Notícias representação
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, promove novo leilão de venda direta de 360 mil toneladas de milho nesta quarta-feira (16/2).
A operação garante o abastecimento interno e equilibra os preços do grão em todo o país. Podem participar produtores e cooperativas de aves, de suínos e de pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana.
De acordo com os avisos nº 38 e 39, publicados pela Conab, o milho comercializado é proveniente de Goiás (39,9 mil toneladas), Minas Gerais (26,9 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (20 mil toneladas), Mato Grosso (196,9 mil toneladas), Paraná (72,4 mil toneladas) e Bahia (4,1 mil toneladas).
Essa é a 11ª operação de venda direta de estoques públicos de milho que a Conab promove. Desde novembro de 2010, foram comercializadas cerca de 2,2 milhões de toneladas do produto.
(Fonte: Mapa)
Em encontro com a senadora Ana Amélia Lemos (RS), na manhã de hoje (15/2), o Superintendente da OCB, Renato Nobile, tratou de um pleito do Ramo Crédito relativo ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), na forma de minuta de Projeto de Lei do Senado (PLS), a ser apresentado pela senadora.
O novo texto segue a linha do antigo PLS 320/2003, que integrava a Agenda Legislativa do Cooperativismo e era de autoria da então senadora Serys Slhessarenko (MS). O mesmo, de acordo com regras regimentais, foi arquivado por tramitar durante duas legislaturas sem ser aprovado. A proposta atual, além de autorizar o acesso dos bancos cooperativos aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para fins de concessão do crédito rural, também inova permitindo o acesso aos recursos do FAT também às confederações de cooperativas de crédito, para conceder empréstimos ao setor rural.
Essa matéria compõe como prioridade na agenda do Conselho Consultivo do Ramo Crédito – CECO, da OCB.
O deputado Zonta (SC), acompanhou as discussões já que tem participado ativamente na articulação em favor das cooperativas de crédito em todo o país.
Após a apresentação da proposição pela senadora no Plenário do Senado Federal, o próximo passo regimental será o despacho para as comissões temáticas.
A Assessoria Parlamentar da Organização das Cooperativas Brasileiras (Aspar/OCB) desenvolveu um instrumento de interação com seu público: o blog OCB no Congresso. O blog busca facilitar o acesso aos produtos e publicações produzidos pela Aspar, colocando à disposição do Sistema OCB informações a respeito do andamento dos trabalhos legislativos.
Algumas publicações, como a Agenda Legislativa do Cooperativismo, o estudo Eleições 2010, entre outros, estarão disponíveis permanentemente para download.
Outros, serão publicados de maneira periódica. Esses produtos, como a Agenda Semanal de Deliberações, o Relatório Mensal e os Discursos Parlamentares, também enviados por email, devem sempre estar atualizados. Outra inovação trazida pela blog será a publicação diária do Quadro de Medidas Provisórias, permitindo assim que os interessados tenham acesso à todas as informações em um só lugar.
Para facilitar a compreensão sobre a tramitação das proposições, a Aspar divulgará também a série Entendendo o Processo Legislativo, que deve aprofundar as explicações já trazidas pela publicação Noções Básicas sobre Processo Legislativo.
A ferramenta será utilizada ainda para a divulgação de notícias em tempo real e análises semanais a respeito de temas em destaque nas Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
De acordo com a Assessora Parlamentar, Tânia Zanella, "o blog será fundamental para possibilitar um fluxo cada vez maior de informações a respeito das atividades do Congresso Nacional, facilitando ainda a compreensão do trabalho de representação realizado pela OCB".
Para acessar o blog, clique no banner localizado na lateral direita do portal Brasil Cooperativo.
O assunto também foi pauta na RádioCoop de hoje
A TerraForum Consultores apresentou na última o estudo “Agronegócios 2.0 – Os benefícios das redes sociais ao Agronegócio”, uma análise que aborda como as empresas do setor agropecuário podem gerar valor com as facilidades da web 2.0, como interatividade e compartilhamento.
A pesquisa abordou a utilização de redes sociais como Facebook, Twitter, Orkut e Linkedin no suporte, dinamização e integração dos negócios. Segundo o estudo, há grande espaço para o crescimento de ferramentas web no setor e que deve beneficiar toda sua cadeia produtiva.
A análise da TerraForum, empresa de consultoria com foco em Gestão do Conhecimento e Inovação, baseou-se em pesquisa que avaliou instituições e corporações, como Monsanto, AGCO e BR Foods e órgãos de governo no Brasil e no exterior, representativas de quatro segmentos dessa cadeia produtiva – fornecedores de insumos e equipamentos, produção e beneficiamento, comercialização e entidades de apoio.
