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Nesta quarta-feira (18/2), o programa Pergunta Brasil, do Canal Rural, debateu o alcance das medidas anunciadas pelo governo para beneficiar as cooperativas agropecuárias. O Conselho Monetário Nacional (CMN) liberou R$ 700 milhões para capital da giro das cooperativas no início do mês e as lideranças do setor aguardam pelo menos mais R$ 1,3 bilhão para amenizar a escassez de recursos para a produção agrícola.
O assessor especial da Ocesp Américo Utumi, que também é diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), participou do programa dos estúdios do canal em São Paulo, enquanto em Porto Alegre, ao lado da apresentadora Karin Felix, estava o presidente da Associação Brasileira de Agribusiness no Rio Grande do Sul (Abag-RS) e vice-presidente da Cootrimaio, Antonio Wünch.
Utumi ressaltou que ao beneficiar as cooperativas, o governo certamente beneficia milhares de cooperados. “É a maneira mais fácil de beneficiar os pequenos e médios e produtores”, salienta. “É preciso verificar, no entanto, se o que está sendo divulgado pelo governo de fato corresponde à realidade, pois muitas vezes, por conta da burocracia, as medidas não chegam a beneficiar quem mais precisa”, complementa o assessor especial da Ocesp.
O representante do cooperativismo paulista também teve a oportunidade de orientar telespectadores de diferentes regiões do País a respeito da formação de cooperativas. Nesse caso, recomendou sempre que os interessados procurassem a unidade estadual do Sistema OCB/Sescoop-SP, que pode prestar a assessoria necessária.
Outro assunto em questão no programa foi a criação de agroindústrias por cooperativas. “Esta é uma medida que certamente traz benefícios aos cooperados, pois ao invés de vender produtos primários, a cooperativa tem a condição de agregar valor e ampliar a renda do produtor”, salientou Utumi.
Os entrevistados também falaram sobre a importância de garantir a credibilidade das cooperativas, por meio de resultados positivos, que em grande medida dependem da capacitação de dirigentes e demais cooperados. "Nesse sentido o Sescoop desempenha um papel formidável", disse o assessor da Ocesp. (Fonte: Ocesp)
"Começou nesta quarta-feira (18/2) na sede da Ocepar, em Curitiba (PR), a primeira etapa da capacitação em MDL Florestal com a presença de dirigentes, gerentes e técnicos de cooperativas agropecuárias do Paraná. Também estão participando representantes do Ministério do Meio Ambiente e da Embrapa Florestas, além do assessor técnico da Ocepar, Silvio Krinski. "O curso é uma das atividades que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está desenvolvendo dentro do Programa MDL Florestal para cooperativas agropecuárias, com apoio do governo do Reino Unido, por meio da Embaixada Britânica, e tem como foco as unidades localizadas no Bioma Mata Atlântica", esclarece o analista de mercado da OCB, Gustavo Rodrigues Prado.
Para o gerente de projetos em mudanças climáticas da Embaixada Britânica,Daniel Grabois, "o objetivo é fomentar a criação ou implementação de políticas que ensejem investimentos tecnológicos de baixo carbono no Brasil", afirma. Ainda de acordo com ele, a intenção é chamar a atenção dos governos municipais, estaduais e federal para a importância do MDL Florestal na formulação de políticas públicas. "A mobilização política nesse sentido é urgente pois nesse ano serão definidos em Copenhague os termos do compromisso pós Protocolo de Quioto", completa.
MDL - O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) foi criado por meio do Protocolo de Quito, para auxiliar no processo de redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa ou de captura de carbono, também chamado seqüestro de carbono. Sua finalidade é promover o desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento, a partir da implantação de tecnologias mais limpas. Isso é feito através de projetos que podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento. Os projetos no âmbito do MDL são submetidos a regras bem claras e rígidas para serem aprovados.
Curso - O curso de capacitação em MDL Florestal organizado pela OCB se estende até esta quinta-feira (19/02). Nos dois dias serão tratados cinco tópicos: mudanças climáticas e acordos internacionais; trâmite, institucionalidade e ciclo dos projetos; mercado de carbono; projetos de MDL Florestal e estudos de caso. "Nosso objetivo é de que os participantes atuem depois como multiplicadores, disseminando essas informações nas cooperativas e as levando até os associados", afirma Gustavo. A segunda etapa da capacitação acontece no mês de março, quando haverá a abordagem prática do tema, com um Dia de Campo.
