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Brasília (4/2/21) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) entrega nesta sexta-feira (5), às 9h30, o prêmio Selo Mais Integridade para empresas e cooperativas do agronegócio que implementam políticas de integridade, ética, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental. A premiação ocorrerá no auditório da Apex-Brasil e será transmitida pelo canal do Youtube do Mapa e da Apex-Brasil. A OCB integra o Comitê Gestor do Selo, responsável pela avaliação das inscrições de empresas e coops.
O evento terá a participação da ministra Tereza Cristina; do chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Mapa, Cláudio Torquato; do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário; do presidente da Apex-Brasil, Sergio Segovia, e do presidente da Embrapa, Celso Moretti.
Esta é a terceira edição da entrega do selo. Neste ano, 19 empresas do setor agropecuário serão premiadas, sendo que quatro delas receberão a premiação pela segunda vez e oito, pela terceira vez.
Na ocasião, serão assinados dois atos normativos.
O Mapa foi pioneiro entre os ministérios do Governo Federal na implementação de um selo setorial alinhado ao Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União. (Fonte: MAPA)
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Premiação Selo Mais Integridade
Data: 5/2/21
Horário: 9h30
Transmissão pelo Youtube
Brasília (2/2/21) - O novo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP), disse nesta terça-feira (2) que 2021 será um dos períodos mais produtivos na aprovação de leis e tomadas de decisões no Congresso Nacional – “um momento crucial na história do país”.
“Vamos democratizar a Casa, desconcentrar o poder da presidência e fortalecer as instâncias colegiadas para criar um ambiente de previsibilidade. Todas as quintas-feiras teremos reunião dos partidos com seus líderes e dos líderes com o presidente para termos uma pauta pública, de forma que se saiba sempre na semana seguinte o que será votado, o nome do relator da matéria, sem retaliação e nem censura”, destacou.
Lira destacou a importância de aprovar as reformas tributária e administrativa ainda no primeiro semestre de 2021. “A reforma administrativa emite um sinal positivo para que novos investimentos sejam feitos no país. Penso que devemos entregar essas reformas ainda no 1º semestre,” disse o deputado.
A reforma tributária é uma pauta prioritária do setor cooperativista e promete simplificar impostos e desburocratizar o ambiente de negócios. Para o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (PP), ainda mais importante, é incluir na Constituição a aplicação do adequado tratamento tributário das sociedades cooperativas. “Precisamos garantir, por exemplo, que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, onde se fixa a riqueza, e não na cooperativa, evitando assim a duplicidade de cobrança”, afirmou.
Evair também destacou a importância da convergência entre a Frencoop, o Parlamento e o governo federal. “Nós temos muita confiança na mesa diretora da Câmara liderada pelo deputado Arthur Lira e tenho certeza que na agenda do presidente o cooperativismo estará certamente presente para o Brasil continuar avançando ainda mais”.
O cooperativismo é uma ferramenta importante para o país e, segundo o parlamentar, para se desenvolver depende de outras plataformas tributárias e administrativas. “O Lira é um deputado que honra os compromissos, estamos animados, confiantes. O governo também tem esse entendimento e o momento é agora, até para recuperação e organização econômica nos pó-pandemia e é pelo cooperativismo que vamos avançar”, disse.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o setor espera conseguir priorizar também a tramitação de outras propostas relevantes como as que garantem maior conectividade rural; permitem a participação das cooperativas no mercado de seguros brasileiro; modernizam a legislação para atuação das cooperativas de crédito; e possibilitem a renegociação, recuperação judicial e extrajudicial das cooperativas em geral.
O Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu na manhã desta sexta-feira, dia 29 de janeiro, com o CEO da IFFCO, a Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos. A IFFCO é a maior cooperativa da Índia e maior do mundo no segmento de fertilizante. O faturamento do empreendimento cooperativista chegou a US$ 32 bilhões em 2020.
Formada por 36 mil cooperativas associadas, a IFFCO é uma central que atua no setor de fornecimento de insumos. O número total de produtores rurais associados às cooperativas filiadas ultrapassa os 50 milhões de indianos. A IFFCO foi classificada pelo Monitor Global de Cooperativas 2020 (www.monitor.coop) como maior do mundo no quesito faturamento per capita.
U S Awasthi, CEO da IFFCO, manifestou o interesse de sua cooperativa em estreitar a cooperação com o movimento cooperativista brasileiro, especialmente no seguimento agrícola. A IFFCO estabeleceu parcerias comerciais com cooperativas agropecuárias no Canadá, Emirados Árabes Unidos, Omã e Jordânia. O interesse da cooperativa indiana é também trabalhar em cooperação com as cooperativas agropecuárias para intercâmbios na área de tecnologia agrícola e distribuição de insumos.
OCB e IFFCO acordaram em manter um grupo de trabalho para levantar as potenciais áreas de cooperação entre as cooperativas no Brasil e na Índia. A ideia é aproximar cooperativas brasileiras interessadas em exportar para a Índia e também cooperativas brasileiras possivelmente interessadas em importar das parceiras indianas.
O país asiático é o atual presidente do Agrupamento BRICS - Brasil, Russia, Índia, China e África do Sul. A IFFCO pretende organizar em novembro em Nova Délhi o Encontro das Cooperativas dos Países do BRICS, o chamado BRICS COOP. O evento será reunir cooperativas dos cinco países para rodadas de negócios e benchmarking.
Exemplo de intercooperação
A IFFCO nasceu de um projeto de intercooperação. Em 1967, dirigentes cooperativistas americanos ligados à Associação Nacional dos Empreendimentos Cooperativos dos Estados Unidos, a NCBA, iniciaram um projeto de cooperação técnica com produtores indianos que acabaria se ramificando por todo território indiano e transformaria a IFFCO em uma das maiores cooperativas do mundo, assim como uma das 50 maiores empresas da Índia.
