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Notícias representação

 

 

Seminário Gaúcho vai lançar congresso da OCB

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O Sistema Ocergs-Sescoop/RS realizará, em Gramado (RS), o XIV Seminário Gaúcho do Cooperativismo, nos dias 16, 17 e 18 de novembro. No evento será lançado o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) vai promover em 2010, e o Seminário Geral de Adesão às Frencoops Municipais.

O Seminário será aberto com o painel "Perspectivas do Cooperativismo Brasileiro no Atual Cenário", pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. A partir das 18h, haverá uma reunião para discutir a relação entre o Parlamento e o Cooperativismo, seguida de adesão dos vereadores gaúchos às Frencoops municipais.

Está prevista ainda uma conferência sobre as sociedades cooperativas e o fisco e a apresentação dos relatórios sobre o posicionamento do Rio Grande do Sul frente ao Congresso Brasileiro de Cooperativismo/2010.

No primeiro dia do seminário esetá prevista a etapa final da terceira edição do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, na Sociedade Recreio Gramadense, com show de Os Serranos.

Congresso - Nas reuniões preparatórias para o Congresso a OCB ponderou que o temário não deverá se restringir à legislação e o ambiente jurídico das organizações cooperativas, como também quanto às definições do Ato Cooperativo. Isto porque essa discussão já ocorre atualmente nas esferas de diversos órgãos executivos do governo federal e na Agenda Parlamentar.  (Com informações do Sistema Ocergs-Sescoop/RS)

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Seminário das Frencoops Municipais Gaúchas tem nova data

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O Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergilio Perius, comunicou, nesta segunda-feira (3/8), a transferência do Seminário das Frencoops Municipais Gaúchas marcado para o dia 19 de agosto, em Santa Maria (RS). O evento será na Câmara Municipal de Porto Alegre, dia 29 de outubro. 

O Seminário será no Plenário da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, às 9h. 

A Prefeitura de Santa Maria suspendeu o evento, como todas as atividades que geram aglomerações de pessoas, para prevenir a proliferação da gripe A (H1N1). (Fonte: Ocergs)

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Unimed Campo Grande realiza palestra sobre a Gripe A para médicos

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A Unimed Campo Grande realiza nesta terça-feira (4/8) e novamente no sábado (8/8), a palestra “Abordagem sobre o Manejo da Gripe A (H1N1) – Fisiopatologia, diagnóstico e tratamento”. Ministrada pela infectologista Drª Haydée Marina do Valle Pereira, a aula é direcionada a todos os médicos cooperados e médicos de Pronto Atendimento e CTI da Rede Credenciada.

O encontro desta terça-feira será realizado às 19h30, no auditório da sede da cooperativa. No sábado acontecerá às 10h, no hall da sede, em Campo Grande (MS).

As inscrições devem ser efetuadas pelo telefone (67) 3389-2515 ou presencial na sede da Unimed, situada à rua Goiás, nº 695 – Jardim dos Estados. (Fonte: OCB/MS)

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Duas novas cooperativas passam a integrar a OCB-GO

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O Conselho de Administração do Sindicato e Organização as Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO) aprovou os registros de duas novas cooperativas para o quadro de associadas da entidade. A decisão foi tomada na quarta-feira (29/7), em Goiânia (GO).  

As unidades que passam a fazer parte da OCB/GO são a Cooperativa Habitacional dos Servidores da Receita Federal no Estado de Goiás (Coopereceita) e a Cooperativa de Crédito dos Distribuidores e Atacadistas das Regiões de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Ceres, Rialma e Anápolis (Sicoob Crediadag).

Com as novas adesões, a OCB-GO passa a ter 210 cooperativas registradas. (OCB/GO)

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Cooxupé comemora período de chuva e maior interesse do mercado internacional

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As chuvas trouxeram o otimismo de volta à Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, que ganhou, com o clima favorável, novo ânimo em relação ao comportamento do produto até o final do ano. As chuvas intensas e frequentes sobre o parque cafeeiro mudaram o humor dos produtores, que tiveram ainda outra notícia positiva: o maior interesse do mercado internacional de substituir os cafés colombianos e centrais pelo produto brasileiro.

"Lá fora nunca pararam de comprar café, e de agosto para frente a comercialização deve ser ainda melhor porque termina o período de férias e as indústrias começam a recompor os estoques para o inverno no hemisfério norte", diz Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé).

No mercado interno a perspectiva é a de que a intervenção do governo resulte na elevação dos preços. A Cooxupé participou de um pool de cooperativas que compraram o direito de vender ao governo 1 milhão de sacas de café arábica.

"A venda para o governo (a R$ 310 a saca) soluciona parte dos problemas, mas acredito que até o período de exercício da opção de venda o preço no mercado já terá superado o oferecido pelo governo", avaliou o presidente da Cooxupé. Para estimular as cotações de café o Ministério da Agricultura pretende ampliar os estoques governamentais e aguarda a aquisição do produto ser aprovada pelo Ministério da Fazenda.

Vislumbrando esse cenário mais otimista para o café, a Cooxupé aposta no seu crescimento e anuncia novos investimentos para manter sua consolidada posição de maior cooperativa de café do mundo. Com recursos próprios e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a cooperativa está aplicando R$ 50 milhões na construção de uma nova indústria de café, além de três armazéns que, juntos, terão capacidade para receber 1 milhão de sacas de café em grão, e mais 18 silos, que irão armazenar 30 mil sacas de café a granel cada, totalizando 550 mil sacas por ano-safra.

