículo – usando a linguagem do transporte – que nos leva mais longe.” 

O evento também fez referência ao movimento Maio Amarelo no TRC, voltado à segurança viária e à valorização da vida dos profissionais da estrada. Os painéis trataram de soluções tecnológicas, empreendedorismo social e estratégias para tornar o setor mais atrativo a jovens e mulheres. 

 

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Estúdio Coop movimenta Semana de Competitividade

Estúdio Coop movimenta Semana de Competitividade

  • Artigo Secundário 2

Espaço produziu 12 entrevistas com especialistas e representantes de cooperativas de todo o Brasil 

Com o objetivo de amplificar as mensagens e promover conexões durante a Semana de Competitividade 2025, o Sistema OCB montou uma estrutura especial no coração do evento: o Estúdio Coop. Durante três dias, o espaço produziu 12 entrevistas com palestrantes, especialistas, comunicadores e representantes de cooperativas de diferentes ramos e regiões do Brasil. 

Estúdio Coop movimenta Semana de Competitividade  Ao todo, 24 pessoas participaram dos episódios do Estúdio Coop, entre especialistas convidados e comunicadores que atuam diretamente nas cooperativas. Cada episódio contou com a presença de um especialista que também era palestrante da Semana, trazendo uma visão técnica e aprofundada sobre os temas debatidos, e um comunicador cooperativista, responsável por compartilhar a vivência prática do tema em sua realidade local. O resultado foram conversas ricas e integradas, alinhadas às trilhas do evento — Planejamento e dados, Branding, Comunicação institucional e Marketing — que aproximaram ainda mais o conteúdo da realidade do setor. 

O Estúdio Coop foi pensado como uma vitrine viva da Semana, capaz de proporcionar conteúdo dinâmico e acessível ao público. Os bate-papos abordaram temas estratégicos como reputação, storytelling, inteligência artificial, identidade de marca, comunicação institucional e marketing de relacionamento — sempre com uma perspectiva cooperativista. 

“O Estúdio Coop foi mais do que um espaço de entrevistas. Foi um palco de escuta ativa e compartilhamento de experiências reais. Com a publicação dos episódios no canal do Sistema OCB, a proposta é fazer o conhecimento circular e valorizar a diversidade do nosso sistema”, destacou Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB. 

Programação diversa e conectada 

Ao longo da programação, as entrevistas promovidas pelo Estúdio Coop ampliaram os debates realizados nas trilhas da Semana de Competitividade. Os encontros abordaram desafios reais da comunicação cooperativista, sempre com foco em soluções, inovação e propósito. Confira os destaques: 

  • Patrícia Marins (sócia-fundadora da Oficina Consultoria Oficina Consultoria) e Paulo César (Gerente de Marketing na Credisis Jicredi/RO): conversaram sobre como construir e preservar a reputação institucional de uma cooperativa, destacando a importância da confiança como ativo estratégico em tempos de alta exposição e transformação digital. 

  • Martha Terenzzo (autora e professora) e Wayne Pellacani (gerente de comunicação e marketing na Natercoop/ES): discutiram o papel do storytelling como ferramenta para aproximar o público da identidade cooperativa. A entrevista reforçou como contar boas histórias pode gerar pertencimento, engajamento e valorização da cultura organizacional. 

  • Gustavo Caetano (fundador da Samba Tech) e Luiz Gustavo Souza (Gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob Credicaf/MG): falaram sobre os avanços da inteligência artificial na comunicação e como as cooperativas podem incorporar tecnologias para entender melhor seu público e personalizar suas mensagens. 

  • Tania Savaget Carneiro (especialista em branding) e Sabrina Morello (coordenadora de Marketing e Cooperativismo na Frísia/PR): abordaram o desafio de construir e manter marcas cooperativas fortes e coerentes, tratando da importância da consistência visual e narrativa para gerar valor percebido e fidelidade. 

  • André Siqueira (cofundador da RD Station) e Gabriele Triches (Coordenadora de Comunicação da COMIGO/GO): conversaram sobre a criação de experiências integradas nos canais digitais e físicos da cooperativa. Eles destacaram como o marketing de conteúdo e o funil de relacionamento contribuem para resultados sustentáveis. 

  • Tatiana Maia Lins (professora de Relações com o Mercado e Investidores na ESPM) e Disney de Paula (Diretor de Comunicação e Marketing da Coogavepe Cogavepe/MT): discutiram o novo papel da assessoria de imprensa no ecossistema midiático atual, e como as cooperativas podem utilizar essa ferramenta para ampliar sua visibilidade, inclusive em meios digitais e regionais. 

  • Beatriz Guarezi (fundadora da Bits to Brands) e Raquel Lazarotto (gerente de comunicação e marketing da Coprel/RS): refletiram sobre os desafios de capturar e manter a atenção das pessoas num cenário de excesso de informações. A conversa trouxe estratégias para trabalhar comunicação criativa com foco em conteúdo relevante. 

  • Tereza Santos (CEO da Sympla) e Kátia Dalcin (Gerente de Marketing da Santa Clara/RS): abordaram a construção de conexões duradouras com o público a partir de estratégias de marketing de relacionamento, ressaltando a importância de conhecer a jornada dos cooperados e oferecer experiências memoráveis. 

  • Thaís Jerônimo Duarte (Doutora em Estudos da Linguagem) e Elizomar Braga (Gerente de Comunicação e Marketing da Sicredi Evolução/PB): compartilharam práticas sobre como mapear a jornada do cooperado e aplicar esse conhecimento na construção de campanhas mais empáticas e eficazes. 

  • Williams Bayczar (mestrando em comunicação e práticas de consumo pela ESPM) e Carolina Oliveira (gerente de inteligência de mercado e marketing do Sicoob Central/ES): conversaram sobre o uso de métricas na comunicação e no marketing digital, com foco em resultados e aprendizado contínuo. Eles destacaram a necessidade de interpretar dados com olhar estratégico. 

  • Fernanda Lambach (consultora estratégica na Seta Solutions) e Ingrid Assunção (coordenadora de marketing na Coopernorte/PA): abordaram como preparar lideranças para se comunicar melhor em contextos públicos, internos e institucionais, reforçando que o media training é essencial para proteger e fortalecer a imagem da cooperativa. 

  • Samira Cardoso (co-fundadora e CEO da Layer-up) e Cristiane Sanches (gerente de comunicação corporativa na Unimed BH/MG): encerraram a série de entrevistas discutindo estratégias práticas para posicionar marcas cooperativas em um mercado competitivo. Elas enfatizaram a importância de aliar propósito e performance na comunicação. 

Representatividade  Estúdio Coop movimenta Semana de Competitividade

O Estúdio Coop também foi palco para a diversidade das vozes do cooperativismo. Participaram cooperativas dos ramos crédito, agro, infraestrutura, trabalho e saúde, de estados como Rondônia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pará e São Paulo. Essa representatividade demonstrou a amplitude de atuação do movimento e a riqueza das experiências locais.  

Conteúdo que segue vivo 

As entrevistas do Estúdio Coop foram gravadas e agora fazem parte de um acervo de vídeos que será distribuído pelos canais do Sistema OCB e da campanha SomosCoop. O conteúdo será transformado em pílulas temáticas, com foco em formação, inspiração e divulgação das boas práticas em comunicação cooperativista.  

“A ideia é que o Estúdio Coop se torne um espaço permanente nas ações estratégicas do Sistema, seja em eventos, campanhas ou programas de formação. É um formato que aproxima, engaja e projeta a voz do cooperativismo para além do evento”, finalizou Samara. 

 

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Semana de Competitividade: experiência gamificada mobiliza participantes
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Semana de Competitividade: experiência gamificada mobiliza participantes

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Desafios interativos premiaram participantes que completaram o circuito de dez ativações 

Semana de Competitividade: experiência gamificada mobiliza participantes Durante a Semana de Competitividade 2025, realizada de 9 a 11 de junho em Brasília, os mais de 800 participantes do evento foram convidados a embarcar em uma jornada interativa e cheia de cooperação. A experiência gamificada promovida pelo Sistema OCB, movimentou os corredores do evento com uma proposta leve, educativa e engajadora: completar dez ativações espalhadas pelo espaço e conquistar selos em uma pulseira especial, garantindo acesso a prêmios exclusivos na SomosCoop pop-up store

A ideia foi transformar conhecimento e troca de experiências em um desafio colaborativo, reforçando conceitos do cooperativismo e apresentando, de forma lúdica, diversas iniciativas do Sistema OCB para aprimoramento de ações e fortalecimento das cooperativas. “Nosso objetivo era engajar os comunicadores em uma jornada de descobertas, conexão e pertencimento, aproximando ainda mais cada um deles das iniciativas estratégicas do Sistema OCB. O resultado foi uma participação ativa, com troca de ideias e muita cooperação - exatamente como acreditamos que deve ser a comunicação no universo cooperativista”, explicou Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação da entidade.  

As ativações da Semana abordaram temas estratégicos para o setor, como o Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU, a presença do cooperativismo na COP30, a CapacitaCoop, o Quiz da Central da Marca SomosCoop, o carimbo SomosCoop, o portfólio de soluções oferecidos pelo Sistema OCB e ainda ações com uma experiência de realidade virtual no carro do SomosCoop na Estrada, a Sala Sensorial, o envolvimento do setor com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODs) da ONU, e o papel das redes sociais na mobilização do movimento cooperativista. 

Cada parada no circuito permitiu ao participante aprender algo novo, interagir com ferramentas digitais, responder a quizzes ou refletir sobre boas práticas do movimento. Ao final do trajeto, dependendo do número de selos conquistados, foi possível trocar por brindes na loja temática do evento, consolidando a ideia de que cooperação e participação ativa sempre geram bons resultados. No estande da COP30, por exemplo, foi possível medir quanto cada um emitiu, em média, de carbono em seu deslocamento até o evento. Também foi possível conferir o vídeo manifesto do cooperativismo para a conferência climática.  