“Quando resolvemos elaborar o Agro 2.0, vimos que era grande oportunidade de fazer uma radiografia inédita sobre esse extenso mercado. Identificamos fatos que nos surpreenderam: muitas empresas, que pensávamos estar bem posicionadas e fortemente atuantes na web 2.0, não passaram de nossa fase inicial de avaliação e tiveram de ser descartadas”, declarou o presidente da TerraForum, José Cláudio Terra.
Realizada inicialmente com 100 empresas, a pesquisa acabou reduzindo, posteriormente, o universo de pesquisa para 13 corporações e entidades. Apesar das dificuldades, a TerraForum identificou muitas ações inovadoras e boas práticas, algumas já bem consolidadas e outras emergentes. A maior parte das inovações nesta área acontece no exterior. O Brasil, no entanto, tem demonstrado nos últimos anos capacidade de inovação. (Fonte: Computerworld).
Teve início na tarde desta segunda-feira (14/2) e segue até amanhã (15/2) a 1ª Reunião da Comissão Contábil e Tributária do Sistema OCB/Sescoop.
Esse grupo técnico, criado a partir do Comitê Contábil e Tributário, tem como missão propor alinhamento e posicionamento no sistema por meio da abordagem e análise de demandas das cooperativas, propondo diretrizes, discutindo e orientando sobre os novos procedimentos contábeis, estudando novos projetos de lei tributários e medidas provisórias, além de atuar como difusor dos trabalhos da comissão.
Composto por contadores colaboradores do Sistema, contadores dos ramos crédito, consumo, saúde, educacional, infraestrutura, agro e transporte, além de auditores e consultores atuantes no sistema cooperativista, o grupo é um verdadeiro mix de conhecimentos, cujos membros, juntos, possuem longa experiência em cooperativismo.
Presentes à abertura da reunião estiveram os superintendentes Luís Tadeu Prudente, do Sescoop Nacional, e Renato Nobile, da OCB. Luís Tadeu agradeceu a presença de todos, destacando que estão reunidos durante esses dois dias importantes colaboradores da área contábil do sistema, com a responsabilidade de tornar os processos mais ágeis e com mais resultados.
"Temos aqui representantes de unidades estaduais, de diversos ramos do cooperativismo e entidades parceiras apostando na discussão de assuntos que interessam e afetam diretamente as cooperativas", afirmou Luís Tadeu.
Em seguida, o superintendente da OCB, Renato Nobile, reiterou o agradecimento ao grupo, ressaltando a importância do trabalho que está sendo realizado: "É fundamental o trabalho dessa equipe. A área contábil e tributária representa o 'calcanhar de aquiles' das cooperativas, que muitas vezes não estão bem preparadas."
Para ilustrar experiências relevantes relacionadas à transição das normas contábeis internacionais, foi convidado o representante do Conselho Federal de Contabilidade, Hélio Coraza, que deu início às discussões da tarde falando a respeito da aceitação das normas e problemas específicos.
Em seguida, a assessora parlamentar da OCB, Tania Zanella, vai abordar o trabalho da Assessoria (fluxos e necessidades) e o assessor jurídico da Organização, Adriano Alves, falará sobre decisões judiciais.
"O Prêmio Anu 2010, que teve como vencedor na categoria melhor iniciativa estadual, o projeto Bila, Biblioteca Integrada à Lan House, da Pirambu Digital, vem rendendo bons resultados. Prova disso, é a participação de integrantes da cooperativa na gravação do programa Esquenta, da TV Globo, ocorrida no dia 01 de fevereiro.
João Paulo Rodrigues, presidente do Pirambu Digital, o idealizador da cooperativa, Mauro Oliveira, o cooperado Marcos Revané e a monitora da Bila, Amanda Rodrigues foram os que estiveram na gravação do programa.
Para o presidente da cooperativa, a oportunidade de divulgar o prêmio e as atividades da Pirambu Digital é bastante satisfatória. “O fato de ser lembrado é essencial, para consolidar ainda mais o nome da cooperativa, como alternativa social e econômica, é bastante satisfatório”, lembra João Paulo.
Ele conta ainda que durante a gravação foi mostrado um vídeo em que a cooperativa participou, em 2007, do programa Central da Periferia, também apresentado por Regina Casé.
