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Nesta terça-feira (15/12), o plantio simbólico de solo já preparado para o reflorestamento, em Palotina (PR), marcou mais uma etapa do Programa de MDL Florestal para Cooperativas Agropecuárias. O evento contou com a presença de representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do governo britânico, idealizadores da iniciativa, além dos governos federal e estadual, de instituições parceiras e de produtores de cooperativas agropecuárias. O programa envolve as cooperativas C.Vale e Copacol e tem como objetivo a recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica com geração de crédito de carbono, dentro da ótica de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Na oportunidade, o presidente da C. Vale, Alfredo Lang, destacou que o programa marca a contribuição dos produtores da região para a preservação do meio ambiente. “Este plantio simbólico ratifica o compromisso dos agricultores com o programa e com a natureza”, disse.
Novo mercado para o cooperativismo
O assessor de qualidade da Copacol, Celso Brasil da Cruz, destacou, além da recomposição das matas ciliares, a possibilidade de um retorno financeiro com o resgate de crédito de carbono. “A validação do projeto de MDL junto à Organização das Nações Unidas (ONU) vai abrir aos produtores um novo mercado”, comentou.
Representando a OCB, o gerente de Mercados da instituição Evandro Ninaut ressaltou a concretização de um projeto que surgiu por demanda da própria base. “Esta é uma iniciativa, entre outras já desenvolvidas no Sistema, que retrata a preocupação do setor cooperativista com as questões ambientais. Os cooperados acreditaram no programa e, assim, estão contribuindo para a preservação do meio ambiente e enxergando uma oportunidade de negócio. Estamos demonstrando, na prática, um tema que está sendo discutido mundialmente, as mudanças climáticas”, disse.
Incentivo a outros países
Daniel Aguiar Grabois, da Embaixada Britânica, reiterou o interesse do governo britânico com as questões ambientais, lembrando a importância do Programa de MDL Florestal para as Cooperativas Agropecuárias. “Além de realizar suas próprias ações em prol do meio ambiente, o governo britânico também tem como foco incentivar outros países. Com o apoio ao programa para as cooperativas, estamos contribuindo, simultaneamente, para a recuperação de áreas degradadas e diminuição da emissão de gases de efeito estufa no Brasil”.
Registro na ONU
O diretor de projetos da Iniciativa Verde, Magno Castelo Branco, que atua como consultor do programa, frisou que a iniciativa do setor cooperativista coloca o Brasil em posição de vanguarda. “Com o programa de MDL Florestal, estamos gerando um modelo em que as cooperativas conseguem eliminar seus passivos ambientais, a partir da recomposição de matas ciliares, com uma atitude de voluntariado, e com remuneração para essa recuperação”. Castelo Branco disse ainda que o próximo passo é finalizar o documento para registro na ONU.
Contribuição do produtor rural
O prefeito de Palotina, Luiz Ernesto de Giacometti, lembrou o que a região tem feito pela preservação do meio ambiente. “Cerca de 14% do território em nosso município são compostos por matas ciliares e reservas legais. Essa ação, que tem a participação dos associados da C.Vale e da Copacol, vem somar a este percentual”.
Elvison Ramos, representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ressaltou que o órgão é parceiro e apóia iniciativas como o programa de MDL Florestal. “É preciso ter clara a percepção de que a questão ambiental também faz parte do agronegócio e de que o produtor é o grande parceiro ambiental”, disse. E complementou: “projetos dessa natureza devem ser incentivados. O programa trabalha pelo aumento da floresta plantada e também implica em uma atividade de agregação de renda ao produtor”.
O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (15/12), o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de autoria do Poder Executivo que cria o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater). “Com isso, as cooperativas de agrônomos e veterinários poderão se constituir e serem credenciadas para atender projetos de reforma agrária no País”, explicou o senador Gilberto Goellner, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ao ressaltar a incapacidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) atender toda a demanda de serviços.
O projeto (PLC 219/09) também institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e a Reforma Agrária (Pnater). “A ausência de uma política de assistência técnica rural trouxe um retrocesso no sentido de privar o homem do campo do conhecimento e da evolução tecnológica aplicada atualmente na produção agrícola. Por isso, o mérito do projeto é indiscutível”, considerou Goellner.
