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Notícias representação

 

 

Uniodonto do Brasil é a primeira cooperativa odontológica aceita na ACI

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A Uniodonto do Brasil é a primeira cooperativa da área odontológica do mundo a ser aceita como membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). De acordo com o presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto, esse registro é o reconhecimento do sério trabalho desenvolvido pela cooperativa. "A conquista não é apenas da Uniodonto do Brasil. Ela pertence também a todas as singulares, seus cooperados e usuários", afirma.

Atualmente a ACI conta com mais de 230 organizações entre seus membros, mais de 100 países que representam cerca de 800 milhões de pessoas de todo o mundo. Com essa filiação, a Uniodonto do Brasil é a quarta entidade do País a conquistar este espaço.  Ela vem se somar à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), à Unimed do Brasil e à Fesp.

Sobre a ACI - A ACI é a entidade que organiza e coordena o movimento cooperativista nos cinco continentes. Criada em 1895 e atualmente sediada em Genebra, Suíça, é uma associação não-governamental e independente que reúne, representa e presta apoio às cooperativas e suas correspondentes organizações, objetivando a integração, autonomia e desenvolvimento do cooperativismo. (Fonte: Uniodonto Curitiba)

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Presidente da OCB visita cooperativas na Itália

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Nesta terça-feira (24/11), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, falou sobre a situação atual e as perspectivas do cooperativismo brasileiro aos dirigentes da cooperativa italiana Terremerse. Ele está à frente de uma comitiva formada por dirigentes brasileiros, que realizam visita técnica, após participar da assembléia da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Genebra, na Suíça.

A Teremerse reúne 13 cooperativas e tem como base geográfica a região da Emília-Romana. Desenvolve atividades de produção de agroenegia e trabalha com sistemas integrados para aumentar o seqüestro de carbono, por meio da produção de culturas energéticas, adubadas com resíduos orgânicos.

Fazem parte da comitiva, o secretário-executivo da OCB, Renato Nobile, os integrantes do Conselho Diretor da instituição, Orlando Colavope, Onofre Filho, Esthério Colnago, Salatiel Souza, Roberto Coelho e Sílvio Carvalho, e Joana Nogueira, da Assessoria Internacional. Também fazem parte do grupo o superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg), William Bicalho, representante das cooperativas mineiras.

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Ministro do Meio Ambiente elogia setor agrícola brasileiro

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Nesta terça-feira (24/11) a comissão especial que analisa as propostas de novos códigos Ambiental e Florestal ouviu o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em audiência pública que tratou sobre as ações do governo referentes à preservação das reservas ambientais do país.

Em seu discurso, Minc adotou postura flexível e elogiou o setor agrícola brasileiro. Segundo o ministro, a agricultura ocupa o segundo lugar entre as atividades que contribuem para a redução de poluentes e que isso tem ocorrido por meio de três vias: o plantio direto, a integração da lavoura com a pecuária e a recuperação de áreas degradadas, em consequência da redução do desmatamento em 7 mil quilômetros quadrados neste último ano.

De acordo com o ministro, o Brasil levará para a convenção sobre o clima em Copenhague, na Dinamarca (COP 15), uma contribuição de expressão da agricultura. Ele lembrou que os setores agrícola, ambientalista e agrário do governo já estabeleceram pontos de consenso para reformar o Código Florestal; e citou as áreas de várzeas, de encostas e a composição da reserva legal fora da área de propriedade.

Minc ainda afirmou que o governo editará um decreto, nas próximas semanas, ampliando o prazo para a averbação (definição em cartório) da reserva legal em todo o País, que venceria em 11 de dezembro deste ano. Adiante, o ministro apresentou o programa federal "Mais Ambiente" será lançado provavelmente em janeiro com o objetivo de contribuir com apoio tecnológico, crédito bancário e educação ambiental para que a agricultura possa viabilizar a produção mais ecológica.

No entanto, o ministro criticou a anistia aos desmatadores e afirmou que o governo não concorda em acabar com o estatuto da reserva legal, tampouco em instituir a regionalização total das definições ambientais.

Por fim, Minc disse que iria conversar, ainda nesta terça-feira, com o Presidente da República sobre a desoneração tributária de alguns produtos ambientais, em razão de seu menor impacto ambiental. (Foto e informações da Agência Câmara)

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OCB/MT reúne cooperativas de transporte de cargas

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Mato Grosso (OCB/MT) promoveu nesta terça-feira (24/11), às 10 horas, uma reunião extraordinária com as cooperativas do ramo transporte para discutir o recadastramento no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), a adoção de um programa de revitalização para as cooperativas envolvendo as demais categorias (transporte de passageiros escolares) e a organização de um conselho especializado no âmbito da OCB/MT. 