Samba
A participação no Esquenta não se limitou apenas à divulgação da cooperativa. João Paulo revela também que arriscou puxar o samba ‘Moleque Atrevido’, de Jorge Aragão.
O Prêmio Anu é uma iniciativa da Cufa, Central Única das Favelas, que reconhece os projetos de sucesso realizados pelas comunidades do Brasil. O prêmio valoriza e reconhece publicamente iniciativas desenvolvidas em favelas e demais espaços em desvantagens sociais, gerando bem comum para a população, auto-estima das comunidades, trabalho, renda, qualidade de vida e equilíbrio social.
(Fonte: OCB-Sescoop/CE)
O Sistema OCB-Sescoop/CE lança um novo programa, intitulado Comunicação Itinerante, cujo objetivo é aproximar o setor de comunicação das cooperativas do Estado e divulgar seus produtos e serviços.
Este ano, serão visitadas 30 cooperativas, 20 na capital e 10 no interior. As visitas devem ser realizadas pela equipe de comunicação, formada pela jornalista e assessora de comunicação do Sistema Christiane de Lavor e pela estagiária Fabíola Sobral.
Tendo início neste mês de fevereiro, o projeto deve chegar às cooperativas com o intuito de trocar informações e conhecer as atividades de cada uma, especialmente para dar destaque as que merecerem ser divulgadas.
“Pretendemos partir de assuntos mais factuais e, assim aprofundar o conhecimento sobre cada cooperativa visitada. Muitas possuem grande potencial jornalístico, mas não conseguem perceber que determinados assuntos poderiam lhes render boa divulgação e bom retorno de mídia”, diz Christiane.
Para a jornalista, muitas cooperativas não divulgam as atividades realizadas por não possuírem profissionais de comunicação ou marketing, que têm um olhar treinado a perceber um bom fato jornalístico e, assim transformá-lo em pauta para as redações dos veículos de comunicação de massa, e do próprio Sistema.
As informações coletadas serão utilizadas para a atualização do site e como material para o informativo eletrônico do Sistema. Além de servirem de suporte jornalístico para as ferramentas de comunicação interna, poderão também pautar as redações dos diversos veículos de comunicação do Estado, bem como servir de conteúdo para materiais institucionais, entre outras utilidades.
Assim, o Sistema pretende contribuir para uma maior divulgação dos produtos e serviços das cooperativas do Ceará e ainda estimulá-las a investir de forma mais acentuada na comunicação tanto interna, quanto externa, especialmente as que ainda não contam com nenhuma ação voltada para isso.
(Fonte: OCB-Sescoop/CE)
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O Estado de S.Paulo
Em seu primeiro pronunciamento oficial em cadeia de rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff se comportou mais como uma candidata do que como a nova presidente da República que anuncia suas políticas.
A cadeia nacional de rádio e televisão foi convocada sob a justificativa de omemorar a abertura do ano letivo, apresentar a educação como uma das prioridades do governo e anunciar a criação do Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec).
A ideia é oferecer ensino técnico aos estudantes da rede pública de ensino médio, por meio do Sistema S - que é formado pelas entidades sociais dos setores produtivos (agricultura, indústria, comércio, transportes e cooperativas) e mantido por uma contribuição de 2,5% sobre a folha salarial das empresas. Com isso, o ensino médio passaria a tempo integral.
Na campanha presidencial de 2010, a proposta foi defendida tanto por Dilma quanto por seu adversário José Serra (PSDB) - que reivindica sua autoria. Como o Pronatec até agora só foi esboçado e o projeto só ficará pronto dentro de um a dois meses, Dilma não tinha nada de substantivo para dizer em seu pronunciamento.
O governo não definiu nem mesmo a fonte de financiamento do projeto - uma das possibilidades é a abertura de uma linha de financiamento do BNDES no valor de R$ 40 bilhões, que seriam usados para equipar as escolas; outra possibilidade seria negociar com o Sistema S o perdão de uma dívida - que não é reconhecida pelas confederações empresariais - em troca do aumento do número de vagas em cursos como os do Sesi e do Senac.
Por isso, a chefe da Nação acabou repetindo frases feitas sobre o papel do ensino básico, nos 5 minutos e 46 segundos de duração de seu discurso. "Nenhum país poderá se desenvolver sem educar bem o seu jovem e capacitá-lo plenamente para o emprego", afirmou Dilma. A educação é "a grande ferramenta de construção dos sonhos dos brasileiros"; é "a ferramenta para superarmos a pobreza e a miséria"; é "um desafio que somente será vencido se o governo e a sociedade se unirem de fato nessa luta, com toda força, coragem e convicção", disse a presidente - repetindo o que já falara durante a campanha eleitoral.