A Pnater será desenvolvida e formulada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e deve, entre outras atribuições, promover o desenvolvimento rural sustentável e apoiar iniciativas econômicas que promovam potencialidades e vocações regionais e locais. Já o Pronater é o instrumento de implementação da Pnater, e suas diretrizes deverão compor o Plano Plurianual (PPA).
Na destinação dos recursos financeiros da Pnater, será priorizado o apoio às entidades e aos órgãos públicos e oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Os beneficiados são os assentados da reforma agrária, povos indígenas, remanescentes de quilombos e demais comunidades tradicionais, bem como agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores.
O projeto vai agora à sanção do Presidente da República. O decreto de regulamentação da lei deverá contar com a emenda do senador Goellner, que determina a comprovação de capacitação na área de assistência técnica por parte das empresas privadas que serão escolhidas para prestar assistência aos pequenos agricultores, além de incluir os estados no controle das empresas contratadas. O acordo foi firmado com o líder do governo no Senado, Romero Jucá, que se comprometeu em garantir a inserção da emenda. (Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Gilberto Goellner)
Enquanto representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) concluíam o balanço da Agenda Legislativa do setor em 2009, uma nova conquista foi registrada pelo segmento na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O Projeto de Lei Complementar (PLP) 271/2005, que dispõe sobre o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, foi aprovado por unanimidade na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Casa, nesta quarta-feira (16/12).
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação do Ato Cooperativo é, com certeza, um destaque entre as muitas vitórias do cooperativismo neste ano. “O projeto retrata um anseio de todos que fazem parte do movimento, o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Sabemos que há ainda um processo de tramitação para que seja sancionada uma Lei Complementar sobre o tema, mas esta é uma conquista que deve ser comemorada e que marca uma caminhada longa em busca desse reconhecimento. Vale destacar o empenho da Frente Parlamentar do Cooperativismo, em especial, dos deputados Luiz Carlos Hauly e Dr. Ubiali, respectivamente autor e relator do PLP”.
O substitutivo apresentado pelo relator atende às necessidades e demandas do setor cooperativista. Agora, o PLP 271/2005, um dos projetos prioritários da Agenda Legislativa do Cooperativismo, segue para Comissão de Finanças e Tributação onde passará por nova avaliação parlamentar.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da Câmara dos Deputados, discutiu em audiência pública, nesta terça-feira (15/12), a possibilidade de criação de uma diretoria de agronegócio e cooperativismo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O debate foi proposto pelo deputado federal Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Participaram da reunião os representantes da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Secretaria de Gestão da Carteira de Agrícola do BNDES, da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, diversos deputados federais e o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
O foco da discussão foi a falta de estrutura operacional do BNDES, em virtude de sua morosidade nas análises para contratações de operações diretas do setor agropecuário e das cooperativas agrícolas. Foi destacada a morosidade, sobretudo, quanto ao Procap-Agro que, mesmo após 14 meses de sua instalação, ainda não efetivou nenhuma contratação.
Márcio Lopes ressaltou a falta de foco do BNDES em relação ao agronegócio e cooperativismo, visto que os setores representam aproximadamente 40% do PIB brasileiro, 36% dos empregos, garantem o superávit da balança comercial e, ainda assim, encontram-se rotulados como “outros” ou como “área especial” nas análises do referido banco.
O deputado Zonta declarou a necessidade de se criar uma identidade do sistema com o agronegócio e o cooperativismo, conferindo atribuições específicas aos diretores do BNDES.
Na oportunidade, também foi lembrado o balanço do BNDES, em setembro de 2009, referente aos dados consolidados dos últimos 12 meses, que indicava o repasse de apenas 5% dos R$ 123 bilhões aplicados em 2009, ou seja, R$ 6,1 bilhão, à agricultura e ao cooperativismo. Ressaltou-se ainda que do total restante, aproximadamente 50% foram aplicados na indústria, 34% em infra-estrutura e 12% no comércio.
Os representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão mostraram-se sensibilizados pela exposição e fortaleceram o pedido para encaminhamento da proposta de criação de uma Diretoria do Agronegócio e Cooperativismo para avaliação da Presidência da República.
