cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor

Notícias representação

 

 

OCB-GO alerta sobre prazo para cadastramento na ANTT

"

Alertar os dirigentes de cooperativas de transporte do Estado de Goiás sobre o fim do prazo de cadastramento e recadastramento na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), marcado para 18 de dezembro. Com este objetivo, técnicos do departamento de Fomento do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Goiás (OCB-GO) enviaram, nesta semana, um lembrete a esse segmento de cooperativas. No comunicado, chama-se a atenção dos dirigentes para evitar contratempos, uma vez que a OCB-GO entrará em férias coletivas uma semana antes, no dia 11 de dezembro.

A OCB-GO integra o acordo entre a ANTT e a Organização das Cooperativas Brasilerias (OCB) para a realização do cadastramento ou recadastramento dos veículos das cooperativas registradas e adimplentes com o Sistema OCB em todo o País. A resolução 3.056/2009, da ANTT, define os procedimentos e critérios para a inscrição e manutenção de cooperativas, empresas de transporte rodoviário de cargas e transportadores autônomos de cargas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).

Segundo os técnicos da OCB-GO, até agora apenas 8% dos 1.700 motoristas cooperados no estado enviaram seus cadastros. Para facilitar, foi enviado em anexo ao comunicado o formulário para preenchimento da ficha cadastral e relação de documentos que também devem ser enviados. Este envio deve ser feito pessoalmente ou pelos Correios. Não há cobrança para o processo e os transportadores que não o fizerem ficarão sujeitos à multa que varia de R$ 550 a R$ 5 mil. Mais informações pelo telefone (62) 3240 2607 ou e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Fonte: OCB-GO)
 

"

Dirigentes brasileiros são reeleitos para órgãos da ACI

"

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, foi reeleito à vice-presidência da Internatinal Co-operative Agricultural Organization. Ele participa, junto com dirigentes brasileiros, desde segunda-feira (16/11),em Genebra, Suíça, de uma programação que inclui seminários, debates, workshops e uma série de encontros das comissões setoriais. O evento culminará, hoje (20/11), com a Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI ou ICA), sigla em inglês.

A comitiva também conta com a participação de Américo Utumi, assessor especial da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), que foi reeleito para o Conselho de Administração da ACI, e Eudes Aquino, da Unimed Brasil, eleito  vice-presidente para o próximo mandato de quatro anos da International Health Cooperative Organization.

Neste ano, os debates da Assembleia giram em torno das oportunidades para o setor em meio ao esforço global para superar a crise econômica. No evento, também será feita uma homenagem a Ivano Braberini, ex-presidente da ICA, que faleceu este ano. Haverá ainda a eleição do novo conselho diretor, presidente, vice-presidente, diretores de comissões temáticas

Integram o grupo de dirigentes o secretário-executivo da OCB, Renato Nobile, os integrantes do Conselho Diretor da intituição, Orlando Colavope, Onofre Filho, Estherio Colnago, Salatiel Souza, Roberto Coelho, Silvio Carvalho, e a assessora Internacional Joana Nogueira.
 

"

Cooperativas oferecem ao Ministro Cassel alimentos para a merenda escolar

"

As cooperativas Agropecuárias gaúchas realizam na próxima terça-feira (24/11) um seminário estadual com a participação do Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, para tratar das diretrizes para a aquisição pelo governo federal e o MDA de produtos que irão integrar a merenda escolar.

Segundo a legislação, pelo menos 30% dos recursos do Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente de pequenos produtores rurais ou de suas organizações.  As cooperativas registradas na Ocergs (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul) possuem entre seus sócios 210 mil agricultores que se enquadram nesta exigência e que podem fornecer 96% dos itens que integram a merenda escolar.

De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, entre as vantagens que o governo terá adquirindo produtos de cooperativas estão a qualidade destes produtos, o preço e, principalmente, as vantagens logísticas, uma vez que os produtos são da própria região da escola beneficiada.

A merenda é composta de 180 itens, entre eles, leite, carne e seus derivados,  hortifrutigranjeitos, grãos e produtos industrializados, tais como mel, sucos, farinhas e massas.

O programa do seminário inclui uma palestra do Ministro Cassel sobre as diretrizes das políticas públicas do governo federal e do MDA para a Agricultura Familiar. O secretário da Agricultura Familiar do MDA, Adoniram Paraci, falará sobre o Programa de Aquisição de Alimentos. Os cooperativistas, por sua vez, vão expor o cenário do cooperativismo Agropecuário gaúcho.
 
O encontro começa às 9 horas, na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, na Rua Félix da Cunha, 12, bairro Floresta, em Porto Alegre (RS). (Fonte: Ocergs)

"

Amazonas aprova lei que beneficia agricultores

"

Foi aprovado, nesta quarta-feira (18/11), por unanimidade na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o projeto de lei que institui o Programa de Regionalização do Mobiliário e da Merenda Escolar (Preme). A lei seguirá agora para sanção do Governador Eduardo Braga. Esse projeto de lei foi proposto pelo deputado Chico Preto, que é representante da Frencoop/AM e compõe a base do governador na Assembléia Legislativa.