Comércio bilateral brasil-índia
O comércio bilateral entre Brasil e Índia chegou a US$ 6,7 bilhões em 2020. Foram US$ 2,8 bilhões exportados pelo Brasil e US$ 3,9 bilhões importados da Índia no período. O principal produto importado pela índia do Brasil são os chamados “pulses”: sementes comestíveis como feijão, a ervilha, a lentilha e grão-de-bico. Em 2020 foram US$ 57 milhões importados do Brasil.
Sobre a índia
A Índia tem a segunda maior população do planeta, com 1,4 bilhão de habitantes. Em 2027, passará a china e se tornará o país mais populoso. No mesmo ano, a classe média indiana ultrapassará a dos estados unidos, se tornando a segunda maior do mundo, atrás da China. A idade média do país é 29 anos.
O PIB da índia atualmente é de us$ 3 trilhões. O país passou de nona maior economia em 2010, para quinta em 2019. A Índia é o maior produtor do mundo de lácteos, pulses, pimentas, chá e juta. Ocupam a segunda posição em frutas, vegetais, arroz, trigo, peixe e algodão. O país possui 430 startups no setor de agronegócios, sendo este segmento o principal trabalhado no âmbito da cooperação entre os dois governos.
Brasília (26/1/21) – “O cooperativismo se sente honrado em fazer parte desse comitê de promoção do nome do Paolinelli. Ao longo de sua história, ele desenvolveu um modelo de produção rural sustentável perfeitamente adaptado ao cooperativismo, que é uma ferramenta consolidada de sucesso. Para se ter uma ideia, as coops agropecuárias são responsáveis por originar 53% de tudo que se produz na agropecuária nacional. E, por chegarmos nesse nível, nossa gratidão e reconhecimento ao trabalho do amigo Alysson Paulinelli.”
Esse é um trecho do discurso do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, realizado na coletiva de imprensa desta terça-feira, sobre a indicação do nome do ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, ao Prêmio Nobel da Paz 2021. Jornalistas de todo o país participaram do evento, ao lado de grandes nomes do setor agropecuário brasileiro. Dentre eles o do coordenador de agronegócios da FGV e embaixador da FAO para as cooperativas, Roberto Rodrigues, grande entusiasta da indicação.
“Essa indicação representa o reconhecimento do trabalho do Alysson. Ele é o pai da agricultura moderna no Brasil e tudo que fez foi com base em ciência. E é, também, um prêmio duplo, porque reconhece a relevância global da agricultura sustentável brasileira. Um Nobel da paz para ele é um Nobel da paz para o Brasil”, afirma Roberto Rodrigues.
Para o indicado, a escolha final, a ser realizada pelo Conselho Norueguês do Nobel será um desafio. “O último Prêmio Nobel dado a um membro da área de alimentação foi em 1950 e alguns líderes do setor de pesquisa, da ciência e tecnologia achavam que estava na hora [de a área ser novamente contemplada]. Eu sei que é uma tarefa muito difícil, mas sinto-me muito honrado de defender essa bandeira da segurança alimentar aliada à sustentabilidade”, disse.
A nomeação foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Durval Dourado Neto, e contou com cartas de apoio de 119 instituições do Brasil – dentre elas a OCB – e do exterior, representando 24 países.
Para Durval Neto, a atuação de Paolinelli teve grande destaque em toda sua trajetória acadêmica e profissional. “Muito foi feito por ele para que a agricultura brasileira chegasse aonde chegou. Esse prêmio é, na verdade, para o Brasil, por isso convido todos os brasileiros a apoiarem essa iniciativa tão importante para o país”, enfatiza.
PERFIL
Mineiro de Bambuí, Paolinelli nasceu em 1936, tornou-se agrônomo em 1959 pela Escola Superior de Agronomia de Lavras (Esal), que depois tornou-se Universidade Federal. Em 1971, assumiu a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, a convite do governador Rondon Pacheco, e criou incentivos e inovações tecnológicas que transformaram o estado no maior produtor de café do Brasil. Nessa época, o jovem Paolinelli já demonstrava talento para revolucionar setores inteiros.
Em 1974, aceitou convite do presidente Ernesto Geisel para tornar-se ministro da Agricultura, e tratou de modernizar a Embrapa e promover a ocupação econômica do Cerrado brasileiro. Foi nesse período que implantou um ousado programa de bolsas de estudos para estudantes brasileiros nos maiores centros de pesquisa em agricultura do mundo. Cuidou também da reestruturação do crédito agrícola e do um novo equacionamento da ocupação do bioma amazônico. (Clique aqui para continuar lendo)
SOBRE O NOBEL
O Prêmio Nobel da Paz é outorgado pelo Comitê Norueguês do Nobel responsável pelas normas de indicação, pela seleção dos candidatos elegíveis e pela escolha final do(s) ganhador(es). É o único Nobel cujo desenrolar ocorre fora da Suécia, país onde a premiação foi criada.
O Prêmio é concedido em Oslo, capital da Noruega, e o seu Comitê é composto por cinco membros nomeados pelo parlamento norueguês. Na edição de 2020, foram mais de 300 indicações. Para o prêmio de 2021, as inscrições são feitas até o próximo dia 31 de janeiro. O vencedor será anunciado em 8 de outubro e a solenidade de premiação ocorrerá em dezembro.