A reunião contou com a participação da representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Patrícia Medeiros Moreira, especialista em comércio exterior, da Gerência de Mercados.

Participaram sete das oito cooperativas de transporte de cargas: Cuiabá, Alto Garças, Lucas do Rio Verde, Pontes e Lacerda, são José dos quatro Marcos, Barra do Bugres e Jaciara, que tiraram dúvidas e foram orientados sobre o recadastramento que a OCB/MT iniciará na próxima semana, com prazo final no dia 17 de dezembro de 2009. Foram apresentadas todas as orientações para o recadastramento dos veículos de cargas dos cooperados junto a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).  

Patricia Medeiros falou sobre a Resolução da ANTT nº 3.056/2009 e sobre a suas implicações para o setor de transporte de cargas. Esclareceu, principalmente, a questão da "unimilitância" imposta pela ANTT. 

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OCB/AM participa da feira internacional da Amazônia

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O sistema OCB-Sescoop/AM, formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, participarão da V Feira Internacional da Amazônia (Fiam), que será aberta oficialmente nesta quinta-feira (26/11). Segundo o presidente da OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, será uma oportunidade dos dirigentes participarem dos seminários sobre exportação, produção orgânica e aqüicultura na Amazônia. Também haverá um espaço para expor os produtos das cooperativas e de estabelecer novos contatos com fornecedores.

Na sexta-feira (27/11), Magalhães Júnior convidou os presidentes das cooperativas a participarem de uma reunião com assessores da Casa Civil da Presidência da República, representantes da Suframa, Sebrae, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, para tratar de parcerias e ampliação do Acordo de Cooperação Brasil-Itália. “Temos muito interesse em ampliar as relações institucionais e de mercado com a Itália”, afirmou o dirigente cooperativista.

Promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por intermédio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a Feira Internacional da Amazônia (FIAM) consta oficialmente no Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras, publicado pelo governo brasileiro. É realizada em parceria com os governos dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima. Participam como convidados os demais Estados da Amazônia brasileira: Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins.

A FIAM apresenta uma programação bem variada, como exposições e lançamento de produtos industrializados e artesanais, rodada de negócios, empreendedorismo inovador, mostra científica, jornada de seminários sobre temas estratégicos para o desenvolvimento regional e visitas técnicas a empresas do pólo industrial de Manaus e a institutos de pesquisa. (Fonte: OCB-Sescoop/AM)

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Comitiva mineira presente na Assembleia Geral da ACI

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Uma comitiva mineira esteve presente na Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada em Genebra (Suíça), entre os dias 16 e 20 de novembro. O grupo foi liderado pelo superintendente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, William Bicalho, e contou também com a participação de gerentes e conselheiros do Sistema.

A programação da Assembleia incluiu seminários, debates, workshops e uma série de encontros das comissões setoriais, que reúnem cooperativas organizadas nos diferentes ramos do cooperativismo. Neste ano, os debates giraram em torno das oportunidades para o setor em meio ao esforço global para superar a crise econômica.

No último dia do evento, foi eleito o novo conselho diretor, presidente, vice-presidente e diretores de comissões temáticas da ACI. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, foi reeleito à vice-presidência da International Co-operative Agricultural Organization. (Fonte: Ocemg)

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Registro de agrotóxico é pauta no Senado

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Nesta terça-feira (24/11), as comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Meio Ambiente, Fiscalização e Controle (CMA) e Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) discutiram as dificuldades enfrentadas pelo setor industrial e pelo governo para registro e fiscalização de agrotóxicos utilizados nas lavouras brasileiras e sugeriram a aprovação de um projeto de lei para regulamentar a questão. 

Durante a reunião, o senador Gilberto Goellner explicou que o debate foi motivado por informações sobre a contaminação de alimentos comercializados no Brasil e que para diminuir o problema é preciso melhorar a legislação brasileira. O senador Neuto do Conto ressaltou que a preocupação com a qualidade da comida que vai para a mesa do consumidor é de grande importância para o Brasil, uma vez que o setor agropecuário  é fundamental para a economia do país tanto para o mercado interno, quanto para as exportações. Ambos os senadores são membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). 

Participando dos debate, o gerente de Avaliação do Risco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ricardo Augusto Velloso, informou que a América Latina, atualmente, é responsável por 19% de todo comércio mundial de agrotóxicos. Contudo ressaltou a preocupação do governo brasileiro, uma vez que o aumento na comercialização necessita de medidas que garantam a segurança do consumidor, do produtor rural e do usuário desse produto. 

