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Faculdade do Cooperativismo em MT organiza o primeiro vestibular

Brasília (5/11/18) – A educação cooperativista, amparada pelos valores do movimento, técnicas de gestão aplicadas à realidade das cooperativas e pelo desenvolvimento profissional, está ganhando espaço em todo o país. Em Mato Grosso, por exemplo, após um longo caminho para se estruturar, a Faculdade do Cooperativismo (I.COOP) realiza neste mês de novembro o seu primeiro vestibular.

Ao todo, a instituição oferece 40 vagas para o curso superior tecnológico em Gestão de Cooperativas. A prova está marcada para o dia 24/11. As aulas são presenciais e ocorrem em Cuiabá/MT. O curso superior contará com 1,8 mil horas, divididas em cinco semestres. As aulas ocorrerão de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h30.

 

VESTIBULAR

Os interessados em participar do vestibular devem se inscrever até o dia 20/11. Todos os estudantes que já concluíram o Ensino Médio ou que estejam cursando o terceiro ano podem fazer a prova, a ser aplicada no dia 24/11, das 9h às 12h, na sede do Sistema OCB/MT, em Cuiabá. Clique aqui para acessar o edital e a ficha de inscrição.

 

OUTROS CURSOS

“A faculdade já conta com duas turmas de pós-graduação: uma em Tangará da Serra e outra em Primavera do Leste. Estamos também na terceira turma do curso de extensão sobre Governança Cooperativa e, agora, com nosso primeiro vestibular. A ideia é dar ênfase à possibilidade de ampliarmos o movimento cooperativo, fortalecê-lo e torná-lo mais autêntico por meio da educação”, disse a diretora do I.COOP, Janete Carmen Dalabarba.

 

SOBRE O I.COOP

O I.COOP é a terceira instituição de ensino superior voltada ao movimento cooperativista do Brasil. A proposta do I.COOP é a de promover a produção de conhecimento na área do cooperativismo, atuando como conversora das mais diversas expertises da área de negócios apresentados com excelência pelos seus diferentes parceiros Institucionais: Sescoop/MT; OCB/MT e cooperativas. (Com informações do Sistema OCB/MT)

IC agro Atinge 100,3 pontos no 3º trimestre

Brasília (29/10/18) – Os produtores e empresas ligadas ao agronegócio brasileiro mostraram-se moderadamente otimistas no terceiro trimestre de 2018. O Índice de Confiança (IC Agro) do setor encerrou o período marcando 100,3 pontos – uma alta de 1,9 ponto sobre o 2º trimestre. O resultado reflete uma gradual recuperação dos problemas da primeira metade do ano, como os causados pela greve dos caminhoneiros, embora uma boa dose de incertezas tenha permanecido sobre o setor.

De acordo com a metodologia do estudo, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), resultados superiores a 100 pontos demonstram otimismo. Resultados abaixo disso indicam pessimismo.

Houve avanço também no Índice de Confiança da Indústria (Antes e Depois da Porteira), que subiu 0,8 ponto, atingindo 99,3 pontos. Porém observa-se um comportamento distinto entre as empresas classificadas como Antes da Porteira, cuja desconfiança aumentou – e as indústrias situadas Depois da Porteira, que recuperaram um pouco do entusiasmo.

Na Indústria Antes da Porteira (Insumos Agropecuários), a queda no 3º trimestre foi de 3,8 pontos, para 95,4 pontos. As incertezas com relação à economia brasileira pesaram para o esfriamento dos ânimos. Mas nem todos os aspectos que compõem o índice são negativos. “De fato, a percepção sobre as condições do negócio melhorou no trimestre – o que era de esperar diante de entregas recordes de fertilizantes em julho, agosto e setembro, que mostraram recuperação frente aos problemas causados pela greve dos caminhoneiros e pela indefinição dos fretes, que travou o mercado”, disse Roberto Betancourt, diretor titular do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp.

No acumulado do ano (janeiro/setembro), as entregas de fertilizantes somaram 25,9 milhões de toneladas, 4,4% acima do recorde registrado no mesmo período do ano passado. O setor de máquinas agrícolas também mostra sinais de recuperação. As vendas acumuladas de junho a setembro são 18% maiores do que no mesmo período do ano passado (embora, no acumulado do ano, de janeiro a setembro, o mercado ainda esteja abaixo de 2017).

As indústrias Depois da Porteira (Alimentos) recuperaram um pouco da confiança no atual levantamento. O Índice desse segmento chegou a 101,0 pontos, alta de 2,7 pontos, o suficiente para sair de uma faixa moderadamente pessimista para uma situação de leve otimismo.

De maneira geral, a recuperação se deve à melhora da percepção em relação às condições atuais do setor. “É bom lembrar, por exemplo, que no terceiro trimestre houve a retomada das negociações de grãos, praticamente interrompidas durante a greve dos caminhoneiros e no período subsequente”, destacou Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Favorecidas pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, as exportações brasileiras de soja seguem em ritmo forte e o mercado já trabalha com a possibilidade de chegarem a 80 milhões de toneladas – recorde absoluto, 12 milhões de toneladas acima do registrado em 2017. “O resultado só não é melhor porque o milho brasileiro perdeu competitividade – e num ano de quebra da safrinha, os embarques do grão devem ficar cerca de 5 a 6 milhões de toneladas abaixo do volume do ano passado”, complementa Freitas.

Para o setor de carnes, os embarques da proteína bovina também aumentaram nos últimos meses, acumulando volumes recordes e amenizando o tom pessimista de parte da indústria, especialmente aves e suínos – que ainda tenta lidar com os problemas causados pelo fechamento de diversos mercados aos produtos brasileiros. Outro segmento cuja situação melhorou foi o sucroenergético. De junho para setembro, os preços do etanol hidratado no mercado doméstico subiram 5%, acompanhando o aumento do petróleo no mercado externo e a desvalorização do real, aliviando a situação das usinas, que vinham pressionadas pela baixa no mercado de açúcar, apontou ainda a pesquisa.

Já para o índice de confiança do produtor agropecuário (agrícola e pecuário), houve recuperação da confiança perdida no levantamento anterior. Seu Índice subiu para 101,7 pontos na pesquisa atual, avanço de 3,3 pontos. O aumento ocorreu tanto entre os produtores agrícolas quanto entre os pecuaristas, com maior otimismo com as condições do negócio do que com as condições gerais da economia para ambos. A pesquisa mostra que os motivos para isso sustentam-se em três pilares: preços, crédito e produtividade.

O Índice de Confiança dos produtores agrícolas chegou a 106,0 pontos, crescimento de 3,1 pontos sobre o trimestre anterior e 13,1 pontos a mais do que o mesmo período de 2017. Um dos principais aspectos que impulsionaram a alta é a produtividade: os agricultores mostram-se confiantes em um novo bom desempenho nas lavouras. “O clima colaborou nas regiões em que o plantio começou em setembro. É o caso do milho de 1ª safra no Sul do Brasil e em São Paulo e da soja no Paraná e em boa parte do Centro-Oeste (principalmente Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)”, disse Freitas.

Diretor titular do Deagro, Betancourt destaca ainda que outro aspecto em que aumentou o otimismo está relacionado ao crédito. “Neste ano agrícola, as taxas de juros caíram não só no crédito oficial e nos recursos postos à disposição pelo Plano Safra, mas nos financiamentos em geral, a mercado, abrindo mais alternativas de crédito para os produtores”, disse.

