Notícias representação
Brasília (28/9/18) – As cooperativas que integram o projeto "Produtos da Roça Cooperativa" participam da 3ª Edição do Festival Sabores de Alagoas levando seus produtos. O evento gastronômico é realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Alagoas (Abrasel) e termina no próximo domingo, dia 30/9, na Praça Multieventos. A programação inclui a presença de 31 bares e restaurantes, seis cooperativas e vai das 17h às 22h.
Os alagoanos poderão adquirir produtos como ovos caipira, queijo coalho, queijo manteiga, queijo muçarela, manteiga, antepasto de palma com tomate cereja, polpas de fruta, pães de macaxeira, batata-doce e inhame; pães de ervas, bolos de massa puba, bolo de macaxeira, mel de abelha, favo de mel, própolis, geleia de umbu, doce de umbu e bala de doce de leite com gengibre.
E também poderão fazer refeições ao preço especial de R$ 15 por mini porções de pratos criados para o evento com o diferencial de ter nas receitas os seguintes ingredientes: camarão, peixe, carne do sol, queijo coalho, queijo manteiga, tapioca, milho, melado de cana, cajá, coco, graviola e caju, representando genuinamente a culinária alagoana.
Além da gastronomia, a programação também terá atividades culturais. Para o presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, essa é mais uma ótima oportunidade para a população conhecer os produtos dos agricultores familiares organizados em cooperativas e degustarem o melhor da gastronomia alagoana.
SOMOSCOOP
O projeto "Produtos da Roça Cooperativa" foi implementado pelo Sistema OCB/AL e dele fazem parte as cooperativas Coopeapis, Cafisa, Coopeagro, Coopdelmi, Coopaal e Coopafas. (Sistema OCB/AL)
Brasília (27/9/18) – A quarta edição do World Coop Management (WCM) aconteceu nos dias 24 e 25 de setembro, em Belo Horizonte, no Espaço de Eventos da Unimed-BH, com a participação de 340 dirigentes do cooperativismo brasileiro, de 24 Estados. O Congresso Internacional já se consolidou no calendário do setor, tornando-se referência por fazer uma ponte entre novas tendências e realidade do mercado brasileiro, proporcionando a capacitação das cooperativas e suas equipes por meio dos temas mais importantes e relevantes de estratégia e liderança.
Durante a abertura do congresso, Renato Nobile, superintendente da OCB ressaltou a importância de eventos como o WCM. “Nós existimos enquanto Sistema, mas é por meio do processo de capacitação que vocês líderes, gestores e dirigentes de cooperativas tem a possibilidade de desenvolver os seus trabalhos. Nós do Sistema Nacional com as Unidades Estaduais temos muito orgulho de levar essa responsabilidade de desenvolvimento e melhor representação, defesa e ajuda no desenvolvimento das cooperativas do Brasil inteiro ressaltou.
Na ocasião, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, reforçou a trilha do conhecimento balizada pela Organização. “Capacitar, esse é o caminho que procuramos. A disseminação da capacitação leva inexoravelmente ao sucesso, e é por isso que nós traçamos a trilha de capacitações que é prioritária no Sistema Ocemg. É preciso atentar que nós tivemos diversos ciclos, o do ouro, do café, do minério em Minas, e agora nós estamos no ciclo do conhecimento; ou nós embarcamos nesse ciclo ou vamos continuar eternamente em baixos rankings como o mais recente, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): em educação nós somos o 63ª em 74 países analisados. Então, que cada um faça a sua parte, aprimorando cada vez mais, por que nós estamos fazendo isso”.
Sob a temática Vencendo Desafios, a conferência abordou as principais tendências relacionadas à Sustentabilidade e à Competitividade no meio cooperativista. Com esse foco, a programação contou com palestrantes internacionais e brasileiros.
Ben Caldecott, conselheiro do Projeto de Sustentabilidade do Príncipe de Gales (Inglaterra), alertou que o mundo vive um momento de mudança sem precedentes. “A transição para uma economia sustentável será umas das mais dispendiosas e intensas para a humanidade, porém ela cria uma oportunidade massiva”, afirmou.
Porém, segundo o diretor do Sustainability Solutions Group (SSG), Yuill Herbert, as cooperativas se destacam nesse processo: “Elas estão comprometidas com princípios e valores, entre eles o desenvolvimento sustentável e o comprometimento com a comunidade em que atuam”.
COMPETIÇÃO COMO ESTÍMULO
O professor e escritor Leando Karnal observou que “competir é um estímulo para que cada pessoa ou empreendimento saia da zona de conforto. A competição faz como que sejamos melhores e mais presentes nas nossas atividades. É importante pensarmos que enquanto estamos parados ou acomodados, sempre haverá alguém fazendo cursos, participando de eventos e se aprimorando mais”.
A partir de sua experiência como ex-piloto da Royal Air Force, tendo sido prisioneiro de guerra do ditador Saddam Hussein, John Peters deixou como lição a necessidade de a cooperativa procurar agir mais rápido que seus oponentes para ter competitividade. “Atualmente, não são os grandes deixando para traz os pequenos, mas os mais rápidos ultrapassando os mais lentos”, frisou.
GESTÃO E LIDERANÇA
“Governança é um desafio-chave para os gestores dos bancos cooperativos da Europa”, comentou o diretor geral da Associação europeia de Bancos Cooperativos, Hervé Guider. O executivo ponderou a relevância de, por exemplo, os membros dos conselhos de cooperativas serem qualificados e capacitados. Nos países do continente, os conselheiros precisam passar por uma prova antes de assumirem o posto.
Peter Drapper, primeiro diretor de Marketing do Manchester United, da Inglaterra, um dos maiores clubes do mundo, acrescentou que os líderes devem exercer o papel de engajar os funcionários. “Se você preside qualquer tipo de empresa o que as pessoas esperam de você é liderança, não interferência. Apenas dê as ferramentas para que tenha condições de ser executado com excelência”, disse.
O empresário Eduardo Tevah complementou: “Engajamento é muito mais profundo que motivação, porque pressupõe envolvimento, senso de propósito, faz com que o colaborador se sinta disposto a fazer seu melhor e seja resiliente”. Segundo Tevah, atualmente nas empresas o índice de pessoas engajadas é de, no máximo, 28% do quadro funcional.
Sobre o contexto político do país em período pré-eleitoral conturbado como o vivido atualmente, o procurador da República Diogo Castor de Mattos relacionou os casos de corrupção e a realidade das instituições governamentais. “Assistindo as demais apresentações sobre o setor privado, levando outro questionamento que impacta direto na situação atual do Brasil: como engajar as pessoas que atuam no setor público, em que boa parte dos funcionários é concursado e os demais são apadrinhados? ”, provocou.
EDUCAÇÃO CONTINUADA
Com o sucesso do WCM, Luís Branco, presidente da Wex, empresa organizadora do evento, lançou para todos os presentes o convite para a conferência do próximo ano. “A edição de 2019 será especial, porque acontecerá dentro da programação do BH Co-operative Summit, um grande encontro a ser realizado no Expominas, de 2 a 4 de outubro, com o diferencial de englobar uma feira do segmento, workshops, rodadas de negócios, entre outras atrações”. Para saber mais informações sobre esse grande evento, basta entrar em contato pelo número: (11) 4861-3909.