“Foi um momento histórico para o setor primário, pois garante a compra, pelo Governo, do que é produzido por produtores rurais. A lei beneficia, sobretudo cooperativas agropecuárias que são as maiores fornecedoras da merenda escolar. Vai ajudar os cooperados , pois a venda já está garantida”, afirmou Petrucio Magalhães Júnior, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM).
 
A sessão contou com a presença de mais de 350 agricultores, entre dirigentes de cooperativas e associações, cooperados, associados de municípios próximos de Manaus (AM).

O presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Valdelino Cavalcante, ressaltou que o Preme faz parte do programa Zona Franca Verde, e que já beneficiou mais de 6 mil famílias no estado, com investimentos da ordem de R$ 90 milhões desde o início do programa. “A aprovação dessa lei tornará o programa perene, e quem ganha com isso são os agricultores e os alunos das escolas públicas que consumirão produtos regionais de alto valor nutritivo e de melhor qualidade”.

O Deputado Estadual e presidente da Frencoop/AM, Luis Castro, disse que o programa vai gerar mais trabalho e renda às cooperativas e associações de produtores rurais. A deputada federal Rebecca Garcia, da Frencoop, ressaltou que o programa, que agora será lei, consolidará de vez o desenvolvimento do setor primário no Amazonas. (Fonte: OCB/AM)

"

Sistema OCB-Sescoop/ES reúne parceiros na Seag/ES para traçar plano de ação para a cafeicultura

"

O Sistema OCB-Sescoop/ES realizou na quarta-feira (18/11), reunião com o secretário Estadual de Agricultura, Enio Bergoli, para traçar um plano de ação em prol da cafeicultura capixaba. O encontro aconteceu na sede da secretaria, em Vitória (ES). Participaram o presidente do Sistema, Esthério Colnago e o superintendente Carlos André de Oliveira.   

Segundo os participantes da reunião, a cafeicultura atravessa uma crise no Estado em virtude das sucessivas baixas do preços do café Conilon e a conseqüente dificuldade em cumprir os prazos dos empréstimos.

Durante a reunião foi exposta a dificuldade dos produtores em cumprir os prazos dos empréstimos tanto do Fundo de Defesa Cafeeira (Funcafé) quanto do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em virtude dos preços muito abaixo da média e do custo de produção do café.

Diante do cenário apresentado o secretário sugeriu ações conjuntas em prol da tentativa de prorrogação dos prazos. “Os cafeicultores devem uma quantia elevada, isso é um sinal claro que o setor está descapitalizado. O que devemos fazer é um levantamento de todos os empréstimos rurais para o plantio de café e logo em seguida elaborarmos um pleito para levarmos em uma reunião com as instituições financeiras", disse Bergoli. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/ES) 

"

Comitê discute crédito para cooperativas na OCB

"

A Priorização de recursos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias, será um dos itens da pauta de uma reunião, nesta segunda-feira (23/11), na sede de da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Participarão os representantes do Comitê Técnico Consultivo sobre Crédito para Cooperativas.

Também serão revisados os normativos do comprometimento dos associados, e analisado o termo de Cooperação Técnica que tem como objetivo o acompanhamento do projeto de Capitalização de Cooperativas. A reunião terá inicio às 11h, e mais informações podem ser obtidas na Gerência de Mercados da OCB, pelo fone 61 3217.2128, ou no e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

"

20/11/2009 - BC vai antecipar no País adoção de padrões mais rígidos para bancos

"

Clique aqui para ler todas as notícias do clipping

Leandro Modé

O governo brasileiro vai antecipar no País a implementação de novas regras para aumentar a segurança do sistema bancário. Os detalhes das novas regras ainda serão definidos no âmbito de instituições multilaterais, como o G-20 e o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), mas a decisão de adotar rapidamente as novidades aqui já foi tomada. "Assim como fizemos com outras decisões internacionais semelhantes, vamos antecipar imediatamente a implementação das regras no Brasil",disse ao Estado o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles. No resto do mundo, as regras devem ser adotadas num prazo de dois a três anos.

A opção de aperfeiçoar os controles sobre os bancos se dá num contexto em que há expectativa de forte expansão do crédito no Brasil. Na semana passada, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, alertou para os riscos do crescimento dos empréstimos em uma economia. "O problema sempre aparece, é criado, na expansão, mas se revela na retração", afirmou, durante discurso em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), realizado em São Paulo. Ele instou os bancos a "continuar a construir um sistema sólido dentro dessa trajetória de expansão do momento".

Um dos consensos que emergiram da crise global foi o de que os bancos precisam de mais fiscalização e melhor supervisão. O assunto tem sido debatido em três esferas: G-20, BIS e Comitê de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês).

Ontem, por exemplo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, afirmou que o Congresso de seu país precisa agir rapidamente para criar um "sistema financeiro mais seguro e mais estável".

No dia 8 de dezembro, o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, do BIS, fará mais uma reunião para discutir propostas. O encontro terá a participação de presidentes de BCs, entre eles Meirelles - caso surja algum imprevisto na agenda do brasileiro, ele será substituído pelo diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro, Alexandre Tombini.