Entre os pecuaristas houve melhora na confiança no trimestre, com seu índice chegando a 88,9 pontos (alta de 3,6 pontos). O avanço foi puxado pelos pecuaristas de corte – com o maior ganho relacionado aos preços, refletindo a recuperação do mercado no período de junho a setembro. Isso ainda não foi o suficiente para fazer com que o ânimo dos pecuaristas saísse da faixa considerada pessimista pela metodologia do estudo. Os produtores pecuários compõem o segmento de menor confiança entre todos os analisados.

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II Seminário Jurídico do Sistema OCB recebe Ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso

Brasília, 18/10/18 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso participou hoje da abertura do II Seminário Jurídico do Sistema OCB. Em sua palestra, sob o tema “A Constituição de 1988, conquistas democráticas e alguns aspectos do cooperativismo”, Barroso ressaltou a importância dos instrumentos legais que garantem e estimulam a prática cooperativista em todo o país.

“A Constituição repetidamente dá centralidade a essa forma de organização, de produção e de funcionamento societário”, afirmou. Ele citou os artigos 5º (dos Direitos Individuais e Coletivos), 146 (do Sistema Tributário) e 174 (da Ordem Econômica e Financeira) como as principais referências da Carta, além do Código Civil Brasileiro que estabelece regimes específicos para as cooperativas. Diante dos números do Sistema OCB que expressam a força do modelo de negócio, o ministro afirmou que “se deve incluir no radar da sociedade brasileira, uma expansão da atividade cooperativa como forma de organização social que vem dando certo”. Hoje, o Sistema OCB reúne cerca de 7 mil cooperativas em todo o país que juntas movimentam aproximadamente 7% do PIB em 13 ramos de atividades.

2º Seminário Jurídico do Sistema OCB-0325

O ministro do STF foi recebido pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “Estamos celebrando os 30 anos da Constituição Federal de 1988, em defesa dos princípios constitucionais que nos trouxeram até aqui. O cooperativismo, com seus valores, tem construído, cada vez mais, ações voltadas para o futuro do nosso país e do mundo”, afirmou o presidente. O II Seminário Jurídico do Sistema OCB reuniu cerca de 100 representantes das unidades estaduais. A iniciativa tem o objetivo de promover estudos, atualização profissional e debates sobre os temas jurídicos relacionados ao cooperativismo.  

Ao longo de sua exposição, o ministro Luís Roberto Barroso também fez algumas reflexões sobre vários momentos da conjuntura nacional. Para ele, apesar de todas as dificuldades em diversas esferas, os direitos constitucionais foram preservados. “Nesses 30 anos de democracia brasileira, a estabilidade institucional representa uma realização muito expressiva para o Brasil”, disse. O ministro ressaltou que a estabilidade monetária impediu o retorno da hiperinflação, bem como reconheceu que houve um movimento de enfrentamento contra a corrupção. Para o futuro, Barroso salientou a importância de políticas públicas voltadas para a educação com o objetivo de melhorar a alfabetização, a evasão escolar e o déficit de aprendizado.

Ramo Educacional conclui Plano de Trabalho

Brasília (30/10/18) – O ano de 2019 promete ser cheio de atividades para o Ramo Educacional. Dentre as principais demandas elencadas nesta segunda-feira (29/10), durante a reunião do Conselho Consultivo, estão, por exemplo, a realização de um fórum que discutirá temas ligados à gestão do negócio. A pauta do evento que deve ocorrer em julho do próximo ano será definida em breve pelas cooperativas, em conjunto com o Sistema OCB. As informações são de Ricardo Lermen, reconduzido na reunião desta segunda, ao cargo de coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Educacional.

Além do Seminário Nacional das Cooperativas Educacionais, o ramo deverá contratar, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras, uma consultoria para indicar qual ou quais os melhores arranjos de parceria público-privada podem ser firmados no setor da educação. Segundo Ricardo Lermen, atualmente, existe apenas uma única cooperativa no país com o modelo. “Nós temos a certeza de que podemos ampliar a atuação das cooperativas educacionais com esse modelo de PPP”, argumenta.

 

APOSENTADORIA

As cooperativas educacionais também planejam articular um projeto de lei que prevê a igualdade de direitos entre os professores cooperados ou contratados com os profissionais da rede pública de ensino. Atualmente, quem trabalha em escolas públicas podem se aposentar com 25 anos de trabalho enquanto que, para os professores das cooperativas valem as atuais regras da Previdência Social.

 

INTERCOOPERAÇÃO

Também faz parte do escopo do Plano de Trabalho do Ramo Educacional, ações de intercooperação com outros ramos e o Crédito é o primeiro da lista. “Uma das grandes demandas das cooperativas educacionais são linhas de financiamento específicas. Por isso, nossa intenção é mostrar que vale a pena reconhecer as cooperativas educacionais como potenciais clientes”, conclui o coordenador.

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Reforma trabalhista: boa para quem?

Brasília (24/10/18) – O mundo mudou e as relações de trabalho modernizaram-se, principalmente após a popularização da internet. Apesar disso, a legislação trabalhista brasileira continuava a mesma desde 1943, época da Segunda Guerra Mundial. A reforma era urgente, mandatória e ela chegou.

Entretanto, será que a lei aprovada foi realmente positiva para toda a sociedade? A Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/17) entrou em vigor há menos de um ano, com mudanças profundas nas relações de trabalho. Ela traz a patrões e empregados flexibilidade para negociar o que for melhor para ambos.

O assunto foi destaque na revista Saber Cooperar, produzida pelo Sistema OCB. Jucélia Ferreira, gerente sindical da Confederação Nacional das Cooperativas, e a gerente de Relações de Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e conselheira do Conselho Nacional do Trabalho foram ouvidas pela equipe de reportagem da revista e apresentam o panorama de como a Lei nº 13.467/17 impacta a vida dos brasileiros. Confira!

 

O que mudou de fato no Brasil após a aprovação da reforma trabalhista?

Sylvia Lorena: As principais mudanças apontam para a busca por alternativas para a solução de conflitos. Isso pode ser percebido pelo número crescente de rescisões por acordo e por uma maior responsabilidade no acionamento da Justiça do Trabalho, com a consequente queda na judicialização das relações do trabalho no Brasil. Trata-se de uma mudança positiva, por promover a convergência de interesses.

Jucélia Ferreira: A nova legislação trabalhista (Lei nº 13.467/2017) trouxe maior dinamismo às relações de trabalho no país, adequando a CLT às realidades econômica, social e tecnológica brasileiras. A reforma trabalhista alterou mais de cem pontos da CLT e criou/regulamentou novas formas de trabalho (trabalho intermitente, teletrabalho, trabalho em regime parcial e trabalho terceirizado), privilegiando a autonomia da vontade das partes em várias matérias (como parcelamento de férias em até três vezes, acordo individual de compensação de horas, dispensa negociada e prevalência da negociação coletiva sobre a lei).

 

Na prática, o que mudou para o trabalhador?

Sylvia Lorena: A principal mudança para o trabalhador foi a atualização da legislação, que agora reconhece formas modernas de trabalho. A regulamentação do trabalho intermitente, por exemplo, propicia a formalização de modalidades de trabalho que até o início da vigência da reforma ocorriam como “bico”. É importante destacar: os direitos fundamentais trabalhistas estão consagrados na Constituição. Portanto, o direito ao salário mínimo, ao 13o salário, à hora extra, ao adicional noturno, às licenças maternidade e paternidade, e aos 30 dias de férias permanecem inalterados.

Jucélia Ferreira: As principais mudanças para os empregados são: o parcelamento das férias em até três períodos (inclusive para os empregados maiores de 50 anos e os menores de 18 anos); o acordo individual de banco de horas feito diretamente com o patrão; a dispensa negociada entre patrão e empregado; o intervalo de 30 minutos para almoço (possibilitando a saída do trabalho mais cedo); o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical; e a regulamentação da jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso. Outra mudança importante é que o trabalhador que perder a ação judicial trabalhista terá que arcar com as custas do processo e com os honorários advocatícios.

