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Notícias representação

 

 

Presidente do Sistema OCB participa de ciclo de debates em MG

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A importância do Ano Internacional das Cooperativas - 2012 e as vitórias alcançadas pelo movimento, principalmente nos últimos dez meses, foram destacadas pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, nesta terça-feira (6/11), em Belo Horizonte (MG). Freitas participou do Ciclo de Debates Cooperar 2012, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O presidente do Sindicado e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Sistema Ocemg), Ronaldo Scucato, também falou aos presentes sobre o tema “A força do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social”. O evento contou com o apoio de outras entidades, como o Sistema Ocemg e cooperativas do estado.

No painel Cooperativismo e política: duas forças que se completam, Freitas ressaltou as oportunidades que o Ano 2012 trouxe para o setor cooperativista, em especial no campo do Executivo e do Legislativo. “Aproveitamos o momento para ressaltar aos governos e à população brasileira a importância do cooperativismo para o crescimento do nosso país. E a nossa mobilização trouxe grandes conquistas, como a sanção da lei que regulamenta as relações entre cooperativas de trabalho e tomadores de serviços. Trata-se de um trabalho conjunto entre representantes do sistema e do Poder Legislativo”, comentou.

Para o presidente do Sistema OCB, a definição de marcos legais regulatórios dessa natureza reflete, na verdade, o poder de escolha das cooperativas brasileiras. “Esse poder foi realmente instituído em 2009, com a sanção da Lei 12.034. Com a nova legislação, o movimento cooperativista pôde participar ativamente do processo eleitoral, apoiando aqueles que seriam os seus representantes políticos, nas mesmas condições que outras empresas, de formas econômicas distintas. É com esse foco, de escolher parlamentares comprometidos com as bandeiras cooperativistas, que temos caminhado, e os resultados são expressivos”, disse Freitas.

A aprovação definitiva do novo Código Florestal foi outro ponto lembrado pelo dirigente, assim como o espaço conquistado pelo segmento na construção de políticas públicas. 
 

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Conferência Nacional reúne lideranças do setor lácteo

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O setor lácteo brasileiro, ramo da economia que agrega mais de 1,3 milhão de produtores e movimenta R$ 50 bilhões por ano, está em voga esta semana. Teve início hoje (6/11) e segue até quinta-feira (8/11) a primeira Conferência Nacional do Leite, reunindo lideranças do setor cooperativista, indústria, comércio, além de parlamentares integrantes da Subcomissão do Leite na Câmara dos Deputados. O objetivo do evento é acompanhar, avaliar e propor medidas para a produção de leite no mercado nacional, além de fomentar a criação de um marco regulatório para o setor – o Conselho Nacional do Leite.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sediou nesta terça-feira  uma das oficinas de discussão previstas na programação. A intenção é que cada grupo relacione os pontos principais a serem trabalhados nas suas respectivas áreas. Reuniões semelhantes estão ocorrendo, simultaneamente, na sede da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), todas em Brasília (DF). No dia 8, os grupos apresentarão suas propostas no Congresso Nacional, aos ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário.
O superintendente da OCB, Renato Nobile, deu as boas vindas aos participantes, em nome do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e destacou que este é um assunto de extrema importância para a entidade. “Temos uma Câmara Temática do Leite, na qual discutimos o cenário do setor e estratégias que possam alavancar a sua atuação. Nesse contexto, aproveito para reconhecer a importância e a responsabilidade com as quais os senhores parlamentares estão tratando o tema no Legislativo. Esta posição é extremamente convergente com a nossa enquanto sistema de representação das cooperativas brasileiras”, afirmou, complementando que as equipes técnicas da organização estão à disposição para contribuir com os trabalhos.
 
Na abertura da reunião, o presidente da Subcomissão do Leite da Câmara dos Deputados, Domingos Sávio (MG), pontuou: “Estamos promovendo essa rodada de trabalho para que os elos da cadeia produtiva do leite possam debater e apresentar suas propostas para a construção de uma política nacional do setor. A ideia é apresentar ao Governo um conjunto de ações objetivas que possam melhoras as condições, do produtor ao consumidor, passando por todos os elos”. A ideia, segundo Sávio, é dar ao Governo a verdadeira dimensão do setor lácteo brasileiro.
 
O relator da Subcomissão, deputado Alceu Moreira (RS), por sua vez, destacou a importância do grupo levar a adiante a eleição do Conselho Nacional do Leite. Segundo Moreira, a importância do setor para a sociedade em geral justifica a criação de uma instituição composta por todos os setores da cadeia produtiva, acompanhando de perto o cumprimento de metas e não permitindo o desvio da política de leite. “Precisamos aproveitar para eleger este Conselho, que terá a função primordial de ‘policiar’, exigir e pressionar pra que a política do setor seja fielmente cumprida”, ressaltou. O deputado José Silva (MG), membro da Subcomissão, também esteve presente na reunião.
 
Amanhã (7/11), os grupos de discussão se reúnem na sede da Embrapa para consolidar as propostas elaboradas e, em seguida, na quinta-feira (8/11), apresentá-las aos ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, em plenária na Câmara dos Deputados.

 

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Projeto de aprendizado experiencial em cooperativismo de crédito entra na segunda etapa de visitas técnicas

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Tem início hoje (5/11) e segue até sexta-feira (9/11) a segunda fase de visitas técnicas do projeto “Prospecção de boas práticas e aprendizado experiencial em cooperativismo de crédito”, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O objetivo do trabalho é promover a imersão do grupo de participantes nas diversas realidades vividas pelo cooperativismo de crédito brasileiro, e “pinçar” boas experiências. “Temos a necessidade de inovar para acompanhar os desdobramentos que o setor vive, e surfar essa ‘onda’ de desenvolvimento global, conturbada por eventuais crises. Este grupo tem a responsabilidade de desenvolver um centro de inteligência para o cooperativismo de crédito, que servirá de referência, garantindo mais qualidade de vida aos nossos cooperados”, resumiu o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, quando do lançamento do projeto, em setembro deste ano.