Para a ampliação das suas operações, a Cooxupé já adquiriu um terreno de 556,6 mil metros quadrados - na última semana foi finalizada a terraplenagem em 80 mil metros quadrados - já prevendo a possibilidade de ampliações futuras. De acordo com Paulino, a unidade que vem sendo ocupada pela cooperativa já não é suficiente e não havia mais área para expandir. "Nesta safra (2009/2010) - que é menor devido a bianualidade - recebemos 3 milhões de sacas de café e 1,5 milhão destas sacas tiveram que ficar em armazéns alugados. Essa nossa construção vai eliminar o déficit, no entanto, não vai sobrar espaço para armazenamento", afirmou Paulino. Segundo o executivo, são altos os gastos atuais da cooperativa com a parte logística: armazenamento, transporte e manuseio do grão fora da cooperativa. "A terceirização fica muito cara", avaliou o presidente da Cooxupé.

A nova unidade ficará em um local estratégico, às margens da BR-491, no trevo que interliga as estradas para Guaxupé, Muzambinho e São Pedro da União, cidades localizadas no Estado de Minas Gerais. "Será o cartão-postal da cidade", disse Paulino. Cobrir a falta de armazéns será apenas a primeira fase da expansão que culminará com a construção de uma nova unidade industrial de café em Guaxupé. "Vamos ampliar a capacidade industrial, que hoje é de 10 mil sacas dia, e chegar a 15 mil sacas por dia", disse Paulino. A planta permitirá a troca do sistema de armazenagem em sacas de café pelo recebimento do grão a granel.

A estrutura da unidade deverá ser similar ao projeto piloto que a cooperativa inaugurou no núcleo de Monte Carmelo, na região do Cerrado Mineiro, em janeiro deste ano. "É necessário investir na parte industrial para não ficarmos defasados e perdermos competitividade", afirmou o presidente da Cooxupé.

Os produtores cooperados têm pressa para finalizar o projeto e a expectativa é de que toda a infraestrutura esteja pronta para receber a safra 2010/2011 que será cheia. No ano passado, quando a safra foi grande, a Cooxupé recebeu 4,6 milhões de sacas e a expectativa é de que o volume que será recebido no próximo ano seja maior.

Do total recebido pela cooperativa, 50% são exportados diretamente, 30% são vendidos para outros exportadores e o restante, em grande parte produto a granel, é direcionado ao mercado interno para torrefadoras. O volume total movimentado pela Cooxupé equivale a 13% do café arábica produzido no Brasil e a aproximadamente 20% do café cultivado no estado de Minas Gerais.

Índia

As exportações de café da Índia recuaram 21% nos primeiros sete meses do ano para 117.976 toneladas, ante igual período do ano passado, devido à redução da safra indiana e à demanda fraca. Os números foram revelados na sexta-feira passada por uma fonte da estatal Bolsa"

3/8/2009 - Sicredi se reestrutura, reforça a equipe e se prepara para crescer

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Sérgio Bueno, de Porto Alegre
Caco Argemi/Valor 
 
A equipe do Sicredi: Edson Nassar, diretor executivo de Produtos e Negócios, Ademar Shardong, presidente, Denílson Mascarenhas, diretor de TI e Fernando Marchet, diretor de Administração Finanças. 

Renovado pela reestruturação operacional e administrativa concluída no primeiro semestre e pelo reforço da equipe com a contratação de dois novos executivos, o Banco Cooperativo Sicredi resolveu partir para a briga por mais espaço no mercado financeiro com um portfólio ampliado de produtos e serviços. A intenção é triplicar o volume de ativos, que em junho totalizavam R$ 14,5 bilhões, e operações financeiras em três anos e multiplicar também por três, para 4,5 milhões, o número de associados - equivalentes à figura dos clientes nos demais bancos - num prazo de cinco anos, revela o presidente-executivo da instituição, Ademar Schardong.

O primeiro passo foi a criação de uma holding para consolidar os números de 133 cooperativas de crédito em dez Estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, do banco e das empresas vinculadas (administradora de cartões, de consórcios e corretora de seguros), da confederação e da fundação Sicredi. Na holding, um conselho de administração com cinco representantes das cooperativas, cinco das centrais regionais e dois externos (ainda não escolhidos) toma as decisões estratégicas do sistema, que antes operava com um conselho no banco e outro na confederação, instância administrativa acima das centrais e das cooperativas individuais.

Segundo Schardong, o Sicredi está negociando com o Banco Central para publicar o primeiro balanço consolidado do sistema já no ano que vem. Até agora, o banco, a confederação, as cinco centrais regionais e as 133 cooperativas apresentam seus próprios números, o que compromete em muito a transparência das informações. Com o novo modelo, o banco pretende ainda obter enquadramento em agências de classificação de risco para fazer operações de captação mais sofisticadas e ampliar sua capacidade de financiamento, assim como os limites de empréstimos das cooperativas individuais.

Recém contratado, o novo diretor de produtos e negócios, Edson Nassar, ex-Citibank, explica que além de aumentar o número de associados (para abrir uma conta em uma cooperativa de crédito é preciso se associar a ela), a ideia é fazer com que eles concentrem o máximo de suas operações financeiras com o banco. Constituída em 1995 como um instrumento das cooperativas para acessar o mercado financeiro e os programas oficiais de financiamento, a instituição já opera com praticamente todos os produtos disponíveis no mercado, incluindo depósitos à vista e a prazo, poupança, fundos de varejo e atacado com ativos de R$ 6 bilhões, seguros e consórcios, mas a meta de expansão exige uma oferta ainda maior, reconhece o executivo.

De acordo com ele, para o fim de agosto já está prevista a oferta de um consórcio imobiliário. Depois, no "médio prazo", serão abertas linhas de crédito imobiliário e leasing e em outubro será concluído o piloto para o lançamento do cartão múltiplo com bandeira própria, que já soma 110 mil plásticos em teste aceitos em 11 mil pontos de venda (POS). O produto tem potencial para atingir, nas bases atuais, 1 milhão de associados, acredita Nassar. O banco já emitiu 1,1 milhão de cartões com a bandeira Visa, que permanecerá como parceira da instituição.