Além de prometer agilizar a implementação do plano nacional de banda larga e fazer do Pronatec uma espécie de ProUni do ensino técnico e profissionalizante, ela afirmou que vai corrigir as falhas que têm ocorrido no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com o objetivo de recuperar a credibilidade dos mecanismos de avaliação. E também defendeu mais investimentos para a formação de professores e anunciou que irá ampliar o número de creches e pré-escolas e coibir a evasão escolar.
Em seu discurso, que foi orientado pelos publicitários João Santana e Marcelo Kertz, responsáveis por sua campanha à Presidência, Dilma disse que "a luta mais obstinada" do governo será o combate à miséria, mediante a ampliação do emprego e o aperfeiçoamento das políticas sociais. E, sobre um fundo verde-amarelo que substituiu a marca "Brasil, um país de todos", do governo Lula, ela anunciou o slogan de sua gestão - País rico é país sem pobreza.
"Esse será o lema de arrancada do meu governo. Ele está aí para alertar permanentemente a nós do governo e a todos os setores da sociedade que só realizaremos o destino de grandeza do Brasil quando acabarmos com a miséria", disse ela.
No Palácio do Planalto, a troca de slogans foi justificada como uma estratégia de marketing para passar para a população a ideia de que o País teria mudado de patamar, podendo buscar padrões mais ambiciosos que a mensagem da igualdade social, enfatizada pelo governo Lula. Nos meios políticos, porém, a fala de Dilma e o lançamento de um novo lema foram interpretados como uma tentativa de contornar os efeitos negativos para a imagem do governo causados pelos problemas ocorridos com o Sistema de Seleção Unificada, nos primeiros dias da nova administração.
O primeiro pronunciamento em cadeia nacional de Dilma foi apenas um exercício de retórica, com muitos adjetivos e poucos substantivos.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 12/02/2011 - 10:26
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DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem em cadeia nacional a criação do Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica), segundo ela uma espécie de Prouni do ensino técnico.
No Prouni, o governo dá isenção fiscal a instituições de educação superior que abram vagas 50% ou 100% gratuitas a alunos carentes.
Já o modelo do Pronatec, que ainda está sendo estruturado pelo Ministério da Educação, é diferente.
A ideia é oferecer ensino técnico a estudantes do ensino médio da rede pública no contraturno escolar -à tarde para quem estuda de manhã e vice-versa.
A criação de um Prouni para o ensino médio profissionalizante foi proposta durante a campanha eleitoral pela presidente e pelo seu adversário José Serra (PSDB).
O programa deve ser lançado até o mês que vem. O ensino seria oferecido pelo Sistema S, conjunto de entidades mantidas com contribuições cobradas sobre a folha de pagamento das empresas, como Sesc (comércio) e Senai (indústria).
Elas foram escolhidas devido à sua presença em diversos municípios do Brasil. As aulas técnicas seriam opcionais para os alunos.
Mas, para viabilizar a oferta de ensino técnico a um público potencial de mais de 7 milhões de estudantes, ainda é preciso definir o principal nó, o financiamento.
Uma das propostas em discussão é uma linha de financiamento do BNDES no valor de R$ 40 bilhões, que seriam usados para construir e equipar as escolas do sistema.
Há também a possibilidade de cobrar recursos de uma suposta dívida de R$ 3 bilhões do Sistema S com o governo. A CNI (Confederação Nacional da Indústria), porém, não reconhece o débito.
Com todos esses pontos em aberto, ainda não há no MEC uma previsão sobre a partir de quando seria possível colocar o Pronatec em funcionamento.
A discussão atual com o Sistema S não é a primeira no governo petista. Em 2008, o MEC e as entidades firmaram por meio de decreto um acordo pelo qual elas se comprometiam a aumentar gradualmente suas vagas de ensino gratuitas. O acordo vem sendo cumprido, mas a distribuição das vagas é desigual entre os Estados. (AP)
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 11/02/2011 - 10:47
Além de já ter neutralizado 175,08 toneladas de gases de efeito estufa com o plantio de 878 árvores ao longo de três anos, a Malharia Silva, de Barão, é uma empresa que se esforça em todos os sentidos para preservar a natureza.
Detentora pela terceira vez consecutiva do Selo Carbono Neutro, por estar integrada ao Projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, desenvolvido pela Certel Energia, a malharia realiza uma série de medidas para minimizar seus impactos ambientais, como captar água da chuva, utilizar retalhos de madeira na queima do fogo da caldeira e reciclar retalhos de malha e plástico.