 

E para o empregador, quais foram as principais mudanças?

Sylvia Lorena: A nova legislação sinaliza para mais previsibilidade e segurança jurídica nas relações de trabalho. As empresas vêm adotando as inovações da reforma trabalhista com cautela. Formas de trabalho como o home office, e o parcelamento de férias em três períodos, de mais fácil aplicação, já começam a ser adotadas. Outras, que dependem de negociação coletiva, devem passar a ser realidade ao longo do tempo. O importante é haver uma legislação estável, e a reforma trabalhista contribui para trazer mais segurança jurídica para empresas e empregados encontrarem soluções mutuamente benéficas.

Jucélia Ferreira: A partir da nova lei, os patrões podem pagar, por exemplo, prêmios, abonos e diárias sem que essas verbas sejam incorporadas à remuneração do empregado. As novas regras possibilitarão ao empregador maior autonomia na relação com o seu empregado, podendo ajustar as condições de trabalho de forma mais adequada à realidade, pois terá a segurança jurídica do que terá que pagar. A criação do trabalho intermitente também poderá reduzir a informalidade no mercado de trabalho, gerando mais crescimento.

 

Na sua visão, a reforma trabalhista era mesmo necessária?

Sylvia Lorena: Há muito discutia-se a necessidade de atualização da legislação trabalhista. A CLT foi publicada em 1943 e, embora tenha sofrido alterações pontuais, estava desconectada com o mundo do trabalho contemporâneo. No Fórum Nacional do Trabalho, em 2003, uma das principais conclusões foi a importância da valorização da negociação coletiva, que – apesar de prestigiada na Constituição de 1988 e na legislação trabalhista – encontrava obstáculos para se tornar um instrumento efetivo de diálogo entre empregadores e empregados. Esse foi o principal avanço da nova legislação: assegurar o reconhecimento dos instrumentos coletivos, dando força de lei ao que for pactuado neles.

Jucélia Ferreira: Desde a promulgação da CLT, em 1943, muitas profissões deixaram de existir e outras formas de trabalho surgiram no mundo todo. O Brasil demandava, há tempos, uma legislação moderna para atender o contexto do mercado de trabalho na atualidade, melhorar o ambiente de negócios, propiciar maior segurança jurídica e competitividade, buscando um modelo mais justo e equilibrado para empregadores e empregados. Nesse contexto, a nova lei veio no momento oportuno.

 

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Conheça as finalistas


Brasília (1º/10/18) – O cooperativismo conecta pessoas em torno de uma única causa: o bem comum. É por isso que reconhecer publicamente as boas práticas de cooperativas com benefícios comprovados aos seus cooperados e à comunidade onde estão inseridas é fundamental para estimular a troca de experiências e intercooperação, ampliando os benefícios socioeconômicos do negócio cooperativo.

E um dos grandes exemplos de como isso é possível é o Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, realizado pelo Sistema OCB, que acaba de divulgar a lista das cooperativas finalistas desta edição. Na relação abaixo, as cooperativas premiadas encontram-se descritas em ordem alfabética em cada uma das sete categorias. A ordem de classificação delas será conhecida na cerimônia de premiação que ocorrerá em Brasília, no dia 30/10.

 

COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOPERATIVISMO

Ailos (SC): Mudança na estratégia de marca do Sistema Ailos

Colégio CEM (SC): Vivenciando a cultura cooperativista na minicidade cooperativista

Coopeafa (PE): Promoção do cooperativismo na agricultura familiar

 

COOPERATIVA CIDADÃ

Sicoob Carlos Chagas (MG): Projeto Sicoob de olho no futuro

Sicredi Vale do São Francisco (PE): Camerata Sicredi Vale do São Francisco

Unimed Brusque (SC): Programa Viver bem na escola

 

COOPERJOVEM

Sicoob Creditapiranga SC/RS (SC): Cooperjovem

Sicoob Fluminense (RJ): Cooperjovem

Sicredi União MS/TO (MS): Cooperjovem

 

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Cocamar (PR): Fios sustentáveis e moda consciente

Coonap (PB): Dessalinizador solar de baixo custo

Coopatos (MG): Revitalização do córrego do Limoeiro - Estação ecológica Coopatos e Projeto Recriar

 

FIDELIZAÇÃO

Coagru (PR): APP – Coagru “fidelização pela satisfação”

Languiru (RS): Inclusão social e produtiva no campo

Unimed Federação Minas (MG): Programa de relacionamento com o cooperado

 

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

Coopeavi (ES): Condomínio avícola

Sicoob Credigerais (MG): IFISI: Incluindo vidas pela educação criativa.

Unimed Vitória (ES): Inovação nas condutas da atenção integral à saúde prestadas às gestantes

 

INTERCOOPERAÇÃO

Coopatos (MG): Consórcio cooperativo

Fecoagro (SC): Central de compras Fecoagro

Rede Alternativa (DF): Escritório de gestão e comercialização em rede: desenvolvimento das cooperativas de catadores do Distrito Federal e entorno

 

SOBRE O PRÊMIO

O Prêmio SomosCoop - Melhores do Ano, está na 11ª edição e tem como objetivo reconhecer e valorizar nacionalmente as iniciativas realizadas pelas cooperativas que melhoram a vida dos seus cooperados e da comunidade onde estão inseridas. A premiação é realizada a cada dois anos.

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Ramo Transporte debate desafios de gestão

Brasília (25/10/18) – O foco na necessidade do cliente é um dos ingredientes da receita de sucesso das grandes empresas de serviços. É por isso que o Sistema OCB acaba de promover a quinta edição do Seminário Nacional do Transporte Cooperativo. O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo Paulista, em São Paulo, e debateu o tema Disrupção e Transporte: desafios para a gestão das cooperativas.

A intenção foi debater o futuro do setor diante das inovações digitais, os diferenciais competitivos das cooperativas, as perspectivas dos clientes, a gestão empreendedora e as estratégias de atuação para o segmento. O evento contou com a participação de 180 pessoas, dentre dirigentes de cooperativas, presidentes de unidades estaduais e técnicos do setor. Ao todo, 25 estados foram representados.

A gerente técnica e econômica da OCB, Clara Maffia, conta que a quinta edição do seminário – que ocorre todos os anos em diferentes regiões do país, para contemplar todos os segmentos de transporte e suas cooperativas – tem foco na inovação e no cliente por ser um diferencial neste momento de mudanças e transformação, com atores cada vez mais novos no mercado. “Estamos focando em como as cooperativas precisam estar preparadas do ponto de vista de gestão e governança para se manter sustentáveis”, explica.

 

INOVAÇÃO

Segundo o superintendente corporativo executivo do Sistema Ocesp, Aramis Moutinho Jr., foi muito importante que o evento tenha focado no negócio e inovação. “O objetivo principal dos debates promovidos foi mostrar que as cooperativas precisam estar atentas às mudanças do mercado e à sua identidade cooperativa, que é um grande diferencial”, ressalta.

Para o superintendente, é fundamental que as cooperativas percebam o que tem sido feito no mercado de Transporte, especialmente na atenção ao cliente. “Nós vemos que a concorrência tem conseguido uma fatia grande do mercado ao focar no cliente e na experiência oferecida para melhorar o negócio. É cada vez mais necessário perceber o que o cliente quer e valorizar o público, seja no transporte de passageiros ou no de cargas.

