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As exportações diretas das cooperativas brasileiras, no acumulado de janeiro a dezembro de 2008, registraram um crescimento de 21,49% em relação a 2007, somando US$ 4,01 bilhões. No ano anterior, esse valor foi de US$ 3,3 bilhões. Os resultados fazem parte de um estudo da Gerência de Mercados (Gemerc), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), elaborado com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC).
Foi constatada aceleração nos valores comercializados ao longo de 2008, quando comparado a 2007. Contudo, foram observadas retrações no último trimestre do ano, período que apresentou menores volumes de vendas em relação a 2007, o que pode ser explicado pelos reflexos da crise financeira internacional nas exportações brasileiras.
Em 2008, as quantidades exportadas pelas cooperativas apresentaram oscilações negativas, acompanhando o desempenho observado no volume comercializado pela economia brasileira. Porém, quando se analisa os valores exportados, as oscilações foram positivas e crescentes, o que revela a valorização dos ativos no mercado internacional, com destaque para as commodities agropecuárias e a crescente agregação de valor. Esse comportamento se repete desde 2005.
Balança comercial - As cooperativas brasileiras importaram US$ 558,48 milhões em 2008, registrando um superávit da balança comercial de US$ 3,45 bilhões, o que representa um crescimento de 14,76% em relação ao ano anterior. O superávit do segmento cooperativista apresentou um aumento de 91,91% entre os anos de 2004 e 2008. Dessa forma, é destacada a preponderância das exportações das cooperativas sobre as importações.
Já a balança comercial brasileira apresentou um saldo de -38,21% em 2008, o que mostra uma tendência de elevação das importações em relação às exportações.
Produtos exportados - Para o complexo soja, tradicional produto exportado pelas cooperativas, as exportações da soja em grão atingiram US$ 680,03 milhões, mostrando liderança nesse grupo de produtos, frente ao farelo (US$ 405,51 milhões) e ao óleo (US$ 184,14 milhões). Dessa forma, as exportações do complexo em 2008 totalizaram US$ 1,27 bilhão, crescimento de 48,47% em relação a 2007.
Embora a soja em grão tenha apresentado liderança, sua participação tem mostrado decréscimo, registrando 53% do total no acumulado dos meses de janeiro a dezembro de 2008, frente a parcela de 59% no mesmo período do ano anterior.
Na seqüência do ranking figuram as exportações do setor sucroalcooleiro, com vendas de US$ 1,08 bilhão, sendo o álcool de US$ 588,79 milhões e o açúcar, US$ 490,84 milhões. As vendas externas desse setor foram destaque nas exportações em 2007. Contudo, as vendas de açúcar mostraram queda de 35,53% e, dessa forma, o setor apresentou uma retração de 0,27% nos valores comercializados em relação ao ano anterior.
As vendas das carnes somaram US$ 814,61 milhões nos meses de janeiro a dezembro de 2008, tendo-se liderança das aves (US$ 468,54 milhões), seguidas pelas carnes de suínos (US$ 166,03), outras carnes e carnes secas (US$ 137,07 milhões) e pela carne bovina (US$ 42,98 milhões). As aves representaram 58% das vendas externas desse setor em 2008 e 57% no mesmo período de 2007, caracterizadas como principal produto dessa origem. As carnes suína e bovina apresentaram em 2008 uma participação de 25% e 5%, respectivamente.
Mercados de destino - A Alemanha e os Países Baixos se destacaram nas importações dos produtos comercializados pelas cooperativas. Em 2008, a Alemanha representou 11,27% das exportações, com um total de US$ 452 milhões, puxadas pelas vendas dos produtos do complexo soja, com destaque para o farelo e para o grão, e pela comercialização de café.
Os Países Baixos mostraram uma participação de 10,36% e importações de US$ 415,43 milhões, explicadas pelas aquisições de produtos do complexo soja, com destaque para a soja em grão (US$ 121,81 milhões) e para o farelo de soja (US$ 43,39 milhões). O álcool figura na segunda posição de produtos, com vendas totais de US$ 111,14 milhões em 2008.
Em seguida, está a China com uma parcela de 10,12% e US$ 405,94 milhões em importações, no acumulado de janeiro a dezembro de 2008. O complexo soja mostrou liderança absoluta nas vendas externas para a China com um total de US$ 400,08 milhões.