Brasília (12/9/18) – Representantes do Sistema OCB se reuniram nesta quarta-feira, em Brasília, com o novo superintendente de Transporte de Passageiros da ANTT, João Paulo Souza. A intenção foi promover um alinhamento institucional entre o setor cooperativista voltado ao transporte e seu ente regulador. Para isso, foi feita uma apresentação dos principais pleitos do segmento transporte de passageiros.
Dentre os assuntos discutidos, esteve a audiência pública convocada pela ANTT para debater o desenvolvimento de resolução que regulamenta a penalidade de reincidência de infração de execução de transporte rodoviário de passageiros não autorizado.
Souza informou que a audiência pública foi suspensa em caráter definitivo e que a Agência estuda a possibilidade de criar um grupo técnico de trabalho com todas as entidades do setor, a fim de propor o Marco Regulatório do Transporte de Passageiros.
Na avaliação dos cooperativistas, esse grupo técnico anunciado pelo novo superintendente será um instrumento efetivo para regulamentar o setor e, ainda, mitigar os problemas que o segmento cooperativista têm enfrentado com relação ao não conhecimento do modelo societário cooperativo.
Buenos Aires (12/9/18) – Representantes dos produtores e da indústria leiteira dos países do Mercosul reafirmaram, nesta terça-feira (11/9), durante reunião na Argentina, que deve ser mantida a exclusão dos produtos lácteos no acordo de livre comércio com a União Europeia. O assunto tem causado desconforto desde que surgiu a notícia da ampliação comercial entre os dois blocos.
A reunião entre os representantes do setor leiteiro ocorreu durante a realização do 15º Congresso Pan-Americano de Lácteos, realizado pela Fepale, organismo internacional de representação do setor leiteiro, que também apoia o posicionamento dos produtores e da indústria leiteira quanto à supressão do leite no acordo de livre comércio.
Os trabalhos para o estabelecimento do acordo entre o Mercosul e a União Europeia não é uma novidade, mas há um grande esforço para que as negociações sobre os lácteos sejam definitivamente encerradas. O acordo abrange uma série de produtos, inclusive os agropecuários.
Os representantes do setor leiteiro dos países do Mercosul (a Organização das Cooperativas Brasileiras está entre os representantes verde-e-amarelos) são contrários à entrada do leite e seus derivados no acordo de livre comércio, pois entendem que as barreiras sanitárias e a política de incentivo à produção comprometerão a viabilidade do setor nos cinco países que integram o bloco.
Após discutirem a questão, os representantes do Brasil, da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e do Chile decidiram elaborar um documento destinado aos governos de seus países, a fim de demonstrar o posicionamento do setor que, unanimemente, é contra a entrada dos produtos lácteos no acordo de livre comércio com a UE.
Brasília (26/9/18) – O julgamento dos projetos inscritos na edição deste ano do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano estão a todo vapor. A expectativa é de que a relação com os nomes das cooperativas finalistas seja publicada na tarde da próxima segunda-feira, no site do Sistema OCB. Nesta edição, 267 cooperativas inscreveram um total de 437 projetos, número 25% maior do que o resultado da última edição do prêmio, ocorrida em 2016, quando foram registradas 349 iniciativas. A cerimônia de entrega do troféu ocorre no dia 30 de outubro, em Brasília.
O Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano está na 11ª edição e objetiva reconhecer e valorizar nacionalmente as iniciativas realizadas pelas cooperativas que melhoram a vida dos brasileiros. Está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e, a partir desta edição, a categoria Cooperjovem. Alusiva ao programa nacional homônimo, a nova categoria premia os projetos que buscam disseminar nas escolas e na comunidade a cultura da cooperação, por meio de atividades educativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo.
Quer saber mais? Acesse www.premiosomoscoop.coop.br.
Brasília (11/9/18) – Juntas, as 345 Unimeds compõem o maior sistema de cooperativas de saúde do mundo, graças à constante preocupação com a eficiência da gestão, sempre focada em seus mais de 114 mil cooperados e nos 18 milhões de beneficiários. E para mostrar que a busca da excelência faz parte do DNA cooperativista, a Unimed do Brasil, a Faculdade Unimed e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lançaram o segundo ciclo do programa Qualifica.
O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo Brasileiro, em Brasília, nesta terça-feira (11/9), e contou com a presença de representantes das cooperativas-foco do segundo ciclo do programa e, também, das organizações estaduais do Sistema OCB, do qual o Sescoop faz parte.
O objetivo do programa Qualifica é padronizar os procedimentos operacionais, visando a sustentabilidade da marca, a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos beneficiários e a redução dos custos assistenciais das cooperativas. Para isso, a metodologia inclui capacitar colaboradores em boas práticas de gestão, de liderança e de melhorias dos processos, visando às certificações ISO 9001:2015, RN nº 277 e Organização Nacional de Acreditação (ONA) - níveis I, II e III.
O Qualifica é um projeto alinhado ao Mapa Estratégico da Unimed do Brasil e contempla o Programa de Gestão Integrada da Qualidade para Operadoras de Planos de Saúde Unimed e para Recursos Próprios Hospitalares. O segundo ciclo envolve a participação de 38 Unimeds. O investimento é de cerca de R$ 7 milhões e a programação tem duração de 18 meses.
1º CICLO
O primeiro ciclo do programa Qualifica ocorreu entre os anos de 2015 e 2017. Seus resultados foram o foco da apresentação do vice-presidente da Unimed do Brasil, Alberto Gugelmin Neto. Ele fez questão de destacar a necessidade de se investir em formação profissional para que, dessa forma, seja possível competir no mercado, prestando um serviço cada vez melhor tanto ao cooperado quanto ao beneficiário.
Dentre os números avaliados como positivos e apresentados pelo executivo, estão os seguintes:
- 80 Unimeds, das quais 29 obtiveram a certificação emitida por entidade acreditadora independente;
- Melhora do desempenho econômico-financeiro de 43% das cooperativas participantes;
- 90% melhoraram seu Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). Dessas, 48% subiram de faixa;
- 83% melhoraram sua classificação no Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade.
“O que nós podemos afirmar, após verificar números como esses é que o programa Qualifica preparou as cooperativas para alcançarem esses resultados. Isso nos mostra que estamos no caminho certo”, avalia o vice-presidente da Unimed do Brasil, Alberto Gugelmin Neto.
ABERTURA
Durante a abertura, os representantes da Unimed do Brasil, da Faculdade Unimed e do Sescoop destacaram a importância da parceria em mais uma ação, cuja base se encontra na busca da excelência pela gestão.
LAÇOS
“Estamos muito satisfeitos com a parceria que temos com a Unimed do Brasil e a Faculdade Unimed. Sem dúvida alguma, o segundo ciclo do programa Qualifica terá resultados tão positivos quanto o primeiro. Para nós, é sempre um prazer estreitar os laços por meio de uma atuação que envolve as cooperativas interessadas em melhorar sua gestão, um dos focos do Sescoop”. Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB.