 

AVALIAÇÃO

Segundo a presidente da cooperativa Extremo – Viagens e Turístico, Paola Arruda, esse evento é muito importante por abrir a mente dos participantes. “Nós aqui estamos vendo a inovação. Neste ramo do transporte, que está focado em tecnologia no mundo todo, é importante estarmos a frente disso tudo, acompanhando as inovações”, ressalta.

De acordo com o diretor do ramo Transporte da Ocesp, Murilo Karapetcov, é um momento marcante por ressaltar a importância do cooperativismo de Transporte. “Para o Conselho Consultivo, é importante perceber e enxergar durante este evento o crescimento de nosso setor, a forma como ele está em evidência em todo o mundo”, afirma. (Com informações das assessorias de imprensa da Ocesp e da Ocepar)

Emendas de Orçamento apoiadas pela OCB favorecerão as cooperativas agropecuárias

Brasília, 17/10/2018 – A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou hoje quatro propostas de emendas do setor agropecuário ao Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2019. As propostas serão encaminhadas para a Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização (CMO), que também deverá examinar e emitir parecer sobre o PLOA-2019 até o final deste ano legislativo.

Durante a votação das propostas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e outras entidades do setor agropecuário manifestaram apoio à inclusão de emenda de acréscimo de R$ 150 milhões ao orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), aos R$ 450 milhões já previstos no texto original. O objetivo da emenda, proposta pelo deputado Sergio Souza (PR), é garantir que a previsão de R$ 600 milhões ao PSR anunciada pelo governo no lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019, estará prevista no Orçamento.

A comissão também aprovou a recomposição do orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), com acréscimo de R$ 358 milhões do orçamento público para esta finalidade. A proposta foi fruto de sugestão da OCB, tendo sido apresentada por diversos deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), dentre eles, os deputados Evair de Melo (ES), Luis Carlos Heinze (RS), Zé Silva (MG) e Heitor Schuch (RS), dada a importância do programa para o fomento das cooperativas formadas por agricultores familiares.

Outras duas emendas, “fomento ao setor agropecuário”, para compras de máquinas e equipamentos agrícolas; e “assistência técnica e extensão rural”, que também devem promover e fomentar sobremaneira as cooperativas agropecuárias.

De forma mais detalhada, as emendas aprovadas pela Comissão de Agricultura foram:

  1. Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar, para a Secretaria da Agricultura Familiar (Sead/CC), no valor de R$ 300 milhões, com o objetivo de melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias do campo através do aperfeiçoamento do sistema de produção, de mecanismos de acesso a recursos, serviços e renda de forma sustentável.
  2.  Fomento ao Setor Agropecuário, para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no valor de R$ 300 milhões, com o objetivo de incentivar a produção agropecuária de pequeno e médio porte, por meio da aquisição e fornecimento de máquinas e equipamentos agrícolas e de processamento agroindustrial; e pela realização de obras agropecuárias de desenvolvimento rural; estradas vicinais, dentre outros.
  3. Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no valor de R$ 300 milhões, com o objetivo apoiar financeiramente produtores que desejem proteger suas lavouras contra riscos climáticos adversos.
  4. Aquisição e Distribuição de Alimentos da Agricultura Familiar, para o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), no valor de R$ 358 milhões, para a promoção e comercialização de produtos da agricultura familiar pelo poder público voltada para a segurança alimentar e nutricional brasileira, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Tramitação – Enviado pelo Poder Executivo no dia 31 de agosto ao Congresso Nacional, o Projeto de Lei Orçamentária para 2019 deve, agora, ser analisado pela Comissão Mista de Orçamento, que deverá consolidar todas as propostas enviadas por comissões, bancadas e parlamentares.

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Mais de 60 cooperativas estão entre as maiores e melhores

Brasília (1º/10/18) – No cooperativismo, mais de 14 milhões de pessoas acreditam no poder da cooperação. Trabalhando juntos e unindo forças, as cooperativas têm muito mais conquistas para dividir. Um bom exemplo disso é grande presença das cooperativas na lista das 1000 maiores e melhores empresas do país, segundo o ranking da Revista Exame.

A relação mostra que o desenvolvimento profissional, a preocupação com o cooperado e com a sociedade e, também, o investimento em inovação e tecnologia são ingredientes indispensáveis na receita de sucesso.

“Quando vemos que a lista das 1000 maiores e melhores empresas do país conta com 66 cooperativas, sendo que quatro delas aparecem entre os 100 primeiros colocados, temos a certeza de que resultados como esse só são possíveis quando há o comprometimento dos cooperados. Eles são a razão de ser de uma cooperativa e os grandes responsáveis pelo sucesso que o trabalho duro, responsável e ético pode gerar. Parabéns a todas as cooperativas listadas nesse ranking”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

Além da lista das 1000 maiores e melhores, na qual constam os nomes de representantes de cinco ramos do cooperativismo (Saúde, Transporte, Agropecuário, Crédito e Consumo), a revista Exame elenca as melhores ou maiores em indicadores como vendas e exportação e, ainda, em segmentos como bancos e empresas de saúde, com base em índices de crescimento, rentabilidade, participação de mercado e produtividade por empregado.

Confira as cooperativas que fazem parte da lista

 

Lista completa: clique aqui.

Vem aí 2º o Seminário Jurídico do Cooperativismo

Brasília (2/10/18) – Estão abertas as inscrições para o 2º Seminário Jurídico do Sistema OCB que ocorrerá no próximo dia 18/10, na Casa do Cooperativismo, em Brasília. O evento contará com a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que falará sobre a Constituição de 1988, suas conquistas democráticas e alguns aspectos do cooperativismo.

O seminário é destinado a advogados das organizações estaduais e também das cooperativas brasileiras. O evento tem vagas limitadas e, para participar, basta se inscrever, clicando aqui.

 

PROGRAMAÇÃO

Além do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, o seminário também contará com a participação do ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU) Valdir Simão e o chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias (DESUC) do Banco Central do Brasil, Harold Paquete Espínola Filho, que falarão sobre compliance aplicado ao cooperativismo.

No período da tarde, o evento tratará dos aspectos da tributação de cooperativas, com opiniões e análises de especialistas das áreas de Direito Tributário e Direito Constitucional, conduzidos, respectivamente, pelos advogados Roberto Quiroga Mosqueira e Saul Tourinho Leal.

O encerramento fica por conta da professora de Direito Empresarial da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mônica Gusmão, que abordará os reflexos da recente reforma trabalhista para as sociedades cooperativas. Os debates ficarão a cargo de assessores jurídicos ligados às Unidades Estaduais do Sistema OCB, Mario De Conto (Ocergs), Micheli Iwasaki (Ocepar) e José Henrique Vigo (Fecoop Centro-Oeste e Tocantins).

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Eleições 2018: está chegando a hora!

Brasília (4/10/18) – Está chegando a hora de o povo brasileiro participar de um dos momentos mais importantes para o futuro do país: as eleições para presidente da República, governadores e deputados, incluindo os federais. O primeiro turno está marcado para o próximo domingo, 7/10 e, com isso, nada melhor do que ser protagonista na construção do futuro que queremos e merecemos.

É por isso que a nova edição da revista Saber Cooperar, produzida pelo Sistema OCB, traz o processo eleitoral deste ano como o destaque principal. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, exercer o voto com responsabilidade e comprometimento com a causa cooperativista é apenas um dos deveres de um cooperado.

Além de exercer o direito ao voto, é fundamental que nós, enquanto cidadãos, acompanhemos o trabalho daqueles em quem depositamos a nossa confiança. Essa atuação é que vai certificar que nossa escolha foi a melhor possível”, enfatiza a liderança cooperativista.