Os Estados Unidos foram responsáveis por US$ 363,85 milhões nas importações, o que representa 9,07% do total exportado pelas cooperativas em 2008. No mesmo período do ano anterior, a participação foi de 5,58%. Os produtos do setor sucroalcooleiro apresentaram liderança na pauta, com vendas totais de álcool de US$ 309,36 milhões, o que representou 85,02% das exportações das cooperativas em 2008. Desta"
Mais brasileiros aderiram ao cooperativismo em 2008. Essa expansão foi impulsionada pela geração de emprego e mais renda aos associados, familiares e comunidades com cooperativas no Brasil. Os números consolidados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) confirmam a tendência setorial de crescimento do número de associados comparativamente ao de cooperativas.
Assim, enquanto em 2007 eram 7.672 cooperativas com 7.687.568 associados, em 2008, o setor fechou o ano com 7.682 cooperativas e 7.887.707 associados.
O faturamento das cooperativas alcançou cerca de R$ 83 bilhões em 2008, o que corresponde a um crescimento próximo de 15% sobre os R$ 72 bilhões registrados em 2007. As regiões Sul e Sudeste se mantiveram na liderança na representação do faturamento bruto do cooperativismo. Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina concentraram a maior fatia desse crescimento verificado no faturamento das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB. As regiões Nordeste e Centro-Oeste vêm em seguida com o aumento de 21,52% e 18,8%, respectivamente.
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Além de equiparar agricultores de municípios paulistas a outras regiões prejudicadas pela seca em 2004 e 2005, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou decisões que vão desde prorrogar o prazo para renegociar dívidas até a liberação de recursos para capital de giro, que vinham sendo prometidos às cooperativas. Grande parte dos votos analisados pelo CMN já vinha sendo negociada há semanas. Para facilitar a comercialização da safra agrícola foi aprovada a ampliação do limite de crédito do Programa de Desenvolvimento das Cooperativas (Prodecoop), passando de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões, excepcionalmente para a safra 2008/2009. Esse teto poderá ser elevado em até 100% quando destinado a empreendimentos da própria cooperativa.
Também foram liberados R$ 700 milhões para as cooperativas, passando o Prodecoop a contar com R$ 1,7 bilhão. Apenas um R$ 1 bilhão vai poder ser usado para capital de giro. O governo garante que vai acompanhar o desempenho do cooperativismo. "Se nos próximos meses houver necessidade de mais recursos para capital de giro, poderemos rever e ampliar esse volume”, assegurou o secretário adjunto de Política Econõmica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt.
O Conselho Monetário também aprovou a elevação do limite de crédito do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro) para agricultores dos municípios catarinenses atingidos pelas chuvas. O teto vai passar de R$ 250 mil para R$ 500 mil por beneficiário. Ainda foi autorizada a extensão dos prazos da renegociação das dívidas de custeio e investimento, que venceram no final do ano passado. A data limite vai depender da fonte do financiamento.
O CMN também estendeu o prazo para pagamento das parcelas renegociadas do Fundo de Terras. No caso das operações de crédito fundiário, a data passou para 1º de junho. Já o prazo para formalização das operações pelos bancos passou de 31 de março para 30 de dezembro. Outra medida aprovada foi a elevação, para 30 de junho, do prazo pra renegociação das dívidas do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira da Bahia, que venceram no final de 2008.
Também foi ampliado o limite para Empréstimo do Governo Federal (EGF) e Linha Especial de Crédito (LEC) para o leite. O preço mínimo para a uva industrial da safra 2008/2009 foi fixado em R$ 0,46 o quilo nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Os cafeicultores foram contemplados com a prorrogação por 360 dias do vencimento da segunda parcela das operações de estocagem contratadas entre 1º de abril de 2007 e 31 de janeiro de 2008. As operações de custeio e colheita de café vencidas até 31 de março também foram estendidas.