Fazem parte da equipe representantes do Sistema OCB, Banco Central, sistemas de crédito verticalizados, cooperativas singulares, Ministério da Fazenda, Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC). De acordo com o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), eles têm como meta ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional e, posteriormente, estabelecer uma proposta de aplicação ao cooperativismo brasileiro de práticas exitosas no Brasil e no exterior.
 
Esta etapa de visitas tem como foco a identificação de diferentes tipologias de cooperativas de crédito. “Tratam-se de cooperativas com características distintas e que atuam em nichos diversificados”, explica Giusti. O roteiro, que desta vez percorre municípios paranaenses, começa pela Credicoamo, em Campo Mourão, nesta segunda-feira. Considerada uma das maiores cooperativas de crédito do país, lá os participantes do projeto verão as particularidades de uma cooperativa de crédito rural e independente. Duas peculiaridades muito fortes, segundo Giusti.
 
Na terça-feira (6/11), o grupo segue para Grandes Rios, onde conhecerá a atuação e avaliará os impactos e benefícios de uma cooperativa de crédito da chamada Economia Solidária. No dia seguinte, em Maringá, a equipe terá contato com uma das mais reconhecidas cooperativas de crédito voltadas para o nicho de empresários – o Sicoob Metropolitano. “Esta é uma cooperativa referência nesse tipo de atuação no país. Os integrantes do projeto poderão verificar, entre outros aspectos, a forma e estratégia de atuação dela”, resume o gerente da OCB.
 
No dia 7/11, ainda em Maringá, o projeto visita a sede do Sicredi União, uma cooperativa de crédito de livre admissão. Segundo Giusti, além da experiência de se tornar uma cooperativa de livre admissão, passando pela ampliação do quadro social onde praticamente toda a sociedade pode se associar à cooperativa, o Sicredi União oferece ao grupo, também, a experiência de ter passado por dois processos de incorporação e possuir uma estrutura de superintendência regional.
 
Encerrando os trabalhos, na sexta-feira (9/11), a comitiva retorna e começa, então, a construir o relato das atividades. “O relatório servirá, futuramente, para compor o conteúdo de um livro que será publicado ao final do projeto, em 2014. Esse livro deve retratar todas as experiências e identificação de bons modelos, que foram encontrados durante o projeto”, relata o gerente Silvio Giusti.
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Começa, na Inglaterra, a ICA-Expo 2012

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Teve início ontem (31/10), em Manchester, Inglaterra, a feira internacional do cooperativismo – ICA Expo 2012, promovida pela Aliança Cooperativa Internacional (ICA, na sigla em inglês). Mais de 30 organizações cooperativas, de todos os continentes, participam do evento. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é uma das instituições com estande de representação. O presidente Márcio Lopes de Freitas, que está no país acompanhando as atividades, comentou: “A ICA-Expo tem um papel importante na divulgação das potencialidades do modelo cooperativo, que tem conquistado um espaço cada vez maior no mercado. E as cooperativas brasileiras têm se destacado nesse cenário pelo profissionalismo na condução dos negócios e na qualidade crescente dos seus produtos e serviços”.

O objetivo da feira, que segue até esta sexta-feira (2/11), é recepcionar e divulgar uma mostra de produtos de cooperativas de todo o mundo, estreitando laços comerciais entre os cooperados e abrindo novas oportunidades de negócios. “É uma janela que abre portas para o mercado global e estabelece novos caminhos aos interessados e beneficiários”, declarou na abertura o secretário Geral da Câmara Central de Cooperativas do Irão, Dariush Pakbin. “Temos a certeza de que a ICA-Expo oferecerá aos expositores importantes oportunidades de negócio e parcerias comerciais entre as sociedades cooperativas em diferentes países, estreitando suas relações para expandir canais de relacionamento na próxima década”, complementou.
 
A ICA Expo 2012 marca, também, o encerramento das comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), celebrado em todo o mundo ao longo de 2012. Após a abertura da feira, na tarde desta quarta-feira (31/10), Márcio Lopes de Freitas aproveitou a oportunidade para presentear a presidente da ACI, Dame Pauline Green, e o embaixador especial da FAO para o cooperativismo, Roberto Rodrigues, com um exemplar da moeda comemorativa produzida pelo Banco Central do Brasil em alusão ao Ano Internacional.
 
Delegação brasileira – Além do presidente Freitas e do embaixador Roberto Rodrigues, representantes do cooperativismo de diversos estados brasileiros participam do evento. O Sistema OCB organizou uma comitiva, composta pelos seguintes dirigentes: Celso Régis, presidente do Sistema OCB/MS; Edivaldo del Grande, presidente do Sistema Ocesp; João Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE; João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar; Petrúcio Magalhães, presidente do Sistema OCB/AM – todos membros da Diretoria da OCB, além do assessor da presidência da Ocesp e representante do Brasil e da OCB na ACI, Américo Utumi.
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Roberto Rodrigues recebe prêmio da Aliança Cooperativa Internacional

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O líder e embaixador da FAO para o cooperativismo, Roberto Rodrigues, recebeu nesta quarta-feira (31/10), em Manchester, na Inglaterra, o prêmio Pioneiros de Rochdale. A homenagem foi feita pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em reconhecimento ao seu trabalho na defesa, difusão e fortalecimento do movimento cooperativista mundial. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, assim como outros representantes do cooperativismo brasileiro e de outros países, participou da solenidade de entrega da premiação.