Aliás, votar é algo que é costumeiro do ambiente cooperativista e, por isso, a participação de todos aqueles que já conhecem o valor da cooperação deve ser ativa e consciente. “No cooperativismo aprendemos desde sempre o valor do voto. Só conseguimos que a cooperativa seja do tamanho do nosso sonho quando participamos das assembleias e nos fazemos ouvir. Nas eleições deste ano vale o mesmo princípio: só será ouvido que for às urnas para votar em candidatos comprometidos com as mesmas causas que fazem nossos corações baterem mais forte”, comenta o presidente do Sistema OCB.

 

COOPERATIVISMO E ELEIÇÕES

Além do conteúdo da revista Saber Cooperar, confira ainda os vídeos e a cartilha da série Cooperativismo e as Eleições 2018. Clique aqui.

Comissão aprova projeto que protege produção nacional de leite

Brasília, 17/10/2018 – A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou hoje o Projeto de Lei (PL) 9.044/2017, que obriga a imposição de restrições à importação de leite originado de países que não adotam regras de proteção ambiental similares às normas brasileiras. A matéria segue para análise do Senado Federal.

O projeto, de autoria conjunta dos deputados Evair de Melo (ES), Sergio Souza (PR) e Zé Silva (MG), representantes da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), busca dar maior segurança à produção nacional de leite, que tem sofrido com a volatilidade do mercado internacional, que muitas vezes, impõem condições desiguais entre os produtos lácteos brasileiros em relação aos demais.

O novo Código Florestal (Lei 12.651/2012) já autoriza a imposição de sanções à importação de bens agropecuários cuja produção seja incompatível com a lei ambiental brasileira. Mas o argumento para a modificação é que esse caráter autorizativo tornou a sanção inócua e, por isso, seria necessário obrigar as restrições no caso de importação de leite.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é favorável ao projeto, por se tratar de medida que busca dar maior segurança jurídica e justiça ao mercado de leite e derivados brasileiro. Atenta ao tema, a OCB participa de diversas frentes com o objetivo de sanar as atuais assimetrias no mercado internacional de lácteos.

BNDES melhora condições de acesso a financiamento direto

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem (10/10/2018), durante uma reunião com representantes do Ramo Infraestrutura do Sistema OCB, a redução do montante necessário para contratação direta de financiamentos junto a instituição, o valor passou de R$ 20 milhões para R$ 10 milhões. A decisão vai beneficiar as cooperativas de todo o país, que necessitam de recursos para impulsionar novos projetos e ampliar a produção. 
 
Desde de 2017, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) iniciou um trabalho junto ao BNDES para a adequação das linhas de crédito em diversos ramos do cooperativismo, com o objetivo de melhorar as condições de captação de investimentos e capital de giro, e dentre os principais pleitos estava a redução do montante de recursos necessários para o relacionamento direto com o banco de fomento. A medida representa um avanço para o cooperativismo, um modelo de negócio que busca promover o desenvolvimento econômico e o bem-estar social para as comunidades em que se inserem. 
 
 “A iniciativa permitirá que as cooperativas melhorem ainda mais o serviço prestado aos seus cooperados como, por exemplo, a construção de subestações necessárias para a melhoria da tensão das linhas de distribuição nos pontos mais distantes. Esse tipo de projeto diminui perdas, uma vez que permite uma distribuição de energia com qualidade a um preço menor”. Jânio Stefanello, coordenador nacional do ramo de infraestrutura da OCB e presidente da Infracoop.
 
Para Clara Maffia, gerente técnica da OCB, “a redução dos valores permitirá que mais cooperativas, de todos os ramos, acessem recursos diretamente no BNDES, com taxas mais atrativas, aumentando assim a competitividade das mesmas. Isso é fruto de um trabalho estruturado de relacionamento com a instituição”. 
dições de acesso a financiamento direto 

Convenção Nacional da Uniodonto discute estratégias de mercado

Brasília (5/10/18) – Com a intenção de debater o tema O mercado quer mais de nós, a Uniodonto do Brasil realizou entre os dias 3 e 5/10, em Natal (RN), sua 28ª Convenção Nacional. O evento reuniu 62 singulares de todos os estados brasileiros que contam com representação do Sistema Uniodonto. Esta foi considerada uma Convenção estratégica pela Uniodonto. Realizada às vésperas das eleições que vão definir o futuro do país, exige dos participantes trabalho e foco para enfrentamento dos desafios trazidos pelo cenário econômico do país.

“Em nossa tomada de decisão, devemos ter a responsabilidade de não perder tempo, retardando as definições do que precisa ser feito, e também evitar o afã que antecipa o momento correto de decidir aumentando os riscos. Não podemos perder espaço no mercado, significa perder espaço e oportunidade de trabalho para nossos cirurgiões-dentistas cooperados. Somos eleitos para defendê-los”, destacou o diretor presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto.

O diretor vice-presidente Político e Institucional, Adalberto Baccarin, coordenador da convenção ressaltou a importância de patrocinadores e apoiadores do evento: “diante de tantas questões importantes sendo abordadas em nossa País, precisamos muito dessas quase 20 horas para repensarmos aspectos importantíssimos do nosso Sistema Uniodonto. É hora de refletirmos sobre nossa estratégia comercial. Independente dos rumos políticos que o povo brasileiro escolher para o nosso Brasil uma coisa é certa, nunca poderemos deixar de trabalhar muito para atingirmos nossos objetivos e atender às expectativas de um mercado sempre é cada vez mais competitivo. Estarmos aqui custa caro, dá trabalho e para que tudo aconteça adequadamente contamos sempre com nossas parceiros, patrocinadores e apoiadores!”, agradeceu.

Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, a convenção da Uniodonto mostra a força do cooperativismo, especialmente no segmento de dentistas, profissionais dedicados a transformar a realidade de seus beneficiários. Para ele, “cooperativismo é competitividade... é gente... é coração!”.

 

INTERCOOPERAÇÃO

“O Sescoop está aqui para apoiar o Sistema Uniodonto para enfrentar os grandes desafios diários. Como empresários cooperativistas temos que dominar todas as técnicas das empresas capitalistas e mais as das cooperativas. Toda cooperativa é uma sociedade humana, as características humanas norteiam todas as nossas decisões. Precisamos aprender a desenvolver a consciência cooperativa”, afirmou o superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo, Aramis Moutinho Júnior.

“O tema desta Convenção é uma realidade que deve ser vista por nós, empresários cooperativistas, nos antecipando às necessidades do mercado. Falamos muito em intercooperação, mas na prática há competição entre as instituições, o que não é salutar. Devemos trabalhar divulgando nossa marca cooperativa”, destacou o diretor presidente da Central Sicredi Norte Nordeste, Wilson Ribeiro de Moraes Filho.

“Vemos o futuro com muita cautela. A concorrência cresceu muito e disputa o delta de 30 milhões de brasileiros que possuem planos de saúde, mas ainda não contrataram planos odontológicos. Precisamos pensar fora da caixa, sair de nossas singulares e pensarmos a Uniodonto como o grande Sistema que é”, conclamou o Diretor Vice-Presidente de Operações e Mercado, Dr. José Clovis Tomazzoni de Oliveira


COOPERAÇÃO

A realização desta 28ª Convenção Nacional da Uniodonto conta com o apoio da Uniodonto Rio Grande do Norte. Os trabalhos foram conduzidos por Gabriel Pesce, consultor em planejamento estratégico participativo.

A 28ª Convenção da Uniodonto contou com o patrocínio do Sistema Ocesp, Unimed Norte Nordeste, Sistema OCB, Sicredi e Instituto Ibero Brasileiro de Relacionamento com o Cliente.

