Notícias representação
Porto Alegre (25/6/21) – A Ocergs realiza no dia 30 de junho o lançamento da Expressão do Cooperativismo Gaúcho, relatório que apresenta o balanço dos números e indicadores dos sete ramos de atividades em que atuam as 455 cooperativas registradas na entidade. O evento ocorre a partir das 12h, durante o Tá na Mesa online da Federasul, que terá transmissão pelo Facebook e Youtube da instituição.
Para o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, este é um momento propício para destacar a participação das cooperativas no desenvolvimento econômico, social e sustentável da sociedade gaúcha. “A Expressão do Cooperativismo Gaúcho é um evento já tradicional em nosso calendário, momento em que apresentamos para a imprensa e a sociedade gaúcha o quanto as cooperativas geraram de sobras e tributos, o faturamento, a geração de empregos, o patrimônio líquido, os ativos e uma série de indicadores de desempenho que reforçam a solidez do sistema cooperativista estadual”.
NO BRASIL
O evento contará também com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que apresentará o cenário do cooperativismo no Brasil. Os resultados a serem apresentados provêm de levantamento, consolidação e tabulação dos dados primários mais recentes enviados pelas cooperativas e unidades estaduais, além de fontes secundárias, como: Aliança Cooperativa Internacional, Agência Nacional de Saúde Suplementar, Agência Nacional de Mineração, Agência Nacional de Transportes Terrestres, Banco Central do Brasil, Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, Confederação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos e Ministério da Economia. (Fonte: Sistema Ocergs)
Serviço
Lançamento da Expressão do Cooperativismo Gaúcho
Quando: 30/06/2021
Horário: 12h
Onde: Facebook e Youtube da Federasul
Brasília (24/6/21) – O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (23), emenda apresentada pelo deputado Evair de Melo (ES) a Medida Provisória 1.040/2021, para modernizar o ambiente de negócios para o cooperativismo. A medida, permite a adoção de livros ou fichas digitais pelo setor.
O deputado, que é presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também atuou para que a equiparação das sociedades cooperativas às sociedades empresariais resguardasse as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo. Inicialmente, estava resguardada apenas a legislação tributária.
“Buscamos simplificar a legislação quanto às exigências dos processos de escrituração justamente para adequá-las a nova realidade digital, harmonizando as formalidades à modernização já adotada pela Lei 14.020 de 2020”, explica o parlamentar.
Além disso, segundo ele, a desburocratização proposta tem foco no aumento de competitividade do ambiente de negócios no pais, melhorando o posicionamento do Brasil em relatórios internacionais. “Esse processo deve se dar por meio da elevação da segurança jurídica, que é a baliza transversal para a melhoria dos indicadores de negócio”.
Sobre a equiparação das cooperativas às sociedades empresariais, Evair destacou que o texto original poderia prejudicar o setor por não considerar sua legislação específica. “Nesse sentido, agradecemos ao relator, deputado Marco Bertaiolli (SP) que ouviu os argumentos da Frencoop e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e tomou a iniciativa de adequar o texto”.
O relator acatou ainda outro pedido da OCB e entidades parceiras para rejeitar a emenda 197 que previa a extinção do colégio de vogais nas Juntas Comerciais. Para a entidade, o fim do colégio representaria um risco à sociedade, tendo em vista suas ações garantem decisões mais técnicas e a redução de exigências e obstáculos descabidos aos atos empresariais, favorecendo a melhoria e a agilidade do ambiente de negócios como prevê a própria medida provisória.
“Para o cooperativismo, os colégios de vogais impactam de forma ainda mais profunda. Devido ao seu modelo societário peculiar, o setor tem nesses órgãos colegiados importantes pontos de referência no conhecimento e domínio da legislação e dos princípios cooperativistas no âmbito das próprias Juntas Comerciais”, explica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Ainda segundo ele, os vogais “atuam, muitas vezes, como auxiliares técnicos nas conduções de assuntos relativos ao cooperativismo junto aos órgãos e de registro”.
Além disso, o relator suprimiu o artigo 7º do texto original, que inibia a aplicação de mecanismos de licenciamento nas importações e exportações. A supressão foi defendida pela OCB porque esses mecanismos são essenciais para o andamento da política comercial brasileira. É por meio deles que são prevenidas fraudes, ilícitos e práticas desleais nas operações de comércio exterior”, complementou Freitas. O texto aprovado também permite que as cooperativas possam emitir nota comercial.
Brasília (23/6/21) – O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (ES) afirmou nesta quarta-feira (23) que os recursos de R$ 251,2 bilhões para financiamento da safra 2021/2022, anunciados pelo Ministério da Agricultura, contempla em parte o setor cooperativista. Por isso, o parlamentar destacou que a bancada vai trabalhar no Congresso Nacional para obter mais recursos para o setor, especialmente no que diz respeito ao seguro rural.
“O anúncio do Plano Safra é um avanço importante para o setor agropecuário brasileiro. Tenham a certeza de que vamos continuar trabalhando muito para viabilizar mais recursos, aumentar o seguro para a nossa agricultura e possibilitar um ambiente favorável para os nossos produtores e cooperativas para que possam continuar a ajudar o Brasil a se desenvolver”, disse.
Do montante total, o governo destinou R$ 1 bilhão em subvenção ao seguro rural e R$ 1,4 bilhão em apoio à comercialização de produtos. O valor é 6,3% maior do que o anunciado na safra passada, que era de R$ 236,3 bilhões.