Outras estratégias - De acordo com o analista econômico da OCB, o Programa de MDL Florestal envolve ainda outras estratégias, além da capacitação. "Também está previsto o desenvolvimento de um projeto piloto em Santa Catarina e no Paraná e a elaboração de uma metodologia de aplicação de MDL Florestal dirigida às cooperativas", diz Gustavo. "Vamos ainda promover uma campanha de disseminação de informações como o workshop internacional que deveremos realizar em maio, com representantes do Reino Unido, Banco Mundial e de entidades brasileiras, e um centro de intercâmbio que estará disponível no site da OCB, com informações sobre mudanças climáticas, mercado de carbono, entre outras, cujo lançamento está previsto para o final de março", informa.
Grupo de acompanhamento - Além disso, deverá ser formado um grupo de acompanhamento, com representantes de vários ministérios, como Ciência e Tecnologia, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente e do Banco do Brasil. "O resultado desse curso de capacitação será debatido com esse grupo para que possamos discutir as melhorias que deverão ser promovidas e preparar a segunda etapa da capacitação", completa. (Fonte: Ocepar)
"A tramitação ágil dos projetos de lei pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional são os principais desafios do setor na atualidade, além do acesso ao crédito para capital de giro, custeio, comercialização da safra agrícola, considerada demandas conjunturais. Eles foram apresentados nesta quarta-feira (18/02) a cerca de 50 convidados e membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), durante o Colóquio Desafios e Oportunidades do Cooperativismo, pelos representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Unicafes e Unisol.
Ao abrir o colóquio, a secretaria do CDES, Esther Bemerguy de Albuquerque, fez um breve histórico do CDES e relacionou os temas centrais do colóquio – desafios, medidas para enfrentar os efeitos da crise internacional e interlocução com o governo. Em seguida, os representantes da OCB, Unicafes e Unisol,também presentes à mesa de abertura do evento, apresentaram os desafios do cooperativismo brasileiro.
Antes da sua manifestação, o presidente da OCB,
Freitas destacou a expressão política do setor, que conta com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), pluripartidária, com 201 deputados federais e 12 senadores. Convidou os participantes do evento para o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2009, no próximo dia 11 de março, quando será realizada a eleição e a posse da nova Diretoria da Frencoop, às 8h30, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília (DF).
Além dos desafios apresentados unanimemente pelas três entidades – OCB, Unisol e Unicafes – Freitas destacou a necessidade de uma maior interlocução institucional com o governo para se ter um olhar permanente sobre o cooperativismo, bem como maior conhecimento pela sociedade e o enfrentamento do neoprotecionismo, decorrente das medidas emergentes e decorrentes da crise internacional nos mercados interno e externo.
Os presidentes da Unisol, Arildo Mota Lopes, e da Unicafes, José Paulo Crisóstomo Ferreira, que falaram antes do presidente da OCB, também ressaltaram o fato de as cooperativas serem organizações de pessoas em que a gestão é coletiva e participativa, além de elencar igualmente as dificuldades e desafios das cooperativas brasileiras. Todos concordam que o cooperativismo é um modelo de sociedade que promove o desenvolvimento, gera trabalho, emprego e justiça social.
O evento, uma iniciativa do CDES que reúne representantes da sociedade brasileira enquanto órgão consultivo da Presidência da República - mais conhecido como Conselhão, contou com a participação dos presidentes das organizações estaduais da OCB – José Merched Chaar (AM), Ruiter Luiz Andrade de Páudua (TO), Gilcimar Barros Pureza (AP), Valdemiro Francalino da Rocha (AC), Roberto Coelho (RN),
Os desafios para a construção de uma política sistêmica de interesse comum, que atenda às necessidades do cooperativismo foi o objetivo do segundo painel do Colóquio Desafios e Oportunidades do Cooperativismo, realizado nesta quarta-feira (18/02), pelo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão consultivo da Presidência da República.
Sob a coordenação do ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto e conselheiro do CDES, o painel contou com a participação do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta, da assessora especial da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Sandra Brandão, e o professor Paul Singer, secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Na oportunidade, Sandra Brandão, ponderou que a legislação que rege as cooperativas brasileiras está defasada e é necessária uma construção de uma política mais eficiente. Destacou que a constituição de uma cooperativa deve ser motivada por vários objetivos, mas jamais por uma redução da carga tributária. Ressaltou que a garantia do adequado tratamento do ato cooperativo é o caminho para que as cooperativas sejam reconhecidas e respeitadas.
O cooperativismo não avança sem essas questões resolvidas, afirmou. Segundo ela, são fundamentais o fortalecimento das assembléias, a redução do número mínimo de sócios, a participação de pessoa jurídica como cooperado, a capitalização das cooperativas para ampliar a possibilidade de utilização de recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT).
O professor Paul Singer, por sua vez, deu exemplos do cooperativismo da economia solidária e falou da necessidade de fortalecer o movimento cooperativista como alternativa para a informalidade no País. Destacou que neste momento de crise, o cooperativismo é um instrumento para promover a intercooperação, a troca de informação, serviços e produtos entre as próprias cooperativas. Para isso, conforme o professor, é fundamental a criação de linhas de crédito compatíveis com as necessidades dessas organizações e destacou as cooperativas de crédito como a alternativa entre bancos públicos e privados.