O chefe do Serviço de Controle de Resíduos e Contaminantes Vegetais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Ramos Venâncio, sugeriu que a implantação de projetos de educação sanitária para acabar com problemas de fiscalização de propriedades agrícolas verificados em determinadas culturas e em algumas regiões. 

Já o diretor da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), José Otávio Machado Menten, acrescentou que problemas decorrentes na agropecuária do Brasil podem ser resolvidos com programas de rastreamento e de treinamento de agricultores, opinião dividida pelo diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), José Roberto da Rosa.

Após a audiência pública, os senadores que integram a Comissão de Agricultura aprovaram requerimento para discutir os critérios adotados no registro e regulamentação do uso de Aloe Vera, popularmente conhecido como babosa. O objetivo do debate, segundo o autor da proposta, senador Gilberto Goellner, é conhecer sobre as propriedades do produto, para a sua correta classificação.

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Cassel quer produtos das cooperativas para a merenda

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O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, disse hoje (24/11) que o cooperativismo gaúcho pode participar com mais de 30% dos produtos da merenda escolar. O ministro participou do Seminário Estadual das Cooperativas de Lácteos da Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul, na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, em Porto Alegre.

Segundo a legislação, pelo menos 30% dos produtos da merenda devem ser adquiridos de produtores da agricultura familiar, mas o ministro disse que devido as características e organização dos pequenos produtores gaúchos, este percentual deverá ser muito maior no Estado. Ele explicou que o programa de aquisição deverá começar em janeiro por meio das prefeituras, com repasses do governo federal. Atualmente, estão sendo realizados seminários, levantamento de preços e de logística e montados comitês para orientar a execução do programa.

No total, o governo dispõe de R$ 2 bilhões para o programa e, portanto, pelo menos 600 milhões serão aplicados na compra de produtos de pequenos produtores ou de suas organizações.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, informou que o cooperativismo gaúcho é composto por 210 mil produtores da agricultura familiar que podem fornecer 96% dos itens que integram a merenda escolar. Perius acrescenta que entre as vantagens que o governo terá adquirindo produtos de cooperativas estão a qualidade destes produtos, o preço e, principalmente, as vantagens logísticas, uma vez que os produtos são da própria região da escola beneficiada.

A merenda é composta de 180 itens, entre eles, leite, carne e seus derivados, hortifrutigranjeitos, grãos e produtos industrializados, tais como mel, sucos, farinhas e massas. (Fonte: Ocergs)

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Normas internacionais de contabilidade trazem mais transparência à gestão

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Melhorar a qualidade da informação sobre desempenho empresarial e fluxos de caixa é uma das vantagens apontada pelo consultor da PricewaterhouseCooper, Roberto Suguihara, em relação a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade. “O processo vai trazer maior segurança para a sociedade em geral e, em especial, para os investidores, pela maior transparência e confiança nas informações, agregando valor para todos”, enfatiza. Ele proferiu palestra nesta terça-feira (24/11), na 2ª Reunião de 2009 do Comitê Contábil e Tributário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que tratou das Normas Internacionais de Contabilidade.

"O Brasil está aderindo gradativamente a essas normas, emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB), entidade internacional que trata do tema. Isto vai gerar mais confiança dos investidores nas empresas brasileiras. Para as cooperativas, os benefícios serão percebidos principalmente no resultado das exportações, tendo em vista que os clientes terão em mãos peças contábeis atualizadas, levando a decisões favoráveis ao setor", explica Edimir Santos, especialista tributário da Gerência de Mercados, da OCB.

Durante o evento, foram esclarecidas as regras internacionais e avaliados os impactos nas cooperativas. Participaram do evento, 23 representantes de estados e 14 de cooperativas.
 

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Ceco analisa audiência pública do BC

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O Conselho Especializado de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) se reuniu hoje (24/11), na sede da instituição, em Brasília (DF). O grupo avançou nos entendimentos sobre a adequação normativa da Lei Complementar nº 130/09, com base em sugestões que serão apresentadas ao Banco Central (BC). Também foi discutido o Edital de Audiência Pública nº 34 do BC e o posicionamento sobre o Fundo Garantidor de Crédito. O grupo técnico do Ceco fará um breve estudo que, após a avaliação da coordenação, será encaminhado ao Banco Central. 

A coordenadora do Ceco, Denise Damian, reforçou que o conselho está trabalhando focado no plano de ação do ramo e um dos temas é a elaboração das diretrizes de capacitação padronizada. "A idéia é potencializar ainda mais o processo de formação dos dirigentes, colaboradores e associados das cooperativas de crédito.