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Para as cooperativas do Ramo Transporte, o ano de 2009 girou em torno das discussões sobre a Resolução nº 3.056/2009 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Preocupada com situação, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) oficializou um pedido de revisão da resolução, solicitando a inclusão das cooperativas agropecuárias, detentoras de frota própria de caminhões, para que possam realizar frete remunerado para terceiros.
Criado em 2002, o Ramo Transporte é composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e passageiros. Até essa data essas cooperativas pertenciam ao Ramo Trabalho, mas pelas suas atividades e pela necessidade urgente de resolver problemas dessa categoria profissional, foi reivindicada a criação de um ramo próprio. "Desde então o ramo vem crescendo", explica o representante nacional do ramo junto a OCB, José Acácio Carneiro.
Sobre o ramo - As cooperativas de transporte são divididas em vários segmentos, transporte individual de passageiros (táxi e moto táxi), transporte coletivo de passageiros (vans,ônibus), transporte de cargas (caminhão, motocicletas, furgões, etc) e transporte de escolares (vans e ônibus). Hoje, conta com 1060 cooperativas, gerando 7.640 empregos diretos e beneficiando 90.744 associados.
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Este foi um ano importante para o Ramo Saúde pois houve a estruturação do segmento dentro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e conquistou mais espaço no Congresso Nacional. A avaliação é do representante nacional do Ramo na OCB, José Abel Ximenes. A consolidação é aguardada para 2010 já que Ximenes espera retorno dos parlamentares no que diz respeito à gestão junto a Agência Nacional de Saúde (ANS), e também de uma parceria com o Poder Executivo.
Para Ximenes as reivindicações passadas aos parlamentares tem redundado em uma série de audiências públicas, demonstrando assim o espaço que o Ramo tem conquistado no Congresso Nacional. Entre os pleitos está a revisão de algumas resoluções da ANS. Segundo o deputado representante do Ramo Saúde junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Dr. Ubiali, estas resoluções impedem que muitas cooperativas médicas possam ser credenciadas e autorizadas pela Agência.
A expectativa do Ramo é que em 2010 o Congresso Nacional atenda a todas as suas reivindicações, que a representação do segmento seja consolidada e que seja realizado um senso que aponte a real dimensão do Ramo Saúde no País. Mais que isso, Ximenes assinala que o governo federal poderá ser a principal fonte de boas notícias: "estamos aguardando um chamado do Ministério da Saúde para estudar uma parceria entre o Sistema Unimed e o Sistema Único de Saúde" .
Sobre o Ramo - As cooperativas de saúde se dedicam à preservação e promoção da saúde humana. Quando se fala em saúde vale ressaltar que são quatro as áreas: médica, odontológica, psicológica e de usuários. No último levantamento realizado pela OCB foi mostrado que hoje são 894 de saúde no país, gerando 47.132 empregos diretos. Ao todo o segmento engloba 214.755 associados.
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As perspectivas do Ramo Infraestrutura para 2010 são positivas, na opinião do representante nacional do ramo junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Valdir Pimenta. A expectativa é de manter o processo de regularização das cooperativas autorizadas junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
”Vamos encontrar também uma solução, mesmo que provisória, para as cooperativas que vão ainda se tornar autorizadas. Pelo menos para amenizar as dificuldades com as tarifas de energia”, avisa o representante.
O ano de 2009, apesar de algumas dificuldades, fechou com balanço satisfatório. “Foi um período difícil para as cooperativas de eletrificação rural que serão enquadradas como autorizadas na Aneel pois, elas vem sofrendo ano a ano com o achatamento nas suas tarifas”, explica Pimenta. Esses e outros problemas foram elencados durante o I Congresso Nacional do Ramo Infraestrutura, realizado em setembro, na sede da OCB, em Brasília.
Sobre o ramo - O ramo infraestrutura é constituído por cooperativas que têm por objetivo prestar coletivamente um determinado serviço ao quadro social. No Brasil são mais conhecidas as cooperativas de eletrificação e de telefonia rural. O segmento é composto por 148 cooperativas, gerando 5.664 empregos e beneficiando 623.431 associados.