EMPENHO
“Nós temos um trabalho muito intenso para melhorar a qualidade de vida dos nossos cooperados e, ainda, visando o crescimento das cooperativas brasileiras. Por isso, muito do que fazemos prevê a correção das distorções do mercado, mas boa parte desse dever de casa passa pelo aperfeiçoamento da gestão das cooperativas e isso vocês estão fazendo muito bem. Esse programa vai auxiliar bastante, com certeza”. Edvaldo Del Grande, presidente do Sistema Ocesp e diretor da OCB.
ACOLHIMENTO
O lançamento do segundo ciclo do programa Qualifica contou ainda com a participação do diretor de Educação Corporativa e Acadêmica da Faculdade Unimed, Ary Célio de Oliveira, que fez questão de agradecer ao Sistema OCB pela parceria e pelo acolhimento de todas as necessidades e projetos do Sistema Unimed.
O superintendente da Unimed do Brasil, Rodolfo Maritano, também prestigiou o evento. Segundo ele, o trabalho do Sescoop confere robustez ao cooperativismo de saúde, contribuindo muito com a melhoria do adequado tratamento tanto ao beneficiário quanto ao cooperado.
Brasília (4/9/18) – As inscrições para participar do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano terminaram, mas o trabalho da comissão julgadora está prestes a começar. Nesta edição, 267 cooperativas inscreveram um total de 437 projetos, número 25% maior do que o resultado da última edição do prêmio, ocorrida em 2016, quando foram registradas 349 iniciativas. Os finalistas devem ser conhecidos no dia 25/9 e a cerimônia de entrega do troféu ocorre no dia 30 de outubro, em Brasília.
“Estamos muito satisfeitos com o engajamento de nossas cooperativas. Isso mostra o quanto elas estão se preparando para enfrentar os desafios do mercado, sempre de olho nas pessoas, nos resultados e na melhoria de seus processos”, avalia Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
O Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano está na 11ª edição e objetiva reconhecer e valorizar nacionalmente as iniciativas realizadas pelas cooperativas que melhoram a vida dos brasileiros. Está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e, a partir desta edição, a categoria Cooperjovem. Alusiva ao programa nacional homônimo, a nova categoria premia os projetos que buscam disseminar nas escolas e na comunidade a cultura da cooperação, por meio de atividades educativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo.
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Brasília (18/9/18) – Ser cooperativista é agir com solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. É pensando assim que voluntários de 31 cooperativas baianas, atuantes em 65 municípios, unem suas forças em torno de uma causa social: o incentivo à doação de órgãos, mostrando que as atitudes simples são capazes de mudar a realidade de muita gente, em todos os cantos do país.
Desde ano passado, a campanha estadual Coopere com a Vida: Seja doador de órgãos e avise a sua família é a atividade escolhida e coordenada pelo Sistema OCEB, como parte da celebração do Dia de Cooperar (Dia C), um grande movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais, fazendo parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro.
FILA DE ESPERA
A campanha de doação de órgãos tem por objetivo chamar a atenção para uma difícil realidade: a fila de espera por uma doação na Bahia ainda é alta. São 1.633 pacientes cadastrados na lista, esperando por um rim, um fígado, um coração, um pulmão e córneas, dentre outros.
MAIOR DEMANDA
Segundo informações do Registro Baiano de Transplantes, com base no mês de julho/18, a maior parte das pessoas dessa lista (916 pacientes) aguarda a doação de um rim. Em segundo lugar, está a demanda por córneas (710 pessoas). E, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), existem mais de 30 mil pacientes cadastrados em lista de espera para transplante de um dos seguintes órgãos: rim, fígado, coração, pulmão, pâncreas e córnea.
DESAFIO
O desafio de ampliar o número de transplantes tanto na Bahia quanto no Brasil passa pela superação de uma das principais dificuldades apontadas pela ABTO: a recusa familiar à doação. Atentas a essa situação, cooperativas de diferentes regiões da Bahia se comprometeram com a campanha “Coopere com a Vida” e se programam para realizar, do dia 21 de setembro até o fim do ano, uma grande mobilização.
AÇÕES
Está prevista a realização de palestras educativas, panfletagem, caminhada em prol da campanha, mobilização por meio de redes sociais e canais de comunicação, envolvendo colaboradores e integrantes das cooperativas, além de familiares e amigos, com a intenção de chamar a atenção para a necessidade do engajamento popular neste ato humanitário e de solidariedade.
CELEBRAÇÃO
Na capital baiana, o auge da campanha ocorrerá no dia 22 de setembro, próximo sábado, com a realização da VI Caminhada Cooperativista Baiana no Dique do Tororó, a partir das 7h30. O evento é aberto à participação do público que queira prestigiar e incentivar a doação de órgãos. (Com informações do Sistema OCEB)
Brasília (17/9/18) – O cooperativismo transforma realidades na medida em que gera emprego, trabalho e renda. Isso quer dizer que, economicamente falando, a atuação eficiente das cooperativas constitui uma das ferramentas mais estratégicas para os governos preocupados com o desenvolvimento de sua região. E para contribuir com o crescimento socioeconômico do Pará, o Sistema OCB/PA acaba de concluir a edição de sua Agenda Política, um documento que contém as principais demandas dos 11 ramos do cooperativismo presentes no estado e que deverá ser entregue aos candidatos ao governo.
Atualmente o movimento cooperativista paraense envolve cerca de 200 mil pessoas entre cooperados, empregados de cooperativas e beneficiados. Mas quer envolver muito mais! Por isso, a expectativa é de que até o fim das eleições, todos os candidatos ao governo do estado recebam o documento, construído a partir das demandas levantadas pelos conselheiros da entidade que atuam como representantes dos ramos no estado.
O Sistema OCB/PA também pretende fazer um lançamento oficial da Agenda Política até o final deste mês, distribuindo o documento à sociedade e, ainda, aos candidatos paraenses ao Senado e câmaras de deputados (estadual e federal).
AGRO
Para o Ramo Agropecuário, um dos mais expressivos da economia paraense, as prioridades são promover o fortalecimento da organização e a profissionalização das cooperativas, por meio de políticas públicas de incentivo similares ao Plano Safra. Outra proposta é a criação de lei específica que permita a contratação de cooperativas locais.
“São empreendimentos geradores de desenvolvimento para o pequeno produtor que, sozinho, não conseguiria atender a grandes mercados e volumes produtivos. É preciso ter um olhar especial para fomentar o crescimento desse ramo, tão importante para a economia e abastecimento do nosso estado”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
CRÉDITO E INFRA
Já para o Ramo Crédito, a proposta é a aprovação de lei que garanta a participação das cooperativas no sistema de consignação para servidores ativos e inativos do Pará. No ramo Infraestrutura, a prioridade é o apoio à instalação de unidades de geração de energia renovável e o desenvolvimento das cooperativas por meio de financiamentos específicos.
EDUCACIONAL
Outra proposta prioritária é na área da educação, e pede mais apoio ao desenvolvimento das cooperativas do Ramo Educacional e incentivando a educação cooperativista nas escolas por meio de parcerias público-privadas, a exemplo do que já ocorre em Santa Izabel e Castanhal com o programa Cooperjovem. Atualmente, existem sete cooperativas, 224 cooperados e 10 mil alunos no ramo.
