Notícias representação
De janeiro a junho deste ano, foram exportados US$ 293 milhões enquanto em 2005, no mesmo período, as exportações atingiram US$ 223 milhões. O crescimento registrado no período foi de 31,2%. A técnica da Gerência de Mercados, Patrícia Medeiros (foto), o aumento nas vendas externas do açúcar continua sendo impulsionado pelo incremento nos preços.
Os principais mercados de destino foram: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita e Argélia. A África do Sul foi responsável por 27% do total exportado. No primeiro semestre de 2006, US$ 78 milhões foram destinados àquele país apresentando um crescimento de 37% em relação ao exportado no mesmo período de 2005, US$ 57 milhões. Seguindo o mesmo ritmo, o algodão teve grande destaque tendo sido exportado US$ 18,5 milhões, de janeiro a junho deste ano. Os compradores foram cinco países: Turquia, Japão, Indonésia, Argentina e Portugal.
As exportações de soja (confira no gráfico) vêm em segundo lugar totalizando US$ 172 milhões entre janeiro e junho de 2006. Comparando-se com o mesmo período em 2005, em que as exportações somaram US$ 122 milhões, um crescimento que chega a 40,8%. O produto teve como principais destinos China, Países Baixos e Alemanha.
Patricia cita a China como o primeiro colocado no ranking. O país foi responsável por 65% do total embarcado. De janeiro a junho de 2006 foram exportados US$ 112,6 milhões apresentando um crescimento de 53% em relação ao ano anterior. Em relação a quantidade exportada o crescimento foi de 56% demonstrando queda no preço do produto embarcado. No primeiro semestre de 2006 foram exportadas 499 mil toneladas enquanto em 2005 foram destinadas 321 mil toneladas, no mesmo período.
Fonte: Sistema ALICE/ Secretaria de Comércio Exterior
Elaboração: GEMERC/OCB
A queda no consumo mundial de carne de frango causada pelos focos de gripe aviária repercutiu no mercado cooperativista. As exportações diminuíram tanto em volume (queda de 31%) quanto em faturamento (queda de 45%). Foram exportadas 11,5 mil toneladas, obtendo receita cambial de US$ 8,78 milhões.
Ocesc certifica e premia cooperativas nos 35 anos de fundação
O lançamento do balanço socioambiental do sistema cooperativista, a certificação das primeiras 13 cooperativas e homenagem às 44 fundadoras foram os destaques do Fórum dos Presidentes de Cooperativas de Santa Catarina que assinalou o 35o aniversário de constituição da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), no último fim de semana, em Florianópolis. O evento contou com a participação do presidente Neivor Canton e reuniu cerca de 250 pessoas.
A primeira parte da programação consistiu de palestra do consultor Carlos Hilsdorf. Em seguida, o gerente de cooperativismo Paulo von Dokonal apresentou o balanço socioambiental do cooperativismo catarinense. O relatório consolida as informações de 116 cooperativas catarinenses que, juntas, representam, 90% do movimento econômico do sistema.
Na seqüência foram homenageadas as cooperativas Cooper (Blumenau), Unimed Extremo Oeste (São Miguel do Oeste) e Ceraçá (Saudades) agraciadas com o prêmio Cooperativa do Ano. O prêmio foi criado em 2004 pelo sistema OCB/Sescoop e revista Globo Rural para reconhecer e valorizar as iniciativas promissoras que servem de referência e contribuem para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. Em 2006 completou sua terceira edição com a participação das cooperativas dos ramos agropecuário, consumo, crédito, infra-estrutura, saúde e transporte. Concorreram 101 projetos de 62 cooperativas, representando 11 estados da Federação.