A empresa também foi pioneira no município ao implantar, em 2006, a fossa para tratamento biológico de esgoto por zona de raízes. Com estímulo dos Poderes Legislativo e Executivo, este sistema de purificação da água já foi estendido também à Cooperativa de Laticínios de General Neto, à Escola Assunta Fortini, à Prefeitura e a alguns moradores das áreas urbana e rural do município.
A fossa ecológica é um reservatório construído com tijolos ou pedras, podendo também ser instalado em um buraco com geomembrana (lona de proteção), que funciona como um sumidouro. Ao saírem da fossa séptica, os dejetos entram neste sumidouro, que tem camadas de areia, pó de carvão, brita e casca de arroz, sendo que a água, praticamente pura, desemboca insípida, incolor e inodora no ribeirão próximo à empresa.
Junto à fossa ecológica foram plantados juncos, plantas que crescem, em geral, nos alagadiços, cujas raízes se alimentam dos resíduos que permanecem no sumidouro. “A eliminação de coliformes fecais é de 99%. Então, sabemos que a água sai despoluída. Se fizermos algo em prol do meio ambiente estaremos presenteando as futuras gerações sem gastar nada”, garante o gerente de produção, Luiz Carlos de Souza.
O Selo Carbono Neutro já está impresso nas etiquetas das marcas Use Tricot, Mix Tricot e Kardiê, como indicativo de que a empresa respeita o ecossistema. “Nossos clientes veem que estamos comprometidos com a preservação do meio ambiente.
Na próxima convenção da empresa, queremos realizar um trabalho junto aos nossos representantes para que, cada vez mais, levem o bom exemplo desta iniciativa e ajudem a divulgar pelo País tudo que estiver relacionado à recuperação da natureza”, assinala Souza.
Ainda este ano, a Malharia Silva mobilizará seus 170 colaboradores na campanha de coleta de baterias, pilhas e medicamentos vencidos.
Saiba mais
Através do Projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, 35 empresas, duas prefeituras e duas câmaras de vereadores associadas à Certel Energia, já neutralizaram mais de 13 mil toneladas de carbono equivalente, plantando em torno de 66 mil árvores doadas pelo viveiro de mudas da cooperativa.
No primeiro ano de participação, a malharia plantou 394 árvores para neutralizar 78,76 toneladas de CO²; no segundo, 404 árvores para neutralizar 80,55 toneladas; e no terceiro, 80 árvores para neutralizar 15,77 toneladas.
Avaliação
Segundo o gerente do departamento de meio ambiente da Certel, engenheiro agrônomo Ricardo Jasper, a postura ecológica da malharia é exemplar. “Assim como outras empresas e instituições públicas que aderiram ao projeto, a Malharia Silva não está apenas neutralizando, mas também reduzindo sua emissão de gases poluentes. Isso é essencial para diminuirmos o aquecimento global”, assinala.
(Fonte: Certel)
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) se reuniram nessa quarta-feira (9/2), às 14h, em Camaquã (RS), para discutir questões relacionadas à cultura do arroz, entre elas, o preço do produto, que tem causado preocupações para os produtores dos dois Estados.
“Discutimos as alternativas para evitar mais prejuízos aos produtores rurais”, declarou o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo. A reunião contou com a presença de representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) e de cooperativas catarinenses.
O excesso de arroz no mercado brasileiro está achatando os preços pagos aos rizicultores. Ainda há estoques relativamente elevados nos armazéns do governo e do setor privado e a colheita da nova safra de arroz inicia no fim deste mês de fevereiro. O preço da saca já caiu 8% somente neste ano.
A importação de 1 milhão de toneladas de arroz dos países do Mercosul estaria agravando esse quadro de superoferta. Como reflexo dessa situação, o mercado está pagando de R$ 20,00 a R$ 23,00 a saca de arroz, valor abaixo do preço mínimo fixado pelo governo, de R$ 25,80.
O Brasil cultiva 2,9 milhões de hectares e produz 12,6 milhões de toneladas de grãos, sendo que os dois maiores produtores são Rio Grande do Sul, que responde por 60,9% e, Santa Catarina, por 8,4% da produção nacional. A proximidade geográfica e a afinidade econômica fazem com que os dois Estados atuem de forma coordenada na questão do arroz já que representam 70% da oferta nacional.