Já no estande do Ano Internacional das Cooperativas e da ONU, a réplica de um púlpito permitiu que os participantes simulassem discursos em defesa do cooperativismo e tirassem fotos como representantes oficiais do movimento. A divulgação do vídeo manifesto da celebração, produzido pelo Sistema OCB para abordar o papel do cooperativismo como resposta a desafios globais, como inclusão social, desenvolvimento sustentável e transformação econômica, foi outro destaque do estande.  

Na Capacitacoop uma surpresa especial: o lançamento da trilha de Comunicação e Marketing no Cooperativismo, voltada especialmente para quem atua com comunicação nas cooperativas de todo o país. Na ativação, a partir de uma sequência de telas, foi possível verificar partes do conteúdo e acessar informações detalhadas sobre como se inscrever (obrigatório para garantir a ativação) e concluir as etapas para garantir a certificação final.   

Semana de Competitividade: experiência gamificada mobiliza participantes O espaço com soluções oferecidas pelo Sistema OCB para as cooperativas levou à uma jornada de novos conhecimentos que passou pelas estações do SouCoop; AvaliaCoop; CapacitaCoop, CulturaCoop; NegóciosCoop; ESGCoop; InovaCoop e RepresentaCoop. Ao final, os participantes receberam um portfólio impresso com mais detalhes sobre cada uma das soluções.  

O estande do SomosCoop testou os conhecimentos dos participantes sobre o uso do carimbo SomosCoop por meio de um quiz interativo. Ao mesmo tempo em que eles respondiam o quanto sabiam sobre o uso do carimbo em suas cooperativas, a ativação os incentivou a levar para as suas bases a importância de mostrar à sociedade o diferencial dos produtos oferecidos por organizações com propósito, um dos princípios do cooperativismo. 

 Além disso, ainda no estande do SomoCoop, os participantes puderam produzir fotos a partir de um carimbo instagramável e postar em suas redes sociais (para garantir o selo da ativação). O espaço contou também com estruturas representativas dos Ramos Saúde, com posto de hidratação, e Crédito, com um caixa eletrônico e um jogo de memória interativo. Um mercadinho expôs produtos de cooperativas que utilizam o carimbo SomosCoop e os demais ramos foram representados em displays, mobiliários e totens. Para completar, quem passou pelo estande também pôde levar mockups dos seus respectivos espaços de interesse para implantar na comunicação de suas cooperativas.  

Outra ativação de sucesso na Semana de Competitividade foi a da websérie SomosCoop na Estrada que acaba de divulgar o primeiro episódio de sua quarta temporada. O veículo utilizado pelaSemana de Competitividade: experiência gamificada mobiliza participantes apresentadora Glenda Koslowski estacionou próximo à plenária do evento e atraiu os participantes para acompanhar uma de suas viagens com a ajuda de óculos de realidade virtual.  

A Sala Sensorial, por sua vez, foi uma das ativações mais emocionantes. Projetada para promover inclusão, equidade e diversidade, a iniciativa fomentou reflexões sobre a importância desses temas. Em um ambiente dinâmico e educativo, o espaço ofereceu estímulos visuais e auditivos com o objetivo de garantir que todas as vozes sejam ouvidas e valorizadas.  

E para completar, independente das ativações, os presentes que se mantiveram atentos às redes sociais participaram também das buscas pelas coopivaras, uma ação desenvolvida para interagir nas redes sociais. Os bichinhos em pelúcia foram os prêmios para quem respondeu corretamente a questões relâmpagos publicadas nos stories do perfil do Sistema OCB no Instagram, por meio do Amigos do Coop (ferramenta de melhores amigos com conteúdos exclusivos publicados para os participantes do evento) e os encontraram nos locais estrategicamente escolhidos pela equipe de organizações do evento. 

Ao final, as ativações da Semana de Competitividade 2025 foram um sucesso entre os comunicadores e mostraram, na prática, como experiências gamificadas podem tornar eventos mais dinâmicos e memoráveis. Ao reunir conhecimento, interação e diversão, elas reforçaram o papel do Sistema OCB como promotor de iniciativas inovadoras e inclusivas dentro do cooperativismo brasileiro. 

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Cúpula global destaca protagonismo feminino e inovação no agro
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Cúpula global destaca protagonismo feminino e inovação no agro

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Evento na Bélgica reunirá lideranças femininas para debater sustentabilidade e tecnologia no campo 

Entre os dias 17 e 19 de setembro, a cidade de Ghent, na Bélgica, será palco do Global Summit Women in Agritech & Organic Foodtech, uma das principais cúpulas internacionais dedicadas à promoção da liderança feminina e da inovação no agronegócio. O evento reunirá especialistas, pesquisadoras, empreendedoras e representantes de instituições públicas e privadas de diversos países para debater soluções tecnológicas e sustentáveis para os desafios globais da produção de alimentos. 

A programação da cúpula global inclui painéis, workshops e visitas técnicas a centros de pesquisa, agroindústrias e hubs de inovação. Entre os temas em destaque estão a aplicação da inteligência artificial no campo, o uso de tecnologias limpas e regenerativas, o fomento a startups fundadas por mulheres e o fortalecimento de cadeias produtivas orgânicas. A proposta do evento é construir um ambiente de cooperação internacional voltado ao desenvolvimento de soluções escaláveis, com protagonismo feminino, para áreas como segurança alimentar, mudanças climáticas e transição ecológica no setor agroalimentar. 

O encontro global também tem como objetivo gerar conexões entre diferentes países e promover o intercâmbio de boas práticas entre lideranças femininas que atuam em contextos rurais e tecnológicos. A cidade de Ghent foi escolhida como sede por ser referência em inovação agrícola na Europa, abrigando universidades, empresas de base tecnológica e centros voltados à pesquisa em agricultura sustentável. 

A iniciativa conta com a organização da ConneX, com apoio institucional de entidades brasileiras como a Embrapa, a ApexBrasil e o Sistema OCB.  

“É fundamental que as discussões sobre o futuro do agro incluam e fortaleçam a presença das mulheres, especialmente na liderança de iniciativas ligadas à inovação e à sustentabilidade”, afirma Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA). “Eventos como este são estratégicos para ampliar a visibilidade das soluções desenvolvidas por mulheres e posicionar o Brasil como referência global em práticas cooperativas sustentáveis.” 

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Sala Sensorial emociona participantes da Semana de Competitividade 2025
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Sala Sensorial emociona participantes da Semana de Competitividade 2025

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Com dados, dinâmicas e provocações, imersão trouxe à tona urgência de ambientes mais equitativos 

Sala Sensorial emociona participantes da Semana de Competitividade 2025 Com uma proposta ousada e profundamente transformadora, a Sala Sensorial foi um dos grandes destaques da Semana de Competitividade 2025, promovida pelo Sistema OCB entre os dias 9 e 11 de junho para mais de 800 comunicadores de cooperativas e Organizações Estaduais (OCEs). A iniciativa proporcionou uma vivência imersiva que abordou, de forma sensível e provocadora, temas como inclusão, diversidade e equidade no ambiente de trabalho. 

Ao todo, 430 pessoas passaram pela experiência, que recebeu nota 9,77 de satisfação geral e 9,90 quanto ao atendimento da equipe. Os depoimentos coletados ao final da atividade reforçam o impacto da proposta: “Experiência absurdamente avassaladora!”, “Fiquei muito impactada e emocionada!”; “Emocionante e inesquecível”; “Iniciativa inteligente e visceral” foram algumas das reações registradas. 

Inspirada nos princípios cooperativistas, a Sala contou com o apoio dos comitês Geração C e Elas pelo Coop, compostos por jovens e mulheres cooperativistas. Logo na entrada, os visitantes se depararam com dados e perguntas provocativas, como: “Você confiaria toda a responsabilidade das tecnologias de sua cooperativa nas mãos de um jovem de 19 anos?” ou “Você daria oportunidade de emprego a uma jovem refugiada?”. As respostas vinham no verso dos painéis, revelando figuras como Obama, Malala e Stephen Hawking   — exemplos reais que desafiam estereótipos e inspiram a transformação. 

Outro momento marcante da experiência foi a Caminhada do Privilégio, dinâmica que evidenciou desigualdades estruturais de forma vivencial. A atividade permitiu reflexões profundas sobre o lugar de cada um na sociedade e no mercado de trabalho. “Fica cada vez mais clara a importância de estimular a reflexão sobre temas de inclusão, diversidade e equidade. Muitas vezes só falar não é suficiente, é necessário sentir, mesmo que em uma situação simulada como as apresentadas na Sala Sensorial. As pessoas têm a oportunidade de vivenciar a empatia quando representam personagens, e isso, inevitavelmente, leva a reflexão”, afirmou Cláudia Moreno, coordenadora de Desenvolvimento Social do Sistema OCB. 

Ainda segundo Cláudia, após as reflexões o grupo de tutores da Sala orienta os participantes a materializarem os aprendizados em ações concretas em suas cooperativas. Ela também destacou os resultados apurados com a iniciativa na Semana de Competitividade. “São muito significativos e refletem o poder das provocações propostas para gerar conscientização”.  

Para Arthur do Amaral, membro da Cooperativa de Reciclagem Crescer, a experiência na Sala Sensorial foi impactante. “Achei a imersão muito elaborada e, ao mesmo tempo, muito necessária porque traz uma reflexão importante: nem todo mundo parte do mesmo ponto. Cada pessoa tem suas próprias dificuldades, e precisamos garantir oportunidades iguais para todos. Isso me tocou bastante”, declarou.  