Brasília (25/1/21) – Debater sobre as oportunidades para as cooperativas em 2021 e o papel do cooperativismo na economia brasileira são objetivos de mais uma edição do Webinário Credicitrus, marcado para a próxima quinta-feira, dia 28. O evento contará com a participação do CEO do Sicoob Credicitrus, Walmir Fernandes Segatto, e tem como convidado o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que falará sobre o protagonismo das cooperativas em 2021. Para participar, basta acessar o canal da cooperativa no Youtube (clique aqui).
AGENDE-SE
- Quando: 28/1
- Horário: 17h
- Convidadas: CEOs e representantes de cooperativas de diversos segmentos
- Público alvo: Cooperados e não cooperados
- Saiba mais aqui
Brasília (28/1/21) – Os números do cooperativismo e o papel do Sistema OCB foram apresentados pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no primeiro webinário de uma série realizada pela Credicitrus. O evento contou com a participação dos CEOs Walmir Fernandes Segatto (Sicoob Credicitrus), Fernando Degobbi (Coopercitrus) e Neivor Canton (Cooperativa Central Aurora).
O webinário, transmitido ao vivo pelo canal da Credicitrus (clique aqui para assistir), teve por objetivo debater as oportunidades para as cooperativas em 2021 e o papel do cooperativismo na economia brasileira.
Segundo o líder cooperativista, Márcio Freitas, o cooperativismo é um movimento que vem dando certo e que, muito mais do que acompanhar as tendências da evolução humana, deve liderar todos os processos de transformação. “Há uma mudança estrutural ocorrendo com as novas gerações, repercutindo no cooperativismo, que reúne tudo aquilo que os jovens já demandam. As cooperativas são exemplos de gestão democrática, de liderança descentralizada, de transparência e, ainda, são preocupadas com as pessoas, com a preservação dos recursos naturais e suas operações são baseadas em princípios e valores universais”, enfatiza o presidente do Sistema OCB.
NÚMEROS
Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, os números do setor, atualmente, são:
- 5.314 cooperativas;
- 15,5 milhões (62% são homens e, 38%, mulheres);
- 427.576 empregos diretos.
Com relação ao Ramo Crédito, os números são os seguintes:
- 827 coops;
- 10,7 milhões de cooperados;
- 71,7 mil empregos.
ASSISTA
Quer saber o que mais foi dito no webinário da Credicitrus? É só clicar aqui.
E para conferir os webinários anteriores, clique aqui.
Brasília (25/1/21) – O ex-Ministro da Agricultura Alysson Paolinelli foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz 2021. A nomeação foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel (The Norwegian Nobel Committee), no último dia 22 de janeiro, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Durval Dourado Neto. A nomeação recebeu cartas de apoio de 119 instituições do Brasil e do exterior, representando 24 países. A OCB é um dos apoiadores.
A academia (educação, ensino, pesquisa) e o setor primário foram os maiores apoiadores, mas destaca-se também o reconhecimento mostrado por instituições da indústria e dos serviços. O diretor da ESALQ destaca que a indicação do ex-Ministro está baseada “em sua enorme contribuição para a Paz, pelo grande salto de produção da agricultura brasileira”. Segundo, ele este aumento foi obtido de forma sustentável, promovendo crescimento, inclusão social e segurança alimentar no Brasil e no mundo.
O professor Durval destaca a visão dos acadêmicos e dos formuladores de políticas: “Paolinelli sempre foi obstinado na valorização da ciência, da pesquisa e da difusão de tecnologia”. Visionário, Paolinelli já antevia desde os anos de 1960 que o futuro dependia da transformação da agricultura tradicional. Foi dele o impulso que inaugurou uma nova era no campo, cujos impactos socioeconômicos, de sustentabilidade e desenvolvimento humano estão presentes até hoje.
Um dos líderes da indicação, o ex-Ministro Roberto Rodrigues, acrescenta: “Paolinelli é o maior brasileiro vivo, é o visionário da maior revolução agrícola tropical sustentável que ocorreu no Brasil. Ele é um grande construtor da paz, pois alimento é paz, sustentabilidade é paz”.
Sobre o Nobel
O Prêmio Nobel da Paz é outorgado pelo Comitê Norueguês do Nobel responsável pelas normas de indicação, pela seleção dos candidatos elegíveis e pela escolha final do (s) ganhador (es). É o único Nobel cujo desenrolar acontece fora da Suécia, país onde a premiação foi criada.
O Prêmio é concedido em Oslo, capital da Noruega, e o seu Comitê é composto por cinco membros nomeados pelo parlamento norueguês. Na edição de 2020, foram mais de 300 indicações. Para o prêmio de 2021, as inscrições acontecerão até o próximo dia 31 de janeiro. O vencedor será anunciado em 8 de outubro e a solenidade de premiação ocorrerá em dezembro.
REDE PAOLINELLI
Para desenvolver o complexo processo da nomeação de Alysson Paolinelli ao prêmio, foi criada uma rede de entidades sob a liderança do ex-Ministro Roberto Rodrigues. A iniciativa teve propósito de realizar os estudos sobre a contribuição de Paolinelli e a documentação perante o Comitê Norueguês do Nobel. Roberto Rodrigues destaca o extraordinário engajamento de lideranças e profissionais de destaque da sociedade civil no Brasil e exterior.
Para desenvolver suas ações, a Rede Paolinelli Nobel da Paz 2021 está organizada em grupos gestores:
Conselho Coordenador*: É o órgão máximo de gestão, composto pelas instituições que participam da Rede. Coordenador: Roberto Rodrigues.