A expectativa é de que, desse e outros encontros anteriores, surjam novas regras em especialmente duas áreas: necessidade de capital (que deve implicar um aumento do Índice de Basileia, usado para medir a capacidade de solvência de uma instituição financeira) e a adoção de uma espécie de política anticíclica no sistema bancário, que obrigará as instituições a elevar suas provisões nos momentos de bonança. Esse último ponto está sendo chamado pelos especialistas de colchão anticíclico.

Pela complexidade do assunto, analistas estimam que propostas fechadas estarão finalizadas apenas no segundo semestre de 2010. A partir daí, ainda haverá um calendário de implementação, que deve dar às instituições no mínimo dois anos para adaptação. É neste ponto que o Brasil pretende se diferenciar do resto do mundo.

Segundo avaliação do governo, as regras mais rígidas adotadas no País, que contribuíram para que o sistema financeiro enfrentasse bem a crise, facilitariam a adoção dos novos parâmetros aqui.

No Brasil, por exemplo, o BC exige que os bancos tenham um Índice de Basileia mínimo de 11%. No exterior, são 8%. O indicador mede a relação entre patrimônio e ativos ponderados pelo risco. Isso significa que, para cada R$ 1 de patrimônio, a instituição pode emprestar no máximo R$ 9 aqui e aproximadamente R$ 12 lá fora.

Avalia-se, também, que a maioria dos bancos brasileiros se adaptaria facilmente à exigência de elevar as provisões em um ambiente de expansão dos empréstimos (modelo adotado na Espanha depois que o país teve uma crise bancária).

"A maior parte do sistema brasileiro já está enquadrada nos parâmetros que estão em estudo. Mas, se alguém sair desse enquadramento por causa da forte expansão de crédito prevista para o País, terá de aportar mais capital", disse Meirelles.

Segundo o analista de instituições financeiras da Austin Rating, Luís Miguel Santacreu, no fim de junho, os 155 bancos cobertos pela empresa acumulavam provisões totais de R$ 67,5 bilhões. Isso representa 21% a mais do que determina o BC - em números absolutos, são R$ 14,8 bilhões.

Geithner pede aprovação da nova regulamentação financeira

Secretário do Tesouro dos EUA depõe no Congresso e ouve críticas de republicanos, que querem sua saída

Patrícia Campos Mello

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, exortou o Congresso americano a aprovar logo a nova regulamentação financeira, mas acabou tendo de se defender de ataques de republicanos, que pediram sua renúncia. Em depoimento no Congresso ontem, Geithner lembrou que o marco regulatório do sistema financeiro qu"

MDA destaca importância do cooperativismo para o país

"

"O jogo do desenvolvimento passa pelo cooperativismo", afirmou o secretário Nacional de Agricultura Familiar do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), Adoniran Sanches Peraci, nesta quarta-feira (18/11), em Curitiba (PR), durante visita realizada ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. Ele estava acompanhado do assessor do MDA, José da Encarnação Leitão.
 
Na avaliação do secretário, o cooperativismo é um sistema que protege e integra os agricultores. Por isso, o MDA defende a participação das cooperativas no programa de merenda escolar do governo federal. "A lei da alimentação escolar vai mexer, a partir de janeiro de 2010, com R$ 2,2 bilhões e a opção clara do governo, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, é tratar diretamente com as cooperativas porque elas incluem, protegem e representam um mecanismo de integração, inclusive do agricultor familiar", disse.

Oferta - "Dessa forma, estamos oferecendo às cooperativas o mercado de alimentação escolar de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza", acrescentou. Além do repasse de recursos, o governo pretende ofertar linhas de crédito mais baratas para o setor. "O Brasil está crescendo, como ocorreu na década de 70, mas muita gente ficou de fora. Então, o processo de integração nesse novo crescimento da economia para não deixar de novo pessoas para trás é o cooperativismo, que promove a distribuição da riqueza por todos os cooperados. Já discutimos o tema com a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e com a Ocepar e estamos mexendo nos marcos jurídicos que, pouco a pouco, está sendo ajustado", afirmou.

Assistência técnica - No encontro com o presidente da Ocepar, Adoniran também tratou sobre o projeto de lei, já aprovado por unanimidade na Câmara e em tramitação no Senado, que prevê a destinação de verba do governo federal para o pagamento de serviços de assistência técnica às cooperativas. "O repasse de recursos públicos para o sistema oficial de extensão, as Emateres e outros tipos de empresas, é relativamente mais tranqüilo. Agora, o censo agropecuário mostra que a segunda força da extensão rural no país é o sistema de cooperativas. Infelizmente nós não temos um marco legal que consiga ajudar essas mesmas cooperativas que se dedicam a trabalhar com o pequeno e com o médio agricultor e que arca com esse custo da assistência técnica. 

O governo quer ajudar, pagando esse serviço, via cooperativas, e não consegue porque a lei é um impeditivo. Essa lei que está no Senado vai permitir a soma de esforço das Emateres, das cooperativas, das ONGs e nós possamos atender o máximo possível de agricultores". Ainda de acordo com o secretário do MDA, o censo mostra que um milhão e duzentas mil famílias estão recebendo assistência técnica dentro de um universo de quatro a cinco milhões de famílias necessitando desses serviços. "Ou seja, nós temos cerca de 3,1 milhões de famílias que não conseguem receber assistência técnica. Então, essa lei vai facilitar bastante o atendimento a esses agricultores", disse.