“Roberto Rodrigues é um líder e uma referência em todo o mundo. Não haveria homenagem mais justa, afinal estamos falando de um brasileiro e cooperativista nato, que tem atuado fortemente na defesa e disseminação dos princípios e valores cooperativistas. É uma história de vida dedicada ao desenvolvimento do cooperativismo”, ressaltou Freitas. 

Rodrigues esteve à frente da presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) entre 1985 e 1991 e foi o único presidente não europeu da ACI desde sua fundação, em 1895.

Premiação – Realizada a cada dois anos, tem como objetivo homenagear uma pessoa, ou uma organização, que tenha contribuído para o desenvolvimento do sistema, resultando na melhoria da situação econômica e social dos associados das cooperativas.
 

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Fique por dentro do FGCoop

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Está cada vez mais vantajoso depositar sua vida financeira em uma cooperativa de crédito. Além de receber tratamento diferenciado – já que você é sócio da instituição e não apenas mais um cliente –, quem adere ao sistema tem a garantia de estar fazendo um investimento seguro. Principalmente agora, que o Banco Central lançou o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).

O recém-lançado FGCoop foi inspirado em um modelo de sucesso praticado na Alemanha. O exemplo do país europeu foi apresentado durante o IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, pelo chefe do Departamento de Relações Internacionais da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), Paul Armbruster.
 
Em funcionamento há mais de 75 anos, o fundo alemão adota um sistema de classificação por indicadores de patrimônio, resultados e risco. “O cálculo da contribuição é feito a partir desse ranking dividido em nove categorias. Na prática, temos um sistema de rateio e uma rede de garantia”, explicou Armbruster. Segundo ele, até hoje, apenas duas cooperativas precisaram dos recursos para reverter situações de crise.
 
O fundo garantidor espera receber um aporte de R$ 70 mil por cliente, mesmo valor destinado aos fundos de proteção das outras instituições financeiras. “A intenção é prezar pela solvência das cooperativas, trazendo ainda mais segurança para os associados”, disse o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), José Salvino. 
 
Visão brasileira – o setor cooperativista ficou satisfeito com a decisão do Banco Central e garante: já tem uma boa base para montar o fundo. “Estamos preparados para começar a operar com um fundo único. Os indicadores de depósitos, que serão a base do FGCoop, fecharam em R$ 38 bilhões só no primeiro semestre deste ano. Em ativos, registramos R$ 86 bilhões. Estamos bem em valores absolutos”, ressaltou Salvino.
 
Uma discussão sobre o processo de governança, a partir da definição do estatuto e do regimento, o valor mínimo de contribuição proporcional ao risco, assim como critérios de formação de reserva, também foram apontados por Salvino como determinantes.  “O fundo vem ao encontro do que pensava o sistema. Ele surge para melhorar a nossa competitividade, diminuir custos e consolidar a nossa estrutura e imagem. Será, com certeza, um salto muito grande”, disse.
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Unisol inaugura escritório em Brasília

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A Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol) inaugurou ontem (30/10) seu escritório em Brasília (DF), localizado no Setor Comercial Sul. A convite do presidente da instituição, o assessor especial da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, esteve presente representando, na ocasião, o presidente Márcio Lopes de Freitas.

Na oportunidade, Landi ressaltou a importância do trabalho conjunto entre os setores pela melhoria das condições de vida para toda a sociedade. “O Sistema OCB reafirma o seu papel no processo pela busca e articulação com as demais entidades da economia solidária no desenvolvimento de parcerias que promovam melhor qualidade de vida para o ser humano, especialmente o associado”, declarou o assessor.
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Deputados da Frencoop possuem resultados acima da média nas eleições municipais

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As eleições municipais de 2012 confirmaram a tendência de um grande envolvimento dos parlamentares nas campanhas, sendo este capaz de esvaziar a pauta das comissões e dos plenários durante o período eleitoral.

Porém, o alcance de resultados positivos na eleição de parlamentares às prefeituras pouco altera a composição do Congresso Nacional: com a eleição de 25 deputados para o cargo de prefeito, a Câmara sofrerá alteração de apenas 4,8% das suas 513 cadeiras, enquanto o Senado Federal, sem a eleição de nenhum dos seus 81 senadores, permanecerá com o mesmo quadro de parlamentares.

Com 31,6% dos candidatos eleitos, a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) obteve desempenho melhor do que a média no Congresso Nacional (26,9%), cedendo ao Poder Executivo Municipal importantes nomes da defesa do cooperativismo nas matérias legislativas, caso do vice-presidente da Frente, deputado Paulo Piau, que foi eleito em Uberaba; e do representante do Ramo Mineral na bancada cooperativista, deputado Mauro Nazif, que será o novo prefeito de Porto Velho.

 


 


O resultado obtido pelos partidos nas eleições municipais não é necessariamente correlato à proporcionalidade partidária dos governos estaduais, do Congresso Nacional e do Poder Executivo. Isso se deve às regras do sistema eleitoral, diferentes para cada cargo em disputa, bem como aos projetos de governo de cada partido, que podem não coincidir dependendo da esfera de poder. Neste sentido, diferentemente dos demais partidos, o PMDB se destaca por manter a proporcionalidade partidária em número de prefeituras municipais (18,5%) com relação àquelas obtidas, na média, em número de Governos Estaduais (18,5%), em número de cadeiras na Câmara dos Deputados (15,2%) e no Senado Federal (23,5%), bem como na indicação de ministros para as pastas governamentais (17,2%).