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Nesta terça-feira (15/12), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou o parecer do relator, senador Renato Casagrande, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 131/2008. O antigo PL 4622/2004, na Câmara dos Deputados dispõe sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho .
O projeto institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop), que buscará viabilizar a criação de linhas de crédito, o acesso a mercados e à comercialização da produção.
O PLC 131/2008 segue agora para análise e votação do Plenário do Senado, em regime de urgência.
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O Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred) alcançou de R$ 1 bilhão, alocados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social (BNDES). O BNDES também prorrogou o prazo de vigência do Programa para dezembro de 2010, por meio da Circular nº 113/09. Em média, as cooperativas de crédito têm contratado cerca de R$ 30 milhões por mês nesse Programa.
Segundo informações obtidas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o valor total alocado para o programa chega a R$ 1 bilhão, nesta nova etapa são R$ 400 milhões, que podem ser utilizados para o crescimento patrimonial das cooperativas de crédito por meio do aumento das cotas partes do quadro social.
"É fato contundente que o Procapcred elevou o grau de solidez e fortaleceu o cooperativismo de crédito, proporcionando uma alavancagem patrimonial”, avalia o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut. Para ele, essa mudança contribuiu no sentido de melhorar ainda mais a condição da cooperativa de crédito de atender às necessidades de seus associados e promover a melhor qualidade de vida dos mesmos e das suas comunidades."
No lançamento do programa em 2006, por meio da Carta-Circular 17/2006, o Procapcred possuía um limite orçamentário de R$ 300 milhões. Em dezembro de 2008, quando foi renovado, a Circular nº 05/2008 definia um novo limite de mais R$ 300 milhões, colocados à disposição do Programa, totalizando então, R$ 600 milhões.
Durante o agravamento da crise financeira mundial com seus reflexos na economia do País, onde grande parte dos bancos convencionais reduziu sua oferta de crédito para a população, as cooperativas de crédito, dentro de sua condição, se posicionaram como alternativa de oferta de crédito, lembra o analista de crédito da OCB, Sílvio Giusti. “Elas contribuíram efetivamente para minimizar os impactos da crise financeira.”
Essa performance das cooperativas de crédito, segundo Giusti, deveu-se em grande parte ao incremento de patrimônio ocorrido com o advento do Procapcred, que desde seu início já agregou R$ 600 milhões em capital social nessas cooperativas. “Houve, com isso, um apoio substancial para que 2008 fosse o ano com maior crescimento patrimonial das cooperativas de crédito do País”, destaca o analista da OCB.
A manutenção do Procapcred faz parte do plano de ação do Conselho Especializado de Crédito da OCB (Ceco), e conta o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Há ainda o entendimento do governo federal quanto à importância do Programa, demonstrado pela forma dinâmica de atuação do BNDES com relação ao Procapcred, observa o gerente de Mercados da OCB.
São mais de 4,2 milhões de associados em todo o País que se beneficiam do cooperativismo de crédito e, mutuamente, constroem uma sociedade melhor e mais justa.
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Ampliar o conhecimento sobre projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e outras iniciativas ambientais desenvolvidas por cooperativas paranaenses. Com este objetivo, representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) iniciaram, nesta segunda-feira (14\12), uma série de visitas a cooperativas locais.
A programação começou com uma visita à Coopavel, cooperativa situada em Cascavel (PR) e responsável por um projeto de recuperação de nascentes e reflorestamento com matas ciliares. Realizada desde 2004, a ação recuperou, até o momento, 4300 fontes e tem como objetivo atender os 3200 associados. Além disso, a cooperativa também desenvolveu um sistema de captação de água da chuva para reutilização em sua base industrial.
Nesta terça-feira (15\12), a comitiva seguirá para Palotina (PR), onde participa de um plantio simbólico de solo preparado para o reflorestamento, como parte do Programa de MDL Florestal para Cooperativas Agropecuárias. O programa, desenvolvido com associados das cooperativas C.Vale e Copacol desde agosto de 2008, é uma iniciativa da OCB, Ocepar e Embaixada Britânica.