Treze cooperativas que obtiveram o autocontrole e autogestão. A Ocesc pretende tornar as cooperativas catarinenses totalmente autogestionadas até 2008. Uma das ações implementadas para alcançar tais objetivos foi o lançamento, em 2005, do manual de procedimentos para a instituição e implantação do certificado de autogestão do cooperativismo catarinense. As cooperativas procuraram, ao longo daquele exercício, adequarem-se àquelas normas e padrões estabelecidos, divididos em quatro pilares: profissionalização da gestão; educação, formação e informação; intercooperação e responsabilidade social. (Fonte: MB Comunicação)
Dirigentes de cooperativas de laticínios se reúnem no ES
Os dirigentes das cooperativas de Laticínios e os técnicos do Sistema OCB/ES-Sescoop/ES se reuniram com representantes da Superintendência Federal da Agricultura no Espírito Santo (SFA) e do Instituto de Defesa Agropecuária Florestal do Espírito Santo (Idaf) no último dia 24 (quinta-feira), na sede do Sistema para discutir a Instrução Normativa 51 (IN 51), que determina alguns critérios para a manipulação e venda do leite.
Na ocasião, os participantes também definiram os últimos acertos referentes à cartilha que será entregue aos produtores do Estado e que esclarecerá os cuidados que devem ser tomados na produção do leite. Além disso, também foi abordada a elaboração do Programa do Leite, que irá regulamentar e incentivar o consumo do setor no Estado e seguirá o modelo já utilizado em São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Tal Programa será apresentado ao governo do Espírito Santo.
A reunião foi uma solicitação das cooperativas ao Sistema para que pudessem esclarecer as dúvidas e, conseqüentemente, melhorar o serviço prestado aos cooperados. Participaram da reunião os representantes das cooperativas Selita, Clac, Colamisul, Colágua e Coopnorte-Veneza. (Fonte: Integração Cooperativista - ES)
O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, informou que o desempenho das cooperativas foi extraordinário. “Com o câmbio desfavorável à exportação de diversos setores, e alguns percalços no setor agropecuário, como febre aftosa, gripe aviária e momentos de seca enfrentados durante o período de colheita da cana-de-açúcar, as vendas do setor cooperativista para o mercado externo, no primeiro semestre de 2006, superaram as expectativas.”
No primeiro semestre deste ano, as cooperativas paulistas foram as principais exportadoras, sendo responsáveis por 41,2% do total exportado entre os meses de janeiro a junho de 2006, ou seja, US$ 442 milhões. São Paulo apresentou um crescimento de 21,9% no total exportado em relação ao mesmo período de 2005, proporcionado pelo incremento da receita cambial de açúcar e álcool. O estado que apresentou o maior crescimento em relação ao ano passado foi o Rio de Janeiro: exatos 1.000%. Em 2005, registrou US$ 4,5 mil, enquanto este ano somou US$ 52 mil. Esse crescimento deveu-se às exportações de “leite parcialmente desnatado em pó”.
Já o estado que registrou a maior queda em 2006 foi o Piauí, que exportou US$ 49 mil em “castanha de caju, fresca ou seca sem casca” para a Itália, em 2005, e agora não registrou exportações pelas cooperativas no primeiro semestre de 2006. Segundo a Conab, o impacto negativo deve-se ao atraso na colheita – que normalmente começa em julho – por problemas climáticos na região.
Entre os países que mais importaram os produtos brasileiros está a China, seguido pelos Emirados Árabes, Estados Unidos e Rússia. A China importou US$ 125,8 milhões, sendo que, em 2005, o valor total exportado foi de US$ 82,7 milhões, representando um aumento de 52,27%. O principal produto exportado para china foi grão de soja triturado. Quanto ao volume, o total embarcado, em 2006, foi de 524 mil toneladas, aumento de 57,2% em relação ao volume exportado de 333 mil toneladas em 2005.
A queda no consumo mundial de carne de frango causada pelos focos de gripe aviária repercutiu no mercado cooperativista. As exportações diminuíram tanto em volume (queda de 31%) quanto em faturamento (queda de 45%). Foram exportadas 11,5 mil toneladas, obtendo receita cambial de US$ 8,78 milhões.