Pedrozo afirmou que as entidades do agronegócio programarão um grande ato de abertura da safra nos dias 24, 25 ou 26 com a presença da presidente Dilma Rousseff, ocasião em que entregarão uma pauta de reivindicações, pedindo medidas para reequilibrar o mercado brasileiro de arroz.
A Faesc adotou uma linha de reação junto aos parlamentares federais e aos ministérios da Fazenda e da Agricultura: quer a retomada dos contratos de opção ou reajuste do preço mínimo do arroz, próximo aos R$ 30,00 a saca de 50 kg.
A Federação cobrará apoio aos arrozeiros, lembrando que as distorções econômicas do arroz irão se transformar em problemas sociais muito em breve.
O mercado do arroz é complicado e restrito. Não se trata propriamente de um commodity e os países de grande consumo (como os asiáticos) são, também, grandes produtores. São poucas as opções de transformação do arroz em outros produtos, o que limita sua industrialização.
O arroz é a principal fonte de renda de 8.000 produtores catarinenses, gerando mais de 50.000 empregos diretos e indiretos. O Estado cultiva 150,5 mil hectares e produz 1 milhão e 39 mil toneladas/ano em 60 municípios do Sul, Vale do Itajaí e Norte catarinense.
(Fonte: MB Comunicação)
Dando continuidade ao projeto de colaboração entre cooperativas associadas ao Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL), a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Informática e Telecomunicação (Macrocoop) entregou mais um computador completo e em pleno funcionamento. A contemplada foi a Cooperativa dos Pescadores da Colônia Z1 (Coop Z1), instalada no bairro de Jaraguá em Maceió.
A máquina, que foi entregue esta semana, com monitor LCD de 15 polegadas, HD de 250 e memória de 512 gigabytes, é um dos equipamentos fruto de um trabalho contínuo desenvolvido pela Macrocoop. “Estamos trabalhando em mais duas máquinas que serão doadas a Cooperativa de Turismo Rural de Penedo (Cooptur Penedo)”, anunciou Edenildo José da Silva, diretor presidente da Macrocoop.
A cooperativa recebe máquinas de empresas privadas e de outras cooperativas, as consertam e doam para as unidades carentes do estado. Quem quiser doar pode entrar em contato com a Macrocoop através do telefone 3336-1540, ou ir à sede da empresa, localizada na Av. Don Antônio Brandão, 333, sala 206, segundo andar, no bairro do Farol.
A Macrocoop busca o material na casa ou empresa do doador.
(Fonte: OCB/AL)
O Conselho Consultivo de Crédito (CECO) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniu, nesta quinta-feira (10/2), para, entre outros assuntos, programar uma agenda de trabalho para este ano. A reunião foi conduzida pelo Coordenador do Ceco, Manfred Dasenbrock e teve a participação do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente da instituição Renato Nobile.
Freitas falou da importância do Ceco que possui organizou em seu plano de ação, uma agenda de trabalho anual, . “Não podemos deixar que o urgente atrapalhe o importante, ou seja, devemos priorizar as ações e isso o Ceco tem feito com muita competência, além de aproximar o Sistema de Crédito com as instituições financeiras”.
Também ressaltou a importância da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). “O registro da CNCoop formalizou a personalidade sindical da entidade e isso é importante pois vivemos em um país sindicalizado”, disse Freitas.
Manfred, por sua vez, complementou as ponderações de Freitas dizendo que o Sescoop pode ser um parceiro nas capacitações sobre sindicalismo aos cooperados.
Grupo Técnico do Ceco - O assessor sênior do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, Lucio César de Faria, que participou na última quarta-feira (9/2) da reunião do grupo técnico do Ceco realizada na sede da OCB, declarou com relação as atividades desenvolvidas junto a OCB/Ceco, sob os termos do acordo de cooperação técnica envolvendo OCB e Banco Central, que "a expectativa de ambas as partes é a mesma: o desenvolvimento do cooperativismo de crédito no Brasil; estamos buscando esclarecimentos de pontos divergentes, alterações normativas e entendimento de alguns procedimentos, visando o alinhamento de pensamentos, envolvendo diversas áreas do Banco Central".
A respeito dos estudos de impacto que serão realizados, Lucio César destacou que "o objetivo é provar a efetividade do cooperativismo no desenvolvimento regional, onde ele se faz presente com força e participação efetiva". E complementou realçando que a quantidade de pessoas envolvidas em prol do desenvolvimento do cooperativismo é grande e que "isso mostra a importância que o Banco Central está dando e a expectativa positiva que temos em relação ao cooperativismo de crédito e ao papel que dele se espera".