No mesmo dia, o grupo visitará a Copagril, localizada em Marechal Cândido Rondon (PR), que mostrará o andamento do projeto de MDL para suinocultura, a partir do uso de biodigestores. Com foco também em suinocultura, serão visitadas as cooperativas Lar, em Medianeira (PR), e Castrolanda, em Castro (PR).
Clique aqui para mais informações sobre o Programa de MDL Florestal para Cooperativas Agropecuárias
O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Alagoas (OCB/AL) em parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Alagoas (Sescoop/AL), promoveu sua última ação cooperativista do ano. O evento aconteceu no dia 12, na Escola Agrotécnica Federal de Satuba (AL). Serviços como emissão de carteira de identidade, CPF, carteira de trabalho, exames de pressão, glicemia e massa corpórea, além de prevenção bucal, recreação, massagem e corte de cabelo, atraíram a comunidade.
Parceiros como o Instituto de Identificação, Caixa, Secretaria Regional do Trabalho, Uniodonto e Embelleze contribuíram para o sucesso do evento, levando cidadania e lazer aos participantes, que além de garantir direitos básicos, puderam cuidar da saúde, se divertir e tratar do visual.
A ação foi em comemoração aos 30 anos da Cooperativa dos Estudantes da Escola Agrotécnica Federal de Satuba (Coetagri). Segundo Jadson Teixeira, presidente da cooperativa, a ação trouxe inúmeros benefícios para os estudantes e a comunidade. "Esta é uma excelente oportunidade para comercializar o que é produzido na escola. Hoje trouxemos o doce de leite, que é o nosso produto mais famoso", completou.
Resgate da cidadania - Para Davino Moraes, representante da Secretaria Regional do Trabalho, esta é uma excelente oportunidade para as pessoas garantirem seus documentos sem ter que se deslocar à Maceió. "Fazemos o cadastro, tiramos foto, e agendamos a entrega da Carteira de Trabalho e Previdência Social. Tudo rápido e sem as grandes filas típicas da nossa sede", afirmou.
De acordo com Marivá Pereira, gerente de capacitação do Sescoop/AL, 2009 foi um ano extremamente produtivo. "Foram diversas ações ao longo do ano que contribuíram para o sucesso da atual gestão. Trabalhamos muito na organização dos eventos e a Ação Cooperativista contribuiu para encerrar com chave de ouro o trabalho de 2009. Com tão pouco fazemos tanto. Esperamos que em 2010 possamos trabalhar muito mais", finalizou. (Fonte: OCB/AL)
"O secretário de Estado do Paraná da Agricultura, Valter Bianchini, acredita que o setor agropecuário deve atingir melhores resultados a partir da safra 2009/2010 e que o trabalho do cooperativismo tem sido importante para vencer os obstáculos oriundos da crise. Ele participou, nesta segunda-feira (14/12), em Curitiba, da reunião da diretoria do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).
"Num ano de conjuntura difícil, o cooperativismo foi fundamental, mostrou um acerto nesses investimentos constantes na diversificação da produção e na agroindustrialização. A manutenção de níveis elevados de investimentos nesse ano de dificuldades mostra a força do cooperativismo, o que , inclusive, ajudou a amenizar os efeitos dos problemas climáticos. O Estado reconhece na Ocepar e nas cooperativas um parceiro importante, seja num ano de dificuldade como foi o de 2008/2009, como num ano de possibilidades de uma safra cheia como 2009/2010", disse o secretário.
Expectativa - De acordo com Bianchini, as projeções são boas para a safra de verão. "Temos um indicativo da safra de verão que, continuando o clima bom, teremos aí a volta de uma safra perto de 30 milhões de toneladas. E, nesse momento em que a soja vai crescer no Paraná mais de 1 milhão de toneladas, para mais de 13 milhões de toneladas, e que em outros países do Mercosul também deverá ter uma boa safra, eu diria que o Paraná vai ter o seu diferencial na força do cooperativismo, na sua boa logística", afirmou.