Avaliando as ações de 2009, a coordenadora do Ceco citou a aprovação da Lei nº130/09 como elemento de destaque: “O Ramo Crédito tem conquistado um espaço muito importante no Sistema Financeiro Nacional que culminou com a aprovação da Lei Complementar 130/09, este ano,garantindo às cooperativas de crédito uma legislação específica que estabelece normas para o seu funcionamento, regulamentando, assim, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC)”, disse.
 

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Sistema OCB-Sescoop/PE promove 25º Encontro Estadual do Cooperativismo de Pernambuco

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O Sistema OCB-Sescoop/PE realiza amanhã o 25º Encontro Estadual do Cooperativismo de Pernambuco. O evento acontecerá até sexta-feira (27/11), no município de Gravatá (PE). Entre os destaques da programação está a palestra “Sescoop: 10 anos de transformação do cooperativismo”, que será ministrada logo após a abertura do evento, pelo gerente Geral do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Ryan Carlo.

Os participantes assistirão ainda a palestra “Potencialidades dos conselhos especializados dos ramos”, programada para o dia 26, às 8h e apresentada pelo especialista em Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti.

O Prêmio Cooperativa do Ano, promovido pelo OCB, Sescoop e Revista Globo Rural da editora Globo, será tratado no evento pelo presidente da Cooperativa Agrícola de Assistência Técnica e Serviços (Cooates), José Cláudio da Silva. A unidade, sediada no município de Barreiros (PE), venceu a categoria Responsabilidade Social do Ramo Trabalho, em 2009.
Integra a programação a apresentação do Cooperjovem que será realizada pela professora do programa em Santa Cruz do Capibaribe, Márcia Aparecida da Silva. Ela foi o terceiro lugar nacional do II Prêmio Professor Cooperjovem.

O assunto é tema de entrevista na RádioCoop. Clique aqui para ouvir

Inscrições e informações sobre o 25º Encontro Estadual do Cooperativismo de Pernambuco.pelo telefones (81) 3454-2151 e (81) 3271-1478 ou pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (Com informações do Sistema OCB-Sescoop/PE)

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24/11/2009 - Cresce peso do Brasil na exportação agropecuária

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Assis Moreira, de Genebra

O Brasil continuou a ampliar sua fatia no comércio agropecuário internacional na década encerrada em 2007, enquanto concorrentes como Estados Unidos, União Europeia, Austrália e Argentina perderam mercados, segundo levantamento da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a participação de seus membros no comércio desse setor.

O estudo também mostra que novos países entraram recentemente na lista dos grandes exportadores, como Índia (açúcar e carne bovina), Ucrânia (grãos), Bielorússia (leite em pó desnatado), China (leite em pó integral) e Chile (frutas e legumes). E há exportadores tradicionais em novos nichos, caso do fortalecimento americano no mercado de manteigas.

De modo geral, as exportações agropecuárias globais triplicaram no intervalo de 20 anos até 2007, último ano com todos os dados disponíveis. Entre 1986 e 1990, a média anual atingiu US$ 195 bilhões; há dois anos, quando os preços das commodities estavam em vertiginosa ascensão puxados pela demanda de emergentes como China e Índia, foram US$ 573,5 bilhões.

O levantamento da OMC mostra a predominância do Brasil em diversos segmentos e ajuda a entender por que o país tem dificuldades em amarrar acordos comerciais. Mesmo em períodos de câmbio desfavorável às exportações como o atual, a competitividade brasileira é grande e, em determinados casos, trava potenciais parcerias.

As exportações brasileiras de carne bovina, por exemplo, deram um salto de 413,6% entre 1999 e 2007, e sua fatia no mercado internacional pulou de 6,8% para 28,4%, apesar de tarifas muitas vezes proibitivas como as que vigoram na Europa. A parte da Argentina passou de 5,4% para 6,8%, enquanto a Índia mais do que dobrou sua participação, que chegou a 7%. A fatia da Austrália caiu de 21,3% para 18,6%, e a dos EUA "derreteu" , de 18% para 8,8%.

O domínio do Brasil também se consolidou na exportação de frango, mercado no qual o quinhão do país quase triplicou - de 12,6% em 1999 para 35,5% em 2007. As exportações dos EUA ficaram estáveis (35%), enquanto a parte da UE caiu pela metade, para 7,7%. Na carne suína, o salto brasileiro foi enorme, de 3,3%, em 1999, para 14,9% em 2007. Nesta frente, a parcela dos EUA quase dobrou, para 23,5%, enquanto a da UE despencou de 40,8% para 18,8%. Já o Chile entrou no grupo dos principais exportadores, saindo de quase nada para 5,2% do total.