Pleitos - Outro tema tratado por Adoniran em sua visita à Ocepar foi sobre as reivindicações do setor cooperativista que foram atendidas pelo governo federal visando aumentar o número de agricultores beneficiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, Pronaf. "Isso resultou uma lei, que rolou dentro de uma medida provisória, no qual a participação das pessoas jurídicas das cooperativas de agricultores familiares baixa de 90% para 70% . Isso permite que mais cooperativas ingressem no sistema Pronaf . (Fonte: Ocepar)

"

Seminário aborda aspectos da crise e as saídas apontadas pelo Brasil

"

O panorama da crise econômica, suas causas e consequências foram discutidas no Seminário Desdobramentos da Crise Econômica Global, realizado nesta terça-feira (17/11) na Câmara dos Deputados, pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) e de Finanças e Tributação (CFT), em parceria com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Confederação Nacional do Comércio (CNC). 

Na primeira mesa do seminário os debatedores fizeram análise da crise no Brasil e no exterior e opinaram sobre a necessidade de regulamentação do sistema financeiro. Sérgio Odilon dos Anjos, representante do Banco Central, falou sobre as ações brasileiras que garantiram a estabilidade do país no período crítico da crise. Já John Robertson, vice-presidente do Banco Central norteamericano (Federal Reserve), explicou que a regulação existente nos Estados Unidos não ofereceu liquidez suficiente ao sistema financeiro do seu país.

À tarde o foco do debate foi para as respostas do mercado brasileiro à crise. O economista-chefe do Banco do Brasil, Uilson Melo Araújo, apresentou dados estatísticos que demonstram a expectativa de crescimento do país na ordem de aproximadamente 10% ao ano, valor maior que o apresentado no período pré-crise. Para o deputado Armando Monteiro, presidente da CNI, o Brasil saiu fortalecido da crise, mas alertou que é preciso o Brasil ainda precisa garantir crescimento sustentável para os próximos anos. 

O último palestrante do dia foi o economista Paulo Nogueira Batista Júnior, que destacou o papel da crise na reorganização do governo mundial, abordando também o reposicionamento do G20 e do FMI no campo das discussões monetárias, além da importância da aliança entre Brasil, Rússia, Índia e China, conhecida como BRIC. O economista testemunhou o respeito que o Brasil tem no exterior e defendeu como fundamental a manutenção do BRIC, porque apesar das diferenças geográficas, culturais e históricas, os países mantêm em comum a capacidade de atuar de forma independente e autônoma em relação aos blocos econômicos internacionais. 

Sobre a realização do seminário, o deputado Vignatti, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da CFT, analisou que o Brasil se tornou um exemplo ao passar pela crise sem comprometer suas reservas econômicas, mas que é preciso discutir o futuro da economia mundial. "De fato, o sistema financeiro não foi afetado. A geração de emprego no Brasil continua positiva e nós não tivemos saldo negativo. Mas há sempre uma pergunta: o sistema financeiro é seguro?", questiona Vignati, ressaltando a importância de se discutir uma nova regulamentação para o mercado, que diminua os riscos do investidor e do país. (Com informações da Agência Câmara)

"

Seminário Gaúcho aponta que o cooperativismo está no rumo certo

"

Com a presença de 827 pessoas, o XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo consolidou a força das cooperativas no Rio Grande do Sul. O evento, promovido pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS nos dias 16, 17 e 18 de novembro, em Gramado, reuniu autoridades e palestrantes renomados, que revelaram não existir nada tão atual quanto trabalhar com a cooperação.

Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Seminário reforçou as ações realizadas pelo cooperativismo nos últimos anos. “Nossa prática cooperativa está no rumo certo e, no mundo de hoje, é moderno atuar em cooperativas. Discussões nos campos econômico, político, ético e de comunicação mostraram esta realidade”, disse Perius.

Segundo ele, os fundamentos modernos comprovam a inspiração doutrinária do cooperativismo. Dessa forma, encorajam presidentes, dirigentes, conselheiros e associados de cooperativas a crescer cada vez mais e estabelecer redes de maior confiança e respeito. “Nós sempre praticamos o cooperativismo baseados nos seus sete princípios e hoje o mundo nos mostra que estamos no caminho certo. Esta realidade foi confirmada pela resistência das cooperativas na grande crise, que não se abalaram e se fortaleceram”, acrescentou. 

O XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo iniciou no dia 16 de novembro, com o lançamento do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo, que será em setembro de 2010, feito pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Freitas ministrou também a conferência “Perspectivas do Cooperativismo Brasileiro no atual cenário”. Ainda no dia 16, parlamentares participaram do painel “O Parlamento e o Cooperativismo”, com a presença do presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) nacional, Odacir Zonta, e do coordenador da Frencoop no Rio Grande do Sul, Giovani Cherini. Na ocasião, os vereadores que aderiram às Frencoops municipais em 2009 foram diplomados como parceiros do cooperativismo. À noite, o Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo teve sua etapa final.