 


 

Confira a seguir o estudo completo realizado pela Gerência de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (GERIN/OCB), que analisa:
- O desempenho dos parlamentares nas eleições municipais;
- O desempenho partidário e a comparação da representatividade dos partidos em diferentes esferas políticas;
- A lista completa dos parlamentares que se candidataram e daqueles que se elegeram.
- Para conferir o documento na íntegra, clique aqui.

 

(Fonte: OCB no Congresso)

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Conferência Nacional reunirá representantes do setor lácteo brasileiro

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Representantes da cadeia produtiva do leite participam, de 6 a 8 de novembro, da 1ª Conferência Nacional do Leite, em Brasília (DF). O setor lácteo brasileiro agrega mais de 1,3 milhão de produtores e movimenta R$ 50 bilhões por ano e, segundo dados do IBGE, 40% de toda a produção nacional passa por cooperativas.

O evento tem como objetivo acompanhar, avaliar e propor medidas para a produção de leite no mercado nacional, além de fomentar a criação de um marco regulatório para o setor – o Conselho Nacional do Leite. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade gestora do recém-aprovado projeto setorial da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) – para internacionalização dos produtos lácteos brasileiros – sediará uma das oficinas de discussão previstas na programação. Segundo o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi, a finalidade das oficinas é fazer com que cada grupo relacione os pontos principais a serem trabalhados nas suas respectivas áreas para posterior apresentação no Congresso Nacional.
 
A expectativa do relator da Subcomissão do Leite na Câmara dos Deputados, Alceu Moreira (RS), é que o encontro seja o embrião do Conselho Nacional do Leite, um órgão de caráter permanente, que, em parceria com todos os elos da cadeia produtiva da bovinocultura de leite, será responsável por alinhar as diretrizes do setor no país, desde a produção até a comercialização. "A cadeia produtiva do leite precisa assegurar ao produtor o direito à sustentabilidade. Quem entra no setor precisa de pelo menos uns 20 anos para se estabelecer. A vaca é uma usina em cima de quatro patas, que leva cerca de seis anos para atingir o auge. Então, o produtor não pode pairar sobre um gráfico vulnerável onde um dia produzir é bom e no outro não", avalia o parlamentar.
 
Entre os temas a serem abordados na Conferência estão: sanidade animal, vigilância sanitária, custo de produção, pesquisa, assistência técnica e extensão, políticas de crédito, infraestrutura e logística, tributação, legislação, fiscalização, proteção de mercado e estratégias para promoção comercial. Os workshops serão realizados em datas e locais distintos. No dia 6/11, o grupo Cooperativa e Indústria se reúne na sede da OCB. Nesse mesmo dia, o grupo Produtores e Trabalhadores estará concentrado na sede da CNA, enquanto a equipe Pesquisa se reúne na sede Embrapa.
 
No dia 7/11, todos os grupos se reúnem, na Embrapa, para consolidação das propostas a serem apresentadas no dia seguinte (8/11), na Câmara dos Deputados (no auditório Nereu Ramos), aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
(Com informações - assessoria deputado Alceu Moreira)
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Pesquisadores do setor cooperativista participam da ICA Expo 2012

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Um grupo de pesquisadores brasileiros do setor de cooperativismo, liderado pelo professor Sigismundo Bialoskorski Neto, diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, irá participar da ICA Expo 2012 (www.icaexpo.coop/), feira mundial de cooperativas organizada pela Aliança Cooperativa Internacional (ICA, sigla em inglês).

A feira reúne anualmente os principais líderes do cooperativismo mundial além de compradores e fornecedores de todo o planeta e será realizada este ano em Manchester, Inglaterra, de 31 de outubro a 2 de novembro.

Justamente no Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas, o professor Bialoskorski também irá lançar no evento o livro Economics and Management of Cooperative Organizations. O lançamento está marcado para dia 2 de novembro, 9h30, no horário local na Central 7 da ICA-EXPO 2012.

A obra é uma coletânea dos principais ensaios acadêmicos sobre a economia da organização de cooperativas, com resultados de análises das práticas de governanças de empreendimentos desse setor no Brasil e na América Latina. Os trabalhos são resultado do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da FEA-RP/USP, que envolve alunos de graduação, pós-graduação, pesquisadores e professores da faculdade.
 
 
No prefácio, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ressalta a importância da educação e pesquisa em torno do cooperativismo num momento em que a própria ONU reconhece a contribuição do setor na geração de trabalho e renda e, consequentemente, na redução das desigualdades sociais.

Observatório – O Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da FEA-RP, além de promover ensino e pesquisa, também mantém, por meio de convênio com a OCB, o Observatório do Cooperativismo (
www.fearp.usp.br/cooperativismo), um portal que reúne mais de 700 trabalhos acadêmicos além de links para redes e centros de pesquisa no Brasil e no mundo, centralizando informações e oferecendo acesso às mais atualizadas publicações científicas sobre cooperativas.

Este ano, a FEA-RP também passou a integrar o International Research Exchange on Cooperatives, uma iniciativa do European Research Institute on Cooperative and Social Enterprises (Euricse). O projeto estuda a eficiência das cooperativas no nível de redes e congrega os mais importantes centros de estudos do mundo.
 