Comitê Executivo: Responsável pela gestão integrada das ações da Rede. É composto por Roberto Rodrigues (Coordenador); Evaldo Vilela (Academia); Francisco Matturro (ABAG); Jacyr Costa Filho (FIESP); João Martins Filho (CNA), Manuel Otero (IICA); Márcio Lopes de Freitas (OCB); e Mônika Bergamaschi (IBISA).
Comitê Acadêmico: Composto por profissionais responsáveis pelo relacionamento com a Academia, no Brasil e no exterior. Coordenador: Evaldo Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
Comitê Internacional: Composto por profissionais que atuam junto a entidades no exterior. Coordenador: Manuel Otero, diretor geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
Gestão Técnica: Composto por um grupo de especialistas em economia e política agrícola, desenvolvimento sustentável, tecnologia e comunicação: Coordenador: Ivan Wedekin (Wedekin Consultores).
Gestão Administrativa e Financeira: Realizada pelo IBISA (Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade do Agronegócio), entidade sem fins lucrativas. Presidente Executiva: Mônika Bergamaschi.
* Participam do projeto as seguintes organizações (em ordem alfabética): AGROCERES, ABIA, ABIOVE, ABAG, ABPA, ABRAMILHO, APROSOJA BRASIL, ASBRAM, BALDAN, BRADESCO, CNA, COCAMAR, FIESP, GRUPO MAUBISA, IBÁ, JACTO, JOHN DEERE, OCB, SICOOB, SICREDI, SINCS, SNA, SYNGENTA e UNICA.
REVOLUÇÃO
Um dos fatos econômico-sociais mais marcantes na segunda metade do século XX foi a inédita revolução agrícola sustentável realizada nos trópicos. Este evento, que aconteceu a partir da década de 1970, no Brasil, mudou o cenário de segurança alimentar no país e no mundo, com a ocupação econômica do Cerrado Brasileiro. Foi uma revolução pacífica e embasada na sustentabilidade, liderada por um engenheiro agrônomo visionário, Alysson Paolinelli. Ele abriu uma nova página para a história da agricultura mundial.
Como professor, Secretário de Estado, Ministro da Agricultura, membro do Congresso Nacional e líder rural, Paolinelli comandou o desenvolvimento de sistemas de produção para os biomas do Cerrado, dando origem à revolução agrícola tropical sustentável. Dedicou-se a esta tarefa a vida inteira e hoje, aos 84 anos, mantém sua cruzada pela segurança alimentar e pelas contribuições que a agricultura tropical pode oferecer para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Principais dimensões
Na década de 1970, o Brasil era importador líquido de alimentos básicos e a revolução agrícola garantiu a autossuficiência alimentar e a redução do peso da alimentação nos gastos de consumo das famílias. O País se transformou no fiel da balança da segurança alimentar mundial, representando hoje 16,2% da exportação mundial de alimentos básicos.
Para impulsionar esse salto agrícola, Paolinelli priorizou a ciência. Estruturou um sistema de pesquisa agropecuária tropical único no mundo, cujo grande destaque foi a EMBRAPA, a maior empresa de tecnologia agropecuária do mundo tropical, hoje com 2.600 pesquisadores e 42 unidades descentralizadas de pesquisa, 26 delas criadas quando ele era Ministro da Agricultura.
Paolinelli também estabeleceu as raízes que a revolução agrícola tropical sustentável precisava para crescer e frutificar. Como Ministro criou instituições, políticas e organizações que viabilizaram a modernização da agricultura tradicional. Uma das principais foi o Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (POLOCENTRO), que formulou políticas agrícolas para a região. Essa e outras iniciativas foram essenciais para institucionalizar a estrutura de governança que impulsiona a expansão da revolução agrícola tropical até hoje.
Alimentos e efeito poupa-terra
Atualmente, os 1.102 municípios situados no bioma Cerrado produzem 46% da safra de soja do país, 49% do milho, 93% do algodão e 25% do café. Na pecuária é responsável por 32% do rebanho de bovinos, 22% dos frangos e 22% dos suínos, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre 1970 e 2020, a produção brasileira de grãos, que era de 39,4 milhões de toneladas, cresceu 6,4 vezes e atingiu 251,9 milhões de toneladas, enquanto a área plantada apenas dobrou, passando de 32,8 para 65,2 milhões de hectares. Foi uma verdadeira revolução agrícola tropical.
Esse aumento da produtividade proporcionou um efeito poupa-terra de 128 milhões de hectares, de 1961 a 2018. Essa seria a área adicional necessária para atingir a produção de cereais e oleaginosas do Brasil em 2018 (230,6 milhões de toneladas), caso não tivessem ocorrido ganhos notáveis de produtividade no período. Como resultado dessa eficiência, o Cerrado brasileiro conserva 54% de área com cobertura vegetal natural, sendo que 35% é protegido por lei e vedado à exploração econômica.
Desenvolvimento humano e energia limpa
O salto produtivo proporcionado pela revolução agrícola tropical sustentável reduziu o custo relativo da alimentação dentro do orçamento familiar e liberou renda para outros consumos, dinamizando a economia brasileira. Também interiorizou do desenvolvimento, gerando empregos, aumento de renda e melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) nas regiões de base agropecuária, com elevação de 73% de 1990 a 2010.
O Ministro Paolinelli ainda participou da criação do Proálcool (1975), o primeiro programa mundial de produção em larga escala de combustível limpo e renovável a partir de biomassa. Hoje, o balanço de emissões neutralizadas pelo programa está na casa dos 200 milhões de toneladas de CO² por ano, com benefícios diretos para a saúde e bem-estar das populações.
Sustentabilidade e paz
Do fomento tecnológico à segurança alimentar, dos saltos de produtividade ao desenvolvimento econômico e melhoria social – todas as conquistas alinharam-se com conceitos de sustentabilidade. Tanto que 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU recebem até hoje impactos positivos do legado da revolução agrícola tropical sustentável de Paolinelli.