Para financiar a agricultura familiar (Pronaf), o Plano Safra terá 39,34 bilhões de reais, alta de 19% em relação à safra passada (2020/21). Em contrapartida, no custeio, as taxas de juros para pequenos e médios produtores subiram e ficaram na ordem de 3% a 10% ao ano, ponto que merece atenção, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
“O acréscimo de recursos no Pronaf para os produtores fará uma grande diferença no dia a dia, deixando nosso agro mais competitivo, e aumentando, dessa forma, a produção mais verde, inclusiva e próspera”, acrescentou Melo.
As taxas de juros para financiamentos via cooperativas para crédito industrial e capital de giro também subiram e ficou na ordem de 8% ao ano – a justificativa do governo federal para o aumento foi o momento de crise no país e o ciclo de alta na taxa básica Selic.
O cooperativismo é responsável por uma parcela significativa da produção agropecuária brasileira. Conforme a OCB, são 1.223 cooperativas presentes de Norte a Sul do país, reunindo mais de 992 mil cooperados e gerando mais de 207 mil empregos.
AGRICULTURA FAMILIAR
A ministra da Agricultura Tereza Cristina afirmou que o Plano Safra 2021/2022 ficou bom para agricultura brasileira. Segundo ela, neste ciclo foram priorizados a agricultura familiar e os investimentos para a agricultura de baixo carbono.
“Essa edição do Plano Safra nos dá as condições necessárias para manter o agro como o setor mais dinâmico da economia. Este é um plano que vem pincelado de verde e que reforça o compromisso do governo com os pequenos produtores que mais precisam de apoio na construção de bases para que o Brasil continue na vanguarda da agricultura mundial”, declarou.
A deputada Aline Sleutjes (PR), presidente da Comissão de Agricultura e integrante da diretoria da Frencoop, considerou o Plano Safra 2021/2022 satisfatório. “Com trabalho e comprometimento podemos fazer um Brasil ainda melhor. Temos conseguido fazer esse gigante amadurecer todos os dias como campeão de produção, responsável por manter a alimentação do nosso país e exportando para outros mais de 160 países”, ressaltou.
DIREITOS DO AGRICULCUTOR
O deputado Sérgio Souza (PR), que também faz parte da Frencoop, reforçou a importância de defender e promover a garantia dos direitos do agricultor brasileiro no Parlamento. “Nós temos o papel de fazer a interlocução política com o governo federal. Nesse Plano Safra tivemos um aumento especial, principalmente para os pequenos e médios produtores, sem esquecer também os programas como armazenagens e seguro rural”. O parlamentar acrescentou ainda que “os recursos são importantíssimos para a garantia e custeio da safra do produtor rural”.
Já o deputado Zé Mario (GO) destacou que o país vive um momento de dificuldade fiscal e que foi construída uma proposta que ouviu o Brasil inteiro. “Vemos pontos positivos, como por exemplo, o aumento dos limites do Pronaf e Pronamp, e a priorização de programas de agricultura de baixo carbono”. Por outro lado, o parlamentar, membro da Frencoop, criticou o aumento das taxas de juros. “Será necessário buscar mais recursos para que possamos melhorar no que for possível”, concluiu.
CRÉDITO RURAL
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforçou que, desde o início das discussões sobre o Plano Safra, a entidade defendeu a relevância do crédito rural. “Nossas propostas sempre visaram a manutenção da arquitetura de crédito existente atualmente e que as linhas destinadas a investimentos fossem priorizadas, uma vez que elas garantem melhorias tanto para os produtores como para as comunidades onde eles estão inseridos. Também defendemos um orçamento robusto para a questão do seguro rural”, declarou.
Ainda segundo ele, as informações divulgadas referem-se apenas as diretrizes gerais da política agrícola que o governo pretende implementar. “Os impactos em nível operacional só poderão ser efetivamente avaliados após uma análise mais aprofundada das resoluções do Conselho Monetário Nacional referentes ao Plano, o que já está sendo feito por nossa equipe técnica”, concluiu.
Para conferir a análise completa sobre o Plano Safra 2021/2022, feita pela OCB, acesse o link: https://bit.ly/2TYVlE
Brasília (21/6/21) – Diversidade e Inclusão Social no Cooperativismo. Este é o tema da segunda live do programa Somos Líderes. A ação faz parte da terceira etapa da seleção dos 70 novos jovens da iniciativa. O objetivo da live é discutir como as cooperativas podem potencializar uma das suas premissas: que é ser um modelo de negócio inclusivo, aberto a mulheres e homens. Vamos conversar sobre os avanços e os caminhos que ainda precisam ser trilhados e o papel da liderança nesse contexto.
Além da presença do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o evento síncrono contará com participação do professor na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ/FIOCRUZ) e presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/RJ, Henrique Rabello de Carvalho, e da presidente do Conselho de Administração na Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, Angelita Marisa Cadoná.
SELETIVA
Nesta que é a terceira etapa do programa, com o tema Me tornando um líder de impacto, os jovens inscritos deverão assistir pelo menos três das quatro lives, para participar da seleção dos candidatos finalistas. Como é uma fase obrigatória da seletiva, a recomendação é que o participante marque na agenda o dia e horário das lives que serão realizadas sempre às terças-feiras, das 19h às 20h30, com transmissão pelo canal do Sistema OCB, no YouTube.
Durante a programação, será disponibilizada a lista de presença, portanto, os jovens deverão acompanhar a live do início ao fim. Vale ressaltar que a divulgação das lives será reforçada por e-mail. Por isso, é imprescindível que os participantes acompanhem sua caixa de mensagens.