O deputado Odacir Zonta enfatizou que o cooperativismo é o caminho do desenvolvimento e capaz de dar oportunidade aos menos favorecidos. Além de ressaltar a importância do colóquio para o setor, falou sobre as ações da Frencoop para fortalecimento das frentes parlamentares nos estados e municípios, muito importantes para que as cooperativas obtenham mais força na sua interlocução com o governo. Afirmou o compromisso da Frencoop para aprovação do ato cooperativo no Congresso Nacional e a necessidade de mais agilidade na liberação de crédito para capital de giro das cooperativas, embora reconheça os avanços obtidos até então. “O Banco Central já discute cooperativismo, o que é um bom sinal.”
O coordenador do painel, conselheiro Germano Rigotto, afirmou que vem de um estado onde 496 municípios são atendidos por cooperativas. No Rio Grande do Sul, está a primeira cooperativa do País, a Sicredi Pioneira, de Nova Petrópolis (RS). Ele entende que são muitos os desafios, e concordou que as cooperativas são fundamentais para o desenvolvimento brasileiro.
"O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro, entregaram, nesta quarta-feira (18/2), ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento , Reinhold Stephanes, documento contendo uma série de pleitos a serem implantados para a próxima safra de trigo.
Entre as principais demandas está a garantia do preço mínimo para o trigo na safra 2009. "Estamos solicitando o reajuste de 25% em relação ao valor atual, o que elevaria o preço para R$ 600,00 por tonelada, para o trigo de classe pão e tipo 1", esclarece Flávio Turra, gerente Técnico e Econômico da Ocepar. Também está sendo solicitado o aumento de recursos para o plantio do cereal para R$ 2,5 bilhões e a manutenção dos juros de custeio em 6,75% ao ano.
Em relação ao seguro agrícola, os representantes solicitam o aumento da subvenção ao prêmio do seguro de 70% para 75% e a adoção de uma cobertura mínima de 70% da produtividade média histórica do produtor ou de órgão oficial estadual.
Salvaguardas - Os produtores brasileiros também querem salvaguardas contra as importações de trigo. Por isso, estão reivindicando a manutenção da Tarifa Externa Comum (TEC) para o trigo e seus derivados em 10%, como forma de tornar consistente a política agrícola. Além disso, estão solicitando ao governo o estabelecimento de uma tarifa compensatória em percentual que neutralize as vantagens concedidas na origem para a farinha de trigo e pré-misturas de farinhas importadas da Argentina.
Também participaram da audiência o secretário da Agricultura do Estado do Paraná, Valter Bianchini e demais lideranças da cadeia produtiva das culturas de inverno. (Fonte: Sistema Ocepar)
Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) estiveram reunidos nesta quarta-feira (18/2), na sede da OCB, em Brasília (DF), para tratar da organização do setor lácteo com vistas às exportações.
OCB e CBCL mantêm entendimento com a Apex-Brasil com o objetivo de levar produtos lácteos das cooperativas inseridas no Sistema Cooperativista Brasileiro e indústrias do setor para outros países. “O Brasil ainda é pouco conhecido como exportador neste segmento. Vamos desenvolver projetos com o apoio da Apex-Brasil e divulgar nossos produtos junto a potenciais mercados no exterior”, explica Evandro Ninaut, gestor da Gerência de Mercados (Gemerc) da OCB.
Participaram do encontro, além de Ninaut, o gestor de projetos da Apex, Marcos Correa e Vicente Nogueira, diretor da CBCL.
Reunião emergencial para decidir quais as preocupações do setor suinocultor que serão levadas ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, ocorreu nesta quarta-feira (18/2), na sede do próprio ministério. Representantes de entidades como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estiveram presentes no encontro.
Na reunião, os participantes disseram que Brasil exporta, atualmente, somente para a África do Sul e Rússia. Por isso são necessárias medidas que estimulem o consumo per capita. Foi exposta ainda a preocupação com relação a comercialização e o controle de mercado/preço.
Os participantes propuseram ainda a formação de um grupo de acompanhamento de conjuturas e ações de marketing para aumentar o consumo interno.
O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Distrito Federal (OCDF) lança, em março, o Consultor Contábil, Fiscal e Tributário (Consultor Coop). Trata-se de um espaço virtual destinado a atender às necessidades de cooperativas de quaisquer atividades econômicas, bem como dos profissionais que atuam no setor cooperativo.