O dia 17 iniciou com a conferência “A Ética e o Cooperativismo”, com o professor Ernildo Stein e com o depoimento em vídeo do jurista Paulo Brossard de Souza Pinto sobre lei e políticas públicas. A tarde teve reuniões de grupos, que discutiram temas relevantes para o cooperativismo. Os resultados foram apresentados na manhã do dia 18. O último dia do Seminário teve ainda o painel “A Economia Atual e o Cooperativismo”, com o professor Antonio Carlos Fraquelli e o economista do Bansicredi Paulo Barcellos.  O evento terminou com o painel “Construindo a Imagem do Cooperativismo”, com o presidente da Agência Competence, João Satt Filho, que apresentou o case Sicredi, e o doutor e consultor em Comunicação Dado Schneider. (Fonte: Ocergs)

"

Copercampos investe no meio ambiente e lucra em créditos de carbono

"

A Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) está lucrando cerca de R$ 50 mil por ano com créditos de carbono. Desde 2006 iniciou projeto para tratamento de dejetos de suínos por meio de biodigestores com o objetivo de cuidar do meio ambiente. A partir dos resultados positivos, a Copercampos decidiu  evoluir para a comercialização dos créditos. A experiência foi tema de debate do Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nos dias 11 e 12 de novembro, em Brasília (DF).

Uma das pioneiras na instalação de biodigestores em Santa Catarina, a cooperativa conta, hoje, com três granjas de suínos.  A maior delas onde o projeto de tratamento de dejetos começou, conta com 5.500 matrizes. Clique aqui e ouça a entrevista com o responsável pelo projeto na Copercampos, Lúcio Lúcio Marsal Rosa de Almeida, para a RádioCoop.

"

Advogados da OCB discutem proteção de direitos intelectuais

"

Nesta quarta-feira (18/11), os advogados da Coordenadoria Jurídica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Arlyson Horta e Thais Otoni, participaram de uma reunião, em São Paulo (SP), com os advogados da Informe Federal, Renata Feraz e Robson Moura. O objetivo foi alinhar estratégias de atuação jurídica preventiva, em especial para assuntos que tratam de proteção de direitos intelectuais, marcas e patentes, visando aos interesses do Sistema Cooperativista  Brasileiro. A Informe Federal presta assessoria jurídica à OCB.

Para o advogado da OCB, Arlyson Horta, é importante atuar de forma, cada vez mais, eficiente nesta área do direito pois está em evidência no Brasil. “Diariamente, são criados diversas marcas e patentes na sociedade, que necessitam de especial atenção jurídica”, diz.

A recente contratação da Informe Federal faz parte de uma nova estratégia que vem sendo implementada pela Coordenadoria Jurídica da OCB, que busca, de forma eficaz, proteger todos os interesses da instituição por meio de uma atuação pró-ativa que, sem dúvida, possibilitará maior economia e segurança jurídica ao Sistema.

"

19/11/2009 - Quebra na Ásia abre janela para arroz do Brasil

"

Clique aqui para ler todas as notícias do clipping

Priscila Machado/Bloomberg

SÃO PAULO - Problemas climáticos da Ásia podem impulsionar as exportações brasileiras de arroz. De acordo com a Ásia Golden Rice Ltd., maior trading de arroz do mundo, a seca na Índia e os ciclones nas Filipinas prejudicaram as colheitas e essas regiões terão que intensificar a aquisição de produto importado. A quebra da safra em países concorrentes ocorre em um momento no qual o Brasil se consolida como exportador do grão e previsões dão conta que o preço do arroz irá ultrapassar US$ 1 mil a tonelada.

O País, que já se destaca entre os dez exportadores de arroz no mundo, vem ganhando mercados na África e, com a diminuição da oferta de arroz na Ásia, pode expandir para outros destinos.

De março a outubro, as exportações brasileiras de arroz somaram 720 mil toneladas - alta de 20% ante o mesmo período de 2008. No ano passado, o cenário favorável de preços internacionais e do câmbio possibilitou a alavancagem das vendas externas do cereal brasileiro, que atingiu o volume recorde de 790 mil toneladas. "Em outubro houve um volume expressivo de exportações, o que é surpreendente com o câmbio próximo a R$ 1,70", disse Marco Tavares, assessor de Mercados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

Segundo Tavares, o desempenho comprova que o Brasil, mesmo em um cenário diferenciado em termos de preços internacionais - no ano passado as cotações de arroz foram recordes - e câmbio tem a possibilidade de quebrar o recorde do ano passado, quando somou 800 mil toneladas em vendas externas.

De acordo com Tavares, a logística também foi um diferencial para a contínua elevação das exportações. O Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, tem uma infraestrutura diferenciada que permite o carregamento próprio do arroz e taxas de frete mais competitivas. Essa adaptação intensificou as vendas para países africanos, em especial para a África do Sul, Senegal, Nigéria e Benin. Juntos, esses países têm uma demanda de 5 milhões de toneladas de arroz, das quais o Brasil responde com 10%. "Há um potencial expressivo de ampliação nesses mercados", afirmou Tavares.