"Nós temos uma esperança muito grande que a safra 2009/2010 vai ser marcada não só pela retomada dos índices de produtividade, na aposta que os agricultores estão fazendo na tecnologia, mas garantir que essa logística fará o diferencial já que teremos um ano de competitividade", destacou. "Da parte do governo estadual, queremos intensificar ainda mais as relações com o cooperativismo, parceiro estratégico no que é hoje o poder econômico que o Paraná tem em toda a sua cadeia do agronegócio. E inclusive em áreas em que a gente tem prioridades, incrementar ainda mais a presença do cooperativismo, para elevar o nível de renda das famílias", disse ainda. (Fonte: Ocepar)
As cooperativas do Ramo Habitacional estruturaram, neste ano, seu conselho consultivo a fim de apoiar a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no desenvolvimento do segmento. O maior desafio para os próximos anos, segundo o representante nacional do ramo e coordenador do conselho, Manoel Messias da Cruz, é a obtenção de crédito.
” Para 2010 vamos acompanhar a criação do Banco Brasileiro de Gestão com base na mesma instituição em funcionamento em Portugal, o BPG. Na busca por mais crédito para as cooperativas habitacionais também iremos acompanhar o financiamento direto da Caixa Econômica Federal (CEF)”, explica Cruz.
Mesmo com a dificuldade na obtenção de recursos, o ramo tem crescido em todo País. “No Distrito Federal temos pelo menos mais de oito mil cooperados habitando unidades de cooperativa. O Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e ainda São Paulo e Espírito Santo, também são estados onde o segmento evoluiu bastante nos últimos anos”, enumera o coordenador.
Os desafios e a própria expansão do ramo são objeto de matéria da RádioCoop. Clique aqui para ouvir
Sobre o ramo - O Ramo Habitacional está organizado em oito federações. Congrega, hoje, cerca de 79 mil associados em 340 cooperativas em todo o País, gerando mais de 1300 empregos diretos. As cooperativas do segmento são destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para o seu quadro social.
"“Para 2010, há um cenário melhor do que neste ano. Os mercados ainda não retomaram a normalidade, mas caminham para isso. A expectativa é de uma colheita maior, inclusive próxima à safra recorde, registrada anteriormente.” A afirmação foi feita pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ao avaliar as perspectivas para o setor agropecuário no próximo ano.
Segundo ele, é preciso estar atento às tendências de mercado, e trabalhar, por exemplo, com produtos de maior valor agregado. Há necessidade também de um olhar especial para o mercado interno, como grande consumidor e com potencial a ser desenvolvido, destacou o presidente da OCB.
“Mas há também uma questão complicada, relacionada ao câmbio, de valorização do real frente ao dólar, impactando nas exportações brasileiras”, alertou Freitas para quem deve ser considerado o fato de 2010 ser um ano eleitoral. “Por isso, existe o receio de que isso dificulte o desenvolvimento e a aprovação de políticas públicas para o setor.”
Freitas afirma que existem pontos a serem revistos. “Não há políticas públicas de médio e longo prazos que gerem maior segurança para a agricultura do nosso País. A falta de um seguro rural definitivamente efetivo é uma delas”, argumenta representante das cooperativas do Sistema OCB.
Conforme o presidente da OCB, o mesmo pode-se dizer quanto às indefinições sobre as questões ambientais e à necessidade de investimento em infraestrutura para melhora, por exemplo, dos portos, estradas, ferrovias.
Contudo, Freitas ressalta que os agricultores brasileiros têm demonstrado, constantemente, capacidade de adaptação em momentos de dificuldades. O setor mostra habilidade na busca por soluções, por alternativas em situações como as geradas pela crise financeira internacional e já exemplificadas.
"O presidente do sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, será agraciado com a medalha da Ordem do Mérito Legislativo, concedida pela Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), por indicação do Conselho da Ordem. Entre os 60 que serão agraciados, ele é um dos oito que foram indicados pelo Conselho. A solenidade de entrega das medalhas será hoje (14/12), às 19h, no Teatro Amazonas.
“Receber esta comenda é uma grande honra, porque representa o reconhecimento do crescimento do cooperativismo no Amazonas. o qual tenho trabalho nos últimos anos. Fico feliz porque nos motiva e sinaliza que estamos no caminho certo”, afirmou Magalhães Júnior.