Segundo o superintendente da OCDF, Amílcar Barca Teixeira Júnior, o Consultor Coop tem como objetivo desenvolver uma área de interatividade entre a consultoria conveniada, a OCDF e as cooperativas cadastradas no sistema. "A base da consultoria é formada por professores, mestres e doutores da Faculdade de Santa Maria (RS). Além disso, destaca-se a contribuição do ministro do STJ, José Delgado, que já atende o segmento cooperativo", relata Teixeira Júnior.
Assim que o Consultor Coop for lançado estará disponível também para as outras organizações estaduais vinculadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) utilizarem. "As interessadas poderão nos procurar para formalizar convênio e disponibilizar em seus sites o mesmo serviço", explica o superintendente da OCDF. Clique aqui para saber mais
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do mesmo Estado (Sescoop/SC) se reúnem, nesta quarta-feira (18/2), na sede da Cooperativa Escola Magna, no município de Concórdia (SC). O Conselho de Administração da Ocesc apreciará e votará o balanço contábil e financeiro de 2008. O Conselho do Sescoop/SC aprovará o relatório de atividades de formação profissional de 2008.
O relatório de atividades do Sescoop apresenta a consolidação das ações dos últimos dez anos da instituição, além do balanço financeiro.
Também estarão na pauta para deliberação dos conselhos a assembléia geral, a programação de eventos de 2009, a campanha Cooperativa Saudável e a votação do Código Ambiental no Poder Legislativo estadual. (Fonte: Sistema Ocesc-Sescoop/SC)
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São Paulo, 18 de Fevereiro de 2009 - A combinação de cotação internacional acima de 13 centavos de dólar por libra-peso e câmbio a R$ 2,27 deixa o açúcar brasileiro em uma situação confortável: pelo menos 15% mais rentável do que o álcool. No entanto, a perspectiva de que as usinas vão produzir muito mais açúcar e driblar a crise com altas receitas com o produto é apenas para algumas. Além de limitações industriais para mudar o mix de produção, a tendência, segundo analistas e os próprios empresários do setor, é de que muitas usinas não conseguirão produzir o volume de açúcar que gostariam para poderem fazer caixa com álcool e pagar dívidas. A tendência é de que os preços do biocombustível sejam mais depreciados nesta próxima safra.
"A retração de crédito vai causar desconforto nos primeiros meses da safra. Isso porque diversas empresas vão liberar seus estoques no curto-prazo para fazerem caixa. Sempre temos queda nos preços na safra, mas tenho a impressão de que neste ano esse movimento será mais forte", diz Felipe Vicchiato, gerente de Relações com Investidores do grupo São Martinho, em conferência com analistas ontem.
Em um cenário mais açucareiro, a consultoria FCStone, prevê que de 40%, o mix para açúcar avance para 42,6% no ciclo 2009/10, que começa em maio. Se este cenário se confirmar, a produção de açúcar no Centro Sul seria de 31 milhões de toneladas, o que significaria um adicional de 4,4 milhões de toneladas. "As novas plantas não têm muita flexibilidade de mudança do mix. Além disso, há muitas usinas que foram projetadas para produzir apenas álcool", explica Marcos Escobar, consultor da FCStone. Essas usinas alcooleiras é as que devem ter mais dificuldades financeiras na próxima safra. "As unidades com este perfil vão ter que vender o álcool ao preço que estiver, porque não têm outro produto a comercializar".
A estimativa é de que dos 540 milhões de toneladas de cana que devem ser moídas na próxima safra, 80 milhões (15%) será processado por usinas exclusivamente alcooleiras. Escobar acrescenta que outro problema que já é possível antever no mercado de álcool é a falta de comprador e excesso de vendedor. "Muitas usinas pegaram dinheiro emprestado com compromisso de entregar o álcool a preços baixos. Assim, as distribuidoras estão bem posicionadas em posições compradas, o que deve pressionar o mercado ainda mais para baixo", diz.
Enquanto na média, o setor sucroalcooleiro, pode atingir um mix de até 42,6% açucareiro, alguns grupos, com atuação mais forte em açúcar, devem atingir patamares bem superiores. A Açúcar Guarani, que teve mix açucareiro de 59% na safra passada, deve ampliar para chegar a 65% no próximo ciclo, segundo Jacyr Costa Filho, diretor-presidente da companhia. "Estamos trabalhando com um prêmio para o açúcar branco de US$ 80 a US$ 85 por tonelada. Mas podemos ver valores ainda maiores em momentos específicos, principalmente se houver maior necessidade de produto", avalia Jacyr, em conferência para analistas realizada ontem. A Guarani, segundo ele, fixou 90% do açúcar produzido no atual ciclo ao preço médio de 12,70 centavos de dólar a libra-peso. Para a próxima safra, a companhia informou 35% de fixação.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 10)(Fabiana Batista)
Veículo: Gazeta Mercantil
Publicado em: 18/02/2009 - 09:04
A Câmara dos Deputados definiu os líderes e vice-líderes dos partidos. Dos 18 partidos que têm direito à liderança, oito terão membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no comando.