Brasília (21/6/21) – A Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito, realizado pela Woccu, está chegando. Será entre os dias 14 e 21 de julho, totalmente virtual e com tradução simultânea. E, a fim de estimular a participação dos brasileiros, a OCB vai encaminhar uma lista com os dados pessoais dos interessados – e que poderão receber até 150 dólares de desconto na inscrição.
Para participar, as cooperativas, centrais ou federações deverão encaminhar, via unidade estadual, os dados dos delegados até o dia 30/6. Para saber mais detalhes, os interessados podem obter outras informações enviando e-mail para:
INSCRIÇÃO
Aos listados na planilha da OCB, a Woccu garantirá um desconto de US$ 100, baixando o preço de inscrição para US$ 425. Caso o delegado ou delegada tenha 40 anos de idade ou menos, um desconto adicional de US$ 50 será concedido, totalizando no valor de US$ 375 para a taxa de inscrição, que deverá ser custeada pela cooperativa ou pelo interessado.
PROGRAMAÇÃO
A Conferência Mundial é composta por debates e oficinas ao longo dos oito dias de atividades, que serão divididas em diferentes períodos do dia. Está confirmada a tradução simultânea ao português, espanhol e inglês.
Confira a programação preliminar, aqui.
Brasília (21/6/21) – A Câmara dos Deputados realiza cerimônia em homenagem a Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura, nesta terça-feira (22), às 9h30, no Salão Negro do Congresso Nacional. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Câmara no YouTube.
Responsável pela chamada Revolução Verde, que fez do Brasil um dos maiores produtores mundiais de alimentos, o engenheiro agrônomo Paolinelli foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021. Elegeu-se deputado federal por Minas Gerais nas eleições de 1986, fazendo parte da Assembleia Nacional Constituinte de 1987 a 1988.
Nascido em Bambuí (MG), Alysson Paolinelli foi titular do Ministério da Agricultura de 1974 a 1979, durante o governo do presidente Ernesto Geisel. Ciente da importância do investimento em pesquisa e tecnologia para o campo, foi responsável por modernizar a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e promover a ocupação econômica do cerrado brasileiro.
Implantou um programa de bolsas de estudos para estudantes brasileiros nos maiores centros de pesquisa em agricultura do mundo. Cuidou também da reestruturação do crédito agrícola e do reequacionamento da ocupação do bioma amazônico.
Em 2006, Paolinelli ganhou o prêmio World Food Prize, concedido a pessoas que ajudaram consideravelmente a população a melhorar a qualidade, quantidade ou disponibilidade de alimentos no mundo. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)
Brasília (16/6/21) – Mais de 150 pessoas participaram do Encontro Cooperativista Brasil-Japão, realizado nesta quinta-feira (17/6), pela OCB em conjunto com a Aliança Cooperativa Japonesa. O evento que contou com a presença lideranças cooperativistas e autoridades políticas de ambos os países marca a celebração dos 113 anos da chegada do primeiro navio de imigrantes japoneses ao Brasil.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar a contribuição cultural do Japão para o desenvolvimento da agricultura brasileira e, também, para o cooperativismo nacional.
“Vocês vazem parte da consolidação da base cultural brasileira, especialmente no setor agropecuário, com uma afinidade muito mais forte no cooperativismo. Por isso, quero enfatizar a minha gratidão ao movimento cooperativista japonês. Temos mais de 26 coops fundadas originalmente por imigrantes japoneses, que vêm desde 1930 sendo exemplos do bom desenvolvimento agrícola e, também, do cooperativismo verde-e-amarelo”, ressaltou o presidente do Sistema OCB.
INTEGRADA
Uma dessas cooperativas é a Integrada, fundada em 1995, na cidade de Londrina, no Paraná, e que hoje já conta com mais de 65 unidades de recebimento tanto no estado de origem quanto em São Paulo, registrando um faturamento global de mais de R$ 4 bilhões. O presidente da Integrada e diretor do Sistema Ocepar, Jorge Hashimoto, prestigiou o evento. “Há 25 anos, 28 produtores de diversas regiões do estado resolveram fundar essa cooperativa. No início não tínhamos nada. Arrendamos as estruturas de uma outra coop e criamos a Integrada. Já no primeiro ano tínhamos mais de 1000 cooperados”, lembrou o cooperativista.
FORTALECER O DIÁLOGO
O presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, também destacou que o objetivo do encontro – estreitar os laços entre OCB e Aliança Cooperativa Japonesa – foi alcançado. “Nossa ideia era promover o intercâmbio de experiências e fundamentar bases para a celebração de parcerias institucionais e abertura de mercado para os produtos e serviços das cooperativas brasileiras. Não tenho dúvidas de que logo após a pandemia poderemos estabelecer uma conexão maior e até discutir futuras parcerias comerciais com as coops japonesas.
AMÉRICO UTUMI
Historicamente, Brasil e Japão se apoiam mutuamente nos pleitos estabelecidos no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional, inclusive para eleição de membros do Conselho. Um exemplo dessa parceria é a eleição de Américo Utumi, representante do Brasil no Conselho de Administração da ACI por três mandatos consecutivos. Além de defender os interesses das coops brasileiras, Utumi construiu um relacionamento muito próximo com as entidades de representação do cooperativismo japonês.
Brasília (16/6/21) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou nesta quarta-feira da comemoração dos 30 anos do Mercosul, organização internacional criada em 1991, constituída por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, para adoção de políticas de integração econômica e aduaneira entre esses países, e tendo como associados Chile e Bolívia.