O Conselho Monetário Nacional também aprovou a criação de uma linha de crédito que vai garantir capital de giro à fruticultura. O valor total dos recursos é de R$ 200 milhões. São três anos para pagar e um de carência. “Em função da crise, os preços no mercado internacional caíram. Isso também afeta as empresas que muitas vezes já tinham até exportado com valores a fixar. Com essa linha a idéia é dar giro novamente para que consigam manter o emprego, seja direto nessas unidades de beneficiamento e exportação, seja indireto para aqueles pequenos produtores que entregam a produção para essas unidades”, explicou Bittencourt. (Fonte: Ocesp/Canal Rural)
"Nesta quinta-feira (29/01), o Conselho Monetário Nacional aprovou a inclusão dos 22 municípios paulistas que decretaram estado de emergência em 2005 - a maior parte deles do Vale do Paranapanema - na Lei 11.775, que deu maior prazo para a renegociação das operações de crédito rural. A decisão foi publicada por meio da Resolução 3.676 do Banco Central do Brasil. O texto original da lei, publicado em 17/09/08, havia deixado de fora deste benefício dezenas de produtores rurais desta região, que enfrentaram perdas por problemas climáticos tão grandes quanto os de outros estados até então beneficiados. Com a nova resolução do CMN, desfez-se esta discriminação contra os produtores paulistas.
Como grande parte dos produtores não contemplados pela lei de 2008 são cooperativas agrícolas, a Organização das Cooperativas do Estado de Sâo Paulo (Ocesp) empenhou-se durante todos estes meses para corrigir esta distorção. No último dia 23, o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, juntamente com o secretário-executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras, reuniu-se na sede do Ministério da Fazenda com o secretário-adjunto de Política Econômica do ministério, Gilson Bittencourt, e cobrou a inclusão dos municípios paulistas na lei.
Esta semana, os apelos da Ocesp foram finalmente atendidos e a resolução foi modificada. "Entendemos que o governo corrigiu uma injustiça. Os produtores paulistas só queriam um prazo maior para renegociar suas dívidas e não o perdão das mesmas. Eles foram vítimas de intempéries, assim como os outros estados, e precisavam de recursos para continuar produzindo", justifica Del Grande.
Os 22 municípios agora contemplados pela lei são: Lutécia, Quatá, Pedrinhas Paulista, Tarumã, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Florínia, Borá, Ibirarema, Ocauçu, Assis, Rancharia, Echaporã, Nantes, Iepê, Platina, Palmital, Maracaí, Cruzália, Paraguaçu Paulista, Oscar Bressane e João Ramalho.
A partir de agora, os produtores desses municípios que renegociarem dívidas de investimento não terão restrição para obtenção de novos investimentos até a liquidação total do contrato, ou seja, serão considerados adimplentes, sem nenhuma restrição para continuar produzindo. Eles também estão dispensados da comprovação da incapacidade de pagamento, sendo que as renegociações podem atingir até 60% do saldo de investimento de cada banco no estado e o prazo adicional para pagamento pode ser ampliado para até 5 anos. Além disso, aqueles que tiverem dívidas de custeio das safras 2003/04, 2004/05, 2005/06 terão prazo adicional de até 4 anos no contrato. (Fonte: Ocesp)
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ministrou palestra hoje (30/1) durante a abertura oficial do IV Encontro de Educadores do Sistema Ocemg-Sescoop/MG. O evento acontecerá até amanhã (31/1), no Tauá Hotel, em Caeté (MG). O Encontro tem o objetivo de alinhar as propostas para a área de capacitação em 2009, bem como discutir novas demandas.
Lopes de Freitas falou sobre o tema “Educação Cooperativista e o Futuro do Sistema”. Foram abordadas ainda as mudanças estratégicas no processo de formação dos educadores. A abertura oficial foi feita pelo presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, Ronaldo Scucato, também vice-presidente da OCB.
Cerca de 30 instrutores vinculados ao Sescoop/MG, responsáveis pela disseminação do cooperativismo no Estado, participam do evento. Mais informações pelos telefones (31) 3025-7109/ 7110. (Fonte: Sistema Ocemg-Sescoop/MG)
A 28ª edição do Informativo Técnico (Infotec) produzido pela Gerência de Mercados (Gemerc), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), faz uma análise das exportações das cooperativas, considerando-se o seu desempenho, os mercados consumidores, os produtos comercializados e os impactos da crise internacional na economia brasileira e nas vendas externas das cooperativas.
Diante das avaliações, foram realizadas projeções para as exportações das cooperativas brasileiras, verificando as tendências globais e as oportunidades para as cooperativas. O documento divulga, de forma sintética e mediante a análise dos dados, as principais informações referentes ao desempenho das cooperativas brasileiras no comércio internacional.