Patrocinado pelo Framework of the Marie Curie IRSES call (Fundação Marie Curie´s International Research Exchange Scheme), da Comissão da União Europeia, o projeto tem como objetivo ajudar os países envolvidos a criarem ou reforçarem a cooperação em longo prazo, através de um programa de intercâmbio. A fundação também visa a dar respostas às necessidades de emprego e competitividade na Europa. Participam da iniciativa centros universitários da Itália, Bélgica, Rússia, Espanha, Estados Unidos, Chile, Argentina, México e Canadá, além do Brasil.
(Fonte: FEA-RP/USP)

 
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Sistema OCB/Sescoop-RJ realiza seminário sobre Marco Legal das Cooperativas de Trabalho

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“O que mudou com a lei nº 12.690/12”. Este foi o tema do Seminário marco Legal das Cooperativas de Trabalho, promovido pelo Sistema OCB-RJ no último dia 25.  O evento foi baseado nas deliberações oriundas da primeira reunião do Fórum Permanente do Ramo Trabalho, organizado pelo Sistema OCB/Sescoop-RJ para estudar e tratar conjuntamente com as cooperativas as questões e demandas do setor. Fizeram parte da equipe de debatedores o assessor jurídico da OCB/RJ e organizador do Seminário, Ronaldo Gaudio, o assessor jurídico do Sistema Ocesp, Paulo Vieira, e o especialista no tema, o consultor Eduardo Pastore.

Durante a programação, o representante nacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para o ramo trabalho e vice-presidente da CICOPA Américas, Geraldo Magela, apresentou o histórico da Lei 12.690/12, desde a construção do documento “Critérios de Identidade das Cooperativas de Trabalho” até a conversão do Projeto de Lei e as tratativas para a edição do decreto regulamentador. “Em seguida à apresentação, houve um painel de debates, de grande valia para o evento. Os participantes discutiram a fundo questões relevantes sobre a legislação, e tiveram diversas dúvidas e questionamentos esclarecidos”, avaliou Magela.
 
Contando com a participação de representantes dos ramos produção, educação, saúde e transporte, o evento, realizado na capital carioca, ressaltou a postura do estado com relação à plena possibilidade de participação das cooperativas em processos de licitação. “Esta é uma postura que sempre mantivemos, não praticando, inclusive, expedientes como a equalização dos preços das propostas, mesmo diante das restrições ocorridas em âmbito federal”, pontuou, na mesa de abertura, o Procurador do Estado do Rio de Janeiro, Flávio Amaral Garcia.
 
Amaral Garcia destacou, também, que a Procuradoria Estadual se encontra receptiva à elaboração de uma proposta de novo padrão de participação das cooperativas nos procedimentos licitatórios do estado, em conjunto com a OCB-RJ. “Estamos na busca por uma modelagem de critérios habilitatórios compatíveis com a espécie societária e a adoção de parâmetros que alcancem a participação segura e sem precarização das relações de trabalho”, ressaltou. Na oportunidade, o presidente do Sistema OCB-RJ, Marcos Diaz, apresentou aos participantes o ofício que será encaminhado oficialmente à PGE/RJ para dar início a esse diálogo institucional.
 
Ao final do Seminário, foram anunciadas as próximas ações e reuniões do Fórum Permanente do Ramo Trabalho. Em seguida, todos os participantes foram convidados a comparecer ao lançamento da Frencoop Fluminense, realizada no dia seguinte (26/10), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
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Sescoop-PB atualiza Plano Estratégico para 2013

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O Sescoop-PB foi a 17ª unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo a atualizar seu Plano Estratégico para o ano de 2013. Colaboradores e dirigentes da instituição participaram da revisão do Plano, que foi realizada segunda-feira (23), sob a orientação dos técnicos Antônio Feitosa e Carlos Magno Bastos, da unidade nacional.

O objetivo do Plano Estratégico é propor projetos que viabilizem o desenvolvimento do cooperativismo local. O presidente do Sistema OCB/Sescoop-PB, André Pacelli, destacou a importância da ação. “Esta atualização foi fundamental no sentido de orientar a unidade estadual quanto a elaboração de projetos estratégicos e adequar as nossas ações às diretrizes nacionais do Sescoop. Além disso, é um momento importante para reavaliar a postura do Sistema diante dos desafios do cooperativismo paraibano”, afirmou.
 
Durante a oficina de atualização do Plano, foram discutidos os desafios do cooperativismo paraibano, as oportunidades e ameaças ao setor, forças e fragilidades do Sescoop-PB para o cumprimento de suas ações, e os projetos estratégicos da unidade estadual.
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Governador do Paraná sanciona lei de apoio ao setor cooperativista

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O governador Beto Richa sancionou, na tarde de ontem (25/10), a lei estadual complementar de apoio ao cooperativismo. Participaram da solenidade, no Palácio Iguaçu, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o deputado estadual Pedro Lupion, autor da lei, e o presidente da Codapar, Silvestre Tino Staniszewski. A sanção complementa a Lei N° 17.142, de maio de 2012, sobre a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. Segundo Richa, as cooperativas têm contribuído “de forma decisiva para o desenvolvimento do Paraná, gerando 1,5 milhão de postos de trabalho no estado”. “O governo está atento às demandas do setor. Atuamos como parceiro e facilitador do cooperativismo”, afirmou.

Reconhecimento - “No ano em que a ONU reconhece as cooperativas como construtoras de um mundo melhor, a sanção da lei (de apoio ao cooperativismo) é um reconhecimento da importância do setor para o desenvolvimento do Paraná”, disse Koslovski. “A lei possibilitará uma série de estímulos como fomento e inserção de pequenas cooperativas a crédito mais facilitado. A legislação será um instrumento importante que vai não só estimular a organização de novas cooperativas, mas também apoiar àquelas que já estão atuando, promovendo o desenvolvimento do estado”, afirmou. “Outro ponto fundamental diz respeito à educação, com a possibilidade que a lei traz de que haja a implantação da matéria cooperativismo nas escolas, levando a filosofia da cooperação e solidariedade para crianças e jovens”, disse. “Entendemos que o Paraná precisaria ter, mesmo que transversalmente, o cooperativismo nas escolas, principalmente no interior do estado”, concluiu.