A Sala Sensorial reafirmou o papel do cooperativismo como agente de transformação social, mostrando que, para avançar em competitividade, é essencial construir ambientes mais humanos, diversos e equitativos. Esta foi a segunda vez que a imersão foi oferecida ao público cooperativista. A primeira ocorreu durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) que reuniu mais de 3 mil pessoas em Brasília em maio de 2024.  

Sala Sensorial emociona participantes da Semana de Competitividade 2025

 

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Rede Comunica Coop fortalece conexão entre comunicadores
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Rede Comunica Coop fortalece conexão entre comunicadores

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Iniciativa integra profissionais do cooperativismo em todo o país 

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, anunciou, no encerramento da Semana de Competitividade, o lançamento da Rede Comunica Coop – uma iniciativa que marca o início de uma nova fase de conexão permanente entre os profissionais de comunicação das cooperativas de todo o Brasil. “Queremos que esta seja uma comunidade ativa, viva e integrada, que multiplique conhecimento, engajamento e o sentimento de pertencimento ao cooperativismo”, afirmou Tania. 

A proposta transformou o grupo de WhatsApp utilizado durante o evento em uma plataforma estruturada de trocas e colaboração, que daráRede Comunica Coop fortalece conexão entre comunicadores continuidade ao diálogo iniciado ao longo dos dias de programação. A Rede Comunica Coop surge com o objetivo de fomentar o compartilhamento de boas práticas, o alinhamento de estratégias e a construção de uma comunicação mais integrada e eficiente para promover o cooperativismo. 

Cada estado terá seu próprio grupo dentro da comunidade, sob a coordenação das respectivas Organizações Estaduais (OCEs), garantindo o elo com a unidade nacional. Essa estrutura vai permitir um fluxo mais ágil de informações e facilitar o planejamento de ações coordenadas em todo o país. 

“A Rede Comunica Coop tem um potencial imenso. Ao unir nossos esforços, podemos fortalecer campanhas já conhecidas, além de desenvolver novas iniciativas integradas que ampliem a visibilidade e o reconhecimento do nosso movimento”, acrescentou Tania. 

A nova rede é um espaço de pertencimento, onde os comunicadores poderão se apoiar mutuamente, encontrar inspiração em experiências de outras cooperativas e contribuir para uma narrativa cada vez mais forte e coerente sobre os valores e impactos do cooperativismo. 

“Esse é só o começo. Quando unimos nossas vozes, conseguimos mostrar ainda mais a força que o cooperativismo representa para o Brasil. Juntos, vamos mais longe e levamos a nossa mensagem para muito mais pessoas”, completou a superintedente. 

 

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Da Olympikus para o coop: como marcas fortes nascem da coerência
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Da Olympikus para o coop: como marcas fortes nascem da coerência

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Márcio Callage compartilha lições sobre foco, propósito e conexão com o público em plenária da Semana de Competitividade 

"Se um dia minha marca desaparecer, eu quero que as pessoas sintam falta”. Com essa frase, Márcio Callage, diretor de marketing da Vulcabras eDa Olympikus para o coop: como marcas fortes nascem da coerência responsável pela virada estratégica da Olympikus, abriu a plenária, nesta quarta-feira (11), do último dia da Semana da Competitividade 2025 promovida pelo Sistema OCB, em Brasília. Durante três dias, o evento reuniu cerca de 800 comunicadores de cooperativas e Organizações Estaduais (OCEs), especialistas e influenciadores para discutir inovação, sustentabilidade e comunicação no universo cooperativo. Coube à fala de Callage dar o tom mais humano e provocativo dos debates. 

Sob o tema O poder da rua: a estratégia da Olympikus para reconstruir sua marca, Callage compartilhou reflexões sobre branding, comportamento do consumidor e a necessidade urgente de coerência em tempos de saturação digital. “A maior escassez hoje não é de dinheiro ou tecnologia. É de atenção”, alertou logo no início de sua apresentação. Para ele, o excesso de estímulos tem levado o consumidor a operar no piloto automático. “Nesse cenário, não basta ser lembrado. É preciso ser escolhido”, ressaltou.  

Segundo ele, a mensagem-chave do cooperativismo também precisa ressoar e se destacar, principalmente em um universo onde tantas iniciativas disputam espaço na mente do público. “Quando o propósito é claro e a identidade é forte, o cooperado, o consumidor e a comunidade reconhecem valor real”, reforçou o executivo. 

Durante sua fala Callage também mostrou como a Olympikus, marca 100% nacional, se reposicionou sem perder suas raízes. Ao optar por investir em ações de proximidade com o público real, como eventos de corrida e ativações locais, a marca passou a escutar — e dialogar — com quem de fato utiliza seus produtos. “No cooperativismo, a escuta ativa também é um diferencial competitivo. Quem entende a base, entrega com mais verdade”. E acrescentou:  “a marca forte nasce quando o que ela fala é coerente com o que ela faz — princípio que também move o modelo cooperativista”.  

A regra 70-20-10 

Uma das contribuições mais práticas da palestra foi a divisão estratégica de orçamento para trabalhar a marca, baseada na lógica 70-20-10: 

  • 70% para ações que sustentam o negócio; 

  • 20% para construção da marca com consistência; 

  • 10% para inovação e testes, sem cobrança de retorno imediato. 

De acordo com Callage, a lógica pode ser facilmente aplicada por cooperativas que precisam equilibrar sustentabilidade financeira com inovação e propósito social. “É esse 10% que nos permite ouvir a comunidade, testar ações e criar experiências memoráveis”, destacou.  

Outro ponto alto da apresentação foi quando o executivo explicou a importância de manter um foco bem definido nas estratégias de branding.  “Foco exige sacrifício. O PowerPoint aceita tudo, mas a realidade impõe escolhas. Ao recusar patrocínios em eventos fora do universo esportivo, mesmo quando o público-alvo estava presente, a Olympikus reforçou seu compromisso com o esporte — e ganhou relevância por sua coerência de posicionamento”, descreveu.  

Callage complementou ressaltando que o paralelo com as cooperativas é evidente. “Não é preciso estar em todos os lugares, mas nos lugares certos. O impacto não está em falar mais alto — mas em falar com verdade”.  

A mensagem final do executivo foi um convite à reflexão. “A marca forte não é a que grita. É a que conversa. Para as cooperativas, que muitas vezes enfrentam o desafio da visibilidade diante de grandes empresas está em usar a força da comunidade, a escuta ativa e o propósito como estratégia de diferenciação,” concluiu.  

 

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Inteligência de dados guia o futuro da comunicação cooperativista
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Inteligência de dados guia o futuro da comunicação cooperativista

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Especialistas mostram como IA, análise de dados e integração podem impulsionar resultados  

A comunicação baseada em dados deixou de ser tendência e se tornou uma exigência para organizações que buscam relevância e impacto. Durante a trilha Planejamento e Dados – Inteligência e Estratégia na Comunicação, realizada durante a Semana de Competitividade 2025, especialistas mostraram como o uso estratégico de informações, inteligência artificial e análise de tendências pode transformar a forma como as cooperativas se relacionam com seus públicos. 

Inteligência de dados guia o futuro da comunicação cooperativista A jornada começou com uma provocação de André Siqueira, cofundador da RD Station, que abordou a construção de experiências integradas em um mundo cada vez mais digital e fragmentado. “Não se trata mais apenas de comunicar, mas de proporcionar experiências que encantem o público em todos os pontos de contato”, destacou. Para ele, a integração de canais e a consistência da mensagem são fundamentais para fortalecer marcas e relacionamentos. 

Usando a analogia de um time de futebol, ele defendeu que cada ação de comunicação tem uma posição e função específicas (atrair, converter, relacionar e vender). E que o sucesso não vem de uma única ‘jogada de mestre’, mas de garantir que todas as posições estejam cobertas e jogando em sintonia. "Não estou aqui dando uma forma, uma receita pronta para ser implementada e alcançar sucesso. É necessário conhecer o cliente na sua realidade e usar isso como um lego, descreveu. 

Na sequência, Renan Silvestre, fundador da Deep Metrics, trouxe luz ao tema das métricas relevantes. Ele defendeu que o volume de dados disponível não basta: é preciso saber o que realmente importa. “Os dados estão aí, mas só fazem sentido quando usados para orientar decisões comInteligência de dados guia o futuro da comunicação cooperativista propósito”, afirmou. A palestra reforçou a importância de abandonar métricas de vaidade e adotar indicadores que de fato ajudem a mensurar o impacto das ações de comunicação. 

Renan apresentou um framework completo para a gestão de métricas adaptado à realidade das cooperativas. Segundo ele, por possuírem um ‘motor híbrido’ — que une propósito social e sustentabilidade econômica — as cooperativas não podem se guiar pelas métricas de um negócio tradicional focado apenas no lucro.  

Utilizando a analogia de uma viagem de carro, o empresário guiou o público para a escolha do combustível (dados de qualidade), do destino final (a Métrica Estrela Guia) e da navegação do dia a dia (OKRs e KPIs), mostrando como transformar dados brutos em decisões estratégicas que fortaleçam os motores da cooperativa e como comunicar esses resultados de forma eficaz para a liderança. "No caso das cooperativas, o motor é diferente. Não é um motor a combustão. É um motor híbrido, um motor muito mais sofisticado. E, nesse caso, as métricas que realmente importam são aquelas que medem a potência desses motores”, relatou.  

O uso de inteligência artificial foi o foco da apresentação de Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech. Para ele, a IA já faz parte da rotina dos profissionais de comunicação e, se bem utilizada, pode tornar as mensagens mais humanas, e não o contrário. “A inteligência artificial não substitui o comunicador. Ela potencializa sua capacidade de gerar conexão”, disse.  