Com o foco voltado para pessoas físicas e micro e pequenas empresas rurais e urbanas, o banco pretende ampliar a relação com o segmento corporativo a partir de operações conveniadas como o gerenciamento de fluxo de caixa em troca de financiamentos para fornecedores ou produtores integrados, no caso das agroindústrias. "Não temos uma área de corporate e não vamos, por exemplo, fazer operações de câmbio para grandes empresas", explica o diretor. "Vamos atender a esse segmento apenas sob demanda".

O banco tem hoje um caixa livre de R$ 6,2 bilhões entre títulos do governo federal e aplicações interfinanceiras de liquidez, mas a ampliação do volume de operações nos próximos anos será acompanhada pelo uso de novas fontes de captação, diz o diretor de administração e finanças, Fernando Marchet, executivo da casa desde 1996. "Estamos analisando os instrumentos mais convenientes e as melhores janelas para utilizá-los", explica. Uma abertura de capital com venda de ações está descartada devido ao caráter cooperativo da instituição. "Isso é inegociável", afirma Schardong.

Conforme Marchet, os ativos totais do banco fecharam junho 11% acima do estoque registrado no mesmo mês de 2008 e devem encerrar o ano em R$ 17,4 bilhões. As operaçõ"

Cooperativistas visitam a China e Hong Kong

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A missão brasileira, formada por 18 representantes de cooperativas e associações de diversas regiões do País, encerrou nesta sexta-feira (31/7) as visitas à China Continental e segue para Hong Kong na próxima semana, quando participa de outras atividades que visam abrir mercado para os produtos brasileiros na Ásia. O grupo, liderado pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) é formado por membros da Aurora (SC), Cooperalfa (SC), C.Valer (PR), Lar (PR), Corol (PR), Ocepar (PR), Cocapec (SP), Expocaccer (MG), Cemil (MG), Selita(ES), Coproeste(BA), ABSS (DF) e Ampa (MT). A visita começou na última segunda-feira (27/7) e prossegue até a próxima quarta-feira (5/8).

Reuniões e visitas - Nos últimos três dias, os brasileiros participaram de reuniões e visitas em Pequin e em Tianjin. "Visitamos uma planta de produção de lácteos, a YILI, em Tianjin, que produz inúmeros derivados e capta cerca de 600 mil litros de leite/dia, pagando ao produtor cerca de 3 yuan/litro (R$ 0,85/l). O processo industrial é similar ao brasileiro, inclusive com os mesmos fornecedores de equipamentos", relata o analista da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Robson Mafioletti, que integra a delegação brasileira na Ásia. Ele informa ainda que o grupo conheceu uma fábrica de ração e um frigorífico de aves da empresa DaChan, em Tianjin, que produz rações em 14 fábricas, têm 10 abatedouros de aves, onde são abatidos cerca de 200 milhões aves/ano, possui 100 restaurantes e processa um milhão de toneladas de trigo.

Abate - "O processo de abate é similar ao brasileiro, no entanto, em relação à fábrica de ração, as brasileiras são mais modernas e também o padrão do milho no Brasil é maior", afirma Mafioletti. "A visita foi importante devido à possibilidade de evoluirmos nas negociações no setor frangos (asas e pés), bem como, na aquisição, em conjunto com as cooperativas brasileiras, de insumos para rações (enzimas e premix)", avalia o analista da Ocepar. Ele conta que os brasileiros também estiveram em uma loja de supermercados do governo chinês e em uma feira livre, onde a maioria dos chineses ainda realiza compras. (Fonte: Ocepar)

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31/7/2009 - Aurora investe R$ 90 milhões para ampliar abate de suínos

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Priscila Machado

SÃO PAULO - A Cooperativa Central Oeste Catarinense Aurora - Aurora Alimentos - está investindo R$ 90 milhões na ampliação da capacidade de abate da unidade de São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul. O aporte permitirá elevar a produção dos atuais 1,2 mil suínos por dia para 2,5 animais por dia a partir de 2010 e expandir a participação da empresa no segmento de hambúrgueres.

Os recursos serão destinados, ainda, a uma nova área de industrializados para produção de linguiças cozidas e defumados. O projeto empregará recursos próprios da cooperativa e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

O aumento na produção de suínos faz parte da segunda fase de um projeto em andamento desde 2007. Na primeira etapa, executada entre setembro de 2007 e novembro de 2008, foram investidos R$ 26,4 milhões na construção da fábrica de hambúrguer da Aurora e das áreas de apoio da unidade.

A incorporação da nova área irá incrementar significativamente a produção de hambúrgueres da Aurora como um todo. A unidade sul-matogrosensse, que atualmente tem capacidade para produzir 32 toneladas por dia de hambúrguer, mas está operando em apenas um turno, produzindo 14,5 toneladas por dia, resultando em um volume mensal de 305 toneladas, poderá dar um salto de produção para 1 mil toneladas por mês, segundo projeção da empresa. A produção será inteiramente destinada ao abastecimento do mercado interno."Trata-se de uma moderna linha industrial que permitiu lançar no primeiro trimestre dez novos itens", disse Mário Lanznaster, presidente da Aurora. "Com isso, vamos conquistar uma presença mais expressiva no mercado brasileiro de hambúrgueres", afirmou. A Aurora atua no mercado de hambúrgueres desde 1998, mas apenas com o produto feito de carne bovina que era vendido em caixa e a granel.

A Cooperativa Aurora é um dos maiores conglomerados industriais do Brasil, com 16 cooperativas filiadas, mais de 77 mil associados e mais de 11 mil funcionários. A empresa exporta hoje cerca de 3 mil toneladas de carne suína, dos quais 1,8 mil toneladas para a Rússia. Apesar de ainda ser bastante significativo o volume vendido aos russos vem caindo anualmente. Até 2005, a Aurora chegava a exportar para a Rússia mais de 4 mil toneladas por ano.