O evento também teve por objetivo debater os próximos passos da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM). O presidente do Aliança Cooperativa Internacional para as Américas, Ariel Guarco, e da ex-presidente da entidade, Graciela Fernandez, e do Secretário Nacional de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Fernando Schwanke, além de embaixadores da Argentina no Mercosul participaram da reunião.
A RECM é um organismo internacional ligado ao Mercosul, que visa promover a integração dos movimentos cooperativistas dos países do Cone Sul. A OCB é membro-fundadora da entidade, que está em funcionamento desde o ano de 2001. Durante o encontro institucional, foram debatidos o planejamento de atividades e a cooperação comercial entre as cooperativas dos dois países.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, o objetivo de o Brasil fazer parte desse bloco é buscar, juntos com os órgãos governamentais e organizações representativas dos países do Mercosul, mecanismos de promover o comércio, a intercooperação e aproximação entre as cooperativas dos cinco países membros.
“Acreditamos que a RECM é um fórum adequado para fomentar o comércio entre as cooperativas do Cone Sul, propiciando a integração dos movimentos cooperativistas. Temos trabalhado para a harmonizar a legislação cooperativista nos países membros do Mercosul, o que deve contribuir com a construção de um cenário favorável a essas ações”, concluiu Freitas.
Brasília (16/6/21) – Todos os dias as cooperativas mostram o quanto se preocupam com a comunidade à sua volta. Aliás, esse é um dos valores que norteiam esse modelo de negócios. E uma das provas disso vem da área financeira. É o aponta o relatório do Fórum Brasileiro de Educação Financeira que, junto com o Banco Central, promoveu a sétima edição da Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef), com apoio de mais de 400 instituições financeiras, entre elas, cooperativas de crédito. Vale destacar que o tema do evento, no ano passado, foi: Resiliência Financeira: como atravessar a crise?
Ao todo, 2.667 ações e 611 campanhas foram realizadas ao longo da Semana Enef, em 856 municípios, beneficiando um público de mais de 107 milhões de brasileiros. E a prova de que as cooperativas estão comprometidas com a saúde financeira das pessoas é que 86% de todas as iniciativas foram realizadas pelas coops de crédito (2.290 ações e 545 campanhas). Além disso, elas foram responsáveis por 53% do público alcançado.
“Como em várias edições anteriores, mais uma vez as cooperativas de crédito foram as maiores contribuintes na Semana ENEF, tanto em termos de quantidade de iniciativas quanto em público atingido, elevando em muito o alcance das ações da ENEF”, comentou Maurício Costa de Moura, presidente do Fórum Brasileiro de Educação Financeira.
Segundo ele, a educação financeira é essencial para o cidadão em todos os momentos de sua vida, mas é particularmente importante em um ano como foi 2020, em que a pandemia da Covid-19 fragilizou as finanças de uma grande parcela dos brasileiros. “Mais do que em qualquer outra época, é premente falar da importância do planejamento, da poupança e do uso consciente do crédito”, explica Moura.
COOPERATIVISMO
O Sistema OCB estimula a participação das cooperativas desde a primeira edição da Semana Enef, realizando iniciativas que mostram que lidar com dinheiro não é tarefa tão complicada assim. E quem nos explica a importância da contribuição do cooperativismo nesse processo de educação financeira do brasileiro é o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
“Considerando a capilaridade das nossas cooperativas de crédito – afinal de contas estamos em praticamente todos os municípios brasileiros, em centenas deles, inclusive, como a única instituição financeira existente – temos o dever de contribuir com a sociedade. Por isso, palestras e cursos sobre o valor do dinheiro, como lidar com ele, onde e como investir e, ainda, como planejar a vida financeira são grandes exemplos de como as cooperativas fazem seu dever de casa”, comenta, reforçando: “é por isso que estimulamos as cooperativas a fazerem parte desse grande evento, realizando ações locais, com grande repercussão na vida e no modo de agir das pessoas”, comenta Nobile.
Além disso, o superintendente do Sistema OCB também destacou que as cooperativas de crédito estão atuando em prol da Agenda BC# - um pacote de medidas do Banco Central para a democratização financeira no país, o que passa, necessariamente pela educação e inclusão financeira.
Brasília (16/6/21) – A Organização das Cooperativas Brasileiras e a Aliança Cooperativa Japonesa realizam, nesta quinta-feira, o Encontro Cooperativista Brasil-Japão, com o objetivo de ampliar a relação institucional entre os dois países. A data foi escolhida para marcar a celebração dos 113 anos da chegada do primeiro navio de imigrantes japoneses ao Brasil.
O evento síncrono ocorrerá às 20h, horário de Brasília, e contará com a participação de autoridades dos governos de ambos os países, além de representantes das cooperativas.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a instituição tem buscado aproveitar o novo momento de aproximação inovadora, por meio dos canais digitais, para fortalecer o diálogo com movimentos cooperativistas desenvolvidos.
“Nossa ideia é promover o intercâmbio de experiências e fundamentar bases para a celebração de parcerias institucionais e abertura de mercado para os produtos e serviços das cooperativas brasileiras. Nosso foco, agora, é o Japão, mas já realizamos esse mesmo trabalho com as cooperativas da Índia, Coreia e Itália”, explicou Márcio Freitas.
Para participar, basta clicar aqui.
PROGRAMAÇÃO
Campo Grande (15/6/21) – O SomosCoop é um movimento que levanta a bandeira do cooperativismo no Brasil. Seu principal objetivo é conectar cooperativas, cooperados e integrantes do Sistema OCB em torno de uma única marca para tornar o cooperativismo conhecido e reconhecido na sociedade.