A Feira de Negócios, realizada durante a Convenção, contou com a participação dos seguintes expositores: Sistema de Gestão Odontosfera, Uniodonto Corretora de Seguros, Active Ware, Odontotech Sistema de Gestão, Fama Auditores Independentes, Letieri Bolsas Personalizadas, Federação das Unimeds Norte Nordeste, Sicredi Norte e Nordeste, Sistema OCB, Sistema Ocesp. (Fonte: Uniodonto do Brasil)

Brasil no Fórum Internacional de Direito Cooperativo

Brasília (2/10/18) – O Brasil fez bonito no segundo Fórum Internacional de Direito Cooperativo, realizado na última semana, em Atenas, na Grécia. Dos 40 trabalhos apresentados, seis deles foram produzidos por brasileiros. O evento foi promovido pela Aliança Cooperativa Internacional, à qual a OCB é filiada, e a Universidade Hellênica Aberta, uma das instituições de ensino mais conceituadas do mundo, no que diz respeito a pesquisas relacionadas ao cooperativismo.

Dentre os trabalhos brasileiros apresentados estiveram o de Vanessa Pacheco e de Milena César (ambas da unidade nacional do Sistema OCB) e que falaram sobre Direito Ambiental Brasileiro, Cooperativas e Responsabilidade Social e o Precedente Judicial como Ferramenta para Pesquisa e Estudos em Direito Cooperativista, respectivamente, e, ainda, Ronaldo Gáudio, do Sistema OCB/RJ, que apresentou a Identidade Cooperativa em duas dimensões, considerando o diálogo entre os princípios cooperativistas e a estrutura econômica nas esferas da regulação e do desenvolvimento do setor.

Os trabalhos apresentados foram divididos em 10 temas:

  • A relevância jurídica dos princípios cooperativos para o direito cooperativo;
  • Direito cooperativo e enquadramento legal da economia social;
  • A relevância jurídica dos princípios cooperativos para outros campos do direito;
  • Requisitos legais para tipos específicos de cooperativas por setor (por exemplo, cooperativas agrícolas, bancárias, de energia);
  • Requisitos legais para tipos específicos de cooperativas por governança/estrutura;
  • A harmonização e unificação do direito cooperativo a nível nacional, regional e nível internacional;
  • Direito Cooperativo e Direitos Humanos;
  • Direito cooperativo e globalização;
  • Programas educativos no campo do direito cooperativo;
  • Ferramentas para a pesquisa e estudo do direito cooperativo.

 

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

O Fórum Internacional de Direito Cooperativo foi um grande momento de troca de experiências e percepções sobre como se encontra e para onde deve ir o Direito Cooperativo no mundo, pois contou com representantes de todos os continentes. Dentre os países representantes estiveram cooperativistas da Índia, Austrália, Itália, Finlândia, Grécia, Portugal, Espanha, Kênia, Brasil, Uruguai, Colômbia.

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Prêmio SomosCoop: reconhecimento e estímulo às boas práticas

Brasília (3/10/18) – O Sistema OCB divulgou nesta segunda-feira a lista contendo os nomes das cooperativas e dos projetos finalistas do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano. Nesta edição, os números cresceram 25%. No total, 20 estados estão representados com 267 cooperativas e 437 projetos. Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, esse crescimento indica a adesão das cooperativas no processo de mostrar ao país que, por meio de uma gestão de excelência, os resultados podem ser inspiradores. Confira o que ele diz a respeito da edição 2018 do prêmio.

 

Qual a importância da participação das cooperativas no Prêmio?

Esse prêmio é um estimulo para que as cooperativas tragam ao conhecimento do sistema, em nível nacional, suas boas práticas, para compartilharmos uns com os outros. A troca de experiência sempre é muito válida. É um momento muito rico que possibilita o conhecimento das iniciativas de sucesso que envolvem gestão e governança, enquadradas nas sete categorias, e, também, o reconhecimento, nacional e público, das três melhores práticas, identificadas por especialistas do setor e também formadores de opinião externos ao cooperativismo. A gente escuta desses julgadores o quanto eles ficam surpresos ao tomarem conhecimento desses projetos e isso é muito gratificante, não apenas para nós, que realizamos o Prêmio, mas para todo o movimento cooperativista.

 

Por falar em participação, houve um aumento do número de cooperativas e projetos inscritos. Como avalia esse crescimento?

De fato, neste ano, tivemos um crescimento recorde: 25%. Vemos isso como uma dinâmica natural. À medida que a imagem do Prêmio vai se fortalecendo, as cooperativas vão despertando para ele. Além do número de projetos e cooperativas, também registramos com felicidade o grande número de estados representados. Temos 20 unidades nesta edição, 267 cooperativas e 437 projetos. Então, esse aumento mostra o interesse das cooperativas de participar desse processo que é uma oportunidade. Na nossa visão, o Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano mostra, ainda, o engajamento das nossas organizações estaduais, com seu trabalho de sensibilização das cooperativas. Essa atuação focada na base desperta os dirigentes para essa questão da participação das cooperativas no Prêmio e é, também, digna do nosso agradecimento, afinal de contas, temos a certeza de que, de Norte a Sul do país, a gente tem belíssimos exemplos de práticas cooperativistas que transformam a realidade de muitas famílias.

 

Porque é tão necessário que as cooperativas se preocupem com uma gestão cada vez mais excelente?

Essa questão é fundamental para o desenvolvimento sustentável de todas as empresas. E com as cooperativas isso não é diferente. Tanto é que fomos buscar o auxílio Fundação Nacional da Qualidade, que desenvolveu uma metodologia que avalia o grau de maturidade da gestão empresarial e que está disponível por meio do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), via Sescoop. Temos a convicção de que uma cooperativa forte é resultado de uma gestão igualmente forte.

 

O que uma cooperativa ganha ao participar do prêmio?

As cooperativas que vencem a premiação têm a oportunidade de mostrar o país que estão fazendo muito bem o seu dever de casa. É uma realização para qualquer dirigente ou cooperado, ver sua cooperativa atuando na prática do bem comum, focada especialmente nas pessoas. É claro que a cooperativa, através da união das pessoas, deve dar resultados econômicos positivos, mas é essa questão da prática do bem comum que diferencia o nosso negócio, pois temos como base, valores e princípios que norteiam a rotina cooperativista.

Então, quando uma cooperativa participa de uma premiação como essa ela passa a ter uma vantagem competitiva certificada. Além disso, a diretoria presta conta as seus cooperados e mostram a outras cooperativas que é possível fazer diferente, agregando valor ao movimento.

Eu não tenho dúvidas de que a troca de experiências e a intercooperação oportunizadas pelo Prêmio estimula os dirigentes, os profissionais que desenvolvem esses projetos para fazerem cada vez mais e melhor.

 

Quando ocorrerá a cerimônia de premiação?

Estamos preparando uma noite muito especial para revelar a ordem de classificação das cooperativas finalistas. O Brasil todo já sabe quem são elas, mas não sabe a posição delas no ranking. E a divulgação da lista com essa ordem vai acontecer em Brasília, no dia 30/10.

Ramo habitacional terá diagnóstico

Brasília (28/9/18) – Construir e administrar conjuntos habitacionais para os cooperados, essa é a missão das cooperativas habitacionais. Além disso, elas são essenciais para solucionar parte da carência de moradia no país, estimada pelo IBGE em cerca de 6,5 milhões de residências. E para fortalecer esse ramo tão fundamental para o equilíbrio social, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) disponibilizou, nesta semana, um questionário cujas respostas serão a base de um diagnóstico.

O documento será uma espécie de raio x das cooperativas habitacionais e, por meio dele, será possível conhecer os gargalos que impactam no desenvolvimento do Ramo e, ainda, qual o melhor caminho para garantir que esse segmento do cooperativismo brasileiro continue fazendo sua parte na transformação do país em um lugar mais justo, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.