Ainda segundo Gustavo, a combinação de IA e poder computacional não é apenas uma tendência, mas uma tempestade perfeita, uma ruptura tecnológica que mudará fundamentalmente todos os negócios. “Nesta nova era, as regras do jogo foram reescritas: não é mais o maior que vence o menor, mas o mais rápido que vence o mais lento, em uma dinâmica de ‘Davi e Golias”, onde a agilidade é a principal vantagem competitiva”, acrescentou. Entre as aplicações citadas por ele, estão a personalização em larga escala, automação de conteúdos e análise de sentimento.  

No período da tarde, Mônica Magalhães, head de estratégia da Disrupta, provocou os participantes a refletirem sobre o futuro da comunicação. “Quem entende o presente com profundidade, consegue moldar o futuro com estratégia”, ressaltou. A executiva apresentou ferramentas e metodologias para monitorar tendências, entender comportamentos emergentes e planejar com agilidade em contextos instáveis. 

Um dos pontos destacados foi a hiperpersonalização como ferramenta para garantir resultados cada vez mais efetivos nas experiências de comunicação. Segundo ela, por mais aliada que a tecnologia possa ser, é preciso atenção com o uso exagerado ou em momentos errados. “Um exemplo disso é o cardápio digital. Mesmo sendo altamente tecnológica, ainda prefiro um cardápio físico”, descreveu. A percepção de valor é outro ponto fundamental. “Trocar os mapas impressos das linhas de metrô por QRCodes, por exemplo, pode ser uma decisão muito ruim para os usuários do serviço”, complementou.  

O painel Decifrando dados: transformando informação em resultado reuniu representantes de duas cooperativas com experiências práticas no uso de dados para inovação. A mediação ficou por conta do jornalista Fred Ferreira. Carolline Andresi, da Unimed, destacou como os dados apoiam a personalização do relacionamento com os públicos. “Transformar dados em ações é o que diferencia comunicação eficiente de comunicação inspiradora”, disse. Já Elisabete Marques Silva, da Coop, compartilhou aprendizados no uso de indicadores para aprimorar a jornada do cliente. “Dados bem usados contam histórias poderosas sobre quem são nossos públicos e como melhor servi-los”, reforçou. 

Encerrando a trilha, a estrategista Débora Nitta falou sobre a importância da pesquisa de mercado na era digital. Segundo ela, a escuta ativa e a leitura correta dos dados de pesquisa são essenciais para transformar informação em estratégia. “A pesquisa é a bússola que guia a comunicação para onde ela realmente precisa ir”, sintetizou. 

Ainda segundo ela, o maior erro das organizações é usar a pesquisa de mercado para validar certezas preexistentes, em vez de usá-la para descobrir verdades. “O objetivo de qualquer pesquisa não deve ser a coleta de dados, mas a geração de insights: uma compreensão profunda e inesperada sobre o comportamento humano que funciona como o fermento do bolo da estratégia.  

Débora apresentou ainda um roteiro claro para se chegar a esses insights, que passa pelo planejamento, pela geração de hipóteses e pela formulação de perguntas novas. "Em um mundo afogado em dados e automação, a maior vantagem competitiva das cooperativas é justamente o seu DNA: a conexão humana real com as pessoas, algo que as grandes corporações perderam e agora lutam para recuperar”, concluiu. 

A programação evidenciou que dados, inteligência artificial, pesquisa e estratégia caminham juntos na construção de uma comunicação mais eficaz, relevante e conectada com os valores do cooperativismo. Para as cooperativas, ficou lançado um desafio: entender o presente, antecipar o futuro e usar a informação como base para decisões mais inteligentes e humanas. 

 

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Da fidelização à influência: como a comunicação fortalece vínculos
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Da fidelização à influência: como a comunicação fortalece vínculos

  • Artigo Inferior 3

Painéis destacam papel da comunicação institucional para engajar cooperados e posicionar o setor 

Como transformar reputação em ativo estratégico? Como a inteligência artificial pode ampliar a influência da comunicação institucional? E, na prática,Da fidelização à influência: como a comunicação fortalece vínculos o que já vem sendo feito para colocar o cooperado no centro das decisões? Essas foram algumas das perguntas debatidas durante a trilha Comunicação Institucional – Reputação Positiva da Marca, realizada durante a Semana de Competitividade 2025, promovida pelo Sistema OCB. 

A programação reuniu especialistas e profissionais da comunicação para discutir caminhos inovadores de posicionamento, visibilidade e fortalecimento da imagem do cooperativismo brasileiro. Comunicadores das cooperativas de todo o Brasil acompanharam as apresentações e aprimoraram conhecimentos para fortalecer suas atuações diárias. 

IA e o desafio das boas histórias 

A trilha foi aberta pelo pesquisador e comunicador Ronaldo Lemos, que trouxe uma abordagem provocativa sobre o papel das novas tecnologias na comunicação contemporânea. Com o tema Inteligência Artificial na Comunicação, ele destacou como as ferramentas de IA estão alterando o fluxo de produção e consumo de conteúdo. “A inteligência artificial é a nova eletricidade: está transformando tudo ao nosso redor, inclusive como as cooperativas se comunicam”, afirmou. 

Lemos defendeu que toda organização hoje está se tornando uma influenciadora digital, com múltiplos canais e a necessidade de engajar públicos diversos. “Aquelas que souberem contar boas histórias com o apoio da tecnologia vão construir vínculos mais fortes com seus públicos”, observou. E acrescentou que as cooperativas têm um diferencial importante nesse contexto. “O cooperativismo é, por excelência, a possibilidade de institucionalizar o trabalho em conjunto, o que nos traz vacinas contra o isolamento e a atomização”. 

O comunicador concluiu sua apresentação com uma provocação: “ficar parado não é uma opção. O desafio é aprender rápido, experimentar e encontrar o tom certo para conversar com um público que é cada vez mais múltiplo e exigente. Usem a IA de forma que ela crie mais valor do que tira da você”. Segundo ele, é preciso experimentar, tentar e buscar opções constantes para criar e manter a conexão com o público.  

Construindo confiança 

Em seguida, Patrícia Martins, sócia-fundadora da Oficina Consultoria, mostrou como a confiança é o principal pilar da comunicação institucional, e a reputação, o ativo mais valioso de uma organização. “A reputação é construída silenciosamente no dia a dia e sua força é verdadeiramente testada nos momentos de crise”. No caso do cooperativismo, um sistema plural e de grande impacto, a construção dessa confiança depende de uma comunicação estratégica, unificada e, acima de tudo humana”, ressaltou.  

Segundo Patrícia, o papel do comunicador evoluiu de um mero informante para um conselheiro estratégico, responsável por orquestrar as vozes da cooperativa para construir uma identidade única e coerente, como a Mona Lisa, por exemplo, em vez de uma imagem fragmentada e de múltiplas interpretações, como um quadro de Picasso. "Se vocês não têm porta-vozes formados, vocês não têm vozes para poder passar o que vocês vivem no dia a dia”, completou. 

A professora Thais Jerônimo, por sua vez, conquistou os participantes com insights poderosos sobre como criar experiências memoráveis junto aos cooperados. Para ela, é preciso abandonar a busca por fórmulas mágicas e a prática do que chamou de ‘fazejamento’, ou seja, a tendência de copiar ações de outras instituições sem um diagnóstico próprio. “O importante é pensar em um ciclo de gestão de comunicação e relacionamento. Um método que prioriza as etapas fundamentais de identificação do público, desenho da jornada e gerenciamento de expectativas como pré-requisitos para qualquer ação de comunicação. Isso significa entender profundamente quem é o cooperado, qual o seu momento e o que ele espera da cooperativa”, explicou. 

Comunicação é poder 

Já a consultora e pesquisadora Tatiana Maia Lins, foi responsável por comandar a palestra Assessoria de Imprensa 4.0: estratégias para um novo ecossistema midiático. Ela defendeu a necessidade de uma atuação mais estratégica e menos operacional nas assessorias de imprensa, que devem ir além da busca por visibilidade na mídia e atuar diretamente na gestão de reputação. “A comunicação deixou de ser acessória para se tornar estratégica. Reputação é moeda e poder — e as cooperativas precisam aprender a comunicá-la com consistência e intenção”, afirmou. A palestrante apresentou dados que comprovam a força econômica e social das cooperativas brasileiras e alertou que ainda falta percepção pública sobre esse protagonismo. “O cooperativismo é gigante, mas ainda pouco percebido como tal. A missão da comunicação institucional é ajudar a moldar o imaginário social e posicionar o setor como protagonista”, destacou. 

Entre as ferramentas propostas por Tatiana, estão diagnósticos de imagem, criação de bancos de pautas, projetos de memória institucional e estratégias de escuta e relacionamento com stakeholders. “Não basta ser reconhecida, a cooperativa precisa ser admirada, respeitada e desejada. Isso só se constrói com planejamento, escuta ativa e narrativas poderosas”, concluiu.  

Comunicação que fideliza 

Com mediação da jornalista Viviane Costa, o painel seguinte contou com uma dupla de palestrantes: Raquel Lazzarotto, coordenadora de Comunicação e Marketing da Coprel, e Ricardo Oliveira, coordenador de Comunicação da Cresol.  

Ricardo compartilhou experiências da cooperativa na fidelização de cooperados a partir de estratégias integradas de comunicação. Com o foco em colocar o cooperado no centro das decisões, o grupo apresentou ações como campanhas personalizadas, programas educacionais, lives mensais com colaboradores e forte presença em iniciativas locais.  