Para entrar no espírito de união faz a força, o Sistema OCB, que reúne mais de 6,8 mil cooperativas e mais de 15 milhões de trabalhadores (entre cooperados e empregados), desenvolveu a primeira campanha publicitária do movimento SomosCoop em nível nacional e que tem como embaixador o atleta que se tornou ídolo do esporte brasileiro: o tenista Gustavo Kuerten.
Escolhido por ter afinidade com os valores cooperativistas, Guga destaca que, em sua trajetória como atleta, sempre atuou com base em valores sólidos e, atualmente, como empresário, lidera, ao lado do irmão, uma holding que tem como visão semear bons princípios e como missão gerar oportunidades e negócios com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Ou seja, a sintonia ideal com o modelo de negócio do cooperativismo.
Essa mesma campanha agora está nos veículos de comunicação de Mato Grosso do Sul, reforçando todos esses valores cooperativistas. O SomosCoop está na TV, rádio e nos meios digitais.
“Este movimento busca despertar a consciência das pessoas para a importância do cooperativismo e gerar orgulho naqueles que abraçam a causa. Acreditamos que é possível transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. O movimento SomosCoop quer mostrar isso para todo mundo e promover engajamento à causa cooperativista”, afirma o presidente do Sistema OCB/MS.
CONCEITO
Com o conceito Vem ser coop! Tudo ao seu redor já é, a campanha do Sistema OCB quer aproximar o modelo da sociedade, além de estimular novas adesões ao movimento que segue como tendência de enfrentamento para recuperação de negócios e oportunidades prejudicadas pela pandemia do Covid-19. (Fonte: Sistema OCB/MS)
Brasília (14/6/21) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu nesta segunda-feira com o deputado Heitor Schuch (RS), para debater diversos assuntos que fazem parte da Agenda Institucional do Cooperativismo. Na reunião, realizada virtualmente, um dos destaques foi a reforma tributária. A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, e a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabiola Nader, também participaram da reunião.
O presidente reiterou a importância da votação da emenda do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo na Constituição Federal e a adequação do PL 3887/20, que institui a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), às especificidades das cooperativas.
Também foram tratadas as questões relacionadas ao PLP 27/20, sobre a modernização do LC 130 – que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. O projeto aprimora a gestão e governança das coops de crédito. O deputado que é integrante da diretoria da Frencoop, confirmou seu apoio ao projeto e disse que vai trabalhar pela aprovação no Plenário da Câmara.
Por fim, o PL 8824/2107 que trata da autorização para as cooperativas prestarem serviços de telecomunicações, conferindo, assim mais segurança jurídica às coops que operam nesse serviço, também esteve na pauta. O presidente do Sistema OCB agradeceu ao parlamentar pelo relatório favorável do deputado, apresentado na primeira comissão de mérito e disse que foi importante para a aprovação do projeto na Câmara.
A OCB acompanha uma série de pautas prioritárias no Congresso Nacional. Para conhecer cada uma e como elas afetam a sua cooperativa, acesse a Agenda Institucional do Cooperativismo.
Brasília (11/6/21) – O governo federal sancionou, nesta sexta-feira, a Lei nº 14.167/21, que libera recursos de investimentos para o Plano Safra 2020/21, após intensa atuação da OCB e das Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agricultura (FPA). O texto foi sancionado sem vetos e, assim, recompõe o orçamento, com a devida suplementação para o crédito rural.
Dado o cenário de urgência o Sistema OCB, suas unidades estaduais e cooperativas agropecuárias e de crédito de todo o Brasil estiveram mobilizadas junto aos parlamentares da Frencoop e da FPA para a aprovação imediata do texto.
A lei prevê suplementação de R$ 3,73 bilhões para a subvenção do crédito rural, mais do que os R$ 2,67 bilhões que estavam no Orçamento original enviado pelo governo e que havia sido cortado durante a tramitação.
Clique aqui para conferir o texto da nova lei.
Brasília (11/6/21) – Estreitar as relações institucionais entre as cooperativas do Brasil e do Japão. Este é o objetivo do Encontro Cooperativista que ocorrerá no dia 17/6 e está sendo organizado pela OCB e pela Aliança Cooperativa Japonesa. A data foi escolhida para marcar a celebração dos 113 anos da chegada do primeiro navio de imigrantes japoneses ao Brasil.
O evento síncrono ocorrerá às 20h, horário de Brasília, e contará com a participação de autoridades dos governos de ambos os países, além de representantes das cooperativas.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a instituição tem buscado aproveitar o novo momento de aproximação inovadora, por meio dos canais digitais, para fortalecer o diálogo com movimentos cooperativistas desenvolvidos.
“Nossa ideia é promover o intercâmbio de experiências e fundamentar bases para a celebração de parcerias institucionais e abertura de mercado para os produtos e serviços das cooperativas brasileiras. Nosso foco, agora, é o Japão, mas já realizamos esse mesmo trabalho com as cooperativas da Índia, Coreia e Itália”, explicou Márcio Freitas.
COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA
O cooperativismo japonês é mundialmente reconhecido como referência. A estratégia do governo local para a reconstrução da economia japonesa no pós-guerra foi baseada no cooperativismo. Atualmente, os setores de agricultura, seguros, consumo e trabalho detêm grande participação das cooperativas. No setor de agricultura, por exemplo, a produção local de alimentos feita por cooperativas passa dos 90%.