Dessa forma, apresenta a evolução das exportações diretas, principais mercados compradores, desempenho das exportações por Unidade da Federação e por produto comercializado em 2008, abordando a crise financeira mundial e as suas influências no Brasil e nas cooperativas. Clique aqui para ler o Infotec nº 128.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio da Gerência de Mercados fez uma análise da Medida Provisória nº. 449, que tem como relator o deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF). A MP altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários, concede remissão nos casos em que especifica e institui regime tributário de transição. A intenção, segundo o assessor Tributário da gerência de Mercados da OCB, Edimir Santos , foi identificar os pontos negativos para o cooperativismo e tentar reverter às posições.
De acordo com o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, a MP, editada em 13 de dezembro de 2008, pode sofrer alterações, pois a análise, não necessariamente, impede que sejam incluídas sugestões. Ele explica que a Medida foi encaminhada para as Organizações Estaduais e que pode sofrer alterações de acordo com as necessidades, principalmente para as cooperativas que estejam enquadradas como “empresas de grande porte”, e por isso, tem que atender as modificações contábeis da Lei 11.638/07, e podem aderir ao Regime Tributário de Transição (RTT), introduzido por essa MP.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai participar da inauguração do escritório Regional Nordeste do Sistema Ocesp-Sescoop/SP, em Ribeirão Preto (SP), na próxima segunda-feira (2/2). Ao lado do presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, e autoridades locais e líderes cooperativistas, ele participará de uma cerimônia no espaço de treinamentos do Banco do Brasil (Av. Presidente Kennedy, 2.332 – Lagoinha - Ribeirão Preto – SP), das 11h às 13h
Logo após a solenidade, será realizada a primeira ação da regional, o Workshop Ocesp – Banco do Brasil, direcionado a gestores e dirigentes de cooperativas agropecuárias e de crédito rural. A sede do Núcleo Regional Nordeste funcionará na rua Wlademir Meirelles Ferreira, 1.525 – Sala 216 – Jardim Botânico – Ribeirão Preto. Saiba mais: (11) 3146-6287 / 6272. (Fonte: Ocesp)
O setor cooperativista poderá contar com mais R$ 700 milhões para capital de giro dentro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop). A liberação do recurso foi aprovada hoje (29/1) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em Brasília (DF).
“Esse é um recurso que vem atender a uma necessidade mais imediata do segmento, que sofre os reflexos da crise financeira internacional. Com isso, as cooperativas agropecuárias terão “dinheiro na veia”, em caixa, para rodar esta safra e dar continuidade a suas atividades econômicas”, avalia o gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut.
O valor aprovado pelo CMN vem somar aos R$ 300 milhões liberados anteriormente. Com essa decisão, o programa passa a contar com até R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 1 bilhão para capital de giro. Os recursos para essa elevação serão provenientes do Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa), R$450 milhões, e do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro), R$250 milhões.
De acordo com a decisão do Conselho, caso haja necessidade, a linha poderá ser ampliada em mais R$300 milhões, totalizando R$ 2 bilhões para o cooperativismo nesta safra.
Comercialização - O limite para comercialização, composição e carregamento de estoques pelas cooperativas agropecuárias foi alterado pelo CMN, passando de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões, excepcionalmente na safra 2008/2009.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) inaugura, nesta quinta-feira (29/01), um novo serviço: o informativo “OCB Mercados”, publicado no portal www.brasilcooperativo.coop.br. Com periodicidade mensal, o sumário analisa o comportamento das commodities agrícolas – soja, milho, algodão, café e trigo. O novo informativo servirá às mais de 1,6 mil cooperativas do Ramo Agropecuário ligadas à OCB.
“O estudo é bem fundamentado, bem estruturado, com uma visão nacional de quem está em Brasília”, pondera o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao ressaltar a capacidade das políticas públicas influenciarem a formação de preços. Segundo ele, o OCB Mercados contém informações que vão possibilitar mais amplitude e mais profissionalismo por parte das cooperativas.
“É importante que o produtor busque outras fontes para formar sua própria opinião e tomar decisões acertadas”, ressalta Freitas, para quem o informativo vai cumprir esse papel de apoiar os produtores em cooperativas agropecuárias, à medida que a OCB mantém relacionamento com todas as regiões do País, pois está presente em todos os estados e no Distrito Federal.