A técnica da Gerência de Mercados, Patrícia Medeiros, informou que 3 novas cooperativas passaram exportar neste primeiro semestre do ano, saindo de 137 para 140. Patrícia ainda disse: “dentro dos parâmetros que estamos apurando, o fechamento de 2006 deve ficar em 10,6% superior em relação ao ano passado, gerando USD 2,491 bilhões em divisas, contra USD 2,253 do ano de 2005.”
"
"
Membros do GTA mercado se reúnem em setembro na OCB
Superintendentes e técnicos que integram o GTA Mercado se reúnem nos próximos dias 18 e 19 de setembro na sede da OCB, em Brasília (DF), para participar da segunda reunião do grupo.
Em pauta, a criação de instrumentos de inteligência comercial para alinhar as ações voltadas para o desenvolvimento de mercados. Uma das propostas é a elaboração de uma base de dados integrados que permitam o desenvolvimento de estratégias comerciais para as cooperativas do Sistema OCB/Sescoop.
Participam do grupo, além de técnicos da unidade central do Sistema OCB/Sescoop, representantes das UEs de cada regiões do País. São eles: Francisco Magalhães (PA); José Cauby Pita (PB); Carlos André Santos de Oliveira (ES), Flávio Turra (PR), Paulo von Dokonal (SC), Remy Gorga Neto (DF) e Juarez Pereira (MS). (Foto: superintendente Técnico, Ramon Belisario, na 1ª reunião do GTA – Mercado )
"
Superintendentes participam de workshop internacional
Tem início nesta sexta-feira, (01/09), o V Workshop Internacional Tendências do Cooperativismo Agropecuário, uma promoção do Sistema Ocesp/Sescoop-SP. O seminário será realizado no anfiteatro da FEA, no Campus da USP em Ribeirão Preto, e contará com palestrantes internacionais, além de especialistas brasileiros, que vão discutir o tema “Liderança e Política de Negócios em Cooperativas”.
Entre os participantes estão representantes das unidades estaduais do Sistema OCB/Sescoop, que participaram do 4º Encontro de Superintendentes, realizado nesta quinta-feira (31/09), na sede da Ocesp/Sescoop-SP, em São Paulo (SP). Os superintendentes Luís Tadeu Prudente (Administrativo) e Ramon Belisário (Técnico), ambos da unidade nacional do Sistema, participaram do evento.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, também participa do evento. Neste primeiro dia de encontro, os superintendentes operacional e técnico da Ocesp, respectivamente, Aramis Moutinho Júnior e Fernanda de Castro Juvêncio, fizeram uma apresentação institucional da organização cooperativista paulista. (Fonte: SP Notícias.Coop)
"
Jocoopes chega ensina princípios cooperativistas
Cooperação no lugar da competitividade. Esse é o espírito da terceira edição dos Jogos Cooperativos do Espírito Santo (Jocoopes) que acontecerá nos dias 5 e 6 de setembro na Cooperativa Educacional de Muqui (Coopem).
O evento, de tema "Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos!", terá a participação de cerca de 200 crianças das quatro cooperativas educacionais participantes do Projeto Cooperjovem no Espírito Santo, são elas a Coopeducar de Venda Nova do Imigrante, a Cooped-Jetibá de Santa Maria de Jetibá, a Coopem de Muqui e a Coopesg de São Gabriel da Palha.
Entre as atrações do Jocoopes, estão as apresentações culturais das cooperativas participantes, os jogos cooperativos e as danças circulares, que reúnem todos os participantes do evento para juntos aprenderem danças de roda. A diferença dos jogos cooperativos para os tradicionais está na cooperação como essência, ao invés da competitividade. As crianças jogam para se divertirem e construírem em conjunto.