A Aliança Cooperativa Japonesa é a entidade de representação de cúpula do cooperativismo japonês. A entidade foi criada recentemente após uma aproximação entre as federações que representam as cooperativas de consumo, seguros, agropecuárias, de pescadores e de trabalhadores.
A entidade está interessada em desenvolver novas parcerias internacionais para intercâmbio técnico e promoção comercial – o que pode ser uma oportunidade de exportação de produtos made in Brazil por parte das cooperativas.
O Japão possui grandes experiências no setor de educação e extensão voltadas para o cooperativismo. O país detém parcerias de intercâmbio com diversas nações e tem interesse em estabelecer cooperação acadêmica também com o Brasil.
Além disso, vale destacar que o cooperativismo japonês é também um grande apoiador da Aliança Cooperativa Internacional e seus órgãos setoriais. Japão e EUA são os maiores contribuintes financeiros da ACI, sendo que o Japão detém também o número máximo de votos em assembleia.
AMÉRICO UTUMI
Historicamente, Brasil e Japão se apoiam mutuamente nos pleitos estabelecidos no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional, inclusive para eleição de membros do Conselho. Um exemplo dessa parceria é a eleição de Américo Utumi, representante do Brasil no Conselho de Administração da ACI por três mandatos consecutivos. Além de defender os interesses das coops brasileiras, Utumi construiu um relacionamento muito próximo com as entidades de representação do cooperativismo japonês.
Brasília (14/6/21) – O processo de seleção dos 70 novos jovens líderes do cooperativismo está a todo vapor. E uma nova etapa começa nesta terça-feira (15/5), quando ocorre a primeira de uma série de quatro lives, uma por semana, onde serão apresentados temas de impacto para as cooperativas. Para isso, o Sistema OCB convidou vários especialistas do setor para enriquecer os debates.
Nesta que é a terceira etapa do programa, com o tema Me tornando um líder de impacto, os jovens inscritos deverão assistir pelo menos três das quatro lives, para participar da seleção dos candidatos finalistas. Como é uma fase obrigatória da seletiva, a recomendação é que o participante marque na agenda o dia e horário das lives que serão realizadas sempre às terças-feiras, das 19h às 20h30, com transmissão pelo canal do Sistema OCB, no YouTube. Durante a programação, será disponibilizada a lista de presença, portanto, os jovens deverão acompanhar a live do início ao fim.
Vale ressaltar que a divulgação das lives será reforçada por e-mail. Por isso, é imprescindível que os participantes acompanhem sua caixa de mensagens.
PROGRAMAÇÃO
1ª live: 15/6, às 19h
Tema: O cooperativismo de portas abertas
Convidados: Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB; Fabíola Nader, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB; e Eduardo Lima Queiroz, analista de Relações Institucionais do Sistema OCB.
Objetivo: O objetivo dessa live é despertar no público jovem o seu potencial para liderar politicamente no cooperativismo. Para isso, realizaremos uma apresentação sobre o papel da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na defesa política e institucional do cooperativismo brasileiro. A intenção é que o jovem compreenda o papel da OCB e se sinta motivado para atuar em prol da defesa do nosso movimento seja em nível municipal, estadual ou até federal.
MARQUE NA AGENDA
2ª live: 22/6, às 19h
Tema: Diversidade e inclusão social no cooperativismo
3ª live: 29/6, às 19h
Tema: Transformação digital no cooperativismo
4ª live: 6/7, às 19h
Tema: Intercooperação
Brasília (9/6/21) – Promover o intercâmbio de boas práticas nos projetos executados por meio dos convênios firmados entre a unidade nacional do Sescoop e as federações, centrais e confederações de cooperativas. Este é o objetivo do I Seminário Anual de Prestação de Contas dos Convênios, iniciado nesta quarta-feira (9/6). O evento prossegue até a próxima sexta-feira e conta com a participação de representantes das unidades estaduais e das coops.
Desde 2017, o Sescoop tem dado grande importância aos convênios, como uma forma de aproveitar a capilaridade das cooperativas de 2º e 3º graus para multiplicar, ainda mais, as soluções ofertadas para desenvolver as cooperativas. De lá para cá, 40 convênios já foram aprovados e somam R$ 37 milhões.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o seminário de três dias terá, também, a função de aferição do funcionamento desse processo. “Ainda poderemos ver o que podemos fazer mais e melhor, já que a ideia é ampliar a discussão, ver os gargalos e mensurar os resultados”, comentou o líder cooperativista.
FOCO
Todos os projetos desenvolvidos pelas federações, centrais e confederações de cooperativas, com recursos do Sescoop, estão focados em desenvolver a governança e a gestão das beneficiadas, tendo os cooperados e empregados como público-alvo.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, apenas em 2021, seis projetos foram concluídos no primeiro semestre, mas ainda há outros 15 convênios vigentes e com encerramento previsto para ocorrer entre 2021 e 2023.
“Neste evento, nós vamos conhecer cada um dos projetos, alguns ainda no início, outros com resultados parciais, e outros já com os resultados finais sendo apresentados. Muito além de verificar a aplicação do nosso recurso, fazer a gestão dos convênios envolve também mensurar e comunicar as transformações que trazem”, explica Nobile.
PROGRAMAÇÃO
De hoje até sexta, sempre a partir das 14h, o evento conta com diversas apresentações de cooperativas de ramos distintos. Nesta quarta-feira, os cases se concentraram nos ramos Agro e Trabalho. Na quinta-feira, teremos os cases do Ramo Crédito e, por fim, na sexta, dia 11/6, os relacionados ao Ramo Saúde.