O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, avalia que a análise do comportamento das principais commodities deverá facilitar a criação de estratégias que impulsionem a comercialização dos produtos das cooperativas. Este é o principal objetivo da Gerência de Mercados (Gemerc) da OCB, área técnica que criou e realiza a análise, assinala Ninaut.
O “OCB Mercados” tem como diferencial a análise dos fundamentos de mercado das commodities, com destaque para a demanda, oferta e os seus níveis de estoques, no âmbito externo e interno. “Completa o trabalho a correlação dos preços externos e internos, os fretes, ritmos de exportações e importações do Brasil e a rentabilidade dos produtos em importantes praças”, explica o gerente de Mercados. Somam-se comentários gerais, tendências e as principais variáveis, do ponto de vista dos agentes do agronegócio brasileiro, que influenciam os mercados.
“Esse serviço apresenta a síntese dos relatórios mensais publicados pelo United States Department of Agriculture (Usda) e pela Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), bem como os indicadores de preços do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e do Sistema CMA, uma consultoria eletrônica agropecuária”, destaca Marcos Matos, técnico responsável pelo acompanhamento desses mercados na Gemerc.
Clique aqui para ler os conteúdos do OCB Mercado Janeiro 2009
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado do Espírito Santo (Sescoop/ES) promove nos amanhã (30/1) e sexta-feira (31/1) o I Encontro dos Agentes de Desenvolvimento Humano (ADH). O evento tem como objetivo conduzir os participantes a um processo de reflexão sobre o contexto e seu papel como agentes de desenvolvimento humano, visando uma atuação que culmine num processo de desenvolvimento ágil e sustentável.
O encontro será no Hotel Praia Sol - Rua Eudólio Cruz, nº 01, Nova Almeida - Serra/ES e terá a coordenação da Gerência de Capacitação (GECAP). Para se inscrever, clique aqui e preencha a ficha de inscrição. Para efetivação da inscrição será verificada a adimplência financeira e documental da cooperativa junto a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB/ES), bem como a adimplência documental com o Sescoop/ES. Serão oferecidas 35 vagas.
No próximo dia 30, a Federação e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ) fará sua Assembléia Geral Extraordinário e Ordinária (AGO). Dois importantes assuntos estarão em pauta: a retificação da previsão orçamentária para exercício de 2009 e a aprovação da remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal.
De acordo com o presidente da OCB/RJ, Wagner Guerra, os temas são fundamentais para a continuidade de um trabalho sério, dedicado e comprometido com os ideais de desenvolvimento do cooperativismo no Rio de Janeiro. Guerra conclama a todos os dirigentes de cooperativas filiadas a participar da reunião. "Trata-se de uma oportunidade para exercer a democracia cooperativista, participando e votando nos itens que serão apresentados, dentro da total transparência que delineia os passos da atual administração de nossa entidade", destaca.
Como um balanço dos principais avanços em 2008, o presidente da OCB/RJ cita o convênio com a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) e OCB-Sescoop/RJ. “É uma vitória sem precedentes na história de nossa instituição”, avalia Guerra.
O evento será no dia 30, às 14h, no auditório da Sociedade Nacional de Agricultura, na avenida General Justo, 171, 2º andar, Castelo. (Fonte: OCB/RJ)
"Mesmo com a crise financeira internacional, 2008 foi um ano positivo para o cooperativismo. As consequências dessas turbulências foram sentidas mais diretamente no início deste ano”. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (28/1) pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB),
Sobre a crise financeira, o presidente mostrou otimismo: “Nossa expectativa é de que haja uma reversão desse quadro, nos mercados financeiros e na oferta de crédito, ainda no primeiro trimestre, que, somada a políticas públicas criadas pelo governo, possa desenhar um novo cenário para o setor”.
“Acreditamos na capacidade dos produtores e suas cooperativas de buscarem alternativas para vencer essas dificuldades, dar continuidade a suas atividades econômicas e chegar a taxas de crescimento em torno de 10% tanto nas exportações quanto no faturamento", disse o presidente aos jornalistas, na sede da OCB, em Brasília (DF).