Já para as singulares de produção, que agregam cooperados em segmentos como abate de animais, comercialização de máquinas e comércio varejista de bijuterias ou artesanatos, as propostas são apoio no assessoramento técnico para desenvolvimento das cooperativas e o fomento à comercialização de seus produtos.
SAÚDE
Na área da saúde, a prioridade é a aprovação do projeto de lei 7.419/ 2006, que trata sobre as operadoras de planos de saúde. O projeto estabelece a ampliação de coberturas dos planos privados, muitas vezes sem aplicabilidade real ou com temas previstos na própria Lei 9.656/ 1998 ou em resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
MINERAL
Apesar de ser a maior responsável pelo volume de exportação paraense, a atividade mineral executada pelas cooperativas ainda não é expressiva. A proposta é o tratamento diferenciado às cooperativas de garimpeiros nos processos de concessão de lavras e licenciamento ambiental, alinhamento de impostos e taxas relativas à administração direta e indireta do Estado e regulação do seu funcionamento, por ser empresa social sem fins lucrativos.
TRABALHO E TRANSPORTE
Já para as cooperativas de trabalho, a prioridade é abrigar nos editais públicos a possibilidade de contratação dos serviços ofertados por elas e, no ramo transporte, promover tratamento diferenciado das cooperativas, assim como a discussão com os órgãos de controle.
ACESSE
O documento completo pode ser acessado no site www.paracooperativo.coop.br
Brasília (13/9/18) – Jânio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) é o novo coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Infra, da OCB. A eleição ocorreu nesta quarta-feira (12/9), em Brasília, durante reunião ordinária do colegiado. O mandato tem dois anos e já entrou em vigor.
Para o cooperativista, um dos grandes desafios para o Ramo Infraestrutura é a modernização do setor, sobretudo em aspectos como redes inteligentes e telecomunicação, que trazem mais conforto à vida dos cooperados e eficiência no uso de energia elétrica. “Além disso, temos desafios na implementação da geração distribuída no país e, também, devemos lutar por linhas de crédito mais adequadas às nossas atividades”, argumenta.
Atualmente, o Ramo Infraestrutura é composto por: 135 cooperativas, mais de 1 milhão de cooperados e gera cerca de seis mil empregos diretos.
PERFIL
Jânio Vital Stefanello é natural de Ibirubá/RS. É formado em administração pela Universidade de Passo Fundo/RS – UPF e em Direito pela Universidade de Cruz Alta/RS (Unicruz). Tem Especialização em Marketing e Propaganda pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo/SP.
Atualmente preside as seguintes entidades: Coprel Cooperativa de Energia; INFRACOOP - Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura; FECOERGS - Federação das Cooperativas de Energia do Estado do Rio Grande do Sul e a usina geradora Boca do Monte Energia Rincão do Ivaí.
Brasília (28/8/18) – Ainda dá tempo de as cooperativas agropecuárias se inscreverem na seleção dos brasileiros que farão parte da missão cooperativista responsável por apresentar, em novembro, os produtos verde-e-amarelos a compradores chineses. A viagem comercial está sendo organizada pela OCB e conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Para participar da seleção, as cooperativas interessadas deverão procurar a unidade da OCB no seu estado de origem até o dia 31/8. Em caso de dúvidas, encaminhar um e-mail para
ROTEIRO
A agenda da delegação incluirá encontros em Pequim e Xangai. Na capital chinesa, a comitiva se encontrará com cooperativas locais atuantes no comércio internacional, com representantes da Embaixada do Brasil e do escritório da Apex. Na embaixada, a comitiva se encontrará com importadores locais de diversos setores e terá a oportunidade de participar, ainda, de um almoço com produtos de cooperativas. Já em Xangai, o grupo se encontrará com as principais tradings com atuação no Brasil, além de participar do Pavilhão do Brasil na feira China International Import Expo.

Brasília (29/8/18) – Representantes do movimento cooperativista participaram nesta quarta-feira do debate entre os candidatos à Presidência da República e os representantes do agronegócio brasileiro, promovido em Brasília, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além de discorrerem sobre suas propostas para o setor caso vençam as eleições, os candidatos receberam o documento O futuro é Agro 2018-2030, elaborado pela CNA, com o apoio do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário (Conselho do Agro).
Esse conselho reúne 15 entidades que representam os produtores rurais de diversas cadeias produtivas e segmentos da agropecuária. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por exemplo, representa e defende os interesses do cooperativismo no colegiado.
Por parte das cooperativas agropecuárias estiveram: o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o presidente do Sistema Ocesp, Edvaldo Del Grande, o representante da região Norte na diretoria da OCB, Petrucio Magalhães, e o coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP e embaixador especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues.
COOPERATIVISMO
A OCB também está concluindo a edição de um documento a ser entregue aos presidenciáveis. A expectativa é de que, até a semana que vem, a entrega das propostas do movimento cooperativista aos candidatos ao Palácio do Planalto seja iniciada.
DINÂMICA
A participação dos candidatos no debate promovido nesta quarta-feira pela CNA foi definida por sorteio. O primeiro presidenciável a falar de suas propostas de governo para pecuaristas e produtores rurais na CNA foi Geraldo Alckmin. Depois foi a vez de Henrique Meirelles. Na sequência, Álvaro Dias e Marina Silva falaram das medidas que pretendem aplicar para atender às demandas do setor. Ciro Gomes e Jair Bolsonaro não participaram.
PROPOSTAS
Confira abaixo, as 10 prioridades apontadas pela CNA para o setor agropecuário brasileiro:
1. Prosseguir com as reformas necessárias, em especial a tributária e a previdenciária. A modernização do sistema tributário dará maior competitividade ao setor agropecuário.
2. Priorizar o seguro rural e demais instrumentos de gestão de riscos, como forma de garantir renda ao produtor e atrair novas fontes de financiamento para o setor.
3. Firmar acordos comerciais para promover a competitividade da agropecuária brasileira com prioridade nos principais mercados importadores de alimentos, como Coreia do Sul, México, União Europeia, Japão, bem como estabelecer parcerias estratégicas que favoreçam o fluxo comercial com China, Estados Unidos e Aliança do Pacífico.
4. Apoiar políticas públicas voltadas para o crescimento sustentável do setor, em especial aquelas que regulam o uso dos recursos naturais baseado em agricultura inteligente, competitiva e provedora de serviços ambientais.
5. Garantir segurança jurídica no campo por meio da melhoria do arcabouço legal das questões fundiárias, das normas trabalhistas que possuem subjetividade e das iniciativas que reduzam a criminalidade no campo.
6. Fomentar o desenvolvimento tecnológico no âmbito da comunicação, geociência e biotecnologia, ampliando as oportunidades de acesso às tecnologias para o homem do campo.
7. Criar ambiente regulatório mais transparente com objetivo de impedir práticas monopolistas e promover a livre iniciativa, evitando qualquer tipo de tabelamento, como forma de atrair investimentos privados destinados à integração dos modais de transportes e à melhoria da armazenagem.
8. Fortalecer o Sistema de Defesa Agropecuária para que seja mais ágil e eficiente, por meio de métricas objetivas, estabelecidas conjuntamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e setor privado.
9. Ampliar o volume de recursos destinados às ações de assistência técnica, de forma harmônica entre os diferentes perfis de produtores, com intuito de melhorar a difusão de tecnologias e a gestão das propriedades rurais.