Para acompanhar a apresentação dos cases, basta clicar aqui.
Brasília (8/6/21) - Você sabia que as cooperativas podem avaliar seu desempenho e fazer um benchmarking no segmento em que opera sem sair do lugar? Isso é possível, sim. Basta acessar o Sistema de Desempenho, uma ferramenta que permite gerar informações econômico-financeiras, sociais e ambientais, com acesso a um painel de gestão para analisar resultados e tomar decisões com mais certeza.
Com a ferramenta, as cooperativas poderão, por exemplo, identificar a necessidade de adequação econômica-financeira, o ambiente interno da cooperativa, realizar comparações dos resultados da sua coop com outras coops de mesma atividade econômica ou com empresas de mercado do mesmo segmento, entre outras possibilidades.
“Esses são só alguns dos exemplos do que as cooperativas podem encontrar ao utilizar essa ferramenta. Vale destacar que o nosso principal objetivo é oferecer a possibilidade de elas melhorarem os seus processos, garantindo, assim, um crescimento sustentável”, comenta o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
DIAGNÓSTICOS
A ferramenta faz parte de um conjunto de diagnósticos organizacionais: o de Identidade: com foco na legislação específica e integridade dos valores cooperativistas; o de Governança: que faz um raio X da autogestão, direção, estratégia e interesse dos cooperados; e, por fim, o de Gestão: destinado ao aperfeiçoamento das lideranças e dos processos organizacionais.
Juntos, esses três diagnósticos de processos, aliados ao diagnóstico de Desempenho da cooperativa possibilitam identificar o estágio de evolução da gestão da cooperativa no momento da avaliação, proporcionando uma visão aprofundada dos seus processos e dos seus resultados, visando identificar as necessidades e o direcionamento a ser seguido pela cooperativa no aprimoramento de seus processos.
COMO USAR
Contar com esse valioso apoio é muito fácil. A ferramenta que já está disponível é bem intuitiva. Para começar, acesse aqui e realize seu cadastro. A unidade estadual do Sistema OCB vai validar a solicitação e a própria cooperativa vai poder inscrever outros usuários. Além disso, a coop poderá contar com o apoio da Unidade para tirar dúvidas sobre o uso da plataforma e para ter um acompanhamento sistêmico na elaboração de planos de melhoria.
Brasília (8/6/21) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da cooperativa Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited (IFFCO), U S Awasthi, assinaram nesta terça-feira (8/6), um memorando de entendimento, que facilitará as parcerias comerciais entre a IFFCO e as cooperativas agropecuárias brasileiras. A reunião contou com a participação de representantes do cooperativismo agro, além de dirigentes da IFFCO.
O documento assinado prevê o intercâmbio técnico, acadêmico e comercial entre cooperativas do Brasil e da Índia. A ideia é que OCB e IFFCO trabalhem em conjunto para fomentar o comércio entre cooperativas dos dois países, facilitando o acesso de cooperativas brasileiras ao mercado indiano e de cooperativas indianas no mercado brasileiro.
Na ocasião, a delegação indiana apresentou seu novo produto recentemente patenteado, o fertilizante à base de nanoureia, produto orgânico e de absorção sustentável. A cooperativa tem interesse em comercializar o produto inovador com cooperativas brasileiras, implementando um projeto de intercooperação entre cooperativas dos dois países.
MAIOR DO MUNDO
A Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited, ou Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos é a maior cooperativa de insumos agrícolas do mundo. A Federação conta com aproximadamente 36 mil cooperativas primárias, estabelecidas nas comarcas indianas. A cooperativa está listada entre as 50 maiores empresas indianas, com faturamento de US$ 32 bilhões em 2019.
Brasília (8/6/21) – Élio, Ivone e Lucas Polo viram suas vidas serem transformadas em abril deste ano. Eles foram a primeira família do interior de Passo Fundo (RS) a receber conexão de internet fibra ótica fornecida pela Coprel Telecom em parceira com a prefeitura do município por meio do projeto Campo Conectado.
“Ficamos muito felizes! Era algo que exigíamos há muito tempo”, afirma Élio. Segundo Ivone, “ter internet de boa qualidade em casa é muito importante. Estamos sempre precisando. Agrega muito”. Já Lucas, de 13 anos, não esconde o entusiasmo: “Ficou tudo melhor, desde assistir TV até jogar e estudar”, afirma.
A família reside na comunidade de Nossa Senhora das Graças, no Distrito de Capinzal, interior de Passo Fundo. Da residência até o ponto de distribuição de internet montado pela Coprel no Bairro de Santa Marta, são mais de 9 quilômetros de estrutura de fibra construída.
Esse, no entanto, é só o começo. O projeto Campo Conectado prevê a construção de 221 quilômetros de rede de fibra ótica para atender 1.127 famílias de 18 localidades do interior de Passo Fundo ainda no primeiro semestre de 2021. E esse é também, apenas um dos projetos de conectividade da Coprel Telecom.
Braço da Coprel Geração que, por sua vez, faz parte da Coprel Energia, a empresa de telecom aguarda com ansiedade a aprovação no Senado e a promulgação do Projeto de Lei 8824/2017, que permite a prestação de serviços de telecomunicação por cooperativas, de autoria do deputado e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Evair de Melo (PP-ES).
“É uma medida importante para nós porque poderemos atuar direto como cooperativa, reduzindo custos e com mais acesso a linhas de financiamento apoiadas pelo governo para a prestação do serviço em áreas rurais ou localidades distantes e sem conectividade”, explica Luís Fernando Volpato, facilitador da Coprel Telecom.