O objetivo principal é traçar um panorama da situação vivenciada no Ramo e coletar subsídios para a definição de estratégias em prol do setor junto ao Governo Federal. Os dados obtidos também servirão de fonte para que a OCB, por meio do Conselho Consultivo do Ramo Habitacional, possa formular seus planos de trabalho.

 

ENVOLVIMENTO

“O trabalho da OCB é respaldado pela base, ou seja, pelas cooperativas, por isso, é fundamental o envolvimento das nossas organizações estaduais nesse processo de sensibilização dos cooperados. É esse comprometimento que fará com que o Diagnóstico do Ramo Habitacional espelhe a realidade e cumpra seu papel que é o de apontar os melhores caminhos para o desenvolvimento das cooperativas”, destaca o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

 

COMO PARTICIPAR

O questionário deve ser respondido por meio eletrônico, mediante a utilização da plataforma estatística Survey Monkey. Além de economizar recursos materiais, as questões on line asseguram economia de tempo para quem se encarregará de elaborar as respostas.

O preenchimento pode ser feito até o dia 18 de outubro. Posteriormente, a Gerência Técnica e Econômica da OCB irá reunir todas as informações, analisá-las e disponibilizar o resultado da pesquisa por meio de uma publicação on-line. O endereço eletrônico da pesquisa já está sendo encaminhado pelas organizações estaduais às cooperativas registradas.

O questionário é composto por perguntas que abrangem diversos setores, tais como: situação legal da cooperativa, necessidades como linhas de financiamento, problemas do dia-a-dia como leis e normativos, tributação, iniciativas socioambientais, planejamento estratégico, dentre outros.

Clique aqui e acesse o questionário

 

NÚMEROS

Atualmente, o Ramo Habitacional conta com 284 cooperativas, 106,6 mil cooperados e gera 577 empregos diretos.

imagem site coop

Stefanello avalia cenário do Ramo Infra

Stefanello (terceiro da dir. p/ esq.) é o novo coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura

Brasília (26/9/18) – Composto por 135 cooperativas, mais de 1 milhão de cooperados e gerando cerca de seis mil empregos diretos, o Ramo Infraestrutura tem, diante de si, o grande desafio de manter a CDE, uma subvenção federal construída com a aprovação da Lei nº 13.360/16, e, também, a oportunidade de levar internet banda larga, por meio de fibra ótica nas redes de energia das cooperativas, aos associados do interior do país.

As informações são do novo coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Infra, da OCB, Jânio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop). A eleição ocorreu na quarta-feira passada (12/9), em Brasília, durante reunião ordinária dos conselheiros. O mandato tem dois anos e já entrou em vigor.

Jânio Vital Stefanello é natural de Ibirubá/RS. É formado em administração pela Universidade de Passo Fundo/RS – UPF e em Direito pela Universidade de Cruz Alta/RS (Unicruz). Tem Especialização em Marketing e Propaganda pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo/SP.

Na entrevista abaixo, Stefanello afirma que um dos grandes entraves ao desenvolvimento das cooperativas de energia elétrica diz respeito a linhas de crédito. Confira!

 

Atualmente, quais os maiores gargalos do ramo de infraestrutura?

O maior desafio que nós temos é o de alocar recursos para investirmos em modernização (construção de subestações, redes trifásicas no interior e reisolamento de redes, por exemplo). Importante ressaltar que todas as vezes que modernizamos, ou seja, melhoramos o sistema elétrico, nós diminuímos as perdas e podemos investir em outras ações. No campo, por exemplo, todo o sistema foi pensado de acordo com a realidade de 20 anos atrás. Por isso, é necessário modernizar essas redes. E, infelizmente, hoje, não existe nenhum programa para financiar a rede de energia. Precisamos mudar essa realidade.

 

A respeito de tendências, quais são as oportunidades que o setor pode vir a ter?

Temos também uma grande oportunidade no cooperativismo de infraestrutura que é levar banda larga por meio de fibra ótica nas redes de energia das cooperativas aos nossos associados, pensando nos jovens, na sucessão rural. Assim, esse jovem permanece no meio rural, produzindo, participando do negócio e também utilizando tecnologia para agregar valor à sua produção. E a internet, hoje em dia, é fundamental para isso.

 

Quais deverão ser suas prioridades para os próximos dois anos?

A grande prioridade é a manutenção daquilo que já conquistamos. Então, devemos preservar a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), uma subvenção federal construída com a aprovação da Lei nº 13.360/16 e que mostra que o governo brasileiro enxergou a importância do cooperativismo. Para se ter uma ideia, existem 14 cooperativas que irão receber essa subvenção somente agora. Essa, sem dúvida alguma, é uma das nossas prioridades.

Outro fator importante e prioritário é o relacionamento institucional, especialmente com a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, com o Ministério de Minas e Energia e com o novo governo do país. É preciso acompanhar o desenrolar político com os novos gestores em 2019 para avaliarmos quais os possíveis impactos que o setor elétrico poderá ter.

Devemos pensar na nova formatação do Congresso Nacional. Quem serão os deputados e senadores comprometidos com o cooperativismo e identificados com o Ramo Infraestrutura? A gente precisa se preocupar com as respostas para essas questões.

 

O senhor acredita que a diversificação de produtos e serviços, incluindo a diversificação da matriz energética brasileira renovável, é uma tarefa para o cooperativismo?


A geração de energia elétrica através de PCHs - Pequenas Centrais Hidroelétricas, é a principal forma de gerar energia pelas cooperativas. Elas geram uma energia, limpa, renovável e sustentável, contribuindo inclusive para o desenvolvimento regional dos pequenos municípios.

O investimento em outras alternativas de geração, como a fotovoltaica, por exemplo, requer maior estudo quanto a viabilidade técnica e econômica. Acredito que é preciso ter cautela.

Acreditamos que para o meio rural, o retorno do investimento em energia fotovoltaica ainda é incompatível. Mas, especialmente as cooperativas do Nordeste e Norte têm uma bela oportunidade, graças ao percentual de tempo em que a energia solar pode viabilizar o seu funcionamento o que é diferente do Sul.

E ainda falando na questão de diversificação de produtos, além da energia, podemos perceber que os cooperantes também necessitam do acesso às tecnologias para se comunicarem. Por isso, percebo que muitas cooperativas da área da infraestrutura estão levando para o meio rural telefonia e internet. Estas ações, além de tornar as cooperativas mais sustentáveis financeiramente, estimulam a geração de renda e melhor qualidade de vida dos cooperantes. Auxiliando na permanência do jovem no campo.

Prêmio SomosCoop cresce 71% em Mato Grosso

Cuiabá (24/9/18) – As cooperativas de Mato Grosso ganham a cada ano mais destaque no Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, que ocorre de dois em dois anos. Nesta 11ª edição, as cooperativas mato-grossenses inscreveram 41 projetos, número 71% maior do que em 2016, quando foram registradas 24 iniciativas. Em todo Brasil, o Sistema OCB registrou um total de 435 projetos, número 25% maior do que o resultado da última edição do prêmio, ocorrida em 2016, quando foram registradas 349 iniciativas.

Em 2016 o número de participação foi de 16 cooperativas de Mato Grosso e em 2018 subiu para 21, uma evolução de 32%. Isso representa 11% a mais que a participação das cooperativas em âmbito nacional que evoluiu 21%, passando de 221 cooperativas para 267 participantes.