Segundo ele, a coop tem investido na construção de uma comunicação sistêmica, com atuação local sensível às realidades de cada comunidade onde atua. “Na Cresol, o cooperado está no centro de tudo. Nosso objetivo é que ele se sinta representado em cada ação de comunicação — seja num projeto social, numa campanha ou numa conversa direta. Isso fortalece vínculos e gera pertencimento”, destacou.  

Já Raquel defendeu que a lealdade é um vínculo emocional, baseado na confiança, na história construída e no sentimento de pertencimento. “O cooperado fiel troca de cooperativa se achar um preço melhor. Mas o leal não troca fácil, porque tem história, tem confiança construída, tem vínculo”, explicou. A Coprel aposta na presença ativa e no relacionamento próximo com o cooperado— seja por meio das assembleias descentralizadas, do atendimento multicanal, dos programas sociais ou do investimento constante na qualidade do serviço. “Engajar é emocionar. A melhor estratégia de lealdade ainda é o coração. O cooperado que se sente parte, fica. E leva junto a família, o vizinho, o amigo”, completou.  

Da fidelização à influência: como a comunicação fortalece vínculosMedia Training 

Fechando a trilha, o jornalista e apresentador Márcio Gomes conduziu uma sessão de Media Training com foco na preparação de lideranças cooperativistas para interações com a imprensa e o público. Ele ressaltou que, diante da redução das redações e do enfraquecimento do jornalismo especializado, a responsabilidade da fonte cresce ainda mais. “Hoje, não basta ter a informação, é preciso saber transmiti-la. E isso exige preparo, clareza e empatia.” 

Durante sua fala, Márcio destacou a importância de dominar as mensagens-chave e adaptar o discurso a diferentes públicos, especialmente em situações de crise. “Uma liderança bem-preparada evita ruídos e protege a reputação da instituição. Não basta ter um discurso, é preciso praticar. Coerência entre fala e ação é o que sustenta a credibilidade”, concluiu.  

 

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Semana da Competitividade: labs promovem oficinas práticas
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Semana da Competitividade: labs promovem oficinas práticas

  • Artigo Secundário 2

Experiências mostraram como o cooperativismo pode fortalecer sua presença e impacto 

O segundo dia da Semana da Competitividade 2025, promovida pelo Sistema OCB, foi marcado por oficinas práticas nos laboratórios de Planejamento e Dados, Marketing, Comunicação Institucional e Branding. O evento, que segue até quarta-feira (11), reúne lideranças cooperativistas, especialistas e influenciadores de todo o país para debater temas como inovação, sustentabilidade e o protagonismo da comunicação no fortalecimento do cooperativismo brasileiro. 

No lab de Comunicação Institucional, Fernanda Lambach e Pedro Barreto, CEOs da FL Impacto, foram responsáveis por conduzir asSemana da Competitividade: labs promovem oficinas práticas atividades, com foco no desenvolvimento de políticas e planos de comunicação eficazes. “O objetivo foi oferecer ferramentas práticas para os setores de comunicação das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB. Queremos que essas equipes possam elaborar políticas e planos de comunicação mais eficazes e consigam transmitir com clareza as mensagens-chave das suas instituições. Isso inclui treinar porta-vozes e fortalecer a capacidade das cooperativas de se comunicar de forma estratégica com seus públicos-alvo”, explicou Pedro Barreto. 

Ele também destacou o diferencial da proposta, que inclui preparar as equipes tanto para uma comunicação cotidiana, mais rotineira, quanto para situações críticas. “Isso tem feito a diferença, e os participantes se engajam bastante por conta dessa abordagem prática e realista”, acrescentou. A dinâmica do laboratório incluiu exibição de vídeos, entrevistas simuladas e atividades em grupo com foco em gestão de crise. “Os participantes vivenciaram a pressão de um porta-voz que tem que se posicionar diante de perguntas difíceis. Foi uma atividade bem interativa”, concluiu Pedro. 

Semana da Competitividade: labs promovem oficinas práticas No lab de Branding, o foco esteve em apoiar principalmente as pequenas e médias cooperativas que ainda estão em processo de estruturação de suas estratégias de marca. Amanda Rolim, analista do Sistema OCB Nacional, explicou que muitas dessas cooperativas não contam com equipes robustas de marketing, o que tornou essencial o apoio oferecido pela oficina. “O objetivo é ajudar essas cooperativas a identificarem seus públicos e construir marcas coerentes com seus valores. A ideia é que os participantes saiam com uma visão mais clara sobre o posicionamento de suas marcas, além de ferramentas e inspirações para aplicar no dia a dia”, descreveu. 

Explorar ferramentas práticas para planejamento de campanhas, análise de público-alvo e tendências de consumo foi o foco do lab de Marketing. “O objetivo foi dar às cooperativas condições reais de aplicar conceitos de marketing digital,Semana da Competitividade: labs promovem oficinas práticas posicionamento e comportamento de consumo em suas estratégias”, explicou José Aquino, consultor e treinador da Bravend. “As cooperativas estão percebendo que o marketing não é apenas uma função de venda, mas de conexão com seus públicos.” 

Já o lab de Planejamento e Dados trouxe metodologias voltadas à análise estratégica com base em indicadores reais. “As cooperativas estão aprendendo a estruturar planos de ação baseados em dados, e não apenas em percepções. Isso é essencial para inovar com segurança e medir impacto”, destacou William Cuccovia, consultor de marketing digital, palestrante e mentor de carreira. “É um espaço que une teoria e prática de forma equilibrada" completou. 

Ana Carolina Dias, social media da Cooperativa Educacional de Xingó (Coopex), em Piranhas-AL, comentou sobre a experiência. “Participar do lab de foi transformador. Mesmo vindo de áreas diferentes como endomarketing, social media e finanças, conseguimos unir nossas experiências para propor soluções reais para um problema que afeta diretamente os cooperados. Tivemos que nos adaptar rápido, mudar o tema nos últimos minutos, mas isso só mostrou como conseguimos trabalhar em equipe, pensar com empatia e usar a comunicação como ferramenta de pertencimento. Saímos com muito mais do que um projeto — saímos com propósito.” 

Para Fábio Salazar, gerente de Marca e Comunicação do Sistema OCB/GO, a Semana da Competitividade é essencial para a profissionalização da comunicação cooperativista: “Estamos falando de alinhamento de discurso, planejamento estratégico, uso de dados e branding. São pilares fundamentais para tornar o cooperativismo mais conhecido e relevante”, afirmou. E acrescentou: “a gente costuma dizer que no cooperativismo existem dois tipos de pessoas: as que amam e as que ainda não conhecem. Então, tornar o cooperativismo mais conhecido é crucial para o crescimento do setor.” 

 

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Marketing com propósito engaja e converte
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Marketing com propósito engaja e converte

  • Artigo Secundário 3

Trilha mostra como marcas cooperativas podem se destacar com estratégia e autenticidade 

A trilha Marketing – Divulgar, engajar e converter oferecida no segundo dia da Semana de Competitividade 2025 reuniu especialistas com trajetórias sólidas para discutir como as marcas cooperativas podem se destacar em um cenário de excesso de informação e escassez de atenção. 

A abertura ficou por conta de Ricardo Dias, CEO da Adventures, que explorou o tema Fale com quem importa: estratégias de segmentação deMarketing com propósito engaja e converte  públicos e canais. Com base na chamada ‘economia da atenção’, Ricardo mostrou que a dinâmica do consumo mudou profundamente. “Hoje, os influenciadores organizam públicos e criam marcas do zero com engajamento massivo. O segredo é parar de interromper e começar a entreter”, afirmou. Ele destacou ainda que a construção de comunidades se tornou a base para o crescimento de novas marcas e que segmentar deixou de ser uma questão técnica e passou a ser uma questão de sobrevivência. 

Em seguida, Giuliana Tranquilini, professora e colunista da StartSe University, trouxe uma perspectiva inovadora com o tema Collab de marca: oportunidade de intercooperação? A palestra apresentou o conceito de colaboração como ferramenta de inovação e ampliação de impacto, com foco em parcerias entre marcas com valores complementares. “Quando a comunicação colabora, o impacto multiplica. Uma história contada a muitas vozes tem mais alcance, mais memória e mais poder de transformação”, ressaltou. Giuliana provocou os participantes a pensar em campanhas colaborativas entre cooperativas, como forma de crescer com propósito e dividir protagonismo. 

Marketing com propósito engaja e converte  A cofundadora da Layer-Up, Samira Cardoso, por sua vez, assumiu o palco com o tema Comunicação que vende, abordando estratégias para posicionamento de marca e conversão de clientes. “Se sua marca não está clara para você, ela não estará clara para ninguém. Vender começa antes do produto, começa na percepção”, defendeu. Samira reforçou que o alinhamento entre discurso, experiência e entrega é o que gera credibilidade, confiança e, consequentemente, vendas. 

À tarde, a trilha seguiu com a CEO da Sympla, Tereza Santos, falando sobre Marketing de relacionamento: como criar conexões duradouras. Tereza compartilhou sua experiência com grandes públicos e plataformas digitais e destacou o poder do encantamento. “Satisfazer é atender às expectativas. Encantar é superá-las. E encantamento não vem de scripts: vem da escuta real, da personalização e do cuidado genuíno”, disse. Para ela, a conexão emocional é o diferencial competitivo mais sustentável que uma marca pode ter. 

O painel Conectando pessoas, criando movimentos, reuniu Claudio Halley, superintendente de estratégia e gestão do Sicoob, e João Gustavo Clark, superintendente de marketing e growth do Sicredi. A conversa abordou como a comunicação pode mobilizar, engajar e fortalecer vínculos dentro e fora das cooperativas. “O cooperativismo já é um movimento por natureza. A comunicação só precisa dar voz e visibilidade a isso”, destacou Halley. Clark reforçou: “mais do que campanhas, criamos jornadas de pertencimento. O marketing precisa ser tão cooperativo quanto o modelo que representa”. 