Para saber mais informações, acesse o site do Sistema OCB/ES-Sescoop/ES www.ocbes.coop.br ou entre em contato com a Gerência de Capacitação pelo telefone (27) 2125-3200. (Fonte: Integração Cooperativista)
Consea propõe Política Nacional de Abastecimento Alimentar
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) apresentou nesta quarta feira (30/08) uma proposta de criação da Política Nacional de Abastecimento Alimentar. O documento apresenta três diretrizes principais: ampliar ao acesso da população a alimentos de qualidade e promover uma alimentação adequada e saudável; valorizar formas eqüitativas e sustentáveis de produção e comercialização de alimentos; e promover a diversidade de hábitos alimentares.
De acordo com o presidente do Consea, Chico Menezes, a política encaminhada ao governo federal pretende articular diferentes programas e ações de governo para garantir de maneira permanente o abastecimento dos alimentos à população. Ela será utilizada como instrumento de ação pelo governo assim que a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional for aprovada no Congresso Nacional.
"No Brasil, nos últimos 15 anos, podemos dizer que houve como que um desmantelamento do abastecimento, seja nos seus equipamentos, seja nos próprios mecanismos de agilização dessa oferta. Nesse sentido, repensar essa política é algo fundamental na construção de condições de segurança alimentar e nutricional", diz Menezes.
A política apresentada hoje também pretende articular o consumo com a produção dos agricultores familiares. Segundo o presidente do Consea, órgão ligado à Presidência da República, o agricultor familiar no Brasil contribui para a oferta de alimentos e, portanto, precisa encontrar condições para que os alimentos produzidos cheguem ao consumidor.
"O objetivo é transformar essas ações numa política de maneira que elas fiquem de caráter permanente e possam dar continuidade qualquer que seja o governo e qualquer que seja a direção que passar por essas instituições", complementa o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos Guedes, destacou que, em janeiro de 2003, a Conab tinha 33 armazéns funcionando, de uma rede que já foi de mais de 600. Atualmente, são mais de 90 no país. "É uma responsabilidade do Estado assegurar o abastecimento do conjunto da sociedade brasileira em termos uma atenção particular com aqueles segmentos da população que se encontram numa situação de insegurança alimentar", disse Guedes. (Fonte: Agência Brasil)
4º Encontro dos Superintendentes começa amanhã
O 4º Encontro dos Superintendentes do Sescoop começa nesta quinta-feira (31/08), com presença do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas. A programação do evento prevê uma análise do Sistema Zeus e a uma proposta de capacitação para os técnicos. O evento, este ano, terá dois momentos distintos: o primeiro dia terá enfoque institucional e será na sede da Ocesp, em São Paulo (SP) e os dois dias subsequentes, os participantes irão participar do workshop internacional, em Ribeirão Preto, no interior paulista.
Na programação desta quinta-feira, o superintendente Administrativo do Sistema OCB/Sescoop, Luís Tadeu Prudente, fará o alinhamento das informações sobre processo seletivo; regulamento de licitações e contratos; limite de remuneração dos dirigentes; e arrecadação compulsória (INSS) do Sistema S. O superintendente Técnico do Sistema OCB/Sescoop, Ramon Belisário, fará a revisão dos temas estratégicos de 2006/2007. Os superintendentes Operacional e Técnico da Ocesp, respectivamente, Aramis Moutinho Júnior e Fernanda de Castro Juvêncio, farão uma apresentação institucional do Sescoop/SP.
Na sexta-feira e no sábado (01 e 02/9), os superintendentes irão participar do V Workshop Internacional Tendências do Cooperativismo Agropecuário, a se realizar na Fundace/USP, em Ribeirão Preto (SP). O seminário terá palestrantes internacionais, além de especialistas brasileiros, que discutirão o tema Liderança e Política de Negócios em Cooperativas. Já na sexta-feira, às 14h30, os professores da FEA-RP/USP Dante Martinelli e Sigismundo Bialoskorki tratam de “Política de Negócios em Cooperativas”. Na seqüência, Gert Van Dijk, professor da Wageningen University, da Holanda, abordará o tema “Organizações de Representação e Estratégias de Negócios”.