Os membros da Frencoop que lideram seus partidos são os deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Sandro Mabel (PR-GO), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Brizola Neto (PDT-RJ), Jovair Arantes (PTB-GO), Cleber Verde (PRB-MA) e a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). Além de ocuparem essas vagas, o deputado Henrique Eduardo Alves ocupará a liderança do bloco parlamentar PMDB, PTB, PSC, PTdoB, PTC e o deputado Rodrigo Rollemberg ocupará a 1ª vice-liderança do bloco PSB, PCdoB, PMN, PRB.
O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) foi escolhido o 1º vice-líder de seu partido. O deputado Henrique Fontana (PT-RS) continuará como líder do Governo e o deputado Waldir Neves (PSDB-MS) será o líder da minoria, que terá como 1º vice-líder o deputado Cláudio Diaz (PSDB-RS). Todos também são membros da Frencoop.
Nesta terça-feira (17/02) os líderes dos partidos se reuniram com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), para discutir as presidências das Comissões da Câmara dos Deputados.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Carbon Free - Iniciativa Verde fizeram, no último sábado (14/2), o plantio de cem árvores nativas da Mata Atlântica na rodovia Castello Branco, Km 100, Porto Feliz (SP).O plantio visa compensar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) decorrentes da realização Dia Internacional do Cooperativismo, no dia 16 de julho em Brasília (DF), no ano passado.
A Iniciativa Verde é a instituição, no Brasil, que outorga o selo Carbon Free a empresas que neutralizam suas emissões de gases que provocam o efeito estufa, com metodologia do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas - Intergovernmental Panel on Climate Change), aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A OCB recebeu o selo Carbon Free no dia 16 de julho quando foi lançado o Programa de Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono.
A OCB contou com a medição especial nesse dia motivada também pelo tema da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que escolheu focar a mudança climática sob a ótica das cooperativas em todo o mundo. De acordo com dados da Carbon Free, organização da sociedade civil de interesse público que atua nessa área, naquele dia, foram emitidos 10,63 (t CO2e) e seriam necessários o plantio mínimo de 86 árvores para a compensação.
O Programa Carbon Free tem como objetivo compensar as emissões de GEE decorrentes de uma determinada atividade. No caso de eventos, toda a infraestrutura necessária à realização do evento é analisada. O projeto consiste de duas etapas. A primeira é a produção do inventário GEE relativas ao evento e a determinação do número de árvores necessárias para absorver essa quantidade de gases da atmosfera. A segunda etapa é a implementação do restauro florestal, a fim de compensar estas emissões e promover uma série de benefícios ambientais locais.
A Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulga hoje (17/2) o OCB Mercados que inclui, a partir deste mês, o leite na análise dos produtos agropecuários. Com isso seis produtos farão parte da análise mensal: além do leite, a soja, milho, algodão, café e trigo. O informativo tem como objetivo disponibilizar informações das principais cadeias produtivas às cooperativas e agentes do agronegócio brasileiro.
Segundo o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, o "OCB Mercados tem como diferencial a análise dos fundamentos de mercado das commodities, com destaque para a demanda, oferta e os seus níveis de estoques, no âmbito externo e interno, considerando-se a avaliação
de preços externos e internos, os fretes, ritmos de exportações e importações do Brasil e a rentabilidade dos produtos em importantes praças”
O informativo apresenta ainda a síntese dos relatórios mensais publicados pelo United States Department of Agriculture (Usda) e pela Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), bem como os indicadores de preços do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e do Sistema CMA.
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Aprovado em 29 de janeiro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o socorro de R$ 700 milhões para financiamento do capital de giro das cooperativas agrícolas ainda não chegou aos bancos. Na tentativa de que a verba aterrisse depressa, representantes de OCB, Fecoagro e Ocepar têm audiências hoje e amanhã nos ministérios da Fazenda e Agricultura.
A esperança do presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, é que os recursos estejam liberados após o Carnaval. "A situação é insustentável, estamos sem dormir com essa demora."
A verba para as cooperativas será liberada pelo BNDES, mas ainda não houve o envio da regulamentação para as demais instituições bancárias que serão repassadoras do recurso. Após, cada banco tem de comunicar formalmente as suas agências que irá operar a linha de crédito e de que forma isso será feito, uma tramitação que pode superar 30 dias, explica o gerente do mercado agronegócio da superintendência do BB, José Kochhann Sobrinho.