Na oportunidade, Freitas anunciou os números do sistema cooperativista em 2008, que foram consolidados pela Gerência de Mercados (Gemerc), da OCB. Segundo ele, mais brasileiros aderiram ao cooperativismo no ano passado. Essa expansão foi impulsionada pela geração de emprego e mais renda aos associados, familiares e comunidades com cooperativas no Brasil.
Os números divulgados pela OCB confirmam a tendência setorial de crescimento do número de associados comparativamente ao de cooperativas. Assim, enquanto em 2007 eram 7.672 cooperativas com 7.687.568 associados, em 2008, o setor fechou o ano com 7.682 cooperativas e 7.887.707 associados.
O faturamento das cooperativas, por sua vez, alcançou cerca de R$ 83 bilhões em 2008, o que corresponde a um crescimento próximo de 15% sobre os R$ 72 bilhões registrados em 2007. As regiões Sul e Sudeste se mantiveram na liderança do faturamento bruto do cooperativismo. Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina concentraram a maior fatia desse crescimento verificado nas cooperativas vinculadas ao Sistema OCB. As regiões Nordeste e Centro-Oeste vêm em seguida com o aumento de 21,52% e 18,8%, respectivamente.
Clique aqui e acesse a integra do estudo.
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As exportações diretas das cooperativas brasileiras, no acumulado de janeiro a dezembro de 2008, registraram um crescimento de 21,49% em relação a 2007, somando US$ 4,01 bilhões. No ano anterior, esse valor foi de US$ 3,3 bilhões. Os resultados fazem parte de um estudo da Gerência de Mercados (Gemerc), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), elaborado com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC). Clique aqui e acesse a íntegra do estudo.
"A evolução das exportações das cooperativas, principais mercados compradores, desempenho das exportações por unidade da Federação e por produto comercializado em 2008 foi divulgado hoje, durante coletiva para a imprensa na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O estudo foi elaborado pela Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc) e aborda a crise financeira mundial e as suas influências no Brasil e nas cooperativas. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo.
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O Sistema OCB/ES-Sescoop/ES realiza nos próximos dias 6 e 7 de fevereiro a campanha ''Coopere com a vida, doe sangue'', em parceria com o Hemocentro do Espírito Santo (Hemoes). Está será a segunda edição do evento, que conta com o apoio das cooperativas Sicoob, Coabriel e Coopesg. As atividades terão inicio às 8h, na Unidade de Saúde Central – São Gabriel da Palha (ES).
A campanha pretende aumentar o estoque nos bancos de sangue do Espírito Santo, elevando a níveis satisfatórios, capazes de suprir a demanda emergencial, além de manter um estoque para qualquer eventualidade.
A campanha também tem o objetivo conscientizar o cooperado sobre a importância de sempre doar sangue. A campanha é fundamentada no 7º princípio cooperativista que consiste em Responsabilidade Social e interesse pela comunidade, mostrando que o cooperativismo além de uma alternativa para o desenvolvimento econômico também possuem o seu ideal solidário.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, será um dos palestrantes do IV Encontro de Educadores do Sistema Ocemg-Sescoop/MG. O evento acontecerá entre os dias 29 e 31 de janeiro, no Tauá Hotel, em Caeté (MG). O Encontro tem o objetivo de alinhar as propostas para a área de capacitação em 2009, bem como discutir novas demandas.
Lopes de Freitas falará sobre o tema “Educação Cooperativista e o Futuro do Sistema”. Serão abordadas ainda as mudanças estratégicas no processo de formação dos educadores. A abertura oficial será feita pelo presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, Ronaldo Scucato, também vice-presidente da OCB.
A expectativa é de que participem cerca de 40 instrutores vinculados ao Sescoop/MG, responsáveis pela disseminação do cooperativismo no Estado. Mais informações pelos telefones (31) 3025-7109/ 7110. (Fonte: Sistema Ocemg-Sescoop/MG)
Conselho Monetário Nacional (CMN), por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), vai liberar R$ 700 milhões dentro do Programa de Infra-estrutura das Cooperativas (Prodecoop), à taxa de 6,75% ao ano, para financiar o capital de giro das cooperativas agrícolas. O anúncio foi feito em reunião, nesta terça-feira (27/01), com representantes do BNDES, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e lideranças da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Esse aporte será desassociado do financiamento tradicional de investimento. Para a safra em curso o governo federal já havia liberado R$ 700 milhões para investimento e R$ 300 milhões para capital de giro.