10. Desenvolver políticas públicas focadas na ampliação da produção de biocombustíveis, como o RenovaBio, com o objetivo de reduzir as emissões dos gases do efeito estufa.
Brasília (27/8/18) – Durante a Intersolar, maior evento de energia solar da América Latina, que ocorre em São Paulo, de amanhã à quinta-feira (30/8), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Grupo de Pesquisa Estratégica Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina, apresenta o simulador de consumo de energia para as cooperativas, durante o painel A cooperativa solar e o projeto solar comunitário no Brasil.
Com o objetivo de incentivar as cooperativas a gerarem a própria energia de forma sustentável, o simulador, inédito no Brasil, faz as contas online, mostra o desempenho econômico da cooperativa, fornece informações importantes sobre o tamanho da usina, a demanda real, além de dados como área, equipamentos e, o mais importante, o retorno de capital.
“Essas informações são vitais para dar o direcionamento econômico aos interessados. Com ele, é possível informar a quantidade necessária de energia solar para compensar o abastecimento por energia elétrica e saber quanto o futuro cooperado vai poupar de energia e qual o valor do investimento”, diz Marco Morato, analista técnico e econômico da OCB.
Inicialmente o simulador foi desenvolvido para atender às demandas individuais de pessoas físicas e jurídicas interessadas em obter energia por meio de fontes renováveis. “Como os resultados foram positivos, optamos por oferecê-lo às cooperativas”, continua Morato.
Por meio dessa iniciativa, a OCB incentiva a geração de energia renovável e contribui para que a energia fotovoltaica conectada à rede se torne mais conhecida e utilizada tanto no Brasil quanto na América Latina. “Esse projeto reforça nossa preocupação com os recursos renováveis”, afirma Morato.
Das 110 cooperativas que adotaram a geração distribuída, mais de 90% utilizam sistemas fotovoltaicos, contudo, a OCB percebe que há uma tendência por novas fontes de geração, considerando o melhor aproveitamento regional.
SUCESSO
Já existem cases de boas práticas no Brasil. Uma delas é o Guia de Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída Fotovoltaica, desenvolvido pela OCB, em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) e DGRV, Confederação Alemã de Cooperativas. O material, disponível em formato impresso e digital, explica o que é uma cooperativa de geração distribuída, como montar sua estrutura e formalizá-la, os cuidados na preparação dos estudos de viabilidade e diferentes modelos de negócio, entre outros temas.
O simulador vai ser instalado no site do Programa América do Sol, uma iniciativa do Instituto para o Desenvolvimento das Energias Alternativas na América Latina (IDEAL), com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, que tem por objetivo transformar a América Latina no continente da energia solar.
O simulador solar, lançado em 2013, é uma ferramenta online inovadora, que permite a qualquer consumidor calcular um sistema fotovoltaico conectado à rede para atender a demanda energética de sua edificação, além do acesso a um cadastro online das empresas que atuam no mercado brasileiro, que já reúne mais de 900 cadastros.
SOBRE A OCB
O movimento cooperativista no país é representado oficialmente pelo Sistema OCB, com suas três entidades: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O Sistema conta com uma unidade nacional e 27 estaduais – localizadas nas capitais de cada estado e, também, no Distrito Federal. Seu papel é trabalhar pelo fortalecimento do cooperativismo no Brasil. A soma de todas essas forças tem um importante objetivo comum: potencializar a presença do setor na economia e na sociedade brasileira.
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Brasília (21/8/18) – “Vamos mostrar para o Brasil que o cooperativismo pode fazer a diferença com sua paixão, excelência em produtos e serviços, com competência e profissionalismo. Todos esses ingredientes são necessários no processo de mudança que precisamos, queremos e merecemos.” Com essa fala, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, deu boas-vindas aos mais de 500 participantes do Intercoop, evento focado nos ramos Agro, Crédito, Saúde e Transporte e que ocorre em Brasília até amanhã.
Márcio Freitas fez questão de destacar que o Brasil tem grandes desafios pela frente e que, neste momento de transição de governos, o cooperativismo precisa ser encarado como um banco de respostas para superar muitos dos obstáculos ao desenvolvimento socioeconômico da nação brasileira.
“Os princípios e valores que norteiam o nosso jeito de fazer negócios e de gerar resultados vão ao encontro das necessidades da sociedade moderna que demanda, cada vez mais, produtos e serviços com alto teor de responsabilidade e compromisso com o meio ambiente. Nós fazemos isso, desde sempre”, enfatiza o líder cooperativista.
AUTOGESTÃO
No total, 300 cooperativas, de todas as regiões do país, participam do Intercoop. O público também conta com representantes das organizações estaduais do Sistema OCB, responsável por toda a programação pautada no processo de autogestão no negócio cooperativo. O objetivo do evento é disseminar boas práticas de gestão entre as cooperativas e estimular a entrada delas em novos mercados.

O assunto foi o tema-central da palestra do João Paulo Koslovski, uma das referências do movimento cooperativista nacional. Ele discorreu brevemente sobre a história do cooperativismo e da autogestão, frisando que o negócio cooperativo possui sua base, por natureza, na prestação de um serviço de excelência para o cooperado.
“Uma cooperativa precisa servir às pessoas que a criaram. Ela nasce para isso e, também, para otimizar os investimentos e dar resultados socioeconômicos. Então, a autogestão tem em si a identidade do cooperativismo, já que a cooperativa é resultado da vontade de seus cooperados. Aliás, a autogestão é a excelência da democracia”, ressalta Koslovski.
Ex-presidente do Sistema Ocepar, Koslovski foi enfático ao comentar que o cooperativismo no Brasil é a soma do trabalho de cada uma das pessoas que fazem da cooperação uma escolha, praticando-a todos os dias.
CENÁRIO POLÍTICO

Outro momento de destaque na programação do Intercoop foi a palestra de Juan Jensen, mestre e doutor em Teoria Econômica pela Universidade de São Paulo, que fez um panorama do cenário político e econômico para os próximos anos, considerando as eleições deste ano. Ele apresentou os riscos e as oportunidades para o setor cooperativista. Em linhas gerais, o especialista afirmou que “não há solução fácil e nem milagres e que a recondução da economia brasileira depende, necessariamente, da reforma da Previdência.”
Para o ramo Agropecuário, por exemplo, Jensen apontou as exportações como um caminho favorável diante de um cenário pessimista. Já para as cooperativas de saúde e crédito, os negócios dependem da melhoria da economia, pois estão atrelados à capacidade de renda da população. Segundo ele, nesses dois casos, a taxa de desemprego precisa diminuir para alavancar os negócios.
PROGRAMAÇÃO
O Intercoop é uma iniciativa que reúne, em si, três importantes eventos:
- Seminário de Autogestão: tem por objetivo desenvolver as lideranças para aprimorar a análise do desempenho da cooperativa, pois é de responsabilidade a avaliação da competitividade do negócio, com base em referenciais comparativos do setor e do mercado.