No sábado, às 9h, a palestra “Liderança e Gestão de Recursos Humanos para as Políticas de Negócios das Cooperativas” será ministrada pelo professor Peter Davis, da Leicester University, da Inglaterra. Em seguida, os palestrantes participam de um debate sobre liderança e gestão do processo político em cooperativas.
Cooperativas de SP querem recuperar mercado de leite
O Sistema Ocesp/Sescoop-SP, junto com o Sebrae/SP e o Senar/SP, formalizou parceria com a Fundace - Fundação para a Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia e com o Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa) para dar continuidade ao diagnóstico da cadeia produtiva do leite em São Paulo (SP).
O projeto tem apoio institucional da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e busca entender os motivos que levaram os produtores paulistas a perder mercado para outros estados nos últimos anos, além de definir estratégias para reverter esse quadro. Em 1996, São Paulo respondia por 11% da produção nacional de leite e, passados 10 anos, responde por menos de 8% (1,74 bilhão) do total de 24 bilhões de litros produzidos anualmente.
As cooperativas de leite são responsáveis, em média, por 39% da captação de leite no Brasil. Em São Paulo, respondem por 29% da produção estadual. Segundo a Ocesp, existem no Estado 21 cooperativas de leite, algumas delas em dificuldades financeiras. “O estudo de todos os elos da cadeia produtiva vai permitir identificar os principais gargalos e que ações as cooperativas precisam desenvolver para reconquistar o mercado”, afirma Edivaldo Del Grande, presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP.
O estudo intitulado “Tomografia da cadeia do leite” deve ser concluído no início de 2007 e custará cerca de R$ 250 mil. A primeira etapa, concluída em abril, traçou um raio-X da cadeia do leite no Brasil. O levantamento revelou que o sistema agroindustrial do produto movimentou, em 2004, mais de US$ 65 bilhões e a produção cresceu 48% nos últimos 10 anos.
A próxima etapa do trabalho prevê pesquisa de campo com os vários agentes envolvidos – produtores, cooperativas, transportadores, indústria de embalagem e beneficiamento, entre outras – e a realização de seminários envolvendo governo e a cadeia produtiva para discutir os resultados e traçar novos caminhos para o fortalecimento do setor em São Paulo. (Fonte: Notícias SP Notícias.Coop)
"Cooperativa fica isenta de PIS e Cofins
O resultado financeiro de atos cooperativos não está sujeito à tributação pela Cofins e pelo PIS, exceto quando se tratar de atos com contornos mercantis praticados com não associados. Com esse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reformou o acórdão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que determinou a incidência das contribuições nas sociedades cooperativas. A Cooperativa Transportadora de Petróleo e Derivados, de Juiz de Fora (MG), requereu a isenção concedida às sociedades cooperativas com base no artigo 6° da Lei Complementar nº 70, revogada pela Medida Provisória nº 1.858, de 1999, e reedições, mas teve o pedido negado no TRF.
Acompanhando voto-vista do ministro João Otávio de Noronha, a 2ª Turma do STJ entendeu que a Medida Provisória nº 2.158-35, que atualizou a Medida Provisória nº 1.858, excluiu expressamente os valores e receitas gerados pela prática de atos cooperados da base de cálculo da Cofins e do PIS. De acordo com o ministro Otávio Noronha, quando uma cooperativa pratica atos cooperativos definidos em lei, não há porque se falar em auferição de lucros e incidência dos tributos questionados.
Entretanto o ministro também reconheceu, em seu voto, que os atos que fogem à classificação das ações cooperativas devem ser tributados, pois, caso contrário, permitiria que o contribuinte utilizasse a condição de associado de cooperativas para auferir vantagem tributária que a lei não respalda. "As receitas geradas com a realização de serviços cooperados a terceiros estão sujeitas às regras comuns do direito tributário, porquanto são tidos como extrapolantes das finalidades institucionais, gerando a incidência dos tributos", ressaltou o ministro Otávio Noronha. (Fonte: STJ)
Ocesc festeja 35 anos com fórum de presidentes
O Fórum dos Presidentes de Cooperativas de Santa Catarina, que reunirá as principais lideranças do setor, vai homenagear os 35 anos da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc). O evento se realizará nesta quinta-feira (31/08), a partir das 12h, no Hotel Cambirela, em Florianópolis (SC).