Para o presidente da OCB,
O representante da Cooperativa Aurora, Neivor Canton, insistiu que deve haver flexibilidade com a liberação dos R$ 700 milhões para capital de giro. “Precisamos financiar diretamente com o BNDES para não haver dificuldades na rede bancária”.
Maurício Lemos, Geraldo Smith e Antônio Prado, representantes do BNDES, informaram que o BNDES está apenas esperando a aprovação do Voto do CNM, nesta próxima quinta-feira (29/01), para operacionalizar a linha e a portaria do Ministério da Fazenda que equalizará a taxa de juros para liberar o capital de giro para as cooperativas.
Estiveram presentes ainda os deputados Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Moacir Micheletto, o secretário Executivo da Presidência da OCB, Renato Nobile, o gerente de Mercados da OCB,
Antes da reunião no BNDES os representantes do Sistema Cooperativista trataram do assunto com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e com o diretor da Secretaria-Executiva do Mapa, Gerardo Fonteles.
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Mato Grosso (Sescoop/MT) pretende trabalhar com 50 jovens no Programa Jovem Aprendiz nas cooperativas da região. A inserção dos jovens no mercado de trabalho, por meio Programa, está sendo feita junto com o Centro de Integração Empresa-Escola(CIEE).
Os cursos terão noções básicas do cooperativismo. “Este primeiro módulo será dirigido aos aprendizes das cooperativas, porém existe a possibilidade de ampliarmos para todos os cursos ministrados pelo CIEE para esse Programa”, disse a coordenadora de educação e promoção social, Lúcia Laura de Moraes Teixeira.
A coordenadora de aprendizagem do órgão, Alexandra Gaiva Freire, esteve na sede da OCB/MT, no último dia 20 de janeiro, para expor como funciona a área pedagógica, como é feita a gestão do Programa, a avaliação, o acompanhamento individual dos aprendizes e toda a sistemática aplicada na capacitação e inserção desses jovens. “Nós acompanhamos de perto cada jovem e damos toda assistência tanto para eles como para a empresa que abriu uma vaga para inseri-lo no mercado”, explicou Alexandra Freire.
O CIEE tem um banco de dados com cadastro de mais de 4 mil candidatos a vagas de aprendizes e já inseriu no mercado de trabalho de Mato Grosso, 420 jovens aprendizes. Nas 20 primeiras cooperativas que darão início ao Programa, cerca de 40 vagas serão abertas.
O Programa Jovem Aprendiz cumpre determinação de política pública, quanto ao atendimento do disposto na Lei nº 10.097/00 e 11.180/05 que institui e regulamenta a aprendizagem no Brasil. (Fonte: OCB-Sescoop/MT)
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, anunciou hoje (27/1), a criação de um grupo de trabalho para discutir a situação da cafeicultura brasileira. ”Precisamos traçar um diagnóstico completo do setor incluindo dados de produção e produtividade por região. Desta forma poderemos definir soluções, conforme as diferenças regionais”, explicou Stephanes.
O grupo será composto por técnicos dos Ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, além de representantes dos produtores. O anúncio foi feito durante reunião com cerca de 30 produtores na manhã desta terça-feira. O ministro da Agricultura informou, também, as medidas para o setor, decididas nessa segunda-feira (26/1), em encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A mais importante delas é o lançamento de leilões de opções de venda para a cafeicultura, como estímulo à melhoria dos preços no mercado interno. O valor e a quantidade deverão ser divulgados em fevereiro.
“O preço do café no mercado internacional começou a reagir, mas ainda temos problemas com preços no mercado interno. Há sensibilidade do governo federal sobre a necessidade de adotar medidas para o setor”, afirmou o ministro da Agricultura. As operações de opção de venda devem começar em abril, quando inicia a colheita do café.
Stephanes disse ainda que a segunda parcela das operações de estocagem contratadas em 2007 serão prorrogadas por 360 dias. Além disso, 20% do saldo devedor das operações de custeio e colheita vencidas até 31 de dezembro de 2008 e as parcelas a vencer em 31 de março poderão ser pagas até 30 de junho deste ano. Os outros 80% poderão ser pagos em até quatro anos. (Fonte: Mapa).
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