Os R$ 700 milhões são parte dos R$ 2 bilhões prometidos pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, às cooperativas. A liberação do R$ 1,3 bilhão restante segue indefinida. Os representantes das cooperativas querem a flexibilização na apresentação de garantias para acesso a novos recursos, um obstáculo à tomada de crédito. Para o gerente de negócios da Cooplantio, Marcelo Faria, o aporte é importante, mas tem de ser acompanhado da implantação de gestão e planejamento.
Veículo: Correio do Povo - Porto Alegre
Publicado em: 17/02/2009 - 09:01
Termina nesta sexta-feira (202), o prazo para que as cooperativas de agricultores e produtores agrícolas brasileiros participem da pesquisa sobre o uso de tecnologia da informação (TI) no agronegócio brasileiro realizada pela Embrapa, com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Para participar da pesquisa, é preciso preencher o questionário impresso e enviá-lo, pelo correio, que já tem postagem paga pela Embrapa. Aqueles interessados em preencher o questionário em formato digital, podem solicitar o arquivo pelo correio eletrônico
Cerca de 2 mil questionários foram enviados pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. O levantamento vai identificar as principais necessidades em TI para o setor agropecuário e, posteriormente, difundir a tecnologia disponível no mercado aos potenciais usuários.
Os órgãos que responderem à pesquisa vão ter acesso a uma publicação com os produtos e serviços da Embrapa, tanto na área de TI como em outros segmentos do agronegócio, além da lista de empresas que desenvolvem software para o setor agropecuário e seus principais produtos.
Os dados apurados vão compor o projeto Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio, coordenado pela Embrapa Informática Agropecuária. Os resultados dos questionários serão consolidados em um relatório que ficará à disposição das empresas desenvolvedoras de software. (Fonte: Assessoria Embrapa)
"Os preços dos fertilizantes caíram 15% em janeiro de 2009, em relação a dezembro do ano passado, tendência que deve continuar e permitir maior volume de compra pelos produtores. A informação foi anunciada pelo presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, na reunião desta segunda-feira (16/2), em Brasília (DF). O técnico da gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marcos Matos participou da reunião.
A entrega de fertilizantes passou de 24,6 milhões de toneladas, em 2007, para 22,4 milhões de toneladas em 2008. A diferença é resultado da antecipação de compra desses produtos nos nove primeiros meses do ano passado. A produção foi de 8,8 milhões de toneladas e as importações apontaram 15,5 milhões de toneladas.
Na reunião, também foi ressaltada a importância da utilização do calcário na correção da acidez do solo para melhorar a absorção dos nutrientes pelas plantas e, em consequência, a produtividade. Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), em 2007 a produção de calcário foi de 22,7 milhões de toneladas e, em 2008, de 21,7 milhões de toneladas. A expectativa para 2009 é alcançar 22 milhões de toneladas.
Programa Nacional de Destinação de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas - Implementado em 2001, o Brasil se tornou o líder mundial nesse sistema, ao recolher 95% das embalagens primárias que entram em contato com o defensivo agrícola. O resultado é superior ao alcançado por países como Estados Unidos, Alemanha, França, Japão e Austrália juntos. Durante esses anos já foram recolhidas mais de 150 mil toneladas de embalagens de plástico e metal. (Fonte: Mapa)
A Federação das Cooperativas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Fecoopace) está solicitando às suas 15 cooperativas afiliadas que se organize, para participar da licitação a ser lançada pelo Governo do Estado. A previsão é que o edital seja publicado na próxima semana. De acordo com a assessoria de imprensa do Detran-CE, os contratos dos permissionários, assinados ainda durante o mandato do ex-governador Lúcio Alcântara serão cumpridos rigorosamente. Somente deixarão de valer após a realização de nova licitação quando os contratos dos futuros permissionários devem ser assinados.
Para o presidente da Fecoopace, Marcos Cézar Bezerra a organização do sistema de transporte público deve ser democrático. “Acredito que a única forma de organizar o sistema é por meio da licitação”. Por isso, ele diz que a Fecoopace não tem interesse em questionar, judicialmente os trâmites licitatórios.
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE João Nicédio Alves Nogueira salientou que a Fecoopace está no caminho certo. “A OCB/CE dá total apoio ao processo de mobilização das cooperativas e é inteiramente favorável à realização de licitação como forma de organizar o sistema de transportes do Estado”, destaca.
Da mesma opinião compartilha o representante das cooperativas do Ramo Transporte no estado do Ceará Rugero Lima. “Sem regulamentação fica inviável o sistema. A sociedade não pode ficar a mercê de um transporte público clandestino. É preciso que as cooperativas se organizem para exigir do governo um processo mais dinâmico”, enfatiza.