Tampouco há surpresa no mercado de açucar. A participação das exportações brasileiras no total global pulou de 31,2% para 42,1%. A Austrália registrou pequena perda, mas a UE degringolou sem subsídios e viu sua fatia cair de 12,7% para 3,3%. Já o percentual da Índia saltou de 0,1% para 5,6% em 2007, antes de sofrer com problemas climáticos e ter que voltar a ampliar as importações.

No mercado de oleaginosas, que inclui a soja, as exportacoes brasileiras representaram 27% do total mundial em 2007, ante 16% oito anos antes. A Argentina dobrou sua fatia para 13,7% e EUA e Canadá perderam espaço. Nos grãos, o Brasil saiu do zero para conquistar 6,1% das exportações mundiais em 2007, por causa do milho, enquanto a UE declinou de 12,5% para 4,8% no intervalo (1999-2007). A fatia dos EUA caiu de 56% para 45%. O destaque nesse mercado foi a Ucrânia, que passou de 1% a 10,7% das exportações. A Argentina também avançou.

No caso do trigo, onde o Brasil se destaca como um dos maiores importadores do planeta, EUA e Canadá perderam mercado e a parte da Argentina também caiu, de 10% para 6,3%. Já a Rússia registrou salto de 0,5% para 13,5% em sua participação nas exportações mundiais. No arroz, a India se consolidou como grande exportador, mas adversidades climáticas já comprometeram a força do país no segmento.

No comércio de leite desnatado em pó, Nova Zelândia e EUA aumentaram suas fatias nas exportacoes, enquanto UE e Austrália perderam terreno. A Bielorússia aparece como novo exportador, com sua fatia subindo de 1% para 5,3%. No leite integral em pó, o Brasil saiu de zero para 2,4% das exportacoes mundiais entre 1999 e 2007. A Nova Zelândia quase duplicou sua parte, para 39%, enquanto a UE viu a sua cair pela metade, para 20,8%. A Argentina também perdeu mercado, mas a China ganhou.

Os EUA entraram na lista dos principais exportadores de manteiga com 5,1% das exportações em 2007, ante 0,5% em 1999. A Argentina cresceu, e a Nova Zelândia controla quase a metade do comércio mundial. No mercado de queijos, a surpresa é o surgimento da Arabia Saudita como grande exportador. O país tinha 0,1% das exportações em 1999, e em 2007 a participação subiu para 7%, mais que EUA (5,4%) e Argentina (2,4%).

Em frutas e legumes, o Brasil manteve a fatia de 3,7%, e o domínio segue com os EUA, com 14%. A parte da China quase dobrou, para 12,3%, e o Chile entrou no grupo, com sua parte passando de 3,4%, em 1999, para 6,7% há dois anos.

Banco Mundial põe foco em países em desenvolvimento

De Genebra<"

Comitê Contábil se reúne na OCB para discutir normas internacionais

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Acontece até esta terça-feira (24/11) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a  segunda reunião de 2009 do seu Comitê Contábil e Tributário. O encontro iniciou nesta segunda-feira (23/11) e tem como foco as Normas Internacionais de Contabilidade. O objetivo é esclarecer essas regras e avaliar os impactos nas cooperativas.  Participam 23 representantes de estados e 14 de cooperativas.

“O Brasil está aderindo gradativamente a tais normas, emitidas pela International Accounting Standaards Board (IASB), entidade internacional que trata do tema. Isto vai gerar mais confiança dos investidores nas empresas brasileiras, estendendo-se às cooperativas", explica Edimir Santos, especialista da Gerência de Mercados da OCB.

Ao final da reunião o Comitê vai mensurar os primeiros impactos que essa normatização trará para o cooperativismo. O trabalho continua em 2010, quando as reuniões serão realizadas em grupo com o intuito de detalhar estas consequências.
   
O assunto também foi tratado na RádioCoop. Clique aqui para ouvir   

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23/11/2009 - Falta de recursos volta a travar seguro rural

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Mauro Zanatta, de Brasília

Em meio ao acelerado crescimento da demanda por cobertura de seguro rural, o setor vive um momento de apreensão causado pela falta de recursos orçamentários para a subvenção do prêmio das apólices no país.

Empresas seguradoras e produtores rurais reivindicam a suplementação de R$ 90 milhões ao orçamento deste ano e a elevação dos recursos federais para garantir os subsídios ao longo de 2010. Por lei, o Tesouro Nacional banca metade dos custos do seguro rural ao produtor.