Encerrando a trilha, Beatriz Guarezi, sócia da Bits to Brands, abordou ‘a crise da atenção’ e provocou o público com dados e reflexões sobre o comportamento digital. “Vivemos um paradoxo: nunca estivemos tão conectados e tão distraídos. Capturar atenção hoje é criar relevância, contexto e propósito — e isso exige consistência e criatividade em múltiplos canais”, afirmou. Para Beatriz, as marcas precisam parar de competir por cliques e começar a disputar significado. 

 

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Marcas com propósito: legado, estratégia e conexão
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Marcas com propósito: legado, estratégia e conexão

  • Artigo Secundário 1

Valor das marcas fortes e autênticas foi foco de uma das trilhas da Semana de Competitividade 

Na era da hiperconexão e da economia de atenção, o que torna uma marca verdadeiramente relevante? A trilha Branding – Construindo marcas que conectam, que integrou a programação do segundo dia da Semana de Competitividade 2025, propôs reflexões e práticas sobre como as cooperativas podem se destacar ao unir identidade, propósito e estratégia em suas marcas. 

Marcas com propósito: legado, estratégia e conexão A programação foi pensada para provocar os participantes a repensar o papel das marcas além do logotipo ou da presença digital. A trilha começou com a  historiadora Carolina Kuk, que trouxe à tona o papel da memória institucional como ativo estratégico. “Zelar pela história não é nostalgia. É construir reputação com base na identidade que foi forjada ao longo do tempo”, afirmou. Para ela, registros históricos, documentos e objetos guardam mais do que memórias: representam relações, valores e conquistas que sustentam a credibilidade de uma marca. 

Na sequência, a trilha ganhou um tom mais prático com insights sobre storytelling, identidade de marca e posicionamento estratégico. A professora e consultora Martha Terenzzo destacou o poder das histórias como ferramenta de conexão emocional e inspiração. “Cooperativas já têm a matéria-prima principal para contar histórias: pessoas e causas reais”, reforçou. Ela apresentou técnicas fundamentais do brand storytelling e ressaltou que “histórias devem ser verdadeiras, relevantes e humanas”, conectando a essência emocional das marcas com suas audiências. Para ela, contar histórias é gerar legado. “Estamos fazendo como nossos antepassados: compartilhando histórias e gerando aprendizados”. 

A escritora e especialista em branding, Tânia Savaget, trouxe uma análise sobre o papel das marcas no tempo presente. Em sua fala, destacou que marcas são construções de significado e que, hoje, elas representam “visões de mundo, filosofias de negócio e conjuntos de valores e competências”. Tânia também apresentou a evolução das marcas ao longo das décadas. “As grandes transformações da história humana são coletivas, colaborativas e cooperativas. Temos, como cooperativas, uma oportunidade real de construir marcas com propósito, cultura e competência”. 

O especialista Felipe Schmitt-Fleischer reforçou a integração entre marca e estratégia de negócio. “A marca é a promessa. O negócio é quem cumpre”, explicou. Para ele, marcas bem-sucedidas criam diferenciação e tornam-se parte da memória afetiva das pessoas. Sua abordagem conectou o branding ao impacto direto nas decisões estratégicas das cooperativas. 

O painel Força da marca cooperativa: conquistando corações e mercados trouxe exemplos concretos com Cristhian Jopia, gerente comercial da Coopexvale, e Neivor Canton, presidente da Aurora Coop. Jopia compartilhou a trajetória da Coopexvale, que une sabor e propósito para levar as uvas do Vale do São Francisco a mercados internacionais. “Mais do que uvas, entregamos histórias de cooperação, qualidade e paixão pelo que fazemos”, afirmou. Ele mostrou como a marca tem sido fortalecida com base em valores como sustentabilidade, ética e valorização humana, além do uso consistente do selo carimbo SomosCoop. Já Neivor destacou a importância de manter a identidade cooperativa como diferencial competitivo, ressaltando que “ser cooperativa é seguir um modelo de negócio, mas também uma bandeira que comunica confiança, qualidade e pertencimento”.  

Encerrando a trilha, os designers Erika Martins e Rafael Todeschini, da Oblíquo Design, provocaram o público com uma reflexão sobre branding com propósito. Para eles, marcas com propósito são aquelas que sabem quem são, por que existem e o que defendem. “É preciso construir marcas que gerem impacto, que sejam relevantes e que reflitam os valores das comunidades a que pertencem”, afirmaram. Eles destacaram também a importância de alinhar cultura e comunicação como parte de uma mesma estratégia. 

Marcas com propósito: legado, estratégia e conexão

Fortalecer marcas cooperativas também passa por ampliar sua presença no ambiente digital — e o Sistema OCB tem investido nessa frente com o lançamento do MarketCoop, o primeiro marketplace exclusivo para produtos e serviços de cooperativas brasileiras. A iniciativa busca dar visibilidade às marcas do cooperativismo, conectando propósito e competitividade em uma vitrine online pensada para valorizar a identidade, a qualidade e a origem cooperativa. Além de impulsionar as vendas, o MarketCoop contribui para consolidar narrativas autênticas e estratégicas no universo digital, alinhadas ao movimento SomosCoop.

A trilha de Branding se consolidou como um convite à ação: construir marcas cooperativas autênticas, que inspirem confiança, gerem valor e deixem um legado duradouro para o movimento. 

 

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Inteligência artificial e o futuro das cooperativas: o poder da inovação
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Inteligência artificial e o futuro das cooperativas: o poder da inovação

  • Artigo Inferior 2

Plenária destaca como a tecnologia pode ser usada para alavancar o cooperativismo  

O segundo dia da Semana de Competitividade 2025 começou com um convite à reflexão profunda: como as cooperativas estão se preparando para oInteligência artificial e o futuro das cooperativas: o poder da inovação impacto transformador da Inteligência Artificial (IA)? A palestra Como a IA está moldando a nova lógica da competitividade, ministrada por Ricardo Cavallini, especialista em inovação e membro da global faculty da Singularity University, trouxe uma mensagem direta: ou evoluímos, ou ficamos para trás. 

Com uma linguagem acessível e exemplos práticos, Cavallini alertou para a urgência do uso estratégico da IA. “Tudo o que a gente faz acabou de ficar medíocre. Porque agora existe um software novo, acessível, que pode deixar tudo mais inteligente, mais econômico, mais atrativo. E se a gente esperar cinco anos para usar, aí sim estaremos muito atrasados”, destacou. 

Durante a apresentação, ele reforçou que a revolução tecnológica não está no futuro — ela já está acontecendo. “Tem drone colhendo fruta, robô fazendo distribuição, IA ajudando operadores no campo. Se até a Apple e o Google ficaram para trás, por que uma cooperativa não ficaria se não se atualizar?”, provocou. 

A mensagem de Cavallini foi além do impacto tecnológico: ele enfatizou os riscos de aplicar Inteligência Artificial com um viés corporativo que não condiz com os princípios do cooperativismo. “Essas ferramentas foram treinadas com dados gringos, validadas por empresas com lógicas diferentes. A IA que está aí fora, foi feita para um mundo de comando e controle, e não para o modelo colaborativo das cooperativas. Se a gente usar do jeito errado, ela muda quem somos, em vez de nos ajudar a ser melhores”. 

Para o especialista, o desafio é usar a IA sem renunciar à essência. “O cooperativismo é o que há de mais moderno em gestão. Vocês representam um modelo que preza por escuta, pertencimento e propósito. Não faz sentido adotar uma tecnologia que apague tudo isso”, declarou. 

Cavallini apresentou ainda exemplos inspiradores de pequenas inovações feitas com IA que geraram impactos reais — desde curadoria de vídeos para economizar tempo até sistemas que economizam milhões em operações comerciais. “A grande virada está nas pequenas aplicações. A IA não precisa ser algo gigantesco. Muitas vezes, são soluções simples aplicadas com inteligência que transformam o negócio”. 

Ele também desmistificou o uso da IA por pessoas que não são nativas digitais. “Quem tem mais de 30 anos pode achar que está em desvantagem, mas está em vantagem. Porque sabe fazer as perguntas certas e validar as respostas. Isso é o que faz toda a diferença no uso dessas ferramentas.” 

A mensagem final de Cavallini foi clara: a IA não é inimiga, é ferramenta. Mas o cooperativismo precisa se apropriar dela de forma crítica, estratégica e consciente. “A dor de vocês é o que vai apontar onde aplicar a IA. Só vocês sabem onde ela pode transformar de verdade”, concluiu. 

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Fred Gelli reforça que propósito é vantagem competitiva do coop
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Fred Gelli reforça que propósito é vantagem competitiva do coop

  • Artigo Inferior 2

Designer destaca força do movimento e poder do branding para transformar marcas 

Fred Gelli, CEO da Tátil DesignFred Gelli, CEO da Tátil DesignO designer Fred Gelli, cofundador e CEO da Tátil Design, encerrou o primeiro dia da Semana da Competitividade 2025 com uma palestra inspiradora sobre branding, identidade e a construção de marcas com propósito. O evento, promovido pelo Sistema OCB, segue até quarta-feira (11) e reúne lideranças cooperativistas, especialistas e influenciadores em torno de debates sobre inovação, sustentabilidade e protagonismo na comunicação e no marketing das cooperativas brasileiras. 