Rugero Lima revela que o governo lançou, em meados do ano passado novas regras que regulamentam o sistema de transporte intermunicipal e que é preciso que todos os cooperados se adaptem às novas exigências. O projeto foi elaborado pela Seinfra (Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará), em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), tendo como base um estudo feito pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Pelas novas regras as vans terão um raio de circulação restrito a 165 quilômetros, a partir da capital. Outra novidade diz respeito à quantidade de passageiros transportados, restrito ao número de 18 por van. "Um percurso muito longo com vans é inviável até economicamente", argumenta o presidente da Fecoopace Marcos Cézar Bezerra.
A nova regulamentação vale também para as linhas de ônibus, que terão obrigatoriamente que circular com ar-condicionado, entre outras exigências. O projeto prevê ainda que, a cada cinco anos, toda a frota de veículos, seja de ônibus ou de vans deve ser trocada. Bezerra afirma que as cooperativas podem procurar a Fecoopace para esclarecer dúvidas, pois a Federação está preparada para prestar assessoria e dar orientação aos interessados. (Fonte: OCB-Sescoop/CE)
O presidente do Senado, José Sarney, assinou hoje (16/2) a ficha de filiação à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e conheceu as principais demandas do setor que fazem parte da Agenda do Cooperativismo. Ele recebeu nesta segunda-feira, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que estava acompanhado dos presidentes das organizações dos estados do Amapá e do Amazonas, respectivamente, Gilcimar Barros Pureza e José Merched Chaar, e do seretário-executivo da Presidência, Renato Nobile.
Além das proposições de interesse do cooperativismo brasileiro, Freitas tratou da comemoração dos dez anos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), tendo em vista a realização de uma sessão solene no Congresso Nacional, e do Dia Internacional do Cooperativismo. “O senador José Sarney demonstrou interesse nas duas datas e propôs a realização de um ato único no Congresso Nacional”, assinalou Freitas, destacando que a proposta do senador de promover um grande evento é bem-vinda.
Segundo o presidente da OCB, o senador Sarney se comprometeu a dar apoio as proposições do movimento cooperativista. Freitas ressaltou que gostaria de ver aprovada a lei geral das cooperativas. “Mas por precaução, gostaria que a mudança fosse para melhor. Considerando que a atual 5.764 é muito boa e propiciou o avanço do cooperativismo no País, a construção da nova lei deverá ter efeito para outros 30 anos, o que implica uma apreciação da mesma num ambiente sem as questões momentâneas e ideológicas”, assinalou.
Freitas apresentou as principais proposições que devem entrar em pauta no Senado. Entre elas, três destaques: PLS 03/2007, de autoria do senador Osmar Dias, o projeto dispõe sobre as sociedades cooperativas. Atualmente ,encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria do senador Renato Casagrande. O PLC 131/2008 (antigo PL 4622/2004) de autoria do deputado Pompeo de Mattos, dispõe sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho. Este foi aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados, agora, encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria da senadora Serys Slhessarenko. E o PLS 293/1999 (antigo PLP 177/2004), de autoria do senador Gerson Camata, dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e revoga dispositivos das leis nºs 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Aprovado o substitutivo na Câmara dos Deputados, o projeto retorna ao Senado e precisa ser aprovado, sem emendas, em Plenário.
As propostas, segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), José Merched Chaar, foram levadas muito a sério pelo presidente do Senado. “Ele demonstrou muita confiança no Sistema Cooperativista, além de ser um grande conhecedor do tema”. Na oportunidade, Merched falou dos principais ramos do cooperativismo que têm se destacado no estado. “Hoje, as cooperativas de saúde são referência nos atendimentos aos hospitais e o transporte é eficiente, pois conta com as cooperativas para atender a população amazonense”.
Gilcimar Brarros Pureza, presidente da Organização das Cooperativas do Amapá, mostrou-se entusiasmado com a manifestação e preocupação do presidente do Senado no que diz respeito às questões do cooperativismo. “É necessário que as cooperativas, em especial do Norte e Nordeste, tenham uma política contínua para que possam se desenvolver”. Segundo ele, o cooperativismo ainda é pouco conhecido e adotado na região por falta de conhecimento.
Também foi apresentado um requerimento No. 3767/2008, do deputado Zonta, solicitando Sessão Solene no Congresso Nacional no dia 16 de abril. Além disso, o Freitas convidou o senador José Sarney a participar do lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2009 e posse da nova Diretoria da Frencoop. Por problemas pessoais Sarney já adiantou que o primeiro vice-presidente do Senado Federal, Marconi Ferreira Perillo Júnior, deverá representá-lo. (Foto: Matheus Balieiro Bin/Agência Senado)
Novos desafios do cooperativismo frente ao atual panorama econômico e social é o tema do Colóquio Cooperativismo Desafios e Oportunidades que será realizado no próximo dia 18 pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão consultivo da Presidência da República, que reúne líderes de diversos setores da sociedade. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi convidado para compor a mesa de abertura do evento ao lado da coordenadora, secretária da secretaria do CDES, Esther Bemerguy de Albuquerque, secretária do CDES, do representante da Unicafes, José Paulo Crisóstomo Ferreira, e do presidente da Unisol, Arildo Mota Lopes.