O próximo passo é aproveitar a janela de oportunidade que se abre no continente asiático. "As Filipinas determinarão mudanças no quadro de oferta e demanda mundial junto com a Índia que, ao invés de entrar como exportadora de 4 milhões de toneladas, vai entrar no mercado de adquirir 3 milhões", disse o assessor.

Tavares destaca que a elevação nas importações de Índia e Filipinas deverá alterar substancialmente a oferta e demanda internacional, já identificada pela alta das cotações no mercado futuro do arroz. Nas últimas semanas, o aumento foi de mais de 10% e a tendência é de forte recuperação dos preços no mercado externo.

Além da perspectiva de incremento no volume exportado, o efeito cambial na receita brasileira poderá ser compensado pela mudança no perfil do produto exportado. De acordo com informações do Irga, em outubro, 60% das vendas foram concentradas no arroz parboilizado. O produto de maior valor agregado consegue ser precificado em até 5% acima do arroz quebrado.

Os preços internacionais também devem favorecer os exportadores de arroz. Ainda que as cotações não tenham atingido um grau de volatilidade satisfatório, porque o Hemisfério Norte está em plena safra, uma reversão de preços para o mercado internacional já é sinalizada. "Do final de outubro para o começo de novembro, o mercado internacional apresentou um reajuste acima de 10%. Isso abre uma perspectiva embora o câmbio seja desfavorável", afirma Tavares.

O crescimento das exportações brasileiras, aliado ao exercício dos contratos de opção firmados pelos produtores junto ao governo, também deve estimular as cotações internas do arroz. Cerca de 500 mil toneladas serão destinadas aos estoques públicos.

Também é prevista uma redução na oferta doméstica. Ao contrário dos patamares recordes da última safra, 30% do plantio do Rio Grande do Sul, estado que responde por dois terços da produção nacional, será fora de época. As lavouras terão ainda o efeito do El Niño que deve reduzir ainda mais o volume colhido.

Demanda na Ásia

Os preços não deverão atingir o pico antes de março, diz Rex Estoperez, porta-voz da Administração Nacional de Alimentos das Filipinas, maior importador global do grão. A Tailândia é o que mais exporta arroz do mundo. "Prevê-se que a oferta mundial de arroz será mais apertada que no ano passado, quando a escassez de alimentos desencadeou distúrbios em alguns países, como Haiti e Egito", disse Jeremy Zwinger, presidente da The Rice Trader, empresa de consultoria e corretagem de Chicago.

A escalada dos preços dos alimentos ameaça desenc"

CCJC terá grupo para analisar consolidação da legislação ambiental

"

Nesta terça-feira (17/11), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara dos Deputados, aprovou a criação de subcomissão, a partir de requerimento do deputado Bonifácio de Andrada, para analisar o Projeto de Lei (PL) 679/2007, que dispõe sobre a consolidação da legislação ambiental brasileira. O parlamentar argumenta que é preciso analisar mais detidamente a matéria e pediu o prazo de 10 dias para o trabalho da subcomissão. 

O projeto em referência trata de temas que correspondem à legislação ambiental em vigor, como a proteção da flora, a proteção à fauna, a proteção dos recursos aquáticos vivos, as unidades de conservação, o bioma da Mata Atlântica e a gestão de florestas, por exemplo. O deputado Colbert Martins, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi escolhido para ser o coordenador da subcomissão, enquanto que o deputado Ricardo Trípoli será o relator da matéria.

"

Sistema Oceb-Sescoop/BA debate Ato Cooperativo e ramos Trabalho e Saúde

"

O Sistema Oceb-Sescoop/BA realiza, nos dias 27 e 28 de novembro, em Salvador (BA),  o Fórum Cooperativista. Entre os destaques da pauta estão questões referentes aos ramos Trabalho e Saúde e também o Ato Cooperativo.

A conferência de abertura “Qualidade de vida do cooperado” – será apresentada a partir das 20h do dia 27, pelo presidente da Federação das Cooperativas Unimed de Alagoas e Sergipe, Marcos Antonio da Rocha. Na mesma noite haverá a apresentação dos casos de sucesso da Cooperativa de Profissionais Especializados em Elétrica e Instrumentação (Elinq) e da Cooperativa de Fisioterapeutas da Bahia (Unifisio). 

A mesa redonda sobre o Ato Cooperativo acontece no dia 28. “O debate será especialmente útil no esclarecimento das divergências na conceituação do Ato Cooperativo que estejam ocorrendo entre nós, do Sistema OCB-Sescoop  e o Ministério Público do Trabalho”, ressalta o superintendente do Sistema Oceb-Sescoop/BA, Alderico Sena.

Ainda consta na programação um debate sobre o Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas (PNC Trabalho), posterior a uma exposição do gerente de Mercado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Scheid Ninaut. A seguir será a apresentação das diretrizes da atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia (Sescoop/BA), sob a coordenação da representante nacional do Sescoop/BA, Nilda Silva de Oliveira.   
   