O setor privado aguarda a votação, em sessão conjunta da Câmara e do Senado, do projeto de lei do Congresso Nacional que complementa o orçamento do Ministério da Agricultura para pagar a subvenção ao produtor.

Os recursos, equivalentes a um terço da previsão original de R$ 272 milhões, foram cortados pelo Ministério do Planejamento e o próprio Congresso no início de 2009 sem a devida recomposição.

As seguradoras ainda contratam as apólices, mas estouraram as previsões iniciais. Os pedidos de subvenção adicional da nova safra (2009/10) já somam R$ 44,5 milhões além do orçamento original de R$ 272 milhões para este ano.

"É fundamental garantir esses recursos. Estamos muito preocupados com esse dois pontos", afirma o diretor técnico da Aliança do Brasil e presidente da Comissão de Seguros da Fenaseg, Wady Mourão Cury. Segundo ele, a "luz amarela" está acesa.

"Já temos um total de R$ 11 bilhões segurados, com 75% ressegurados no exterior. As empresas querem segurança e a subvenção baliza a perda máxima que o Tesouro pode ter. Não pode haver um retrocesso nem jogar interrogação onde não deveria existir".

O PLN nº 52/2009, cuja tramitação começou em setembro, recebeu 29 emendas, figurou na pauta da Comissão Mista de Orçamento por sete sessões, mas não obteve acordo político para ser votado. O prazo para apreciação na comissão acabou na sexta-feira. Agora, a proposta terá de ser encaminhada ao plenário do Congresso Nacional. Ocorre que não há previsão da sessão conjunta entre Câmara e Senado nos próximos dias.

Para complicar, o orçamento da subvenção ao prêmio do seguro foi reduzido para 2010. A previsão inicial enviada pelo Ministério da Agricultura ao Congresso soma apenas R$ 238,7 milhões.

Diante da forte demanda, as seguradoras solicitaram R$ 451 milhões para o próximo ano, mas o próprio governo já admite a necessidade de R$ 600 milhões para atender às consultas feitas pelos produtores na nova safra.

"Não se pode colocar o seguro na vala comum. Temos que manter um equilíbrio entre os ciclos agrícola e fiscal. Senão, as empresas vão embora", afirma Wady Cury. As comissões de Agricultura da Câmara e do Senado não aprovaram nenhuma emenda ao Orçamento 2010 para elevar os recursos à subvenção do prêmio do seguro rural.

A demora em garantir os recursos ao principal instrumento preventivo de política agrícola já prejudicou negócios no setor. As seguradoras tiveram que pedir um prazo extra à Superintendência de Seguros Privados (Susep) para garantir as apólices já contratadas. E os produtores têm cada vez mais medo de que o governo não cumpra sua parte de pagar a metade do prêmio.

"Os recursos são insuficientes para todas as operações. Temos negociado com o setor, mas depende da votação no Congresso", explica o diretor de Gestão de Risco Rural do Ministério da Agricultura, Welington Soares de Almeida.

Há, ainda, uma "pressão adicional" porque os bancos concederam mais cedo os créditos de custeio aos produtores. O Banco do Brasil, maior financiador do campo, liberou quase 70% de suas operações rurais com cobertura de seguro rural. Na safra anterior, as renegociações das dívidas atrasaram o calendário do seguro rural.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 23/11/2009

 

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Senado discute controle de resíduos e uso de defensivos na agricultura

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O controle do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira é tema de debate no Senado. As Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e de Fiscalização e Controle (CMA) realizarão, na próxima terça-feira (24/11), audiência pública conjunta para discutir o controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem vegetal e o emprego de defensivos agrícolas.

Foram convidados a participar do debate os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes; do Meio Ambiente, Carlos Minc; e da Saúde, José Gomes Temporão; o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo de Mello; o diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola, José Roberto da Ros; e o diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, José Otávio Machado Menten.

A audiência foi proposta pelos senadores Gilberto Goellner, Oswaldo Sobrinho e Marcelo Crivella. A reunião está marcada para as 9h30, na sala 7 da Ala Alexandre Costa. (Fonte: Agência Senado)
 

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Pós-Graduação em Auditoria e Regulação em Saúde é lançada no ES

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Promover uma capacitação continuada. Com este objetivo, Unimed Vitória, Fundação Unimed e Sistema OCB-Sescoop/ES lançaram, na sexta-feira (20/111), o curso Pós-Graduação em Auditoria e Regulação em Saúde. A ação é direcionada a cooperados e colaboradores de Unimeds no Estado do Espírito Santo - Vitória, Piraqueaçu, Noroeste Capixaba, Norte Capixaba e Sul Capixaba.