Reformulação - Uma parte da legislação já havia sido sancionada pelo Poder Executivo no primeiro semestre. Como o projeto original, da Assembleia Legislativa, continha inconstitucionalidades e vício de iniciativa, o governador vetou alguns itens da proposta. O texto foi reformulado pelo Legislativo e nesta quinta-feira o governador pôde aprová-lo com os novos dispositivos.

Apoio - A nova legislação prevê apoio do governo à capacitação de profissionais, suporte técnico do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para cooperativistas agrícolas e pecuárias e estímulo à formação de cooperativas de servidores públicos. Prevê ainda que o Estado deva estabelecer tratamento tributário adequado ao ato cooperativo (que é aquele praticado entre a cooperativa e seus associados, entre os associados e a cooperativa e por cooperativas associadas entre si, com vistas ao atendimento de suas finalidades sociais) e que as cooperativas legalmente constituídas poderão participar de licitações promovidas pelo Governo do Paraná.

Ortigara - O secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que a relevância do cooperativismo no Paraná é indiscutível, tanto na área econômica quanto na social. “Temos uma economia calçada no cooperativismo. Nosso estado, assim, reconhece as particularidades funcionais das cooperativas e estabelece mecanismos de desenvolvimento aplicáveis ao cooperativismo, especialmente às cooperativas educacionais e de crédito”, afirmou. (Com informações da AEN)

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OCB e Apex firmam convênio para internacionalização do setor lácteo brasileiro

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Fomentar a exportação de produtos lácteos brasileiros. Com este objetivo, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) aprovou na manhã de hoje (26/10) o projeto de internacionalização do setor lácteo brasileiro, que será capitaneado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Parte de uma ação trilateral que envolverá, também, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a parceria, que deverá ser oficializada nos próximos dias, começa a ser executada ainda no mês de novembro e prevê o aporte de cerca de R$ 2 milhões no período de dois anos para o desenvolvimento das ações.

 De acordo com o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi, a contrapartida prevista no projeto para as empresas/cooperativas participantes é de 15% desse valor, podendo ser executada por meio de ações simples. “A participação de representantes das cooperativas e empresas integrantes do projeto em eventos como feiras de exportação, por exemplo, caracterizam essa contrapartida”, explicou.
 
Segundo Beduschi, é uma premissa da Apex a abertura do projeto a toda e qualquer empresa do setor lácteo brasileiro. Sendo assim, o projeto conta, desde já, com 11 entidades participantes, entre cooperativas e empresas mercantis. “E a expectativa é que o grupo cresça exponencialmente à medida que o projeto for mostrando seus primeiros resultados”, avalia o analista.
 
Metodologia – Num primeiro momento, foram elencados oito países-alvo para o projeto. São eles: Angola, Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito, China, Venezuela e Iraque. Uma das ações previstas no escopo é trazer formadores de opinião desses países (jornalistas, pesquisadores, empresários) para visitar e conhecer o mercado brasileiro. Outras ações envolvem, ainda, a prospecção de mercados e participação em eventos internacionais.
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Presidente Dilma lança Plano Safra da Pesca

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A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, lançaram nesta quinta-feira, 25 de outubro, o Plano Safra da Pesca e Aquicultura. O plano prevê investimento de R$ 4,1 bilhões até 2014 na indústria da pesca com objetivo de dobrar a produção brasileira e alcançar 2 milhões de toneladas por ano. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, esteve presente à cerimônia.

O plano, que beneficia aquicultores familiares e comerciais, pescadores artesanais, armadores de pesca, agricultores familiares e indústrias do setor, engloba diversas ações de estímulo ao setor. Entre elas, aumento de créditos aos pescadores, assistência técnica, formação de cooperativas e investimento na melhoria nas condições de armazenagem e comercialização.

Com o programa, pescadores com renda de até R$ 160 mil por ano e aquicultores com renda de até R$ 320 mil por ano terão acesso à linha de crédito do Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf). Eles pagarão 4% de juros ao ano e terão dois anos de carência para quitar o crédito utilizado no custeio da produção.

Os pescadores também terão uma linha especial para microcrédito e poderão pegar empréstimo de até R$ 2.500 a ser quitado em dois anos com juros de 0,5% ao ano.

O Plano Safra da Pesca também prevê investimento de R$ 135 milhões em assistência técnica e em cursos para 120 mil pescadores. Eles serão instruídos sobre como obter crédito, boas práticas de produção e conservação do pescado e técnicas de comercialização do produto.

Um dos objetivos do plano, de acordo com o governo, é tirar da pobreza 100 mil famílias. Cerca de 380 mil famílias que vivem da pesca ainda estão nessa condição, várias delas em mangues ou comunidades ribeirinhas.

Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, já utilizado pelos agricultores familiares, o governo pretende comprar até 20 mil toneladas de pescado por ano, aumento de quatro vezes em relação ao adquirido atualmente. O consumo brasileiro de pescado poderá passar dos atuais 9 quilos por habitante/ano para 13,8 quilos em 2015.
(Fonte: MPA)

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Experiências brasileiras são apresentadas no Seminário Internacional de Cooperativismo de Crédito

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Promover um ambiente de compartilhamento de experiências entre as cooperativas da América Latina e Caribe. Este é o objetivo do “Seminário Internacional Cooperativas de Ahorro Y Crédito”, que teve início ontem (24/10), na Costa Rica. Cerca de 80 representantes de cooperativas de crédito de aproximadamente 15 países estão debatendo temas como regulação, supervisão, auditoria, sistemas de proteção de depósitos e sistemas de pagamento. O propósito do evento, que conta com a presença do Sistema OCB, é fortalecer as redes de relacionamento entre as cooperativas do setor.