Incansável, Alysson Paolinelli continua na vanguarda do seu tempo. Por meio do Instituto Fórum do Futuro, que preside, atualmente mobiliza organizações de ciência para a realização do Projeto Biomas Tropicais, sonhando com nova revolução científica e sustentável na agricultura dos trópicos, a favor das pessoas e pela paz. (Fonte: Esalq)
Brasília (25/1/21) - O ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli foi oficialmente indicado para o Prêmio Nobel da Paz 2021. A nomeação foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Durval Dourado Neto. A OCB é uma das instituições que apoiam a indicação.
Nesta terça-feira (26/1), a partir das 10h, será realizada uma coletiva de imprensa com a participação de Alysson Paolinelli, do diretor da Esalq, Durval Dourado Neto, do coordenador de agronegócios da FGV e embaixador da FAO para as cooperativas, Roberto Rodrigues, e, ainda, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Para participar, basta clicar aqui.
ENTREVISTA
Em entrevista ao Canal Rural, Paolinelli explicou que a indicação não é por um projeto específico, e sim por uma vida inteira de trabalho.
“O último Prêmio Nobel dado a um membro da área de alimentação foi em 1950 e alguns líderes do setor de pesquisa, da ciência e tecnologia achavam que estava na hora [de a área ser novamente contemplada]. Eu sei que é uma tarefa muito difícil, mas sinto-me muito honrado de defender essa bandeira da segurança alimentar aliada à sustentabilidade”, disse.
Quem é Alysson Paolinelli?
Mineiro de Bambuí, Paolinelli nasceu em 1936, tornou-se agrônomo em 1959 pela Escola Superior de Agronomia de Lavras (Esal), que depois tornou-se Universidade Federal. Em 1971, assumiu a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, a convite do governador Rondon Pacheco, e criou incentivos e inovações tecnológicas que transformaram o estado no maior produtor de café do Brasil. Nessa época, o jovem Paolinelli já demonstrava talento para revolucionar setores inteiros.
Em 1974, aceitou convite do presidente Ernesto Geisel para tornar-se ministro da Agricultura, e tratou de modernizar a Embrapa e promover a ocupação econômica do Cerrado brasileiro. Foi nesse período que implantou um ousado programa de bolsas de estudos para estudantes brasileiros nos maiores centros de pesquisa em agricultura do mundo. Cuidou também da reestruturação do crédito agrícola e do um novo equacionamento da ocupação do bioma amazônico.
Clique aqui para continuar lendo a entrevista.
(Com informações do Canal Rural)
Brasília (15/1/21) - Como forma de democratizar o acesso à educação no país e incentivar a qualificação do segmento cooperativista, a Faculdade Unimed, instituição de ensino superior do Sistema Unimed, conta com uma política de bolsas e descontos exclusiva para o processo seletivo dos cursos de graduação tecnológica.
Para o vestibular do primeiro semestre de 2021, serão ofertadas 56 bolsas integrais, divididas entre os cursos de Gestão de Cooperativas e Gestão Hospitalar. As aulas começam em fevereiro e a inscrição podeser feita, gratuitamente, clicando aqui.
Desse total, 21 serão disponibilizadas via Programa Universidade para Todos (Prouni), do Ministério da Educação (MEC). Essa é a primeira vez que a instituição de ensinoadere à iniciativa do governo federal.
Além disso, as chamadas bolsas sociais são ofertadas desde 2019, com base no perfil socioeconômico dos alunos. Os candidatos aprovados no vestibular devem solicitá-la pelo e-mail
Condições especiais
Colaboradores, cooperados e beneficiários dos planos de saúde do Sistema Unimed têm 30% nos valores da matrícula e mensalidades dos cursos de graduação.
Os interessados precisam realizar a prova do vestibular e, se aprovados, solicitar, no ato da matrícula, a inclusão em alguma das políticas de descontos, de acordo com os critérios de participação. Os pedidos são avaliados e concedidos mediante cumprimento dos requisitos pré-estabelecidos. Confira a política completa na página do vestibular. (Fonte: Faculdade Unimed)
Brasília (18/1/21) – A OCB acaba de prorrogar o prazo para que as cooperativas brasileiras participem da maior pesquisa sobre inovação já realizada no país. O novo prazo termina no dia 29 de janeiro. Antes, era 22/1. O objetivo da pesquisa é conhecer melhor o cenário de inovação no movimento cooperativista, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação.
A pesquisa começou em novembro do ano passado e a intenção da OCB, ao estender o prazo, é garantir que mais cooperativas participem, ampliando, assim, a amostra da pesquisa. “Nós queremos reforçar a necessidade de participação de todas as coops. Pequenas e grandes; as que inovam ou não; de norte ao sul do país. Só com ampla adesão conseguiremos um resultado que represente, de fato, o cooperativismo brasileiro”, argumenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
CINCO MINUTOS
Um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. A pesquisa só leva cinco minutos. A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir a pesquisa, realizada no formato on-line, clicando aqui.
APOIO ESSENCIAL
“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com ele, as cooperativas não serão identificadas no questionário.
DÚVIDAS
Caso tenham dúvidas, as cooperativas podem entrar em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email:
Brasília (14/1/21) – Agora é lei. A Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), fruto de consenso entre entidades ambientalistas do setor produtivo, foi publicada nesta quinta-feira (14) no Diário Oficial da União com o número Lei 14.119/2021. A nova legislação abre possibilidade de um novo marco para a sustentabilidade do país, já que prevê recompensas financeiras para quem desenvolve iniciativas de preservação ou recuperação ambiental – produtores, cooperativas e demais atores do setor produtivo e da sociedade civil.