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nessa quarta-feira, 9 de fevereiro, que a perspectiva para 2011 é de boa renda para o agricultor. “Esperamos que seja um ano mais rentável para o produtor porque os preços das commodities estão valorizados”, disse. Ele anunciou a previsão da produção agrícola para a safra 2010/2011, que deve chegar a 153 milhões de toneladas. “É um novo recorde”.
Segundo Rossi, este é o momento de o agricultor receber o retorno pelo investimento no avanço da agricultura. “O produtor é competente, resistente, capaz de superar crises. Produzimos a um custo baixo, um alimento de qualidade e o colocamos no mercado a um preço justo”, disse.
O ministro também se mostrou contrário ao controle de preços das commodities. “Depois do esforço do produtor, graças ao aumento de produtividade, os países ricos querem conter os preços dos alimentos. Esses países é que subsidiaram sua produção agrícola que se tornou ineficiente e cara”, completou.
Para o ministro, os números da safra refletem o desafio para o Brasil continuar alimentando o povo brasileiro e o mundo. “Hoje, com os preços das commodities agrícolas mais altos e com crises produtivas em alguns países, a produção nacional passou a ter uma grande importância para ajudar a equilibrar o suprimento de alimentos para o mundo todo”, comentou.
Ele lembrou que a demanda por produtos agrícolas continua aquecida, os estoques de alimentos estão baixos e a renda da população brasileira e de outros países como China, Índia e os latino-americanos está subindo.
Arroz
Embora os números da atual safra de arroz mostrem-se positivos, os preços de mercado do grão estão abaixo do preço mínimo fixado pelo governo. Rossi lembrou que na última semana o governo tomou iniciativas de apoio ao setor.
Serão duas medidas básicas: a continuidade dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para garantir preço mínimo ao produtor, por meio do escoamento do produto, e o início da compra direta de arroz, que nesse mês já será de 100 mil toneladas. No total, serão 360 mil toneladas que o governo vai adquirir do produto para garantir que o produtor receba o preço mínimo.
A produção de arroz deve crescer 2,5% na área e 10% na produção, o que corresponde elevar a produção para 12,8 milhões de toneladas.
Área
Teoricamente, o Brasil utiliza 48,6 milhões de hectares para produzir grãos. “Mas na verdade não utilizamos esse total de área. Como é feita uma sobreposição da terra da primeira safra, vamos fazer com que 11,2 milhões de hectares da mesma terra seja usada duas vezes no mesmo ano”, explicou. Para Rossi, isso acontece devido à nova utilização da terra, que se encontra em perfeitas condições para plantio, após o uso na primeira safra.
De acordo com Rossi, a agricultura brasileira não usa 48,8 milhões de hectares para produção de grãos, e sim apenas 37,6 milhões de hectares, já que uma mesma área é usada duas vezes para dois ciclos produtivos no mesmo ano, o que garante mais sustentabilidade ainda à produção brasileira.
(Fonte: Mapa)
Tomaram posse nesta quarta-feira (9/2) o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Roberto Simões, e o diretor-presidente Luiz Eduardo Barretto Filho, além dos demais integrantes da Diretoria Executiva. Representantes do Sistema OCB participaram da solenidade, que ocorreu na sede da instituição, em Brasília (DF). Estavam presentes, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o vice-presidente Ronaldo Scucato, também presidente da Ocemg, e o superintendente da OCB, Renato Nobile.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Rossi, recebeu na manhã de ontem (8/12), acompanhado do diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural do Mapa, Ricardo Saud, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o presidente da OCB/GO, Antônio Chavalia, e o superintendente da OCB, Renato Nobile.
A audiência atendeu a uma solicitação do presidente da OCB/GO, que entregou pessoalmente ao ministro o convite para a feira agropecuária anual realizada pela cooperativa Comigo, a Tecnoshow Comigo, que acontece de 12 a 16 de abril deste ano, em Rio Verde (GO). Ao entregar o convite, Chavalia solicitou ao ministro Wagner Rossi a inclusão da feira no calendário oficial de eventos do Mapa.
Aproveitando o encontro, Márcio Lopes de Freitas fez uma avaliação sobre questões gerais relacionadas às políticas agrícolas, destacando e reconhecendo o empenho do ministro Rossi nas questões de interesse do cooperativismo.
Em especial, Freitas solicitou apoio de Rossi nas articulações junto à Presidência da República para tratar das questões referentes ao Ano Internacional das Cooperativas, que será comemorado em 2012. Alinhamentos sobre o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC) também foram pontuados durante o encontro.