O programa comça com recepção e almoço aos participantes. Em seguida, às 13h30, será instalado o Fórum com pronunciamentos de lideranças. Às 16h, será apresentado o balanço social consolidado das cooperativas catarinenses. Em seguida, a programação prevê homenagens a cooperativas fundadoras da Ocesc e àquelas agraciadas com o Prêmio Cooperativa do Ano 2006, uma iniciativa do Sistema OCB/Sescoop em parceria com a revista Globo Rural.
Um balanço do selo de certificação de cooperativas será apresentado às 17h, seguindo-se pronunciamentos de autoridades e encerramento dos trabalhos. Às 20h, haverá um jantar de confraternização. A segunda etapa do Fórum será cumprida no dia seguinte (1º/09) com discussão do planejamento estratégico de 8h às 10h; balanço das conquistas e desafios pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Odacir Zonta, às 10h15. O encerramento será às 11h30.
O fórum é realizado pela Ocesc com o patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC). (Fonte: MB Comunicação)
O assessor técnico da Gerência de Fomento do Sistema OCB/Sescoop, André Barros, vai participar do encontro, que se realizará no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O evento pretende dar mais visibilidade às proposições do Conselho, buscando o comprometimento dos governos e da sociedade. Os participantes da reunião vão analisar também os rogramas da área, implementados pela Conab.
O ministro da Agricultura, Luiz Carlos Guedes, o presidente do Consea, Chico Menezes, e o presidente da Conab, Jacinto Ferreira, já confirmaram presença no encontro. Participam também os representantes de órgãos públicos federais, estaduais e municipais.
Sistema OCB aguarda decisão sobre ICMS e Cofins
O Sistema Cooperativista aguarda o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 240785, contra decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que entendeu ser constitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), prevista na Lei Complementar nº 70/91. Até o momento, o julgamento pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) garante decisão favorável aos contribuintes, o que beneficiaria as cooperativas brasileiras.
O julgamento no STF resultou, até o momento, em seis votos a favor e um contra os contribuintes. Caso prevaleça essa orientação, o valor devido a título de ICMS não pode ser incluído na base de cálculo do PIS e da Cofins. O processo ainda aguarda os votos dos ministros Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Joaquim Barbosa e Celso de Melo. O assessor jurídico da OCB/Sescoop, Guilherme Krueger, entende que os votos pendentes não são em número suficiente para alterar o resultado. “Só poderá haver reversão nesse resultado, caso ocorra uma mudança de opinião dos ministros que já votaram.
“Recomendamos o enfrentamento judicial imediato da matéria, no sentido de evitar ao máximo o perecimento de eventual direito de crédito”, diz Krueger. Ele alerta as para que “as cooperativas proponham ações judiciais em Brasília (DF), tendo em vista que a OCB poderá auxiliar na agilização dos processos e sensibilização dos magistrados, buscando o resultado positivo no mais breve tempo possível”.
OCB/MT entrega ‘Carta Cooperativista’ a candidatos
No próximo dia 5 de setembro, o Sistema Cooperativismo Mato-grossense tem encontro marcado com os candidados às eleições deste ano. O Sistema OCB/Sescoop-MT vai promover um encontro para que um documento contendo as reivindicações e contribuições do cooperativismo do Mato Grosso seja entregue aos candidatos ao cargo de governador do Estado.
“Esta carta será enviada a todos os candidatos às instâncias estadual e federal, às cooperativas para que seus dirigentes entreguem uma cópia aos que buscarem votos em suas áreas de atuação, marcando assim, presença do cooperativismo na defesa de nossos interesses e na proposição de soluções que contemplem nossos anseios”, disse o presidente da OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho.