Graças à atuação da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), especialmente do relator e grande defensor da política o deputado Arnaldo Jardim, diretor da Frente, foi possível incluir as cooperativas no rol de atores prioritários para desenvolverem iniciativas de preservação ou recuperação ambiental.
O Sistema OCB, como representante das cooperativas brasileiras, vê a aprovação da matéria como ponto fundamental para a promoção de um desenvolvimento sustentável no país, e que conte também com incentivos econômicos públicos e privados para o fomento a modelos de negócio que equilibrem, cada vez mais, uma produção eficiente e a proteção do meio ambiente.
AVANÇOS
Uma alteração em parte do texto original, que restringia a política de pagamento por serviços ambientais em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL), é com certeza um dos principais pontos de destaque. O que isso significa na prática? O reconhecimento da importância do incentivo público às ações que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental, diretriz que já havia sido expressa no art. 41 do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). Aliás, este foi um ponto de acordo entre as partes interessadas.
PRÓXIMOS PASSOS
A OCB continuará acompanhando o tema na discussão da regulamentação da lei.
Clique nos links abaixo para mais informações.
Lei 14.119/2021: https://bit.ly/3snutdK
Vetos: http://bit.ly/3nG1aiT
📰 A edição de segunda-feira (11/1/2021) do jornal Diário do Nordeste, no Caderno de Negócios, traz uma interessante matéria sobre as cooperativas de crédito, que até 2022 terão dobrada a sua participação no sistema financeiro no País, conforme pretensão do Banco Central.
🤔 Qual o comportamento do ramo no estado? E no enfrentamento à pandemia?
✅ Confira em https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/carteira-de-cooperativas-de-credito-salta-26-no-ce-em-meio-a-pandemia-1.3031593
Brasília (6/1/21) – Se 2020 foi, por um lado, um ano cheio de desafios, por outro mostrou que a cooperação é capaz de mover e transformar o mundo. Vimos isso com os pequenos cuidados como ficar em casa, usar máscaras, doar alimentos, equipamentos e muito mais. Aqui no Brasil, das pequenas às grandes ações, as cooperativas mostraram que estão preparadas para transformar o país num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.
E são os números do Dia de Cooperar (Dia C) que comprovam o quanto as coops atuam para reduzir as desigualdades e contribuem com a erradicação da pobreza extrema, foco da ONU por meio de seus ODS.
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total de ações realizadas no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista.
“Gratidão é a palavra que melhor define o nosso sentimento em relação ao compromisso das cooperativas com o país e que foi mostrado ao longo de todo o caótico 2020. O ano passado não foi fácil, mas mesmo assim o número de pessoas beneficiadas com as iniciativas do Dia C cresceu 197% em relação à 2019. O mesmo ocorreu com a quantidade de coops envolvidas. O percentual foi de mais de 30%, considerando o resultado de 19. E, mesmo com o distanciamento social, o número de voluntários também foi maior”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
RAMO CRÉDITO
O ramo com mais iniciativas realizadas é o Crédito, com 2.025, sendo que, desse total, 1.558, ou seja, 76,4% tiveram como focos o combate ao coronavírus e a diminuição dos efeitos da covid-19.
POR ODS
A maior parte das iniciativas do Dia C, em 2020, estava relacionada ao ODS Saúde e bem-estar. Das 2,8 mil iniciativas e ações, 1.480 estavam focadas nesses dois aspectos, sendo que – desse total – 1.214 estavam ligadas à redução dos efeitos da pandemia.
Curitiba (4/1/21) - Três cooperativas estão selecionadas no edital do Programa Agro 4.0, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Duas são do Paraná: a Cocamar, de Maringá, e a Lar, de Medianeira. A outra é a Cotrijal, de Não-Me-Toque/RS. Os projetos das coops fazem parte de uma lista com 14 ideias que envolvem a adoção e a difusão de tecnologias 4.0 que vão receber um investimento total de R$ 4,8 Milhões. Ao todo, 100 propostas foram inscritas. A Cocamar foi selecionada na Categoria Processamento; a Lar e a Cotrijal estão listadas na Categoria Produção e Colheita. Saiba mais: https://www.abdi.com.br
Entrevista – Clique aqui e confira entrevista com Isabela Gaya, Líder do Projeto Agro 4.0. Ela enaltece a parceria com o Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) na seleção das cooperativas e diz que o Cooperativismo é um sistema que encanta a ABDI. (Fonte: Sistema Ocepar)
Brasília (16/12/20) – Criatividade e inovação são palavras-chave quando olhamos as estratégias adotadas pelas cooperativas, ano após ano. E são os números que mostram isso. Lançado nesta quarta-feira (16), o Anuário do Cooperativismo Brasileiro – 2020 apresenta os resultados das cooperativas do país, tendo como referência o ano de 2019.
“A divulgação deste estudo tem o objetivo de dar visibilidade à força e relevância socioeconômica do cooperativismo, disponibilizando para as cooperativas, imprensa, academia e organismos públicos dados e informações sobre o nosso movimento, permitindo projetar estratégias para o fortalecimento do setor. E o sucesso de mais essa conquista tem que ser compartilhada com as nossas unidades estaduais e cooperativas que não mediram esforços para atender às nossas solicitações de informações”, reconhece o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Confira os principais destaques do documento:
COOPERATIVAS
Mesmo diante dos novos desafios impostos pela atualidade, o cooperativismo continua sendo essencial para o desenvolvimento e crescimento do Brasil. Todos os dias, nossas cooperativas reforçam a relevância do nosso modelo de negócios transformando a realidade de milhares de brasileiros. Em 2019, isso não poderia ser diferente: presentes em todos os estados e atuando nos sete ramos, somos 5.314 cooperativas com registro ativo na OCB, promovendo mudança e evolução para sociedade.