O curso tem uma carga horária de 360 horas/aula, incluindo exposição do docente, discussão em grupo, palestras, workshops, trabalhos, avaliação e orientação de projetos. Os conhecimentos servirão para garantir a sustentabilidade do trinômio operadora-cliente-prestador de serviço.

Na visão do presidente da Unimed Vitória e Unimed Federação ES,  Alexandre Ruschi, esta ação inovadora é importante para promover a capacitação continuada. “Esse curso é muito importante para a educação continuada que é um dos pilares do cooperativismo, e um dos braços mais importantes de fomento dessa educação é o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A Unimed Vitória tem feito um grande investimento em educação continuada, oferecendo diversos treinamentos e capacitações", disse Ruschi.

Ruschi também fez referência ao trabalho do ex-coordenador do Comitê Educativo da cooperativa, atual diretor geral do Cias e vice-presidente da Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB-ES), Ary Célio de Oliveira. “Temos que fazer justiça e lembrar do nosso colega Ary Célio que trabalhou arduamente nisso”, destacou.

Já o superintendente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Carlos André de Oliveira, destaca que o Sistema cumpre seu papel em apoiar capacitações de qualidade. “É uma grande honra para o Sistema OCB-Sescoop/ES realizar uma parceria como essa, pois não tem nada mais importante que promover a educação continuada, principalmente em treinamentos de alto nível técnico como este”. (Fonte: OCB-ES)
 

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CAPADR aprova o Projeto de Lei 5887/2009

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Nesta quarta-feira (18/11), a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) aprovou o Projeto de Lei 5887/2009, do deputado federal Valdir Colatto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), na Câmara dos Deputados.

O projeto em referência submete ao Congresso Nacional a regulamentação das desapropriações de imóveis rurais por interesse social, para fins de reforma agrária. Desta forma, o Congresso Nacional verificará a existência dos requisitos a que se referem os artigos 184, 185 e 186 da Constituição Federal, com intuito de aprimorar a sistemática de desapropriações rurais e evitar novos conflitos por terras no país.

Valdir Colatto defende que é necessário submeter a questão de desapropriações de terras ao Congresso Nacional, bem como a apreciação para criação de parques, de áreas indígenas e de quilombos. De acordo com o parlamentar, a falta de adequação de alguns atos praticados em processos de desapropriação de terras no Brasil é inaceitável e que esta questão é responsável por centenas de ações judiciais propostas contra a União a cada ano.

Segundo Luís Carlos Heinze, membro da Frencoop e relator do projeto na CAPADR, a atuação do poder público, principalmente na fase declaratória do processo de desapropriação, tem suscitado inúmeros problemas, em especial, nos laudos de vistoria e na avaliação administrativa. Heinze ressalta que a aprovação da matéria é importante, pois pretende gerar aos produtores rurais maior tranquilidade na condução de suas atividades. 

O PL 5887/2009 segue agora para a apreciação conclusiva da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara dos Deputados.

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Encoopal tem início dia 24 em Alagoas

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Quem estiver passando pela orla da capital alagoana neste final de semana poderá conhecer um pouco mais sobre cooperativismo. O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Alagoas (OCB/AL) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Alagoas (Sescoop/AL) realizam neste final de semana uma panfletagem pela orla de Maceió para promover o V Encontro do Cooperativismo Alagoano (Encoopal), que acontecerá de 24 a 26 de novembro no Armazém Usina, no bairro de Jaraguá.

A equipe do sistema OCB-Sescoop/AL vai distribuir material informativo e esclarecer a população sobre o cooperativismo durante as manhãs deste sábado e domingo na orla, e na noite de sábado nos barzinhos da capital alagoana. “Queremos atingir um grande número de pessoas, inclusive de faixas etárias diferentes. Por isso vamos cair em campo para convidar a população à participar do Encoopal”, explica Marivá Pereira, gerente de capacitação do Sescoop/AL.

O Encoopal vai apresentar exemplos do cooperativismo e oferecer palestras gratuitas e que estarão abertas ao público em geral. Quem tiver interesse em participar deve ir à sede do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Alagoas (Sescoop/AL), localizada na Av. Governador Lamenha Filho, 1880 - Feitosa - Maceió – AL, e efetuar a inscrição. Informações através do telefone: (82) 2122-9494.