O documento está sendo elaborado com sugestões de representantes de todas as 148 cooperativas registradas na OCB/MT. A reunião está programada para o próximo dia 5, às 19 horas, no Paiaguas Pálace Hotel, em Cuiabá (MT).
Debate/MS - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou no o último dia 17, em Campo Grande (MS), do Encontro das Lideranças do Cooperativismo Sul-mato-grossense com os candidatos ao Legislativo Federal (Câmara e Senado). Mais de 150 dirigentes e líderes cooperativistas participaram do evento. Freitas, que coordenou os debates, ressaltou que “é preciso que o cooperativismo saia do anonimato e mostre sua cara. Precisamos ter coragem de falar, propagar, enfim, divulgar para nossos associados e familiares os candidatos que aqui demonstraram a vontade de ajudar e defender o cooperativismo brasileiro”.
C.Vale homenageia professores do Cooperjovem
Depois de receber, em junho, o prêmio nacional “Cooperativa do Ano”, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na categoria educação cooperativista, a C.Vale homenageou os professores que participam do projeto Cooperjovem, desenvolvido com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A direção da cooperativa recebeu 110 professores para agradecer a contribuição que eles vêm dando à realização do projeto.
O Cooperjovem envolveu, em 2005, 1.750 estudantes de quarta série de 44 escolas de oito municípios da área de ação da C.Vale no Paraná. O evento da C.Vale foi realizado na Asfuca de Palotina, no último dia 22 de agosto.
Ao longo de sete edições, os professores envolvidos no projeto vêm orientando os alunos sobre os princípios e benefícios do cooperativismo. Os estudantes recebem cartilhas, revistas em quadrinhos e participam de um concurso de desenho que premia os melhores trabalhos de cada uma das 75 turmas e comparecem a um encontro final com premiação para os três primeiros colocados.
O presidente da C.Vale, Alfredo Lang (foto), disse aos professores que a participação deles no projeto está “ajudando a construir uma sociedade mais solidária e menos individualista”. O gerente da Assessoria de Qualidade e Comunicação da C.Vale, Jonis Centenaro, apresentou o regulamento da edição 2006 do Cooperjovem. A Basf, patrocinadora do projeto, foi representada pelo gerente regional Carlos Alberto Araújo e pelo representante técnico de vendas Paulo Hoffmann. (Fonte: Assessoria da C. Vale)
Além da pesquisa, o desenvolvimento da agricultura no cerrado brasileiro foi impulsionado pelos produtores rurais, cooperativas e empresas que por lá se instalaram. A produção na região se tornou um negócio de grandes proporções e atrai investimentos pesados de companhias brasileiras e multinacionais de diferentes segmentos.
Nesse contexto, as cooperativas têm um papel importante no desenvolvimento agrícola do cerrado, embora ainda não totalmente explorado. Segundo o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, os primeiros assentamentos agrícolas no cerrado já seguiam o modelo cooperativista. De acordo com dados do sistema cooperativista, em 2005 o número de cooperativas agropecuárias na região chegou a 218 com 110.941 associados. No Brasil existem 1.514 cooperativas voltadas para o setor agropecuário.
As cooperativas, segundo Freitas, respondem por 40% da produção brasileira de grãos. No cerrado, porém, a participação é menor. "Elas ainda não se fazem tão presentes pelo porte da agricultura praticada na região, com grandes produtores individuais que têm maior autonomia e poder de barganha", disse.
Ele ressalta, no entanto, que com o tempo o processo de socialização torna-se natural e a tendência é que o número de cooperados aumente. "Mesmo sendo de grande porte o produtor percebe a importância de se organizar e começam a surgir as cooperativas. O objetivo é aumentar a escala de produção e o poder de negociação, além de reduzir custos", acrescentou.