No último dia 20, Lanznaster esteve em Moscou participando de uma missão brasileira que negocia a ampliação das cotas de exportação da carne suína para o país e a redução de tarifas. Apesar de não ter saído otimista do encontro com os russos, essa semana foi feito o anúncio de que mais dois frigoríficos de Santa Catarina estão habilitados a exportar carne suína in natura para a Rússia. O comunicado foi feito à Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa), esta semana, pelo Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária daquele país.

Este ano o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou ao russos uma lista de nove frigoríficos auditados, dos quais cinco já foram habilitados."Espera-se, para as próximas semanas, que o processo desta modalidade de habilitação continue e que, cada vez mais, se intensifique", afirmou na ocasião, Inácio Kroetz, secretário de Defesa Agropecuária.

A Rússia é o principal destino das exportações da carne suína no Brasil. No primeiro semestre o País embarcou 135,5 mil toneladas aos russos, gerando uma receita de US$ 283,8 milhões. No entanto, a Rússia busca a autossuficiência e no período de janeiro a junho de 2009 aumentou em 15% sua produção interna de suínos. Além das razões comerciais, a gripe H1N1, popularmente chamada de gripe suína, aumentou as restrições às importações de carne suína de outros países.

No Brasil, a gripe também está agitando o mercado de suínos, colocando produtores e exportadores em lados opostos. A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) solicitou ao Mapa que proibisse a entrada de porcos na Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), principal feira agrícola que acontece no Sul do País.Os criadores, a princípio, são contra a decisão.

Veículo: DCI
Publicado em: 31/7/2009

 

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Agrifam 2009 começa nesta sexta-feira

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A Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural (Agrifam), edição 2009, será aberta nesta sexta-feira (31/7), às 10h, em Agudos (SP). O presidente do Sistema Ocesp-Sescoop/SP, Edvaldo Del Grande, participará da abertura representando também a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). 

O Sistema Ocesp-Sescoop/SP terá estande para atendimento aos visitantes e promoverá a palestra “Cooperativismo: Caminho para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar”, também nesta sexta-feira, às 12h, e no domingo (2/8), às 11h.

A Agrifam será realizada no Km 322 da rodovida Marechal Rondon, em Agudos (SP). Mais informações (14) 3262-4216 ou no site www.agrifam.com.br (Con informações da Ocesp)

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PNC Trabalho é apresentado no Rio de Janeiro

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Foi realizada hoje (30/7) a apresentação formal do Programa Nacional de Conformidade (PNC) das cooperativas de trabalho no Rio de Janeiro (RJ), durante comemorações pelo 87º Dia Internacional do Cooperativismo. O PNC foi lançado nacionalmente no último dia 2 de julho, em Brasília (DF). O objetivo do projeto, uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), é auxiliar as cooperativas do Ramo Trabalho no desenvolvimento de suas atividades, por meio de normas e critérios visando à diferenciação e à sustentabilidade no mercado. O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, participou do evento. 

Para Ninaut, um dos coordenadores do PNC, a iniciativa vai fortalecer as organizações, além de imprimir mais legitimidade às cooperativas frente ao mercado. “Vai promover também o desenvolvimento do setor e, consequentemente, impulsionar a economia e a geração de trabalho no País”.
 
“A cooperativa Cooptrein participou do projeto-piloto desenvolvido pela OCB e, agora, depois de consolidada a metodologia, vamos buscar a adesão das demais cooperativas fluminenses de trabalho”, disse o presidente da Federação e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ), Wagner Guerra da Fonseca.

A apresentação de cases de sucesso de cooperativas de trabalho do Rio de Janeiro, além de palestra sobre o tema "Orçamento familiar" e exposição de produtos e serviços de cooperativas também fizeram parte da programação.
Na coordenação do programa estão, além de Evandro Ninaut, o gerente de qualidade da Ocesp, Mario Ralize, o representante do Ramo Trabalho, Geraldo Magela, e o consultor jurídico da OCB para o ramo, Eduardo Pastore. A técnica de Autogestão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ), Inês Vieira, será a responsável pela implantação no estado. (Com informações da OCB-RJ)

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Representante da OCB se reune com a Fecoergs

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Na seqüência dos encontros estaduais com as cooperativas do Ramo Infraestrutura da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o representante nacional do ramo, Valdir Pimenta da Silva, se reuniu, nesta quinta-feira (30/7), em Porto Alegre (RS), com a diretoria da Federação das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Fecoergs). Teve como objetivo coletar subsídios para a realização de um congresso brasileiro do segmento. Além disso, os encontros estão servindo para subsidiar e fortalecer a reestruturação do ramo.

Esta foi à quarta reunião realizada por Pimenta, que já passou pelos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Segundo Valdir, ele ainda deverá realizar reuniões com as cooperativas do Norte e Nordeste.

Pimenta foi recebido pelo presidente Egon Hoerlle, pelo vice-presidente Jânio Stefanello, pelos conselheiros Renato Martins e Diamantino dos Santos, e por José Zordan superintendente da Fecoergs. 

Ações - O vice-presidente da federação e presidente da Confederação Nacional (Infracoop), Jânio Vital Stefanello disse que “é louvável o trabalho de retomada que a OCB está desenvolvendo para o fortalecimento do Ramo Infraestrutura e a nossa confederação se somará em todas as ações que forem planejadas e que atendam o ramo como um todo”. Já o superintendente da Fecoergs, José Zordan, lembrou as estratégias definidas em 2002, pelo ramo, e repassou material a respeito para Pimenta, que poderão servir como subsidio para o congresso e para a reestruturação.

O presidente da Fecoergs, Egon, manifestou preocupação com o processo de regularização das cooperativas, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dizendo ser questão de sobrevivência e crescimento, das cooperativas de infra-estrutura, a conquista da prorrogação dos prazos de permissão e de autorização, e principalmente a manutenção dos descontos na compra da energia, que tem prazo para serem extintos após a segunda revisão tarifária.