Confira programação:
24/11
19h Abertura Oficial do Evento
20h Palestra: "A Vida que Vale a  pena ser Vivida" (Profº. Dr. Clóvis de Barros Filho)
21h Apresentação Cultural: Cooperativa COMUSA

25/11
19h Palestra: Cooperativismo de Crédito Como agente de Desenvolvimento Local (João Carlos Leite - Presidente da Cooperativa Saromcred)
20h Palestra: " Modelo de Educação da Cooperativa de São Roque de Minas" (Maria José de Faria Leite - Dir. Pres. da Cooperativa Educacional de São Roque de Minas).
21h  Apresentação Artística dos Alunos do Instituto ELLOS de Educação de São Roque de Minas

26/11
19h  Palestra: Tendências da Tributação nas Cooperativas (Edvaldo Pereira Brito - Vice Prefeito de Salvador)
20h  Encerramento: Apresentação com a Cooperativa COMUSA.   (Fonte: OCB/AL)   
 

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Propaganda de alimentos é tema de audiência pública

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Nesta quinta-feira (19/11), as comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal discutiram as conseqüências da propaganda de alimentos. Tais questões são referentes ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 150/09, de autoria da senadora Marisa Serrano e relatado pelo senador Gilberto Goellner na CMA, ambos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo. 

Durante a reunião Marisa Serrano disse que o Congresso Nacional deve contribuir para que a sociedade viva de forma mais saudável, o que, em sua avaliação, requer preocupação com a qualidade dos alimentos consumidos, especialmente pelas crianças. Para ao relator, a alimentação inadequada é a responsável pelo aumento da incidência de doenças não transmissíveis, que posteriormente configuram-se um problema de saúde pública. 

Participando dos debates, o vice-presidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro), Auli de Vitto, disse estar de acordo com a adoção de medidas para proteger os direitos da criança. Ele afirmou, contudo, haver discordância em relação à forma como esse processo está sendo conduzido e apresentou sugestão a criação de um conselho de auto-regulamentação, a ser integrado também por representantes de grupos sociais. O diretor-executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Promocionais (Approm), Wagner Federico, disse apoiar a proposta de criação de um conselho para responsabilizar os integrantes do setor por condutas promocionais inadequadas. Mas, acredita que a legislação brasileira na área de direito do consumidor tem avançado e já é suficiente. 

As crianças menores de seis anos não conseguem diferenciar conteúdo publicitário na televisão da programação de entretenimento a que assistem. Assim, essa parcela da população está mais propensa a consumir produtos anunciados, que, muitas vezes, são alimentos não saudáveis. Essas foram as observações feitas pela pesquisadora do Centro de Pesquisa em Alimentação Saudável da Universidade de Brasília (UnB), Renata Fagundes.

Na avaliação da coordenadora do Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, Isabella Vieira, a publicidade direcionada ao público menor de 12 anos é abusiva, uma vez que explora a vulnerabilidade infantil. Declarou também que 30% das crianças brasileiras estão com sobrepeso e 15% são obesas. E, acredita que o número de obesos no país poderia diminuir de 15% a 30% caso a publicidade desses alimentos não saudáveis fosse banida da televisão. 

O Ministério da Saúde investe cerca 69% de seu orçamento no tratamento de doenças como diabetes, obesidade e câncer, informou a representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria José Delgado. Também ressaltou que, de acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2005, o Brasil poderá perder cerca de 60 bilhões de dólares com o cuidado dessas doenças crônicas não transmissíveis nos próximos anos. 

A presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini, integrante da Frencoop, ressaltou a importância da contribuição dos participantes da audiência para que o Senado possa conhecer cada lado da questão. Ela afirmou que a preocupação principal da proposta é com a saúde da criança. (Fonte: Com informações da Agência Senado e da Assessoria do senador Gilberto Goellner)

 

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Sessão solene lembra solidariedade a Santa Catarina

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A Câmara dos Deputados realiza nesta segunda-feira (23/11), às 10 horas, Sessão Solene de Lembrança e Agradecimento à Solidariedade do Povo Brasileiro a Santa Catarina. Proposta pelo deputado Paulo Bornhausen, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo, a Sessão acontece exatamente um ano depois do início das enchentes que assolaram o estado e os catarinenses.

A Sessão Solene vai destacar as pessoas e instituições que socorreram os catarinenses. “O espírito solidário do brasileiro ficou evidenciado e o papel da imprensa como mobilizadora dessa solidariedade foi exemplar”, ressalta o deputado catarinense, lembrando que entre as instituições destacadas estão os principais órgãos de imprensa do país e do estado. (Fonte: Assessoria do deputado Paulo Bornhausen)

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