- Espaço Cooperação: O Espaço Cooperação é uma área de exposição, que deverá fomentar a intercooperação. Cinco estandes foram montados para as confederações de cooperativas dos ramos Crédito e Saúde apresentarem seus portfólios de produtos e serviços. Além disso, há oito ilhas de degustação e apresentação de produtos de cooperativas agropecuárias e de trabalho, tais como embutidos e congelados, sucos, frutas, derivados de leite, café, bolsas e afins, além de itens de papelaria e biojoias.
- Encontro de Superintendentes: Será iniciado o processo de planejamento das ações do movimento cooperativista em 2019. Dentre os pontos a serem discutidos está a realização do Congresso Brasileiro do Cooperativismo.
SOMOSCOOP
O público também poderá visitar o estande personalizado do movimento SomosCoop, no qual se espera divulgar seus objetivos e sensibilizar mais cooperativas a fazerem o uso do carimbo da campanha em seus produtos e serviços.
AMANHÃ
Nesta quarta-feira, assuntos como recuperação de créditos tributários e os cenários do leite, de frutas, grãos, insumos e carnes também serão debatidos pelos representantes das cooperativas. Haverá a apresentação de casos de algumas cooperativas que encontraram formas inovadoras para contornar a crise, em aspectos como fornecedores, sucessão, necessidades do cliente, compliance e, ainda, modelo de negócio cooperativista.
FOTOS
Confira, aqui, as imagens de como foi o primerio dia do Intercoop.
Salvador (4/9/18) – Planejar o futuro do cooperativismo baiano de forma democrática. Com esse objetivo, o Sistema OCEB reuniu mais de 260 cooperativistas entre os meses de julho e agosto, em seis regiões da Bahia, para a sexta edição do Encontro Regional de Presidentes, Dirigentes e Gestores do Cooperativismo Baiano (Direcoop). O evento já faz parte da agenda institucional e é fundamental para debater temas voltados ao desenvolvimento das cooperativas do estado.
A metodologia mais uma vez garantiu que, assim como nos anos anteriores, as cooperativas tivessem voz e vez, pois seus representantes elegeram 10 ações estratégicas que vão nortear a execução do Plano de Trabalho do Sistema OCEB em 2019.
Vale ressaltar que o que as lideranças cooperativistas fizeram nos encontros regionais já foi fruto de um trabalho anterior, realizado durante o evento de Planejamento Estratégico Sistêmico 2019-2022 (saiba mais), que reuniu representantes dos conselhos administrativo, diretor, fiscal e de ética junto com as equipes do Sistema OCEB para definirem os rumos e o futuro do cooperativismo baiano, sob a coordenação do Sistema OCB.
AÇÕES ESTRATÉGICAS
Confira, abaixo, as 10 prioridades para 2019, escolhidas pelas cooperativas baianas:
- Desenvolver ações de educação cooperativista em diferentes modalidades para as cooperativas e comunidades;
- Estimular as cooperativas a terem foco em mercado para a melhoria dos resultados;
- Elaborar e disponibilizar estudos econômicos e de mercado por ramo e regiões;
- Conhecer e disseminar boas práticas de gestão;
- Estimular o consumo de produtos e serviços das cooperativas baianas;
- Sensibilizar o Poder Judiciário, na instância estadual, sobre a adequada interpretação do marco regulatório do cooperativismo;
- Fomentar a intercooperação, com foco na promoção de oportunidades de negócio;
- Implantar um programa de certificação de dirigentes para atendimento a todos os ramos do cooperativismo;
- Aprimorar os processos estratégicos e administrativos;
- Melhorar os meios de acesso das informações das cooperativas por meio de sistemas informatizados.
Essas prioridades vão orientar a elaboração dos projetos e atividades da OCEB e do Sescoop/BA, em 2019, que estão comprometidas com a visão de futuro do movimento cooperativista brasileiro: Em 2025, o cooperativismo será reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados.
PROPOSTAS E ELEIÇÕES
Outro ponto alto do Direcoop foi o debate sobre as cartas destinadas aos candidatos a governador, deputado federal e deputado estadual das eleições deste ano. Em todas as cidades, o público opinou e validou as proposições apresentadas nos documentos e, além disso, refletiu sobre as reinvindicações que estão em pauta no Congresso Nacional para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil.
RESULTADOS
Para o presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio, o Direcoop se consolida como espaço democrático para construção do planejamento estratégico voltado para o cooperativismo baiano e de legitimação do trabalho do Sistema OCEB, pois mais de 40 presidentes de cooperativas baianas participaram desse ciclo de encontros e conheceram ainda mais sobre o que tem sido feito para atender as demandas do movimento cooperativista do estado.
Brasília (28/8/18) – Há quem diga que o povo brasileiro é um dos mais solidários do mundo e o IBGE mostra que essa máxima é verdadeira, quando o assunto é colocar a mão na massa e ajudar alguém. Para se ter uma ideia, 7,4 milhões de brasileiros doam além de recursos materiais, parte de seu tempo e, assim, fazem valer a pena a celebração do Dia Nacional do Voluntariado, comemorado nesta terça-feira, 28/8, em todo o país.
É gente como a Rosa Maria Rosa, lá do Maranhão. Depois de fazer parte do público-alvo das ações voluntárias, atualmente ela é uma das 121 mil pessoas que se dedicaram, no ano passado, a contribuir com a construção de um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com mais oportunidades para todos, por meio das iniciativas do Dia de Cooperar (Dia C).
Os projetos estruturadores capitaneados por mais 1,5 mil cooperativas em todas as regiões do país e apoiadas pelas unidades estaduais do Sistema OCB beneficiaram mais de dois milhões de pessoas em 2017.
Essas iniciativas estão alinhadas, desde 2016, aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU, com vistas à erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030. Aliás, o próprio IBGE afirma que a realidade vivida por Rosa Maria Rosa, antes de conhecer o poder da cooperação, ainda sufoca 52 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de R$ 387 por mês.
O dado é da Síntese dos Indicadores Sociais, divulgado pelo IBGE no final de 2017, e mostra o quanto o Brasil ainda precisa caminhar quando o assunto é geração de trabalho, emprego, renda e cidadania.
E, para potencializar o alcance das iniciativas das cooperativas não só do Brasil, mas de outros 10 países, está ocorrendo, desde ontem, em Brasília, o Workshop Internacional Cooperativas para o Desenvolvimento Sustentável, Inclusão Social e ODS. O evento, promovido pelo Sistema OCB em parceria com a ONU e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai até amanhã (29/8).
BONS EXEMPLOS
Ao longo do evento casos que mostram o comprometimento das cooperativas com a comunidade onde está inserida estão sendo apresentados. Aqui no Brasil (no Amapá), por exemplo, a Cooceap organizou pescadores e garantiu que, após o sucesso da cooperativa, uma escola fosse montada para atender 400 crianças. “Essa atuação é muito importante porque o poder público não consegue oferecer todos os serviços”, comentou presidente da cooperativa, Raimundo Reis Nobre.
PARAGUAI
Nilton Adalberto Maidana Veja, representante do Instituto Nacional do Cooperativismo do Paraguai (Inacoop) disse que as cooperativas do país vizinho são muito comprometidas com atenção médica, com a educação integral, com o transporte e com a questão ambiental. “Não falamos apenas da educação formal. Trabalhamos o conceito da educação integral. Para se ter uma ideia, as cooperativas estão trabalhando a educação financeira nas escolas, também. Isso porque o impacto do consumismo vem afetando a poupança e o crédito utilizado pela sociedade”, exemplificou o paraguaio.