A condecoração atendeu um pedido dos deputados membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop Amazonas) Luiz Castro, Adjuto Afonso (PP) e Conceição Sampaio ao Conselho da Ordem, por acreditarem que seu homenageado realizou grandes trabalhos ao longo deste ano para incentivar o cooperativismo. "Como as cooperativas são importantes para o fortalecimento da economia de nosso Estado, nada mais justo que defender este segmento.
Para Luiz Castro, esta é uma justa homenagem pelo trabalho que vem sendo feito no fortalecimento do cooperativismo no Amazonas. A secretária da Frencoop, deputada Conceição Sampaio (PP), disse que esta comenda vem coroar o crescimento que o cooperativismo alcançou este ano beneficiando muitas famílias no Amazonas.
A medalha da ordem do Mérito Legislativo foi instituída em agosto de 2002. É concedida a soberanos chefes de estado e de governo, políticos, magistrados, membros do Ministério Público, militares, diplomatas, professores, cientistas, escritores, servidores públicos, desportistas e outras personalidades pelos relevantes serviços vinculados ao cumprimento do interesse público.
A comenda compreende a categoria Grande Mérito destinada a premiar pessoas vinculadas às áreas cultural, científica desportiva, empresarial e para homenagear o exemplar comportamento de agentes públicos no exercício de suas respectivas carreiras funcionais. (Fonte: OCB/AM)
O mais novo presidente a assumir a Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul (RECM) é Patricio Griffin. Ele foi conduzido ao cargo durante a XXI Plenária da RECM, na última quarta-feira (9/12), em Montevidéu (Uruguai). Griffin preside o Instituto Nacional do Associativismo e Economia Social (Inaes) e estará a frente da RECM durante o primeiro semestre de 2010, quando transfere a presidência para um brasileiro
Antes da plenária, os representantes do cooperativismo do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina participaram de uma reunião do Espaço Mercosul de Formação em Economia Social Solidária (EMFESS).
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi representada por três profissionais: Thaís Otoni, da Coordenadoria Jurídica, Joana Nogueira da Assessoria Internacional e Patricia Medeiros, da Gerência de Mercados.
Segundo Joana Nogueira, foi feito um balanço das atividades do EMFESS que, durante os meses de outubro e dezembro de 2009, realizaram de modo virtual e presencial o primeiro processo formativo do EMFESS, cuja semana vivencial foi realizada as cooperativas de crédito do Paraguai. Participaram cooperativas dos quatro paises e no Brasil as representantes foram as cooperativas agropecuária Nova Produtiva e Cocamar.
O projeto EMFESS é uma iniciativa da RECM, em conjunto com o Centro de Estudos e Formação para a Integração Regional (CEFIR) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). A formação é realizada em duas fazes: virtual, na quais os alunos estudam os conceitos apresentados e discutem temas sobre governança, integração regional, economia social e solidária. E um segundo momento a formação é presencial, no qual são realizadas visitas a cooperativas do Mercosul. Depois da primeira experiência, outras três serão realizadas ainda no primeiro semestre de 2010.
"Na próxima quarta-feira (16/12), a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizam um café da manhã para apresentar um balanço das atividades realizadas em 2009 no âmbito do Congresso Nacional. A idéia é falar sobre as principais conquistas e os avanços da Agenda Legislativa do Cooperativismo, além dos desafios para 2010. O evento ocorrerá às 8h, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
Na programação, também está prevista entrega das sugestões do cooperativismo sobre o Código Florestal Brasileiro ao relator e ao presidente da comissão especial que analisa o tema na Câmara dos Deputados, os deputados federais Aldo Rebelo e Moacir Micheletto, respectivamente. Além disso, haverá apresentação do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, um evento organizado pela OCB, que acontecerá entre os dias 9 e 11 de setembro de 2010, na capital federal. O evento terá como tema “Cooperativismo é sustentabilidade: O Sistema OCB e o desafio da inovação”.
Os presidentes da Frencoop e da OCB, o deputado federal Odacir Zonta e Márcio Lopes de Freitas, respectivamente, irão participar do café da manhã, juntamente com os demais integrantes da frente do cooperativismo e de representantes do setor.
Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo é formada por 236 integrantes, sendo 213 deputados federais e 23 senadores.