Para Valdir, a realização do congresso deverá ser em Brasília, em agosto deste ano, dependendo apenas das tratativas e dos ajustes e acertos que estão sendo realizados com os estados. “Devemos dar atenção às particularidades das cooperativas e dos estados, porém sempre pensando e agindo conjuntamente, pois ações isoladas nos enfraquecem”, disse. 

Temas - O processo de enquadramento das cooperativas pela Aneel, as ações conjuntas e necessárias do Ramo, o apoio do parlamento e as questões pontuais que estão dificultando o trabalho das cooperativas, entre outras, serão temas do congresso.  (Com informação da Fecoergs)

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Cooperativismo é levado a escolas da rede pública de AL

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Dando continuidade ao projeto de implementar a doutrina cooperativista nas escolas públicas de Alagoas, representantes do Sistema OCB-Sescop/AL estiveram em Penedo, nesta quinta-feira (30/7), para apresentar o Cooperjovem à Secretaria Municipal de Educação.

No último dia dois de julho, o Sistema, formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Alagoas (OCB/AL) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado(Sescoop), assinou um convênio com a prefeitura de Coruripe (AL) para levar o cooperativismo à rede pública desse município.

 "O Cooperjovem tem o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos pedagógicos pela prática de cooperação nas escolas, servindo também de complementação da formação profissional dos professores", explica Marivá Pereira, gerente de capacitação da OCB/AL.

Essa idéia, de difundir a cultura cooperativista nas salas de aula das escolas públicas de Alagoas, tem sido, inclusive, discutida em reuniões do Conselho Estadual de Cooperativismo (Conecoop) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec). (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/AL)
 

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30/7/2009 - CMN confirma medidas de apoio ao campo

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Mauro Zanatta, de Brasília

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem medidas de auxílio a cooperativas, produtores de frutas, agricultores familiares e atingidos por estiagens e enchentes na safra 2008/09. A reunião ordinária do CMN autorizou ontem os produtores associados a cooperativas agropecuárias singulares a usar parte da linha de crédito de R$ 2 bilhões do BNDES para financiar a capitalização de centrais cooperativas por meio de suas "cotas-partes" (espécies de ações).

Os membros do conselho fixaram em 90 dias o prazo para que cooperativas transformem os créditos recebidos para aquisição de insumos, a título de adiantamentos de pré-custeio, em operações de fornecimento de insumos aos cooperados. O limite de crédito do pré-custeio a produtores foi elevado de R$ 130 mil para R$ 170 mil. O CMN também concedeu mais prazo, até 30 de setembro, para a contratação do refinanciamento das dívidas de associados a cooperativas de crédito com o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Para liquidar essas operações com desconto, além de R$ 8 milhões à disposição, os pequenos cooperados terão até o dia 30 de dezembro deste ano.

O CMN decidiu, ainda, que as operações de investimento do Pronaf contratadas até 30 de junho passado não serão computadas pelo BNDES na definição das taxas de juros no caso de novos financiamentos.

O CMN concedeu prazos adicionais aos governos estaduais para o reconhecimento de situações de calamidade pública em regiões prejudicadas por estiagens ou enchentes. A data-limite passou de 15 de junho para 15 de julho deste ano. O vencimento das operações de custeio no Pronaf sem amparo de seguro oficial tiveram prazo prorrogado para 15 de outubro. No caso de investimentos, o prazo segue mantido em 15 de agosto.

Os membros do conselho aprovaram, ainda, a inclusão de cinco novos produtos e a elevação dos preços mínimos no Programa de Garantia de Preço da Agricultura Familiar (PGPAF).

Outra resolução do CMN criou uma Linha Especial de Crédito (LEC) com recursos a juros subsidiados pelo Tesouro Nacional para produtores, cooperativas e agroindústrias de frutas. Estão incluídas maçã, pêssego, manga, goiaba, maracujá e abacaxi. O prazo de contratação inicia em agosto de 2009 e segue até o mês de junho de 2010.
 
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 30/7/2009

 

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Cooperativa Lar recebe R$ 20,8 milhões para investimentos no MS

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O projeto da Cooperativa Agroindustrial Lar, com sede em Medianeira (PR), foi um dos aprovados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo sul (BRDE). O banco concedeu R$ 22 milhões para projetos de recuperação do solo, reflorestamento, armazenamento de grãos e expansão de comércio com abertura de uma revendedora de máquinas e implementos agrícolas, em Mato Grosso do Sul.

O governador André Puccinelli e o diretor-presidente do BRDE, Mario Bernd, celebraram na terça-feira (28/7), os primeiros contratos e liberação de recursos pelo banco ao Estado. A solenidade aconteceu no gabinete do governador, no Parque dos Poderes, em Campo Grande (MS).

Montante - A Lar receberá R$ 20,8 milhões, que serão investidos na implantação de armazéns em Mato Grosso do Sul. Com o investimento, a capacidade de armazenagem de grãos da cooperativa no Estado será ampliada de 178 mil para 238 mil toneladas, com a construção de unidades de recebimento nos distritos de Capeí (Ponta Porã) e de Indápolis (Dourados), e a ampliação do armazém de Aral Moreira.
(Fonte: OCB-MS e Ocepar)

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Prêmio Cooperativa do Ano 2009 tem 18 cooperativas vencedoras

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Dezoito cooperativas, de nove estados, sagraram-se vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano 2009. O resultado foi divulgado hoje (29/7) pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, da editora Globo. Este ano, foram contemplados 18 trabalhos das seguintes unidades da federação - Goiás, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Estavam entre os finalistas 82 projetos de 69 cooperativas.