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones (71) 3354.4543 e (71) 3358.2318 ou pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..  (Fonte: Sistema Oceb-Sescoop/BA)

"

Comissão geral debate proposta brasileira na Conferência do Clima

"

O Congresso Nacional realizou hoje (18/11) comissão geral para discutir as mudanças climáticas e a posição brasileira na Conferência do Clima (COP 15), que será realizada pela ONU no mês de dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. O evento internacional terá o objetivo de promover o debate entre governos, ONGs, empresas e pessoas de todo o mundo acerca da ameaça do aquecimento global. A comissão geral foi proposta por 21 deputados e contou com a presença de diversos especialistas do tema, os quais apoiaram a idéia do Brasil em levar metas de redução de desmatamento e de poluição para a COP 15. 

O embaixador Sérgio Serra, responsável no Ministério das Relações Exteriores pelo tema da mudança do clima ressaltou que a meta do governo de redução entre 36% e 39% está sendo muito bem recebida nas reuniões preparatórias para a conferência internacional e que um passo muito importante para essa ação foi tomado pela Câmara dos Deputados ao aprovar a política nacional e fundo específico para o clima do país. Já o representante do Ministério de Minas e Energia, anunciou que o Plano Nacional de Política Energética estará fechado até o fim do ano, inclusive com leilões de energia eólica. "O ministério está afinado com a política do governo, que foi debatida com todas as pastas, e nosso primeiro compromisso é manter essa matriz energética limpa e expandi-la", disse.

Ao participar da discussão, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), ressaltou que o Brasil possui uma série de ações positivas para oferecer ao mundo, justamente por analisar matérias como a política nacional e o fundo de mudanças climáticas. Para ela, o País está em posição de exigir de outros países que tomem providências."Desenvolvimento tem que ser sustentável e compatível com a mudança do clima. Não existe mais essa contradição entre desenvolvimento e redução de emissões", disse a representante do MMA.

 

Para Carlos Nobre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o país depende de um novo modelo de desenvolvimento diferenciado para que consiga reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Nobre analisou que hoje cada brasileiro emite cerca de 10 toneladas de gás carbônico por ano. A meta é reduzir esse número para 8 toneladas em 2020. Essa média é maior que a mundial, de 4,8 toneladas por ano por habitante, mas menor que as 25 toneladas emitidas pelos cidadãos americanos. 

O representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Brito Justus, concordou com a posição de Nobre em relação à Amazônia, lembrando que a região necessita de um novo modelo de desenvolvimento para evitar a poluição e o desmatamento. Para tanto, Justus defendeu que o país precisa de financiamento para cumprir as metas de redução estabelecidas pelo governo. Ele argumentou que só a recuperação de pastagens degradadas demandaria entre R$ 150 bilhões e R$ 200 bilhões, recursos de que os produtores não dispõem.  

Fábio Feldmann, ex-deputado federal e consultor de questões ambientais, ressaltou a importância do cumprimento das metas de redução da emissão dos gases de efeito estufa. "A meta é o passaporte para que a economia brasileira se torne de baixa intensidade de carbono e seja competitiva. Quanto antes a indústria brasileira incorporar o clima em sua política, mais ela será competitiva", disse o consultor.

Representantes das entidades ambientais também estiveram presentes na audiência.  A WWF-Brasil parabenizou o governo brasileiro pela mudança de discurso, ao admitir e colocar para a sociedade mundial que vai haver uma meta de redução das emissões de gases no País. "Sempre fomos vistos como liderança nessa questão do clima, mas era possível notar uma certa timidez no que diz respeito ao conteúdo", disse. E a SOS Mata Atlântica defendeu a perspectiva de que o debate sobre aquecimento global não pode ser uma discussão de cientistas, sobre números e termos técnicos. Para Mantovani, é preciso saber como a sociedade reage e como o cidadão percebe isso no seu cotidiano, porque as consequências já chegaram à casa e à saúde das pessoas.

O setor siderúrgico esteve representado no debato pelo gerente de projetos de carbono do Grupo Plantar, Fábio Marques, que também se mostrou propenso a reduzir o impacto ambiental no país. Segundo ele, é inviável substituir toda a produção de aço com carvão mineral por florestas sustentáveis, mas é possível substituir o carvão de vegetação nativa, e aumentar a participação dessa matriz energética, de forma a tornar mais "limpa" a indústria nacional.

Também presente no evento, o diretor-executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes, afirmou que a indústria brasileira apó"

Crise global e oportunidade para as cooperativas são temas tratados na assembleia da ACI

"

Nesta terça-feira (17/11), uma comitiva coordenada pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, viajou para Suíça onde participam da Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI ou ICA, sigla em inglês), em Genebra. A programação será intensa, com seminários, debates, workshops e uma série de encontros das comissões setoriais, que reúnem cooperativas organizadas nos diferentes ramos do cooperativismo. Neste ano, os debates giram em torno das oportunidades para o setor em meio ao esforço global para superar a crise econômica. A assembleia terá início na sexta-feira (20/11). 
 
No evento também será feita uma homenagem a Ivano Braberini, ex-presidente da ICA, que faleceu este ano. Haverá ainda a eleição do novo conselho diretor, presidente, vice-presidente, diretores de comissões temáticas. Américo Utumi, assessor especial da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), espera ser reeleito para o Conselho de Administração da ACI. Ele é indicado pela OCB, e está entre os 22 candidatos à eleição.