COOPERADOS
O cooperativismo é um modelo de negócios que, cada vez mais, atende aos anseios de quem deseja um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Tanto é que em 2019, o número de cooperados saltou de 14,6 milhões para 15,5 milhões, mesmo considerando apenas as cooperativas com registro ativo na OCB. Desse total, 62% são homens e, 38%, mulheres.
EMPREGOS
Outro indicador que enche o cooperativismo de orgulho é o empregabilidade. O número de empregos formais, gerados pelas cooperativas também cresceu. Saltou de 425,3, em 2018, para 427.576 no ano passado.
NÚMEROS POR RAMOS
Confira na tabela os números de cada um dos sete ramos do cooperativismo:
Ramo |
Cooperativas |
Cooperados |
Empregados |
Agropecuário |
1.223 |
992.111 |
207.201 |
Consumo |
263 |
2.025.545 |
14.841 |
Crédito |
827 |
10.786.317 |
71.740 |
Infraestrutura |
265 |
1.138.786 |
7.315 |
Saúde |
783 |
275.915 |
108.189 |
Trabalho, Produção de Bens e Serviços |
860 |
221.134 |
9.759 |
Transporte |
1.093 |
99.568 |
8.531 |
CRESCENDO NA CRISE
O cooperativismo surgiu como modelo de enfrentamento a momentos adversos. Foi a partir de crises que o movimento cooperativista enxergou sua força e importância. Por meio de uma gestão democrática e constante adaptação dos processos internos, o cooperativismo é capaz de crescer e agregar desenvolvimento à economia brasileira.
Em 2019, o ativo total do nosso movimento alcançou a marca de R$ 494 bilhões, com um patrimônio líquido de R$ 126 bilhões. Essa tendência de crescimento é refletida no dia a dia de milhares de pessoas do país: nesse mesmo período nossas cooperativas investiram R$ 26 bilhões em tributos (41% do total) e despesas com pessoal (59%).
EXPORTAÇÃO
Em 2019, 137 cooperativas brasileiras, de ramos variados, exportaram ou importaram produtos de forma direta. Cientes das oportunidades que o mundo guarda, cada vez mais cooperativas brasileiras se internacionalizam, seja para fornecer seus produtos a consumidores estrangeiros, seja para comprar mercadorias necessárias para seus negócios. Veja como:
- 19 estados brasileiros contam com coops internacionalizadas (elas estão presentes em 94 municípios);
- Os estados que mais exportaram em 2019 foram: Mato Grosso, com 25%, Rio Grande do Sul (21%), Minas Gerais (16%), São Paulo (14%) e Paraná (13%);
- Vale destacar que o cooperativismo foi responsável por 100% das exportações de 10 cidades brasileiras.
BAIXE AQUI
Veja no vídeo destaques desse novo Anuário: https://youtu.be/kdfb0f8AMDw.
E confira também a publicação completa e totalmente digital, aqui: http://in.coop.br/anuario.
PBrasília (18/12/2020) – Governo, parlamentares e entidades do setor produtivo continuam discutindo pautas importantes para a continuidade de ações que foram pensadas para amenizar os efeitos da crise de 2020. O Projeto de Lei Complementar – PLP 137/2020 – que destina recursos de fundos públicos para o combate à pandemia –, foi votado no plenário da Câmara dos Deputados, com a preservação de políticas importantes inclusive para o cooperativismo.
A partir de um acordo entre os atores envolvidos no debate, alguns fundos que estavam incluídos no escopo inicial da matéria, foram protegidos:
1 - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust);
2 - Fundo de Defesa da Economia Cafeeira;
3 - Fundo da Estabilidade do Seguro Rural (FESR).
A decisão resguarda a manutenção de ações e linhas que têm sido norteadoras para a política agrícola e para a competitividade do país, como no caso do Funcafé e do FESR, além de possibilitar o fomento da conectividade rural, por meio do Fust.
Brasília (21/12/2020) – Para o cooperativismo, produção e sustentabilidade andam juntas. E hoje mais um passo importante foi dado nesse sentido. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, o PL 312/2015 (PL 5028/2019, no Senado), que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). A ideia é recompensar financeiramente quem desenvolve iniciativas de preservação ou recuperação ambiental – produtores, cooperativas e demais atores do setor produtivo e da sociedade civil.
A matéria é fruto de consenso entre o setor agropecuário e o movimento ambientalista, e teve como relator e grande defensor o deputado Arnaldo Jardim (SP), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Avanços – Uma alteração em parte do texto original, que restringia a política de pagamento por serviços ambientais em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL), é com certeza um dos principais pontos de destaque. O que isso significa na prática? O reconhecimento da importância do incentivo público às ações que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental, diretriz que já havia sido expressa no art. 41 do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). Aliás, este foi um ponto de acordo entre as partes interessadas.
Cooperativas – A inclusão das cooperativas na relação de beneficiários prioritários dentro da política de pagamentos por serviços ambientais foi uma conquista e também objeto de acordo entre os atores envolvidos no debate. O Sistema OCB, como representante das cooperativas brasileiras, vê a aprovação da matéria como ponto fundamental para a promoção de um desenvolvimento sustentável no país, e que conte também com incentivos econômicos públicos e privados para o fomento a modelos de negócio que equilibrem, cada vez mais, uma produção eficiente e a proteção do meio ambiente.