O Prêmio tem como objetivo identificar, registrar e divulgar iniciativas de sucesso das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB-Sescoop. Esta edição trouxe inovações, com a inclusão de dois novos ramos, Educacional e Trabalho. Alem disso, foram reformuladas as categorias dos demais - Agropecuário, Consumo, Crédito, Infra-Estrutura, Saúde e Transporte, agora sem vinculação com o meio rural, como ocorria anteriormente.

A solenidade de entrega dos troféus está marcada para o próximo dia 18 de agosto e será realizada em Brasília (DF). Conheça os projetos e os nomes das respectivas cooperativas que estão entre as vencedoras.

Ramo Agropecuário – categoria Educação Cooperativista
Núcleos Femininos da C.Vale
C.Vale – Cooperativa Agroindustrial (C.Vale), Paraná

Ramo Agropecuário – categoria Gestão Profissional
Suas contas na ponta do lápis
Coamo Agroindustrial Cooperativa (Coamo), Paraná

Ramo Agropecuário – categoria Inovação Tecnológica
Logísitica de Transporte por GPS
Coopavel Cooperativa Agroindustrial (Coopavel), Paraná

Ramo Agropecuário – categoria Marketing
Projeto Saúde em Movimento
Cooperativa Agropecuária Petrópolis Ltda. (Piá), Rio Grande do Sul

Ramo Agropecuário – categoria Meio Ambiente
Prêmio Gestão Ambiental Rural Comigo
Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Goiás

Ramo Agropecuário – categoria Responsabilidade Social
Calu Contando História
Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia (Calu), Minas Gerais

Ramo Consumo – categoria Meio Ambiente
Consul: Parceria na sustentabilidade do Zoológico da Usipa
Cooperativa de Consumo dos Empregados da Usiminas Ltda. (Consul), Minas Gerais

Ramo Consumo – categoria Responsabilidade Social
Cooperativa de Consumo como Catalisadora
Usimed Petrópolis RJ Cooperativa de usuários de Assistência Médica (UPCUAM), Rio de Janeiro

Ramo Crédito – categoria Gestão Profissional
Excelência Sicoob Blucredi
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos do Vale do Itajaí (Sicoob/SC - Blucredi), Santa Catarina

Ramo Crédito – categoria Inovação Tecnológica
Sicredi Cartões – Uma solução Financeira para a Comunidade
Sicredi Vale do Piquiri PR (Sicredi), Paraná

Ramo Educacional – categoria Responsabilidade Social
Projeto Gênesis
Cooperativa Educacional de Ensino Básico (Coopeeb), Rio Grande do Sul

Ramo Infraestrutura – categoria Gestão Profissional 
Qualificar é Proteger
Cooperativa de Infraestrutura e Eletrificação Rural de Palotina (Cerpa), Paraná

Ramo Infraestrutura – categoria Responsabilidade Social
Programa Reeducação Alimentar
Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda. (Certel), Rio Grande do Sul

Ramo Saúde– categoria Meio Ambiente
Gerenciamento de Resíduos em Saúde
Unimed Alto Jacuí Cooperativa de Serviços Médicos Ltda. (Unimed Alto Jacuí), Rio Grande do Sul

Ramo Saúde – categoria Responsabilidade Social
Unigente Vidas Transformadas
Unimed João Pessoa Cooperativa de Trabalho Médico (Unimed João Pessoa), Paraíba

Ramo Trabalho – categoria Gestão Profissional
Unicoope Operacional Limpeza de Escolas Públicas
Central Nacional das Cooperativas dos Profissionais da Educação 
(Cenacope), São Paulo

Ramo Trabalho – categoria Responsabilidade Social
Jovens de Futuro
Cooperativa Agrícola de Assistência Técnica e Serviços (Cooates), Pernambuco

Ramo Transporte – categoria Gestão Profissional
Paz – Projeto Acidente Zero
Cooperativa de Transporte de Cargas do Estado de Santa Catarina (Coopercarga), Santa Catarina
 

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Cooperativismo amplia relações com Granada

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Em busca de know how para o desenvolvimento da cultura associativa e formação de cooperativas, representantes de Granada, país localizado no Caribe, e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniram nessa terça-feira (28/7), na Agência Brasileira de Cooperação Técnica (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em Brasília (DF). 

O Brasil está firmando um acordo de cooperação com Granada. Além do interesse pelo cooperativismo brasileiro, o país busca informações sobre outros assuntos, principalmente no setor agropecuário. Formado basicamente por pequenas propriedades agropecuárias, Granada quer trabalhar para a transferência de tecnologia voltada à melhoria da produção. Para isso, pretende estreitar o relacionamento com órgãos como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a fim de obterem suporte técnico e capacitação para a organização e melhoria da produção.

A reunião contou com a presença do ministro de Relações Exteriores de Granada, Peter David, e dos especialistas em Mercados da OCB Marcos Matos e Patrícia Medeiros. Estavam presentes também o diretor do Departamento do México, América Central e Caribe do MRE, Gonçalo de Barros Carvalho, o Embaixador do Brasil em Granada, Paulo Wagner de Miranda, o ministro Marco Farani, diretor da Agência Brasileira de Cooperação Técnica. 

O MRE/ABC pretende realizar uma missão prospectiva para Granada em outubro de 2009. O país, com governo monarquico parlamentarista, tem uma população de 90.343 habitantes e PIB de US$ 1.1 bilhão.
 

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OCB se reúne com parlamentares da Frencoop

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Com o objetivo de discutir temas de interesse do setor cooperativista, representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e os integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) se reúnem na próxima quarta-feira (5/8), às 8h, na Câmara dos Deputados. Os presidentes da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e da Frencoop, deputado federal Odacir Zonta, vão coordenar os debates.