Responsável pela identidade visual dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e eleito pelo Fórum Econômico Mundial como um dos dez designers mais influentes do mundo, Fred destacou a evolução do cooperativismo brasileiro como um ecossistema engajado e com forte conexão emocional com seu público. “Logo na chegada, vi uma galera empolgada tirando fotos, filmando e dizendo ‘SomosCoop!’. Isso não se compra com consultoria nem se inventa em planilha. Isso é construído com história, com entrega de valor real”, afirmou. 

Durante sua apresentação, o designer abordou os desafios e oportunidades para o cooperativismo na construção de marcas relevantes, destacando que vivemos um momento propício para organizações com propósito claro e impacto positivo. “Existe uma geração inteira com apetite por transformação. E transformação é evolução. Isso o cooperativismo tem de sobra”, disse. 

Fred também refletiu sobre o tema central do evento. “Quando ouvi pela primeira vez o nome Semana de Competitividade’, achei curioso ver essa palavra em um encontro de cooperativas. Parecia contraditório — mas não é. É provocativo. O que estamos dizendo é: como podemos competir cooperando?”, questionou. 

Em sua fala, ele defendeu ainda uma abordagem mais sensorial e emocional para o branding. “O design é a alma visível do produto. Marcas não podem ser genéricas. Se você tapa o logo e não sabe quem está falando, essa marca não tem uma voz própria”, afirmou. E compartilhou experiências internacionais com design emocional e sustentável, ressaltando a importância da cultura e da autenticidade na criação de marcas memoráveis. 

Segundo Fred, as marcas possuem três estágios de maturidade: 

  1. Fortes: quando são lembradas por sua consistência e confiabilidade; 

  1. Amáveis: que conquistam espaço afetivo e fidelizam emocionalmente o público. 

  1. Campainistas: aquelas que existem para provocar transformação no mundo, com forte engajamento social e propósito. 

Fred considera que o branding deixou de ser um “apêndice do marketing” e passou a ser uma ferramenta estratégica fundamental. “Branding é estratégia. É liderança. É cultura. É identidade. É a bússola que orienta o negócio”. E apresentou as quatro dimensões essenciais de uma marca: produto e serviço – a base de tudo é a qualidade; cultura – aquilo que se vive internamente reflete na percepção externa; relacionamento – como a marca se comunica e se posiciona; e simbologia – o lugar que ocupa no coração das pessoas. 

Ao final, o designer reforçou que as cooperativas já possuem uma vantagem competitiva poderosa: a alma. “O mundo está cheio de coisas incríveis que não emocionam. O que emociona tem alma. E isso, vocês, cooperativistas, têm de sobra. Façam disso sua maior vantagem competitiva”, concluiu. 

 

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SomosCoop entra em nova fase e convida cooperativas a ativar o carimbo
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SomosCoop entra em nova fase e convida cooperativas a ativar o carimbo

  • Artigo Secundário 3

Plenária destaca avanço do movimento e foco em conversão de consumo consciente

No primeiro dia da Semana de Competitividade 2025, a gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, conduziu a apresentação SomosCoop: oSomosCoop entra em nova fase e convida cooperativas a ativar o carimbo movimento que conecta e transforma com uma proposta clara e contundente: transformar reconhecimento em ação. Segundo ela, o cooperativismo já é valorizado por grande parte da sociedade — agora, o desafio é torná-lo cada vez mais presente nas escolhas de consumo dos brasileiros. 

A plenária foi uma verdadeira viagem pela trajetória do movimento SomosCoop, iniciado em 2017 com o objetivo de unificar a comunicação do cooperativismo no país. De lá para cá, a marca se consolidou em campanhas memoráveis com o tenista Guga Kuerten, com a websérie SomosCoop na Estrada, apresentada pela jornalista Glenda Kozlowski e em ações como o Bora Cooperar, que aproximaram o setor da cultura pop, das redes sociais e dos consumidores de todas as regiões. 

Com apoio de dados e pesquisas, Fabíola mostrou os avanços concretos dessa estratégia. Em 2018, uma pesquisa nacional mostrou que 56% dos brasileiros não conseguiam citar o nome de nenhuma cooperativa. Em 2023, em nova edição da pesquisa, esse número caiu para 23%. E mais: 63% dos entrevistados afirmaram que o fato de um produto ou serviço ser de uma cooperativa influencia sua decisão de compra. “Agora, chegou o momento de ativar o modo vendas. As pessoas já reconhecem a importância do cooperativismo. Precisamos garantir que elas saibam também como e onde escolher o coop”, afirmou Fabíola. 

Esse novo momento do movimento SomosCoop se alinha a uma conquista global: o reconhecimento de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU. Com o tema Cooperativas constroem um mundo melhor, a celebração inspira uma agenda ambiciosa no Brasil, liderada pelo Sistema OCB. Ações como o lançamento de livros, documentários, exposições e a presença estratégica na COP30 reforçam o papel das cooperativas na construção de um futuro mais justo e sustentável. 

A campanha nacional de 2026, já anunciada, terá como mote Escolha o Coop, com foco direto no estímulo ao consumo consciente de produtos e serviços cooperativistas. Para que essa virada aconteça, Fabíola lançou um chamado claro às cooperativas. “A campanha Escolha o Coop só será efetiva se cada cooperativa fizer sua parte. Aplicar o carimbo é transformar um propósito em atitude concreta no mercado. O carimbo é mais do que uma marca visual. Ele é o nosso código de identificação com a sociedade. É o símbolo que conecta o consumidor ao propósito cooperativista”, complementou. 

Para garantir o sucesso dessa nova fase do movimento SomosCoop, o engajamento da base é fundamental. Por isso, o Sistema OCB disponibiliza na Central da Marca, o manual de identidade visual um portfólio completo com peças de comunicação, materiais prontos para redes sociais, peças promocionais e sugestões de ativação para cooperativas de todos os ramos e portes. “O que temos construído é fruto de uma estratégia sólida, baseada em dados e escuta ativa. Cada campanha, cada projeto, foi pensado para fortalecer o cooperativismo como um modelo moderno e transformador”, concluiu Fabíola. 

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Glenda Kozlowski comanda painel sobre comunicação com propósito
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Glenda Kozlowski comanda painel sobre comunicação com propósito

  • Artigo Inferior 2

Influenciadores exaltam o cooperativismo e o impacto da comunicação nas redes 

Brasília recebeu nesta segunda-feira (9) a abertura oficial da Semana de Competitividade 2025, com um dos momentos mais aguardados da programação: o painel Comunicação com propósito, conduzido pela jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski. Com um discurso inspirador, Glenda falou sobre o desafio e a responsabilidade de comunicar com impacto — principalmente em tempos de redes sociais polarizadas, desinformação e ascensão da inteligência artificial. “Comunicar com impacto é querer deixar um legado. E isso exige mais atenção, mais preparo, mais verdade”, afirmou ela logo no início, arrancando aplausos do público. 

Glenda Kozlowski comanda painel sobre comunicação com propósito Em um tom leve e bem-humorado, Glenda refletiu sobre a complexidade da comunicação no mundo atual e destacou o papel estratégico do cooperativismo como modelo transformador de comunidades. “O cooperativismo é o que o mundo precisa: valores sólidos, comunidade, transformação. E tudo isso precisa ser comunicado com impacto. Eu vi de perto famílias inteiras mudando de vida por causa das cooperativas. Isso muda cidades inteiras”, disse. 

Na segunda parte do painel, Glenda chamou ao palco influenciadores que colaboraram com o movimento SomosCoop, iniciativa que buscar aproximar o cooperativismo da sociedade. Participaram da conversa Betto Auge (gastronomia), Dani Colombo (finanças) e Mari Kruger (ciências) — cada um trazendo suas experiências sobre como produzir conteúdo informativo e responsável. “ 

Betto Auge, que cria conteúdo sobre gastronomia com foco em alimentação acessível e saudável, ressaltou o impacto de contar histórias reais. “Quando fui convidado para conhecer o trabalho das cooperativas, fiquei impressionado. Não era só sobre comida, era sobre vida. Mostrar isso com verdade foi transformador também para mim”, descreveu. 

Já Dani Colombo, conhecida por popularizar a educação financeira nas redes sociais, falou sobre o papel social da comunicação. “As pessoas precisam entender que comunicação com propósito é uma escolha diária. E quando falamos de cooperativismo, falamos de gente que cuida, que compartilha, que transforma. Isso é muito potente.” 

Mari Kruger, divulgadora que cria conteúdos sobre ciência de forma leve e acessível, por sua vez, destacou a importância de traduzir temas técnicos para o público geral. “O cooperativismo tem muitos termos que parecem distantes, mas quando a gente vê o impacto real — em comunidades, em escolas, no meio ambiente — tudo ganha sentido. Meu papel é justamente ajudar a conectar isso com mais pessoas”. 

Os vídeos da campanha SomosCoop com os influenciadores foram exibidos no telão, emocionando a plateia. 

Desafios da era digital 

Em um dos momentos mais marcantes do painel, Glenda abordou a urgência de um olhar mais crítico sobre a comunicação digital, alertando para os riscos das fake news e da desinformação gerada por inteligência artificial. “Hoje a gente vive um tempo de atenção redobrada. Quem trabalha com comunicação precisa ter três vezes mais cuidado com o que compartilha. A IA pode ser maravilhosa — se usada para o bem. Mas também pode enganar. A responsabilidade está nas nossas mãos”, pontuou. 

A jornalista também compartilhou sua trajetória dentro do movimento cooperativista. Desde que começou a trabalhar com o projeto SomosCoop, há cerca de três anos, Glenda afirma ter descoberto um novo sentido para suas atividades como comunicadora. “Hoje, quando falo de cooperativismo, falo com o coração. Porque vi com meus próprios olhos que esse modelo muda vidas. E é isso que eu quero comunicar”. 