Outra evolução observada foi o percentual quanto a participação das cooperativas de Mato Grosso e em projetos inscritos por elas no Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano. Levando em conta que das 267 cooperativas, 21 são de Mato Grosso, isso representa 7,87% das participações. Vale ressaltar, que as cooperativas de Mato Grosso representam 2,1% das cooperativas brasileiras. Quanto aos projetos, esse percentual chega a 9,38% das iniciativas inscritas em 2018 em todo país.

Os 41 projetos inscritos concorrem em seis, das sete categorias do prêmio. As cooperativas de Mato Grosso inscreveram projetos nas categorias: Fidelização (6), Intercooperação (4), Desenvolvimento Sustentável (6), Comunicação e Difusão do Cooperativismo (5), Inovação e Tecnologia (5), e Cooperativa Cidadã (15).

Para a analista de Monitoramento, Georgeana Caldas Siles, “essa expressiva participação se deu pela atuação do Sistema OCB/MT, sensibilizando, incentivando a participação das cooperativas e o acompanhamento expressivo nas inscrições até o último dia”.

O Prêmio SomosCoop - Melhores do Ano, na sua 11ª edição, tem como objetivo reconhecer e valorizar nacionalmente as iniciativas realizadas pelas cooperativas que melhoram a vida dos seus cooperados e da comunidade onde estão inseridas, e as cooperativas de Mato Grosso não poderiam ficar de fora. “Sabemos o grande potencial que têm as nossas cooperativas e nada mais gratificante que poder incentivá-las a participar”, ressalta Georgeana.

O Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano é promovido pelo Sistema OCB. Os vencedores desta edição serão conhecidos no dia 30 de outubro, em uma cerimônia de premiação nacional, em Brasília/DF. (Sistema OCB/MT)

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ELEIÇÕES: Voto é exercício de cidadania



Brasília (19/9/18) – Votar com consciência é mais que um direito; é um dever, especialmente para aqueles que querem fazer parte da construção de um futuro melhor e de um país mais forte. Pensando nisso, o Sistema OCB tem elaborado uma série de materiais (conheça) com a intenção de reforçar a necessidade da participação dos cooperados nas eleições, de forma consciente, responsável e comprometida com o desenvolvimento socioeconômico do país.

Esse assunto é um dos destaques da revista Paraná Cooperativo deste mês, que traz uma entrevista com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, sobre a importância do voto e, ainda, de uma atuação integrada com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que já resultou em diversos ganhos para o setor.

 

Confira!

 

Qual a importância da Frente para o cooperativismo brasileiro?

Após três décadas de atuação legislativa, a Frente Parlamentar do Cooperativismo, a nossa Frencoop, é uma das bancadas suprapartidárias mais atuantes e influentes do Congresso Nacional, independentemente da bandeira partidária de seus integrantes ou estado de origem. Os focos são sempre a defesa e o desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro.

Para se ter uma ideia dessa força, em pesquisas que realizamos desde 2011 no Congresso, verificamos que, em média, 23% dos deputados e senadores são associados a pelo menos uma cooperativa, e mais deles 90% possuem uma visão positiva do nosso negócio.

Esses números são muito expressivos pois são refletidos na defesa das cooperativas na agenda estratégica do país, com políticas públicas e legislações que levam em conta a sua importância para a inclusão financeira e produtiva, geração de renda, empreendedorismo, acesso a mercados e desenvolvimento regional do país. 

 

De que forma a OCB atua na coordenação e apoio aos parlamentares da Frencoop?

Periodicamente, a Diretoria Executiva da OCB se reúne com a Diretoria da Frencoop para definir prioridades. Esse alinhamento entre OCB e os parlamentares tem rendido uma série de conquistas no que diz respeito à aprovação de leis e ao combate dos dispositivos e proposições que colocam em risco a segurança do nosso movimento.

 

O lançamento anual da Agenda Institucional, além de informar, também é uma forma de melhorar a coesão e o comprometimento da Frente? 

Com certeza. A Agenda Institucional do Cooperativismo é uma ferramenta de trabalho para todos aqueles que se dedicam a contribuir com o desenvolvimento das cooperativas, não apenas os parlamentares. É por isso que ela é feita com foco nos Três Poderes.

O material serve como um roteiro, uma espécie de guia de trabalho, para senadores, deputados, formuladores de políticas públicas e representantes do Judiciário. Além de demandas das nossas cooperativas, a Agenda traz informações relevantes do nosso movimento.

O lançamento anual da Agenda reforça o compromisso do nosso movimento com o país, já que traz os pontos prioritários para o desenvolvimento das cooperativas. Para nós, um cooperativismo forte é sinônimo de uma economia forte.

 

Por que é importante que os cooperativistas de todo o país se unam em torno de candidatos que tenham identificação com o cooperativismo?

Para, exatamente, escolher o candidato que melhor representa os valores e princípios do cooperativismo. Quanto mais o candidato conhece o nosso modelo de negócio, mais ele terá condições de defender os interesses das cooperativas e, assim, mostrar ao país a força do nosso modelo econômico e as vantagens do trabalho conjunto em prol de um mesmo ideal.

Desde a nossa primeira cooperativa no mundo, ainda no século XIX, levamos a prática do desenvolvimento sustentável, baseado no equilíbrio entre o econômico e o social, muito antes disso entrar na moda. Somos, sim, o melhor modelo de negócio que visa a sustentabilidade. É por isso que precisamos ter, cada vez mais, representantes que defendam a nossa bandeira como centro da agenda de decisões do país.

 

Quais os objetivos do Programa de Educação Política das Cooperativas Brasileiras, desenvolvido pela OCB, e que está sendo implantado pela Ocepar?

Acreditamos que podemos fazer a diferença e nos tornarmos a mudança que queremos ver para os próximos anos no Brasil. Para isso, é necessário arregaçarmos as mangas e enfrentemos de peito aberto o desafio de promovermos essa nova realidade. O Programa de Educação Política das Cooperativas Brasileiras tem exatamente esse objetivo: criarmos a cultura de participação efetiva dos nossos milhões de cooperados no processo político.

Esse é um movimento que tem que crescer de baixo para cima, nas conversas de família e entre amigos, na nossa comunidade, para ser realmente efetivo, tendo o engajamento que esperamos. Não basta que um grupo pequeno de lideranças atue nesse sentido, como vimos em outros momentos.

Vivemos num mundo cada vez mais conectado, onde as pessoas têm a oportunidade de serem protagonistas nas tomadas de decisões políticas que interferem no seu dia-a-dia e, em decorrência disso, nos rumos do Brasil. Precisamos conversar e analisar atentamente a melhor forma de contribuímos com nosso país. Essa é hora de todos nós participarmos.

 

Quais as principais propostas do cooperativismo brasileiro aos candidatos a presidente do Brasil? 

O nosso ponto de partida é a compreensão, pelo poder público, do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável e socialmente responsável, capaz de proporcionar inclusão produtiva, geração de renda, acesso a mercados e desenvolvimento regional. Todas as propostas estão sendo discutidas no âmbito da Diretoria Colegiada da OCB, que deverá em breve, aprovar os pontos a serem apresentados aos presidenciáveis.

A partir das propostas que apresentaremos, acreditamos que teremos as portas abertas para o movimento ser cada vez mais entendido como parte da agenda estratégica do país, com a efetivação de políticas públicas que estimulem nossa atuação, com destaque para o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

Com este reconhecimento, também conseguiremos evoluir no entendimento da necessidade de novas linhas de financiamento para o devido atendimento às nossas cooperativas, garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos de fiscalização das atividades do negócio cooperativo, assegurar a devida participação das cooperativas em licitações e fomentar o desenvolvimento de marcos regulatórios de apoio ao cooperativismo, em seus diversos setores econômicos.

 

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