A Frencoop atua no Congresso Nacional com a participação de 208 deputados e 23 senadores. Na pauta da reunião estão proposições que tratam dos seguintes temas: regulamentação das cooperativas de trabalho; equiparação da jornada de trabalho dos empregados de cooperativas de crédito à dos bancários; e o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

Além desses temas, os integrantes da Frencoop serão informados sobre alguns eventos programados para o próximo mês de agosto. São eles: Dia de Campo Parlamentar, II Seminário da Frencoop e Prêmio Cooperativa do Ano, edição 2009, uma iniciativa da OCB, Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da revista Globo Rural, da editora Globo.

A reunião será realizada no anexo III, subsolo da Câmara dos Deputados. A mudança, uma vez que encontros semelhantes foram realizados anteriormente na sede da OCB, visa facilitar a participação dos congressistas nas discussão de temas relevantes para as cooperativas brasileiras. Na OCB, há o registro de 7.682 cooperativas com cerca de 7,8 milhões de associados em todo o País.
 

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ANTT admite rever resolução para incluir cooperativas

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai rever a Resolução nº  3.056, de 12 de março de 2009 em atendimento à Organização das Cooperativas Brasileiras. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (29/7), durante reunião entre os dois órgãos, em Brasília (DF). No entendimento da OCB, a resolução impossibilita a prestação de serviços remunerados de transportes rodoviários de cargas e terceiros – frete de retorno – por frota própria de cooperativas do Ramo Agropecuário. 

Participaram da reunião com o diretor de Transportes Rodoviários de Carga da ANTT, Wilbert Junquilho, o secretário executivo da Presidência da OCB, Renato Nobile; o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, acompanhado de técnicos de sua equipe e do Sistema Ocepar-Sescoop/PR; e Cândido Takashiba, superintendente geral da Cotriguaçu Cooperativa Central .

Segundo Takashiba, a ANTT defende a resolução para disciplinar o mercado de cargas do País. “Assim como a agência, nós também buscamos maior qualidade na prestação do serviço. Por essa razão, cooperativas como a nossa possuem frota própria, garantindo o transporte da carga até o ponto de escoamento. Mas precisamos ter rentabilidade. Se o caminhão volta vazio, conforme a exigência da resolução, os cooperados tem seus custos aumentados”, explicou o superintendente geral da Cotriguaçu.

”As frotas próprias da cooperativas agropecuárias são formadas por caminhões novos e seminovos, diferenciando dos autônomos. O frete de retorno é um dos mecanismos para reduzir custos das cooperativase manter a frota renovada ”, defendeu Ninaut.

Após analisar os pleitos da OCB, a ANTT vai marcar nova reunião com os técnicos da organização. Os representantes do cooperativismo estão otimistas que o retorno positivo virá antes do início do recadastramento no RNTRC, pela agência.  

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29/7/2009 - Para geólogos, índice de sucesso do pré-sal deve cair para até 30%

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Kelly Lima e Tatiana Freitas, RIO

A queda no índice de sucesso na perfuração de poços exploratórios na região do pré-sal é uma tendência natural. No futuro próximo, deve chegar aos 30%, a mesma média da Bacia de Campos, dizem três geólogos e um consultor, especialistas em pré-sal. "Falar em um índice de sucesso de 100%, de risco zero, é quase uma licença poética", afirmou o ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) John Forman.

Ontem, a Petrobrás divulgou comunicado ao mercado informando ter perfurado 30 poços na área do pré-sal, com índice de sucesso de 87%. Na Bacia de Santos, a estatal afirma que a taxa de sucesso até agora é de 100%. Informações preliminares obtidas pelo governo na ANP indicam que foram perfurados, pela Petrobrás e operadoras privadas, um total de 34 poços na camada do pré-sal até hoje. Desses, segundo uma fonte do governo, 31 (cerca de 91%) tinham óleo em condições viáveis de produção.

A nota foi divulgada em resposta à reportagem publicada ontem pelo jornal Valor Econômico indicando que 32% dos poços no pré-sal tiveram resultados insatisfatórios. Com base em dados da ANP, o jornal listou 28 poços, dos quais 9 seriam secos ou subcomerciais.

"A tendência é que o índice de sucesso no pré-sal caia. Se ficar nos 30%, é excelente", afirma o geólogo Giuseppe Baccocoli. Ele lembra que, ao fazer a primeira perfuração numa área para identificar potenciais reservas, o principal alvo é onde há o mais forte indício de óleo, de acordo com a análise sísmica. "Nas demais perfurações, o investidor vai buscando delimitar o reservatório. O trabalho se desloca para as encostas para testar áreas de menor certeza e a taxa de sucesso diminui."

Para o geólogo Marcio Mello, da HRT Petroleum, as estruturas do pré-sal são gigantescas e merecem o título de "bilhete premiado", mesmo que não se mantenha o risco zero, apontado como a principal vantagem dessas áreas. "O índice de sucesso que vamos encontrar no pré-sal - e o tempo vai provar isso -, é o mesmo que existe na Bacia de Campos, ou seja, de cada três poços perfurados, um encontre reservas. É um nível alto para uma área que promete um volume elevado", destacou.

Na Bacia de Santos, referência para o pré-sal, 15 poços perfurados justificaram a euforia do governo. Até a perfuração do 15º poço, o segundo na área do CM-S-22, operado pela Exxon, com parceria da Petrobrás, todos os demais haviam registrado algum indício de óleo ou gás. Em junho, quando a Exxon confirmou o primeiro poço seco, o mercado começou a questionar o potencial daquela área, onde já haviam sido identificados até 12 bilhões de barris (entre Tupi e Iara), com potencial para muito mais.

O próprio ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que disse que só voltará a se pronunciar a respeito depois que a ANP concluir nova análise dos poços, já chegou a se referir à área do pré-sal em toda a extensão geológica (800 quilômetros de comprimento por 200 quilômetros de largura) com potencial de até 150 bilhões de barris.