Glenda, Beto, Dani e Mari também compartilharam dicas práticas para iniciar trabalhos de divulgação com influenciadores e sobre como a produção de briefings deve deixar espaço para que cada convidado possa trabalhar suas características na hora de passar a mensagem desejada.  

O painel encerrou com a exibição do teaser da 4ª temporada do SomosCoop na Estrada, que teve seu primeiro episódio divulgado também nesta segunda-feira (9). Neste ano, a websérie foca em histórias de impacto das cooperativas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, com atenção especial às pautas de ESG e inovação. 

 

 

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Semana de Competitividade convoca coops a liderarem com comunicação
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Semana de Competitividade convoca coops a liderarem com comunicação

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Abertura inspira mais de 800 participantes e reforça necessidade de engajamento da base 

Semana de Competitividade convoca coops a liderarem com comunicação Com um auditório lotado e mais de 800 participantes, a Semana de Competitividade 2025 teve início nesta segunda-feira (9), em Brasília, com uma abertura vibrante e inspiradora. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, deu as boas-vindas ao público convocando os comunicadores do cooperativismo a assumirem o protagonismo de uma verdadeira transformação: fazer com que todos os brasileiros conheçam e reconheçam o valor do modelo de negócios do movimento. 

Para isso, ele reforçou a importância de 2025 no contexto nacional e internacional. “É um ano histórico. A ONU declarou o Ano Internacional das Cooperativas e o Brasil será sede da COP30. O mundo inteiro está em busca de novos caminhos para o desenvolvimento — e o cooperativismo tem as respostas”, afirmou. Com um discurso emocionado e firme, ele destacou que a comunicação precisa ocupar o centro da estratégia do movimento. “Não basta comunicar. É preciso emocionar. É preciso transformar”, disse, ao lembrar que comunicar bem é mais do que divulgar produtos: é falar sobre identidade, valores, propósito e o orgulho de ser coop. 

Em sua fala, Márcio destacou quatro pilares que devem nortear a atuação do cooperativismo em 2025: sustentabilidade, inovação, valores eSemana de Competitividade convoca coops a liderarem com comunicação comunicação. “Quando falamos de sustentabilidade, falamos do futuro do planeta, mas também do futuro do nosso negócio, da sucessão no modelo cooperativista. Sustentabilidade é garantir que o cooperativismo continue sendo uma resposta viável e transformadora para as próximas gerações”, afirmou. 

Sobre inovação, o presidente foi direto: “Quem não surfar essa onda, vai ser engolido por ela. O cooperativismo precisa se abrir para as novas ferramentas, para a inteligência artificial, para o que há de mais moderno. Não podemos ter medo de inovar”. Ele também fez um alerta sobre a importância de resgatar os princípios e valores do cooperativismo, muitas vezes esquecidos em meio à correria do dia a dia. “Nosso território é demarcado por valores. E é isso que nos diferencia. Precisamos lembrar quem somos e mostrar isso para todos”. 

A plenária de abertura foi marcada ainda pela celebração dos avanços já conquistados na comunicação. No entanto, como o presidente pontuou, ainda há muito a ser feito: “A maioria dos brasileiros associa o coop à solidariedade, mas não à competitividade. Isso precisa mudar. E vai mudar com a força da nossa base.” 

Com um chamado claro e entusiasmado, ele encerrou sua fala: “Vamos comunicar em rede, com estratégia, emoção e coragem. Juntos, vamos mostrar ao Brasil e ao mundo porque as cooperativas constroem um mundo melhor. A nossa capacidade de transformação é enorme”. 

 

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PECNORDESTE 2025: Sistema OCB destaca força do cooperativismo regional
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PECNordeste 2025: Sistema OCB destaca força do coop regional

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Espaço SomosCoop reúne cooperativas, lideranças e destaca oportunidades para o movimento 

O cooperativismo brasileiro demonstra sua força e relevância estratégica ao ocupar posição de destaque na edição 2025 do PECNORDESTE, que ocorre de 5 a 7 de junho, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. O Sistema OCB marca presença com o Espaço SomosCoop — uma área dedicada exclusivamente ao cooperativismo — e uma programação intensa que inclui debates, negócios, experiências interativas e o lançamento da nova Agenda Institucional do Cooperativismo para a região. 

A iniciativa é liderada pelo Sistema OCB/CE, com apoio do Sistema OCB nacional e dos estados nordestinos, reunindo mais de 45 cooperativas dePECNORDESTE 2025: Sistema OCB destaca força do cooperativismo regional diversos ramos, além de organizações parceiras. O Espaço SomosCoop conta com arenas para palestras, estandes, estúdio de podcast, experiências gastronômicas, salão de rodadas de negócios, ambientes instagramáveis e atrações lúdicas para todos os públicos. 

Um dos momentos mais aguardados foi o lançamento regional da Agenda Institucional do Cooperativismo 2025, realizado na Arena do Cooperativismo, com a presença de parlamentares, lideranças cooperativistas e representantes das entidades do setor. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a iniciativa é um marco no diálogo institucional com os poderes públicos. “A Agenda Institucional vai além de um conjunto de propostas. É o resultado da escuta ativa das nossas cooperativas, que apontam caminhos para um Brasil mais justo, produtivo e cooperativo”. 

A programação técnica do Espaço SomosCoop evidenciou o protagonismo do Sistema OCB nos debates centrais do evento. Divani Sousa, especialista em diversidade do Sistema OCB, teve papel destaque ao mediar o Encontro Estadual da Juventude Cooperativista, que discutiu o futuro do setor com foco em inovação e protagonismo jovem. Divani também apresentou a trajetória do programa Elas pelo Coop, voltado ao empoderamento feminino no cooperativismo.  

Ao longo dos três dias, o Espaço SomosCoop recebeu mais de 60 atividades. A Arena do Cooperativismo contou com conferências, como a que celebra o Ano Internacional das Cooperativas proclamado pela ONU, além de painéis com especialistas e nomes como o ex-ministro Roberto Rodrigues e o cientista político Felipe Nunes. A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, atuou como mediadora da Conferência Internacional Cooperativas constroem um mundo melhor, que marca a abertura oficial da programação técnica com líderes nacionais e internacionais. O presidente  Márcio Lopes apresentou os eixos estratégicos da publicação e destacou os avanços no diálogo com os Três Poderes. O Salão NegóciosCoop sedia encontros técnicos e rodadas de negócios que promovem a geração de parcerias e oportunidades para as cooperativas da região. 

Por fim, Fabíola  destacou o caráter estratégico da presença da entidade no evento. “O PECNORDESTE é uma oportunidade concreta de gerar conexões, fortalecer a presença regional e mostrar, na prática, como o cooperativismo contribui para o desenvolvimento econômico e social do país”.  

 

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Trilhas e labs da Semana de Competitividade: inovação na prática
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Trilhas e labs da Semana de Competitividade: inovação na prática

  • Artigo Secundário 1

Espaços de cocriação e aprendizado são estratégias para impulsionar comunicação cooperativista 

Falta pouco para a Semana de Competitividade 2025!  O evento, que acontece entre os dias 9 e 11 de junho, reunirá mais de 700 comunicadores cooperativistas de todo o país, com uma programação rica em plenárias, palestras, trilhas e laboratórios — uma verdadeira imersão prática e estratégica nas principais tendências da comunicação cooperativista. 

Trilhas temáticas: aprofundamento estratégico 

As trilhas serão divididas em quatro eixos temáticos, cada um abordando aspectos essenciais para o fortalecimento da comunicação nas cooperativas: 

  • Planejamento e Dados: com foco em inteligência e estratégia, essa trilha discute experiências integradas, o uso de métricas relevantes, inteligência artificial eTrilhas e labs da Semana de Competitividade: inovação na prática antecipação de tendências no cenário comunicacional. 

  • Branding: dedicada à construção de marcas vivas e autênticas, que se conectam com os públicos e refletem os valores do cooperativismo. 

  • Comunicação Institucional: explora o papel da comunicação na construção de uma reputação sólida e na consolidação da imagem institucional das cooperativas. 

  • Marketing: traz à tona as melhores práticas de divulgação, engajamento e conversão, com foco em campanhas eficientes e conexão com os públicos estratégicos. 

Cada trilha contará com a presença de especialistas de mercado e do universo cooperativista, que compartilham experiências, cases e boas práticas adaptáveis à realidade do movimento. Entre os convidados estão nomes como André Siqueira, Renan Silvestre, Gustavo Caetano e Mônica Magalhães, que enriquecem o debate com uma abordagem contemporânea e conectada às inovações da comunicação. 

Laboratórios: prática, troca e cocriação 

Os laboratórios — ou labs — são os espaços que complementam as trilhas com foco na aplicação prática dos conteúdos. Neles, os participantes vão desenvolver atividades colaborativas, experimentar novas abordagens e cocriar soluções para os desafios enfrentados em suas cooperativas. 

Essa dinâmica ativa tem como objetivo consolidar os aprendizados e estimular a criatividade, em um ambiente que valoriza a troca de experiências e o protagonismo dos comunicadores cooperativistas. Os labs serão orientados por facilitadores experientes e que promovem um ambiente fértil para inovação, colaboração e conexão. 

Comunicação como motor de transformação 

A programação das trilhas e laboratórios acontece especialmente no dia 10 de junho, com sessões simultâneas e intensas ao longo do dia. Os participantes poderão escolher os temas que mais se conectam às suas realidades e retornar às suas bases com repertório renovado, estratégias aplicáveis e inspiração para inovar em suas práticas comunicacionais. 

Para participar, é necessário fazer a inscrição diretamente pelo aplicativo EventosCoop, disponível para download nas lojas virtuais. 

 

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