O primeiro painel será “Desafios do Cooperativismo” que vai tratar dos desafios para a construção de uma política sistêmica de interesse comum que atenda às necessidades do cooperativismo. Terá a coordenação do conselheiro do CDES, José Antônio Moroni, e a participação da assessora especial da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Sandra Brandão; 3º vice-presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) – Câmara dos Deputados, deputado federal Eudes Xavier; presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) deputado Odacir Zonta e do secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, professor Paul Singer;
O segundo painel será sobre o Estímulo ao Cooperativismo e Medidas para enfrentar a crise. Terá a coordenação do conselheiro do CDES, Murillo de Aragão, e será composto pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nélson Barbosa; o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil (Bacen), Alexandre Tombini, e pelo diretor da área Administrativa, Financeira e de Operações Indiretas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maurício Lemos .
A Interlocução Institucional para o Fortalecimento do Cooperativismo será o terceiro painel. Haverá um debate da necessidade de institucionalização dos canais de interlocução com o governo federal para a implementação da agenda cooperativa. Coordenado pelo conselheiro do CDES, Clemente Ganz Lúcio, contará com a assessora especial da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Tereza Campello, e o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Márcio Portocarrero.
A OCB é convidada a participar do evento junto com a Unicafes e a Unisol. O evento é uma iniciativa do CDES e será realizado no auditório do Anexo 1 do Palácio do Planalto (DF) das 9h30h às 17h30h
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Pedro Soares
Da sucursal do Rio
Reajustado neste mês em 6,4% em termos reais, o novo salário mínimo de R$ 465 injetará diretamente na economia R$ 21 bilhões pelos cálculos do Ministério do Trabalho e será um importante instrumento de política anticíclica nestes tempos de crise, segundo especialistas. Permitirá, dizem, manter algum dinamismo em setores que dependem da expansão da renda, como o de alimentos.
Para Fábio Romão, economista da LCA, o aumento do mínimo, aliado à inflação menor neste ano, vai sustentar o consumo de alimentos e outros bens semi e não-duráveis (como roupas, calçados e produtos de limpeza e de higiene pessoal) e amortecer o impacto da crise tanto na produção como no emprego. O reajuste real também terá mais peso nas regiões onde a penetração do mínimo é maior, como Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Antes mesmo do aumento total de 12,05% do mínimo, o desempenho dos setores ligados à renda já destoava do resto. De outubro a dezembro, a indústria geral registrou tombo sem precedentes em crises anteriores, de 19,8%. Mas, em alimentos, a queda foi suave -0,7%, a menor dos ramos.
Só registraram expansão bebidas (0,2%), também dependente da renda, e outros veículos automotores (20,1%), por causa da fabricação de aviões encomendados antes da crise, contra queda de 54% na produção de veículos, diz o IBGE.
Isabella Nunes, do IBGE, diz que os ramos ligados à renda já tiveram resultados um pouco melhores nos três últimos meses de 2008 -quando a indústria sentiu, progressivamente, o forte baque da crise.
"A indústria desabou em dezembro, mas a renda ainda sustenta um pouco os não-duráveis." Em dezembro, a produção da indústria geral caiu 14,5% ante dezembro de 2007 -a maior retração desde 1991. Naquele mês, outro ramo ligado à renda, a indústria farmacêutica, cresceu 11,7%.
Para Nunes, uma eventual estabilidade do mercado de trabalho e o efeito do reajuste do salário mínimo jogarão um papel importante para definir o rumo da economia neste ano.
Já Romão vê o mínimo como um "amortecedor" da crise, mas que não impedirá uma desaceleração do ritmo da atividade. Regionalmente, os Estados do Nordeste já registraram em dezembro resultados "menos ruins", diz Romão, justamente por causa do maior peso das indústrias de semi e não-duráveis. Tiveram recuos abaixo da média de 14,5% as indústrias de Pernambuco (-6,2%) e Ceará (-3,9%). Goiás registrou expansão -1,1%-, impulsionado pela indústria de alimentos, cujo peso é de 66% no Estado.
"Sentiremos a crise, mas menos que os outros setores. A produção deu pequena desacelerada, mas estamos otimistas. A indústria de alimentos deve crescer 3% no ano, e o aumento real do mínimo ajudará o consumo", diz Denis Ribeiro, da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).
Segundo Ciro Mortella, presidente da Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica), o setor ainda não sente o impacto da crise na produção, mas também não deve ficar inume. "Seremos afetados, mas em menor escala."
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 16/02/2009 - 08:34