Paralelo à assembleia, vão ocorrer três sessões plenárias, no dia 19, com os seguintes temas: "Sustentabilidade da economia energética", "Resiliência cooperativa na crise global", e "As mudanças climáticas e as responsabilidade cooperativista".
Fazem parte da comitiva da OCB, o secretário-executivo Renato Nobile, os integrantes do Conselho Diretor da intituição, Orlando Colavope, Onofre Filho, Estherio Colnago, Salatiel Souza, Roberto Coelho, Silvio Carvalho e a assessora Internacional Joana Nogueira.

Itália - No sábado, a comitiva segue para Itália, onde visita Terremerse, Liga Nacional de Cooperativas (Legacoop) e a   Confederação das Cooperativas Italianas (Confcooperative). Teremerse integra 13 cooperativas, tem como base geográfica a região da Emília-Romana, e desenvolve atividades para a produção de agroenegia. A instituição trabalha com sistemas integrados para aumentar o seqüestro de carbono, por meio da produção de culturas energéticas adubadas com resíduos orgânicos.

Já a  Legacoop tem sede em Roma, reúne cooperativas de diversos segmentos na Itália e desenvolve projetos no Brasil. Diivide-se em setores organizacionais – consumidores; agronegócio; habitações; produção e trabalho; serviços e turismo; pesca; jornalismo, editoração e comunicação; entre outros. Em, seu faturamento chegou a 56 milhões de Euros; com 472 mil empregos e 8 milhões de sócios. 

A Confcooperative, com sede também em Roma, conta com cerca de 20 milhões de empregados e 62 bilhões de Euros em negócios. Distribuída em 22 uniões regionais, 81 sindicatos provinciais e sete sindicatos interprovinciais, conta com nove ramos: crédito; social; pesca; serviço; trabalho; cultura e turismo; consumo; agrícola e alimentação e habitação.
 

"

Política Nacional de Extensão Rural passa na comissão de meio ambiente

"

O Projeto de Lei da Câmara 219/2009, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Pnater) foi aprovada nesta terça-feira (17/11), na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), do Senado Federal. O projeto foi incluído na extrapauta de votações e o texto aprovado inclui ainda programa destinado a implementar a política de Extensão Rural e foi modificado pela Câmara, a partir de proposta do Executivo.

Em seu parecer favorável à matéria, o senador Renato Casagrande, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ressaltou que o projeto busca acelerar o processo de organização da produção de agricultores familiares e assentados, propiciando o avanço da modernização tecnológica. Ele lembrou, no entanto, que a política de Extensão Rural deverá obedecer a princípios da agricultura de base ecológica, promovendo preferencialmente a orientação técnica voltada ao desenvolvimento de sistemas produtivos sustentáveis.

- Temos a certeza de que a proposta reúne medidas importantes para o fortalecimento da Extensão Rural e da agricultura familiar do país - frisou.

A matéria tramita simultaneamente e em regime de urgência nas comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Depois de ser votadas nas comissões, seguirá para o Plenário e passará a trancar a pauta de votações caso não seja analisada até o próximo dia 7. (Fonte: Agência Senado)
 

"

Sistema Cooperativista do MS realiza campanha de natal

"

O Sistema Cooperativista do Mato Grosso do Sul está realizando campanha de natal para arrecadação de brinquedos. O objetivo é incentivar a prática da responsabilidade social nas cooperativas, destacando a importância da cooperação entre os dirigentes, cooperados, funcionários e comunidade em geral onde as cooperativas estão inseridas.

A campanha é realizada em parceria com o Sicredi, Federação das Unimeds, Unimed Campo Grande e demais cooperativas participantes. As doações podem ser feitas,  até o dia 11 de dezembro, às cooperativas ou na sede do Sistema OCB-Sescoop/MS, na rua Ceará, 2245. (Fonte: OCB/MS)

"

Congresso do IBGC fala de governança em tempos de crise

"

Nesta segunda e terça-feira (16 e 17/11) os advogados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Arlyson Horta e Thaís Otoni, participaram do 10º Congresso Brasileiro de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em São Paulo.

Este ano, o tema do evento foi  Governança em Tempos de Crise: Repensando o papel dos conselhos. Para Arlyson Horta o evento apresentou uma abordagem ampla sobre o papel e a atuação dos conselhos dentro de diferentes cenários e a estruturação da própria governança nas organizações, propondo um debate enriquecedor com foco nas boas práticas e em experiências nacionais e internacionais.

”A nossa intenção foi alinhar e agregar conhecimentos visando a implementação das boas práticas de governança corporativa e os conhecimentos e experiências adquiridos vão servir de subsídios para a implementação dos projetos na OCB”, enfatiza o advogado.

O IBGC foi  Fundado em 1995 e é a principal referência do Brasil para o desenvolvimento das melhores práticas em Governança Corporativa. Com mais de 1.200 associados, o IBGC é uma entidade sem fins lucrativos de atuação nacional. Promove palestras, fórum de debates, conferências, treinamentos e networking entre profissionais, além de produzir publicações e materiais. As atividades têm por objetivo disseminar o conceito de Governança e incentivar o melhor desempenho das organizações.
 

"