Essa foi uma vitória importante para todo o país e, claro, para o cooperativismo brasileiro. E o Sistema OCB acompanhou de perto toda a tramitação do projeto, realizando inclusive reuniões com os relatores para auxiliar na construção de um texto equilibrado, que representasse esse acordo e pudesse ser aprovado ainda em 2020.
Agora, o projeto segue para sanção presidencial.
Brasília (17/12/20) – Os profissionais da saúde, brasileiros e de todo o mundo, não têm poupado esforços, dedicação, ética, responsabilidade e têm feito os mais variados sacrifícios para atender aos milhões de pacientes acometidos pela Covid-19. Por isso, o Sistema OCB encaminhou, nesta quinta-feira (17), uma carta de reconhecimento à Unimed do Brasil e à Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (Confemed) parabenizando todos os homens e mulheres, de maneira especial, os milhares de cooperados das cooperativas de saúde que tanto têm feito para salvar vidas e aliviar as dores das famílias brasileiros.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que atuar na linha de frente de uma pandemia, contra um vírus até pouco tempo desconhecido, requer muita coragem e confiança em toda equipe e nos processos que estão envolvidos nos atendimentos. “E aqui reside um grande diferencial do cooperativismo: as pessoas que dele participam confiam em seus valores, umas nas outras e que o trabalho coletivo gera os melhores resultados possíveis. E assim, imbuídos desse sentimento, temos assistido ao brilhante trabalho desses profissionais, por isso, não poderíamos fechar este ano sem esse merecido reconhecimento.
O líder cooperativista também disse que o Sistema OCB está orgulhoso pelo trabalho desempenhado pelos cooperados, em cada cooperativa espalhada por todo o território brasileiro. “Em todos os estados, em mais de cinco mil municípios brasileiros, há profissionais da saúde cooperados se esforçando no combate à pandemia. E para todos eles, além do nosso agradecimento, gostaríamos de dizer: contem sempre conosco, na defesa diária do cooperativismo, na sua valorização e na busca de seu reconhecimento, cada vez maior, pela sociedade brasileira. É o que temos feito nos últimos 50 anos e é o que continuaremos a fazer nos próximos cinquenta”, destaca Freitas.
Para ele, os profissionais da saúde são os nossos verdadeiros heróis. “Eles nos inspiram. Nos salvam. Nos confortam. Nos recuperam. E merecem todo o reconhecimento. Sintam-se abraçados e apoiados por todo o movimento cooperativista brasileiro, pelos seus mais de 15 milhões de membros. Sucesso na luta de vocês que também é nossa. Vamos vencer essa pandemia, juntos”, conclui.
NÚMEROS
- Cooperativas: 783;
- Cooperados: 275.915;
- Empregados: 108.189;
- Ramo do cooperativismo com o qual os brasileiros mais se relacionam: 41%;
- O Brasil possui o maior sistema cooperativo de saúde do mundo;
- Presente em 85% do território brasileiro;
- Mais de 25 milhões de brasileiros são atendidos pelas cooperativas do Ramo;
- Esse Ramo possui cerca de 32% do mercado da saúde suplementar;
- Aproximadamente 30% dos médicos brasileiros atuam por meio do sistema cooperativo;
- O Ramo é um dos que apresentam a distribuição do quadro social mais igualitária, por gênero: 51% são cooperadas e 49% cooperados.
Brasília (17/12/2020) – Mais conectividade no campo com acesso a internet por milhares de brasileiros e uso da tecnologia na melhoria da produção. Dois marcos importantes e que tratam justamente desse tema foram publicados hoje pelo governo federal, a partir da mobilização da OCB e de outras entidades do agro e do setor telecom. Estamos falando da Lei nº 14.109/2020 (que trata da utilização de recursos do Fust para conectividade rural) e da Lei nº 14.108/2020 (sobre desoneração da internet das coisas).
Para o Sistema OCB, as novas legislações garantem um ambiente favorável para o avanço da conectividade rural, considerando que um dos grandes empecilhos para a implantação de infraestrutura de internet no campo era justamente o fomento a projetos com essa finalidade, por meio de financiamentos com custo acessível. Com o incentivo a diferentes arranjos produtivos para essa atividade, as novas legislações vão estimular consequentemente o fortalecimento das cooperativas de Telecom.
Além disso, as leis publicadas levam a produção brasileira a andar cada vez mais de mãos dadas com a conservação ambiental, com incremento de boas práticas de manejo e da racionalização e uso preciso de insumos agrícolas. Para o cooperativismo, isso se reflete também em inúmeras possibilidades de negócios para cooperativas agropecuárias, de infraestrutura e de crédito.
E mais, contar com internet no campo significa também diminuir custos de produção e aumentar a produtividade, por meio da agricultura de precisão e das diversas soluções tecnológicas de gestão e governança, como a emissão de notas fiscais eletrônicas e o uso de máquinas e equipamentos agrícolas de forma automatizada.
Agora, a OCB continua o seu trabalho numa mobilização junto ao Poder Executivo para a regulamentação, garantia de recursos no orçamento público, escolha de prioridades e implementação da política de conectividade no campo. Seguimos adiante!
🤝A publicação é fruto da parceria entre o Sistema OCB/CE, Sistema FAEC/SENAR e o Instituto de Estudos e Pesquisas sobre o Desenvolvimento do Estado do Ceará - INESP. O livro apresenta os trabalhos premiados nas categorias desenho, redação, experiência pedagógica e município Agrinho, da edição de 2019 do Programa Agrinho, que há 18 anos é executado pelo Senar Ceará e realiza um trabalho com os professores e os alunos das escolas públicas da zona rural do Estado.