"Muito se falou sobre índice de sucesso do pré-sal. Inicialmente falaram em uma grande lagoa de petróleo que se estendia por toda essa área de 160 mil km². Depois, que essa formação rochosa teria algumas acumulações ao longo da extensão. Hoje, pelos estudos disponíveis, se sabe que as maiores acumulações do pré-sal se dão no Polo de Tupi. Aos poucos, vamos aprendendo mais sobre essa nova fronteira geológica", comentou um executivo do setor, que pediu para não ser identificado.

A média mundial da taxa de sucesso gira hoje em torno de 10% ou 12%, com picos máximos de 25% e 30%, de acordo com especialistas do setor. Já para áreas novas, nunca exploradas, como é o caso do pré-sal brasileiro, um indicador em torno de 5% seria razoável.

Segundo o diretor executivo da DCT Energia, Ericson de Paula, a atividade de exploração é feita por aproximação e erro. "Quanto mais a operadora fura, mais eleva a precisão da exploração e o surgimento de poços secos acaba sendo uma consequência. Encontrar poços secos não é necessariamente ruim. Faz parte do processo."

O especialista ainda argumentou que, como não há antecedente histórico para a área do pré-sal, não é possível estimar qual seria um índice razoável de sucesso para a área. O fato de as empresas encontrarem poços secos, na sua avaliação, não vai diminuir o apetite das operadoras privadas pelo pré-sal. "Até porque não há tantas novas fronteiras para explorar e, entre as disponíveis, o Brasil é o mercado com as regras mais estáveis.""

Cooperativas de infraestrutura definem demandas e prioridades do setor

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Discutir as demandas e prioridades do Ramo Infraestrutura e seu plano de ação junto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Com este objetivo, representantes das cooperativas paranaenses do setor estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (28/7), em Curitiba (PR), na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). O evento faz parte de uma série de reuniões para melhor estruturação do plano de ação do ramo, organizada pela OCB. Estão previstos outros encontros nas regiões Sul e Nordeste ainda neste ano.

A realização de um seminário para debater as estratégias das cooperativas de infraestrutura e o agendamento de uma audiência na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foram alguns dos pontos discutidos. A reunião contou com a participação do vice-presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) e presidente da Cooperativa de Energização e Desenvolvimento Rural da Grande Dourados (Cergrand), Valdir Pimenta da Silva, como representante nacional do ramo, o secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e o superintendente adjunto do Sistema Ocepar, Nelson Costa.

Importância - De acordo com o secretário executivo da OCB, Renato Nobile, a reunião foi muito positiva no sentido de promover o alinhamento do ramo. "O presidente da OCB, Márcio Lopes, defende de que tenhamos esse alinhamento no Sistema. É um trabalho conjunto, onde procuramos ir aos estados e às regiões para perceber os problemas específicos de cada localidade e os problemas comuns, principalmente os ligados à regulação", afirma. "Vamos tentar sensibilizar cada vez mais os entes do governo federal sobre a importância das cooperativas do setor de infraestrutura no modelo de desenvolvimento do interior do País", completa Nobile.

Ações - Ainda em agosto deste ano, deve ser realizado um seminário nacional, em Brasília (DF), para discutir os principais desafios enfrentados atualmente pelo segmento. De acordo com Valdir Pimenta da Silva, as cooperativas de infraestrutura estão sendo pressionadas a deixar o mercado. "Nós não vamos permitir que as cooperativas sejam liquidadas, como vem ocorrendo. Também estamos nos mobilizando para que o setor seja regulamentado de forma a garantir a sua viabilidade econômica", afirma. "O grande problema é que está ocorrendo omissão por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no processo de regularização, provocando distorções que vem prejudicando as cooperativas", acrescenta o representante nacional do ramo.

Pleito - Entre as reivindicações do setor está a definição de tarifas para as cooperativas autorizadas. Na reunião desta terça-feira, os participantes decidiram agendar uma audiência com o diretor presidente da Aneel para discutir o assunto. "Precisamos que sejam definidas tarifas de compra de forma que possamos entregar energia elétrica aos nossos associados com um valor módico. O nosso preço final não pode ser diferente ao da Copel, por exemplo. Mas as tarifas de hoje não nos permitem fazer isso. Desta forma, estamos sendo obrigados a buscar recursos complementares em outros meios", explica Valdir.

Ainda de acordo com ele, no Paraná, a defasagem é maior ainda porque o governo do estado está incentivando atividades rurais, como avicultura e suinocultura, com incentivo ao uso de energia elétrica a preços menores, mas sem contemplar as cooperativas do ramo.

Ação - Na próxima sexta-feira (31/7), será realizada outra reunião na sede da Ocepar para buscar uma solução jurídica à pressão exercida pela Copel sobre as cooperativas de infraestrutura paranaenses. "Temos que tomar uma medida urgente porque os reflexos estão vindo mais rápido do que nós imaginávamos. As cooperativas estão recebendo visitas de representantes da Copel, que estão querendo incorporar ou comprar as unidades. É um jogo desleal que está sendo praticado com o objetivo de enfraquecer no nosso sistema", afirma Edvino Shadeck, que é presidente da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Paraná (Fecoerpa), secretário da Cooperativas de Infraestrutura e Eletrificação Rural de Palotina (Cerpa) e diretor da Ocepar.

Apoio - Ele lembra que as cooperativas de infraestrutura foram criadas no Paraná há pouco mais de 30 anos, com o apoio da Copel e do Incra. "Foi uma forma de fazer com que a agricultura tivesse um atendimento direto, já que existia dificuldade de expansão e baixo consumo. Agora que no meio rural há grandes consumidores, como os da avicultura, estamos sendo pressionados a deixar de atuar no setor", ressalta.
 
Ainda de acordo com Shadeck, as cooperativas de infraestrutura respondem por cerca de 1% do volume de energia consumido no Paraná. No entanto, estão tendo que arcar o prejuízo. "Nós estamos que pagar o aumento de cerca de 12,6% concedido pela Aneel, mas nã"