Apesar da pesquisa e do empreendedorismo, o cerrado ainda tem obstáculos a superar. Um dos principais é a logística. Boa parte da produção da região ainda é levada para os portos de caminhão por estradas muitas vezes de má qualidade, o que onera os produtos e, dependendo do caso, pode tirar sua vantagem competitiva. (Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe)
OCB/RJ representa o cooperativismo no Funrio
Na última segunda-feira (21), o presidente da Federação e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ), Francisco de Assis Souza França, e o vice-presidente da entidade, Wagner Guerra da Fonseca, foram empossados membros do Conselho Consultivo do Fundo de Fomento ao Trabalho, Ocupação, Renda e Crédito no Estado do Rio de Janeiro (Funrio), representando o cooperativismo no estado.
O Funrio tem como objetivo aumentar os níveis de emprego, ocupação e renda, através da captação permanente de recursos para o Programa de Microcrédito do Estado, tanto de origem orçamentária quanto de outras naturezas, como doações, subvenções, além dos recursos de convênios anteriores que se encontram em cobrança pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), cujos valores superam R$ 1 milhão. A concessão de créditos destina-se a fomentar a constituição e o desenvolvimento de micro e pequenos empreendimentos de natureza civil e comercial. (Fonte: OCB/RJ)
Jocoopes chega à terceira edição
Cooperação no lugar da competitividade. Esse é o espírito da terceira edição dos Jogos Cooperativos do Espírito Santo (Jocoopes) que acontecerá nos dias 5 e 6 de setembro na Cooperativa Educacional de Muqui (Coopem). O evento, com o tema “Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos!”, terá a participação de cerca de 200 crianças das quatro cooperativas educacionais participantes do Projeto Cooperjovem no Espírito Santo, são elas a Coopeducar de Venda Nova do Imigrante, a Cooped-Jetibá de Santa Maria de Jetibá, a Coopem de Muqui e a Coopesg de São Gabriel da Palha.
Entre as atrações do Jocoopes, estão as apresentações culturais das cooperativas participantes, os jogos cooperativos e as danças circulares, que reúnem todos os participantes do evento para juntos aprenderem danças de roda. A diferença dos jogos cooperativos para os tradicionais está na cooperação como essência, ao invés da competitividade. As crianças jogam para se divertirem e construírem em conjunto.
Mais informações pelo site www.ocbes.coop.br ou na Gerência de Capacitação da OCB/ES com Georgina, Patrícia, Rafael ou Fulvia pelo telefone (27) 2125-3200. (Fonte: OCB/ES)
"Mapa eleva valor dos prêmio para soja
O governo alterou o valor dos prêmios para a comercialização da soja produzida no norte do Mato Grosso. A partir desta sexta-feira (25/08), os leilões de Prêmio de Equalização da Soja (Pesoja) e de Prêmio Equalizador ao Produtor (Pepro) passam de R$ 6 para R$ 6,48. O aumento atende ao pedido dos produtores da região, que vão oferecer nesta semana 960 mil toneladas da oleaginosa. A oferta nos dois leilões, realizados pela Conab, permanece 1,5 milhão/t cada.
Algodão – O leilão de Pepro vai colocar à venda, também amanhã (25) 26.310 toneladas produzidas na Bahia. Este será o quinto de uma rodada de leilões que deve alocar R$ 253 milhões em apoio à comercialização. Até agora, foram vendidas 433 mil/t da fibra, com subvenção de R$ 8,25 por arroba, o que totalizou um dispêndio de R$ 238 milhões.
Milho – Ainda na sexta-feira, haverá Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) de milho, que vai oferecer 63 mil/t oriundas de Goiás e do Distrito Federal. Na operação, os grãos arrematados deverão ser escoados para o Espírito Santo, norte de Minas Gerais ou para as regiões Norte e Nordeste. O produto de Mato Grosso do Sul e do Paraná será leiloado em PEP realizado na segunda-feira (28/08). Serão 195 mil/t que deverão ser escoadas para qualquer destino que não seja as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. (Fonte:Mapa)
"