“Eventos desse porte, reunindo lideranças de vários países com suas diferentes realidades e características, permitem uma análise comparativa e reflexiva no processo de avaliação de estratégias. Além disso, promovem o conhecimento por meio de exposições de casos e possíveis boas práticas que podem, respeitando as características locais, serem adotadas com êxitos”, resumiu o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti. Na manhã desta quinta-feira (25/10), o gestor fez parte da programação do Seminário, apresentando em um dos paineis o projeto de consolidação de fundos garantidores para cooperativas de crédito no Brasil. “A proposta foi de demonstrar a forma positiva de construção participativa e convergente que vem sendo desenvolvida no Brasil, entre o Banco Central e as cooperativas de crédito representadas pela OCB”, disse.

Giusti defendeu que o Brasil tem sido cada vez mais reconhecido como referência no processo de evolução legal e normativa. Processo esse que vem sendo fundamental para o desenvolvimento das cooperativas de crédito. “A atuação da OCB enquanto entidade de representação institucional, além da pró-atividade e do estreito relacionamento entre as cooperativas de crédito e o BC, também se destacam. Essa realidade e experiências positivas motivam a replicação de nossos modelos em outros países”, avaliou o gestor.

O cooperativismo de crédito brasileiro foi tema, ainda, de outro painel do Seminário. Na quarta-feira (24/10), o diretor da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac), Alexandre Euzébio Silva, falou sobre a experiência e importância da auditoria externa em cooperativas de crédito no Brasil.
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Cooperativas de Laticínios discutem Central de Serviços

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A quarta etapa do Encontro das Cooperativas de Laticínios de Mato Grosso reuniu novamente os principais representantes do setor. O evento aconteceu em Campinápolis, há 660 quilômetros de Cuiabá, sede da Campileite. O objetivo do encontro é alinhar e debater temas chave da cadeia láctea. Juntas as cooperativas de leite representam mais da metade do leite industrializado em Mato Grosso.

Na pauta do encontro, além da troca de informações e integração das cooperativas, discutiu-se a criação da rede brasileira de abastecimento para cooperativas de laticínios. O projeto foi apresentado pelo técnico da OCB-MT, Mauro Machado, que participou da reunião da Câmara Técnica do Leite – CBCL, em Uberlândia, Minas Gerais. A ideia é integrar em uma central,  diversos serviços para o ramo. “A proposta está em estudo e deve beneficiar todas as cooperativas em âmbito nacional. É uma iniciativa que fortalecerá o ramo para a competição do mercado”, afirmou Mauro. Segundo o superintendente da OCB/Sescoop-MT, Adair Mazzotti, um trabalho de base e coleta de informações, já em realização, deve levantar todo o potencial do setor. “Os benefícios de uma rede desse porte vão desde o ganho em escala a ser efetivado pelas compras na rede de abastecimento conjunto, até o fortalecimento do ramo, que terá mais um ponto de força na comercialização dos produtos”, afirmou Mazzotti.
 
Outro destaque nas discussões do evento foi a assistência técnica nas cooperativas de laticínios, desde sua capacitação até a viabilização em metas e resultados. “Precisamos de uma ferramenta que nos permita mensurar a eficiência da assistência técnica. Saber qual é o seu impacto direto na produção do cooperado”, afirmou Sebastião Borges Reis, presidente da Comajul, com sede em Juscimeira. Para suprir essa demanda será realizado um estudo de metodologias de assistências técnicas, em parceria entre o Sistema OCB, Embrapa e cooperativas. O objetivo é identificar problemas em comum, mensurar resultados e avaliar melhor a atuação técnica e seu impacto para os cooperados. “Vamos buscar opções no mercado, desde o exemplo da Comajul, que já está implantando um projeto até na Embrapa, que já é nossa parceira na assistência às cooperativas.” destacou Dr. Onofre Cezário de Souza Filho, presidente da OCB/Sescoop-MT.
 
Participaram do evento, dirigentes e técnicos das cooperativas Coopernova, Comajul, Cooperguarantã, Cooperselene, Cooagril, Cooppa, além de representantes dos parceiros Embrapa, Empaer, Imea, Famato, Sedraf e Aproleite. O evento promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB-MT) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativa no Estado de Mato Grosso (Sescoop-MT), em parceria com as cooperativas.
 
(Fonte: OCB-MT)
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Sistema OCB participa de seminário internacional sobre contas satélites

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O Sistema OCB esteve presente, entre os dias 15 e 19 de outubro, no Seminário realizado pelo Procoopsur (Promoção dos Movimentos Cooperativos do Cone Sul) e pela RECM (Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul sobre contas satélites e sistemas de informação sobre a economia social e solidária (ESS). O evento trouxe para debate o marco conceitual de contas satélites, apresentando experiências da Espanha e do Uruguai em contas satélites do turismo; do Brasil, em contas satélites da saúde; e a situação das estatísticas sobre o setor no Mercosul. O analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Breno Paradelo, acompanhou os debates, juntamente com outros técnicos do Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai.

“O objetivo da nossa participação foi conhecer mais sobre a temática e visualizar o posicionamento que emitido pelo grupo de países participantes, para alinharmos o nosso entendimento”, explicou o analista. Segundo Paradelo, o seminário-oficina deu início a uma série de discussões que culminarão na formação de metodologias para a constituição da conta satélite da economia social e solidária para os países do Mercosul. “Pretendemos contribuir com a construção dessa metodologia e, ao mesmo tempo, aprender como a mesma irá funcionar”, destacou.
 