ARGENTINA
De cada dois argentinos um se beneficia de produtos produzidos por cooperativas. O que mostra a força e a responsabilidade de uma atuação cada vez mais consciente. Por isso, a representante da Cooperar, uma cooperativa do terceiro setor criada em 1962, Gabriela Buffa, que participa do workshop internacional, revelou que a partir deste ano, a entidade passou a integrar a Pampa 2030, plataforma argentina para acompanhar as ações em torno da Agenda 2030.
O objetivo, segundo ela, é fazer o acompanhamento dos trabalhos promovidos (tanto pelas cooperativas quanto pelo governo) desenvolvidos com vistas ao cumprimento da Agenda 2030 e defendeu a união de outros setores na luta contra a erradicação da pobreza extrema no mundo.
PARTICIPAÇÃO
Além do Brasil, Paraguai e Argentina, também participam do evento representantes de governos e também do movimento cooperativista da Angola, de Cabo Verde, do Chile, da Colômbia, de Guiné-Bissau, de Moçambique, de Portugal e do Uruguai.
FOTOS
Clique aqui para conferir as fotos do evento.
Brasília (29/8/18) – Os resultados das atividades desenvolvidas para o Ministério de Minas e Energia (MME) no âmbito do Acordo de Empréstimo entre o Ministério e o Banco Mundial Projeto META – Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral foram apresentados no Seminário “Diagnóstico socioeconômico e ambiental da Mineração em Pequena Escala”, realizado em Brasília (DF), nesta terça-feira, 28/8. Representantes do Sistema OCB acompanharam a apresentação dos dados.
O objetivo do diagnóstico é contribuir para ampliar e consolidar os avanços dos setores energético e mineral e dar apoio à competitividade e ao crescimento econômico e sustentável do país. Os resultados serão utilizados pelo MME como ferramentas de definição de uma agenda de ações para a implementação de políticas públicas e formalização do setor.
Os dados também contribuirão para as diretrizes do planejamento estratégico relacionado aos objetivos de longo prazo e com as estratégias e ações para alcançá-los, conforme estabelecido no Plano Nacional de Mineração (PNM 2030), que poderão ser apoiadas pelo Banco Mundial, por intermédio do projeto META.
O evento contou, ainda, com a participação do secretário Executivo-Adjunto do Ministério de Minas e Energia, Edvaldo Luís Risso, do secretário De Geologia, Mineração e Transformação Mineral (MME), Vicente Humberto Lobo Cruz, e de representantes do Banco Mundial e da empresa de consultoria que desenvolveu o diagnóstico.
Ficou curioso para conhecer o documento? É simples: basta clicar nos links abaixo:
- Produto 1 - Identificação preliminar das fontes de dados e levantamento bibliográfico e documental;
- Produto 2 - Relatório Jurídico-institucional da Mineração em Pequena Escala;
- Produto 3 - Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental da Mineração em Pequena Escala no Brasil (MPE);
- Produto 4 - Relatório do Inventário da Mineração em Pequena Escala dos Minerais Metálicos;
- Produto 5 - Relatório do Inventário da Mineração em Pequena Escala das Gemas;
- Produto 6 - Relatório do Inventário da Mineração em Pequena Escala dos Minerais Não Metálicos;
- Produto 7 (link não divulgado) - Conforme Despachos da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral – SGM, de 14 de junho de 2017, este produto não será divulgado até a sua análise e classificação pela autoridade competente por se tratar de Banco de Dados Georeferenciado com informações individualizados sobre a atividade de mineração em pequena escala no Brasil;
- Produto 8 - Relatório Final.
- Nenhum
Brasília (27/8/18) – Começou hoje, em Brasília, o Workshop Internacional Cooperativas para o Desenvolvimento Sustentável, Inclusão Social e ODS. O evento, promovido pelo Sistema OCB em parceria com a ONU e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai até quarta-feira (29/8). A intenção é discutir o potencial das cooperativas como parte da estratégia dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), de erradicar a pobreza extrema no mundo até 2030.
Além disso, os organizadores esperam aproveitar a participação de representantes de governos e também do movimento cooperativista de 11 países (Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Guiné-Bissau, Moçambique, Paraguai, Portugal e Uruguai) para criar uma rede internacional de líderes de cooperativas. A ideia é que, com essa rede, seja possível encontrar soluções viáveis para o alcance dos ODS, estabelecidos na agenda 2030, da ONU.
A abertura do evento contou com a participação do Niky Fabiancic, embaixador e coordenador residente do Sistema ONU no Brasil; José Rodrigues Pinheiro Dória, secretário nacional de Promoção Social, Fazendas e Cooperativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB; Onofre Filho, diretor da OCB e membro do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional; e Sérgio Kelner Silveira, Diretor do Departamento de Educação para Cidadania e Inovação Social da Presidência da República.
Durante seu discurso, na abertura do evento, o coordenador do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, afirmou que as cooperativas são sinônimo de empoderamento e impulsão social. Para ele, o movimento cooperativista representa a construção de uma sociedade mais consciente e em sintonia com o desenvolvimento sustentável.
COOPERATIVISMO
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, fez questão de ressaltar a importância da ação das cooperativas que têm, entre os seus princípios, o interesse pela comunidade. “Nossas cooperativas estão espalhadas por todo o país e, assim, elas conseguem mostrar, por meio de atitudes simples, que é possível transformar o mundo em um lugar mais justo, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”, comentou.
A gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, reforçou o compromisso do movimento com as pessoas e destacou a necessidade de um alinhamento institucional para o desenvolvimento de iniciativas capazes de, de fato, mudar a realidade daqueles que vivem abaixo da linha da pobreza.
Ela destacou que, desde 2016, as cooperativas brasileiras, por meio do Dia de Cooperar, já realizam iniciativas de longo prazo, voluntárias e transformadoras e que estão de acordo com os ODS. “Para se ter uma ideia, no ano passado, foi possível envolver mais de 1,5 mil cooperativas e cerca de 121 mil voluntários em projetos estruturados que beneficiaram mais de dois milhões de pessoas”, enfatizou.
Onofre Filho, diretor da OCB e membro do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, frisou que o movimento cooperativista visa, antes de tudo, o bem-estar social dos cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas e que isso é possível graças à geração de trabalho e renda, amparada nos valores e princípios, definidos há quase 200 anos e que, desde então, norteia o trabalho de milhões de pessoas em todo o mundo.
UNIÃO
Sérgio Kelner Silveira, diretor do Departamento de Educação para Cidadania e Inovação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República, ressaltou a necessidade de um planejamento estratégico para que as ações relativas aos ODS sejam cada vez mais efetivas. Amson Sibanda, do Departamento de Relações Econômicas e Sociais das Nações Unidas reconheceu o fato de que as cooperativas defendem princípios de igualdade, participação democrática e de inclusão social. “Elas estão centradas nas pessoas. São administradas por seus membros e comprometidas com as comunidades onde estão, ajudando na erradicação da pobreza e da fome. Por isso, as cooperativas desempenham um papel crucial na sociedade”, comentou.