Atualmente, para poder prestar o serviço, a Coprel Telecom é uma empresa limitada controlada pela Coprel Geração. “Isso encarece os custos para o cooperados que acabam sofrendo dupla tributação. Com a aprovação do PL, além de podermos atender dentro da nossa vocação natural, que é a do cooperativismo, também podemos investir em projetos de intercooperação com outros ramos como o do agro, por exemplo”, acrescenta Volpato.
No momento, a Coprel Telecom oferece serviços de conectividade para 35 municípios do Rio Grande do Sul, com cerca de 32 mil conexões urbanas e rurais. Dos 56 mil cooperados, 9.500 são atendidos. Para viabilizar a prestação do serviço, são utilizados recursos das sobras do exercício anterior da Coprel Geração. A empresa participa com 50% do orçamento e os cooperados com o restante.
“É importante salientar que criamos a Coprel Telecom em função da pressão dos próprios cooperados que pediam e precisavam do acesso à Internet. Nosso primeiro projeto foi feito em 2010. Inicialmente atendíamos as áreas rurais com antenas de radiofrequência. Em 2016 começamos a levar fibra ótica, oferecendo também os serviços de telefonia e TV à cabo”, destaca Volpato.
Potencial
A quantidade de usuários e serviços online tem aumentado significativamente no Brasil. Apesar desse avanço, ainda persistem muitos espaços vazios de conectividade nas áreas rurais. De acordo com o último Censo Agropecuário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2017, mais de 70% das propriedades localizadas no campo não possuem conectividade.
Na prática, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em mais de 3,64 milhões de propriedades rurais não há internet nem mesmo para atividades básicas de comunicação, acesso à educação e ao entretenimento. “Não há conexão nem mesmo para a emissão de uma simples nota fiscal”, exemplifica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Já segundo dados da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), existem cerca de 67 cooperativas de distribuição de energia elétrica ativas no Brasil e todas elas possuem potencial para oferecer o serviço de acesso à internet aos seus cooperados.
Atualmente, apenas oito cooperativas, todas concentradas na região Sul do país, já oferecem esse serviço por meio de empresas limitadas formadas especificamente para esse fim. Para Evair de Melo, a aprovação do PL facilitará e ampliará esse número rapidamente.
“As cooperativas possuem capilaridade para identificar as necessidades dos produtores rurais cooperados, somado ao fato de que, por não haver lucro e sim sobras que podem ser reinvestidas para a melhoria e ampliação dos produtos e serviços ofertados, o modelo é ideal para levar internet a locais onde não há interesse econômico por parte das grandes empresas”, afirma.
“Com essa medida e a possibilidade aprovada recentemente de utilização dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), na forma de linhas de crédito, investimentos diretos em estatais ou como garantia para projetos do setor, vamos conseguir levar tecnologias para o desenvolvimento da produção agrícola e a melhoria da qualidade de vida nas áreas rurais onde as cooperativas já estão presentes, ressalta Freitas.
Brasília (2/6/21) – O deputado Zé Silva (MG), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu, nesta quarta-feira (2), maior previsibilidade das políticas públicas que envolvem o crédito rural, bem como a ampliação de investimentos para garantir uma assistência técnica e extensão rural efetiva e de qualidade. O parlamentar participou de audiência pública virtual realizada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados (CAPADR) para debater o Plano Safra 2021/2022.
“Observamos vários avanços importantes, mas ainda temos uma praga muito forte no agro brasileiro que é a falta de planejamento, a falta de previsibilidade das regras que os produtores devem seguir para ter acesso ao crédito rural. A terra já está praticamente pronta para o plantio e ainda não conhecemos os detalhes do Plano Safra 2021/2022. Esse é um problema de Estado que se arrasta há décadas e que precisamos resolver”, afirmou.
Para Zé Silva, o planejamento deveria ser feito considerando um prazo maior, de cinco anos, por exemplo, com atualização anual. “Dessa forma teríamos maior previsibilidade das regras, o que garantiria também, maior segurança jurídica para os investidores”, acrescentou.
O deputado também destacou que considera “jogar dinheiro fora o plantio sem assistência técnica e extensão rural”. Segundo ele, o governo precisa colocar mais recursos na área, uma vez que a grande maioria dos estabelecimentos agropecuários do país não dispõe desse serviço. “Está provado que com a assistência técnica a produção por hectare/ano aumenta em quatro vezes o seu valor bruto. Não há como ignorar, portanto, a necessidade de maior investimento na área, o que infelizmente não tem ocorrido”, disse.
João Prieto, coordenador do ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou da audiência como um dos expositores e também defendeu a relevância do crédito rural. “Nossas propostas visam a manutenção da arquitetura de crédito existente atualmente e que as linhas destinadas a investimentos sejam priorizadas, uma vez que elas garantem melhorias tanto para os produtores como para as comunidades onde eles estão inseridos. Também defendemos um orçamento robusto para a questão do seguro rural”, destacou.
A solicitação da audiência foi feita pelo deputado José Mário Schreiner (GO) que também é membro da Frencoop e presidiu a reunião. “Estamos atrasados na discussão do Plano Safra em função dos vários vetos que tiveram que ser discutidos nos últimos dias. Os recursos são poucos, então algumas medidas precisam ser priorizadas, como linhas de custeio e investimento, seguro rural e armazenagem da produção nas propriedades”, afirmou.
Além de João Prieto, também participaram da audiência representantes do Ministério da Agricultura (Mapa), do Banco Central, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).