"Mais uma etapa do Programa de MDL Florestal para Cooperativas Agropecuárias, desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em parceria com o Governo Britânico, acontecerá na próxima terça-feira (15/12), em Palotina (PR). O plantio simbólico do solo já preparado para o reflorestamento marcará esta etapa do programa, que acontece nas cooperativas Copacol Cooperativa Agroindustrial Consolata e C.Vale Cooperativa Agroindustrial e tem como objetivo reflorestar 15 hectares da mata atlântica. O evento ocorrerá às 10h, com a presença de representantes da OCB e do Governo Britânico, do governo federal, de instituições parceiras e de técnicos e produtores de cooperativas agropecuárias.
Sobre o Programa de MDL Florestal para Cooperativas Agropecuárias, acesse
http://carbono.brasilcooperativo.coop.br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=24057
Contato:
Gabriela Prado
Gerência de Comunicação – Sistema OCB
Tel: (61) 8158-7771 e (61) 3217-2138
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O ano de 2009 já é considerado um marco para as cooperativas do Ramo Trabalho. Isso porque, foi neste ano que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) criou um selo de conformidade, utilizado pioneiramente pelo segmento: o PNC, que tem o objetivo de conferir idoneidade e capacidade de atuação às unidades do segmento integrantes do Sistema OCB. Em 2010, segundo o representante do ramo, Geraldo Magela, a expectativa é aumentar a participação das cooperativas e mostrar ao poder público que o cooperativismo de trabalho “trabalho é um instrumento imprescindível para o desenvolvimento econômico do País”.
Para o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, o PNC pode melhorar a qualidade dos serviços e produtos uma vez que interfere em todo o processo de gestão da cooperativa. Por essa razão, a expectativa da entidade de representação do cooperativismo brasileiro é estender o programa para todos os outros doze ramos.
Neste ano, o PNC foi desenvolvido o formato piloto em três estados. “Esta fase foi importante porque as cooperativas participantes puderem aferir resultados positivos em sua gestão”, explica Magela. Com este movimento, o representante entende que o ramo entra em 2010 numa fase mais madura e aqueles profissionais que optarem por atuar em cooperativas terão resultados econômicos cada vez mais consistentes, contribuindo para a qualidade de vida e de renda.
Números - As cooperativas de trabalho existem desde 1960 e se mantém em expansão. O ramo é composto por unidades que se dedicam à organização e administração dos interesses relacionados à atividade profissional dos trabalhadores associados para prestação de serviços não identificados com outros ramos já reconhecidos. Hoje, conta com 1.746 cooperativas, gerando 4.997 empregos e possui um quadro de 287.241 associados.
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Nesta sexta-feira (11/12) o grupo de coordenadores do Programa Cooperjovem conluiu o trabalho de capacitação dos coordenadores estaduais do projeto, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília (DF). As atividades, que começaram na última segunda-feira (7/12), tiveram duas etapas: aprimoramento da formação, com a abordagem de conteúdos voltados ao processo educacional e à educação cooperativista; e discussão de questões específicas sobre o Programa Cooperjovem. Os trabalhos foram coordenados pela Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Segundo Sheila Reis, técnica da área responsável pelo evento, a capacitação atingiu o seus objetivos: “O grupo conheceu os conteúdos do programa e pode relacionar com o cotidiano da escola. Tiveram acesso aos novos materiais, inclusive analisaram e sugeriram modificações e planejaram as ações para 2010 em âmbito nacional”. A técnica disse ainda que o grupo foi muito coeso e participativo, o que auxiliou no desenvolvimento das programação que foi muito intensa.
Fabiana Fagundes, analista de capacitação do Sistema OCB-Sescoop/TO, ficou satisfeita em receber o material do Cooperjovem que agora está dirigido para o ensino fundamental e médio. “ É importante trabalharmos com o material específico para cada série pois o aproveitmento dos alunos é bem maior”, destaca a pedagoga.
Para o gerente de capacitação do Sistema OCB-Sescoop/RO, Fernando Batistão, o encontro foi importante, pois trouxe conceitos educacionais necessários para o grupo , principalmente aqueles que não possuem formação na área de educação. “Achei válido o alinhamento e creio que será muito útil quando aplicado no estados.