FOTOS
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Brasília (22/8/18) – O Brasil tem ocupado uma importante posição entre os principais players do agronegócio mundial. As exportações dos produtos daqui têm apresentado um crescimento relevante nos últimos anos e isso se deve, em boa parte, às missões técnicas realizadas constantemente pelo governo e seus apoiadores nesse processo de expansão comercial, dentre eles a OCB.
A Angola, por exemplo, um grande cliente quando o assunto envolve os complexos carnes, sucroalcooleiro, grãos e derivados, por exemplo, é o próximo destino dos brasileiros. E as cooperativas farão parte desse momento no qual se espera estreitar os laços comerciais com o continente africano.
O país já demanda os produtos verde-e-amarelos, mas a ideia é potencializar o negócio. A viagem ocorrerá entre os dias 22 e 29 de setembro, mas, para participar, as cooperativas interessadas deverão se inscrever em um processo seletivo. As inscrições terminam no próximo dia 31 de agosto (clique aqui).
Serão exploradas oportunidades para os setores de grãos, lácteos, carnes, frutas, sucos e bebidas. Com base no perfil das cooperativas participantes, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura organizará encontros de negócios, matchmakings, com parceiros comerciais angolanos.
A delegação visitará as cidades angolanas de Luanda, Lubango e Gambos e terá a oportunidade de se encontrar com autoridades locais, empresários, representantes comercias e com membros da Câmara de Comércio Angola-Brasil. A economia angolana vive atualmente um momento de crescimento, que é refletido no comércio exterior sendo que a participação do Brasil nas importações de alimentos e bebidas de Angola chega a 20%.
Desde 2008, as exportações brasileiras com destino à Angola têm tido resultados bem expressivos. Dentre os principais produtos verde-amarelos que vão parar na mesa dos angolanos estão: açúcar refinado, carnes e miudezas (de aves, suína e bovina), farinha de milho, além de grãos, óleo e produtos industrializados.
Confira abaixo a entrevista com o diretor do Departamento Promoção Internacional do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Evaldo Da Silva Júnior (foto), sobre o potencial da Angola.
Qual o potencial da Angola para o mercado brasileiro?
O potencial de Angola é enorme para o Agronegócio brasileiro, haja vista os dados atuais da balança comercial agrícola, em que ela é amplamente favorável ao Brasil, com exportações da ordem de US$ 517 milhões, em 2017, embora em 2013, já tenha sido de US$ 722 milhões. Os produtos agrícolas exportados pelo Brasil são basicamente do complexo carnes, complexo sucroalcooleiro, além de cereais e farinhas. Desta forma, temos esta diferença de US$ 200 milhões a ser recuperada. De outro lado, praticamente não há exportações angolanas do agro para o Brasil, pois as importações brasileiras, daquele país, concentram-se basicamente em petróleo, gás e derivados.
Considerando o cenário econômico nacional, qual a vantagem da participação das cooperativas na missão à Angola?
O Brasil, um país que há 40 anos era um grande importador de alimentos, é hoje um grande exportador, sendo que esta virada se deu por vários fatores, mas fundamentalmente pelo desenvolvimento de tecnologias próprias, para a nossa realidade de clima, solo, regime de chuvas, etc, sendo as cooperativas agrícolas brasileiras, responsáveis por grande parte deste salto, qualitativo e quantitativo, em termos de produção agropecuária.
Com isto, tendo Angola e a África como um todo, a necessidade de desenvolver sua agropecuária, surge aí uma grande possibilidade para as cooperativas brasileiras, num primeiro momento, suprindo toda a necessidade de alimentos, daquele país e, no longo prazo, com a possibilidade do desenvolvimento de projetos conjuntos de cooperação técnica e comercial, para atender não só Angola, com seus 28 milhões de habitantes, mas grande parte do continente africano, superando aí os 500 milhões de pessoas.
E para o Brasil? Qual o ganho de ter cooperativas entre os players dessa missão de prospecção de negócios?
A importância da presença e participação das cooperativas agrícolas nas missões de prospecção de negócios é a relação ganha-ganha que advém do relacionamento que se estabelece, principalmente com o mercado africano, carente de bons e confiáveis fornecedores que venham garantir a segurança alimentar daqueles países, bem como ter um horizonte de implantação e desenvolvimento conjunto da agropecuária daquele continente, por meio do modelo cooperativista brasileiro.
Cremos ter em Angola e em grande parte do continente africano, uma grande lacuna a ser suprida com o fornecimento sustentável de produtos do agronegócio, tais como carnes, grãos, lácteos, inclusive os industrializados; aproveitando e desenvolvendo uma logística adequada e eficaz, em uma das rotas mais próximas do Brasil, bastando dar um pulo no outro lado do Atlântico.
A OCB apoia essa iniciativa. Para o Ministério qual a importância desse apoio? E o que a OCB representa, no âmbito do MAPA, para o desenvolvimento do setor agropecuário nacional?
A OCB tem papel fundamental na representatividade das cooperativas agropecuárias brasileiras que são responsáveis por grande parte do PIB agrícola e alcançando mais de 1 milhão de pessoas, em suas 1,5 mil instituições e 180 mil produtores cooperados. O modelo cooperativista brasileiro serve de modelo para o mundo, inclusive em nossa última missão à África, ficou bem presente esta importância com os países visitados, solicitando o apoio da OCB e da SMC/MAPA, para implantação do modelo em terras africanas.
Quais as estratégias do Ministério/Governo para a promoção de produtos verde-e-amarelos fora do país?
O MAPA, por meio do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio Brasileiro, tem realizado várias ações no exterior, tais como as missões prospectivas, similares às realizadas em conjunto com a OCB, para África do Sul, Botsuana e Namíbia, missões ministeriais chefiadas pelo ministro, Blairo Maggi, ou pelo secretário executivo, Eumar Novacki, em encontros oficiais com seus homólogos e autoridades de governo responsáveis pelos temas sanitários e fitossanitários dos referidos países.
O objetivo é estabelecer condições para a remoção de barreiras, abrir, intensificar e diversificar as pautas de comércio das exportações dos produtos do agronegócio brasileiro, bem como de apresentar as oportunidades de investimentos no Brasil. Além disto, o Departamento planeja e organiza a participação de empresas brasileiras em feiras agropecuárias, de alimentos e bebidas, no exterior, como expositoras.
Brasília (28/8/18) – Está no ar o terceiro episódio da série Cooperativismo e as Eleições 2018. O novo vídeo estimula os cooperados brasileiros a comparar as propostas dos candidatos para saber qual deles vai ajudar mais no desenvolvimento do setor, nos próximos anos. Mostra, ainda, o que pode e o que não pode ser feito por cooperativas no cenário eleitoral.
Dentre o que elas estão autorizadas a fazer, por exemplo, estão: promover debates sobre o voto consciente junto a grupos interessados e, ainda, apresentar as propostas do cooperativismo aos candidatos que disputam uma vaga para dirigir os poderes Executivo e Legislativo, nos níveis municipal, estadual e federal. O vídeo também reforça o fato de que as cooperativas não podem doar dinheiro para financiar campanhas eleitorais.
Ficou interessado em saber o que mais sua cooperativa pode ou não fazer até o término do período eleitoral? Clique aqui!