O analista explica que contas satélites são aquelas que ampliam a capacidade analítica da contabilidade nacional e explicam melhor indicadores como o PIB (Produto Interno Bruto), de modo a demonstrar como e quanto de determinada parte da economia impacta no todo: “Elas são uma ferramenta de geração, sistematização de informações e organização de atividades empreendidas pelo setor cooperativista nos países membros do Mercosul, com a finalidade de oferecer respostas específicas, setoriais e localizadas para o desenvolvimento de negócios e serviços intrabloco”.
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Bahia celebra Ano Internacional das Cooperativas em Encontro Estadual

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“Estamos aqui para celebrar o cooperativismo, que melhora a qualidade de vida de milhares de brasileiros. O cooperativismo tem grandes chances de continuar crescendo na Bahia e no nordeste. A Oceb e o Sescoop/BA estão trabalhando com este objetivo”, ressaltou o presidente do Sistema Cooperativo Baiano, Cergio Tecchio, durante a abertura do II Encontro Estadual de Cooperativas Baianas, realizado em Salvador (BA), nos dias 18 e 19 de outubro. O evento contou com a participação de representantes de mais de 80 cooperativas, estudantes de Gestão em Cooperativas, gestores governamentais, instituições representativas, consultores e formadores de opinião.

A mesa de abertura, noite do dia 18/10, teve a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; do presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio; do presidente do Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e Representante do Governador do Estado, Nilton Vasconcelos; da deputada estadual, Neuza Cadore; e do consultor do Banco do Nordeste do Brasil, Cícero José dos Santos.
 
O Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia (CRC-BA) homenageou Cergio Tecchio pelos trabalhos que o Sistema Oceb tem desenvolvido em prol da defesa do cooperativismo e a qualificação profissional dentro das especificidades da atividade cooperativista. Maria Constança Carneiro Galvão, que representou o presidente do CRCBA no evento - Contador Wellington do Carmo Cruz, entregou a placa a Tecchio. “É preciso dar sustentabilidade ao estado através das cooperativas. Sinto-me honrada por estar aqui”, ressaltou Maria Constança.
 
Márcio Lopes de Freitas parabenizou o trabalho que vem desenvolvido pela equipe da Sistema Oceb, e pelo empenho que Cergio Tecchio tem dedicado ao cooperativismo. “Uma das responsabilidades do movimento cooperativista é fazer política clara, transparente e que apoie quem tem compromisso”.
 
Segundo a deputada Neuza Cadore, é necessário aumentar a consciência das pessoas sobre o cooperativismo. “Em relação ao cooperativismo, tivemos a sensibilidade do governo estadual em aprovar umas das leis mais modernas do Brasil, a Lei Estadual do Cooperativismo. Temos grandes desafios pela frente e também muitas oportunidades de avançar”, ressaltou.
 
Para Jair Romualdo, integrante do Conselho Diretor da OCEB e presidente da COOMAP – Cooperativa Nacional de Transporte Terrestre, a aprovação da lei estadual do cooperativismo foi um grande avanço, mas o momento agora é de colocá-la em prática. “O Estado precisa olhar o cooperativismo como promotor da inclusão social e distribuição de renda. As cooperativas pagam impostos, previdência social, distribuem renda, fazem parte da cadeia produtiva desse país. O governo precisa reconhecer isso através de atos, como, por exemplo, deixar as cooperativas prestarem serviços, participar da vida ativa do governo. Além disso, a educação cooperativista precisa chegar nas escolas, conforme a lei estabelece”, comenta.
 
O secretário Nilton Vasconcelos, na ocasião representando o governador Jaques Vagner no evento, destacou que é preciso criar uma cultura cooperativista para que as pessoas enxerguem o cooperativismo como uma opção profissional. “Estamos preparando uma edição especial da revista Bahia Análise & Dados, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, contendo artigos científicos e acadêmicos sobre a experiência do cooperativismo na Bahia. Este é um caminho para que o tema do cooperativismo esteja presente com mais frequência nos ambientes onde se discutem as políticas públicas”, abordou.
 
Para Cleidson Santos e Tainan Chaves, estudantes do 4º semestre de Gestão em Cooperativas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, o Encontro foi uma oportunidadede conhecer melhor o dia a dia do cooperativismo, para além da teoria da sala de aula. “Esse evento nos deu uma injeção de ânimo no momento em que percebemos o poder de transformação do cooperativismo”, exclama Tainan Chaves, que revela ter escolhido o curso por ter um caráter inovador.
 
Os presentes no evento participaram ainda de um ainda jantar comemorativo ao Ano Internacional das Cooperativas ao som da apresentação de músicos da COOPERARTE - Cooperativa dos Profissionais das Artes.
(Fonte: Sistema Oceb)
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Seminário Internacional de Crédito promove a troca de experiências entre países da América Latina

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Regulação e supervisão, auditoria, proteção de depósitos e sistemas de pagamento. Estes são os temas que começam a ser discutidos hoje (24/10) por integrantes do cooperativismo de crédito de países da América Latina no “Seminário Internacional Cooperativas de Ahorro y Credito”. Atendendo ao convite dos organizadores do evento, o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, apresenta o projeto de consolidação de fundos garantidores para cooperativas de crédito no Brasil, em painel que ocorre na manhã desta quinta-feira (25/10).

A proposta do evento é promover o compartilhamento de experiências existentes no cooperativismo em seus respectivos países na América Latina. Com o intuito de fortalecer o ramo crédito no continente por meio da absorção de boas práticas de mercado e de seus resultados positivos, as discussões têm como público-alvo funcionários de bancos centrais, superintendências, federações, institutos cooperativos e cooperativas. O exemplo de auditoria externa de cooperativas de crédito no Brasil, realizado pela Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), também faz parte da programação do Seminário.
 
Promovido pelo Centro de Estudos Monetários Latinoamericanos (CEMLA) e pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), o evento acontece entre os dias 24 e 26 de outubro, em Santo Domingo de Heredia, na Costa Rica.
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