“O ministro Wagner Rossi sempre se mostrou muito atencioso e respeitoso em relação ao sistema cooperativista. Ele se prontificou muito positivamente a atender as demandas que levamos até ele”, disse o presidente da OCB.
"Os participantes da oficina de capacitação em planejamento promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acompanharam no final dessa terça-feira (8/2) uma apresentação sobre a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
O superintendente da OCB, Renato Nobile, ao lado dos advogados da CNcoop, Junia Dal Secchi e Reinaldo Damacena e do consultor Paulo Roberto da Cruz, do escritório Cruz & Matos, falaram do papel da CNcoop e esclareceram dúvidas da plateia a respeito do processo de Negociação Coletiva de Trabalho, que deverá acontecer nos meses de fevereiro e março.
“Foi importante aproveitar a presença dos superintendentes que atuam nos sindicatos patronais e estaduais e orientá-los sobre a legislação do acordo coletivo que devem acontecer nos próximos meses nas regiões Norte e Nordeste”, ressaltou Junia.
CNCoop
A Confederação Nacional das Cooperativas, entidade sindical patronal de 3º grau, pessoa jurídica de direito privado – sem fins lucrativos, é a legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividades. Possui abrangência e base territorial nacional e tem sede na capital federal.
É regida pela legislação pertinente e por seu estatuto social, tendo como objetivo representar, na área de sua base territorial nacional, os interesses gerais da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, no âmbito administrativo, extrajudical e judicial.
Hoje fazem parte do Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas seis federações interestaduais: Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE); Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (FecoopP/Sulene), Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins – (Fecoop Centro - Oeste e Tocantins) e as Federações dos Estados de São Paulo (Fescoop); Paraná (Fecoopar) e Federação da Região Norte (Fecoop-NO).
"Os agricultores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul, que iniciaram a colheita da safra de verão em janeiro, esperam obter cerca de 119 milhões de toneladas de grãos até o fim de abril. Esse valor representa 80% das 149,4 milhões de toneladas previstas para o ciclo agrícola 2010/2011. Esses números incluem a colheita de milho, arroz e soja, que está começando, e a do feijão primeira safra, em fase final.
A entrada da safra de verão no mercado terá como resultado a desaceleração dos preços dos alimentos e dos índices de inflação. “Em função da importância e do peso que esses produtos têm no cálculo dos índices de inflação, acredito que o início da colheita poderá ter impacto no bolso do consumidor”, afirma Carlos Bestétti, gerente de levantamento e acompanhamento de safras da Conab.
“Grãos como arroz, feijão, milho, soja e trigo têm tido comportamento normal, considerados os períodos de safra e entressafra”, analisa Besttéti. O arroz e o trigo tiveram valores de mercado abaixo do preço mínimo fixado pelo governo federal. Já o feijão apresenta variações conforme a sazonalidade.
Na maior parte da sua comercialização, os preços do milho ficaram próximos do mínimo, o que permitiu aos produtores de suínos e aves a aquisição de volumes suficientes para suas atividades anuais. A soja teve flutuação maior, tanto em relação à baixa ocorrida durante a safra, como à alta na entressafra, considerada normal.
(Fonte: Mapa)
Buscando aliados para reestruturar a Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo na Assembleia Legislativa de Alagoas, a presidência do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) reuniu-se com o deputado estadual Ronaldo Medeiros para debater propostas.
O convite feito ao parlamentar, segundo o presidente da OCB/AL, Marcos Rocha, se deu devido à afinidade do novo deputado com o setor, já que Medeiros prestou consultoria para cooperativas como a Unimed e a Federalcred. “Ronaldo conhece a doutrina do cooperativismo e como nós, sabe da importância do setor para o desenvolvimento do nosso Estado. Tenho certeza que teremos um excelente aliado”, afirmou Rocha.
Defensor do segmento, Ronaldo Medeiros se comprometeu em articular com os deputados reeleitos, que faziam parte da frente parlamentar da antiga legislatura, a nova formação da Frente. Para Medeiros o grupo deve priorizar os investimentos na formação educacional de jovens e crianças com base no cooperativismo.
“Desde 2002 trabalho com cooperativas e nesse pouco tempo de experiência pude perceber que a maior dificuldade ainda é na formação, conhecimento. Formar uma cooperativa requer responsabilidade e capacidade de gestão. Com o início do trabalho legislativo vou militar pelo setor e mobilizar meus colegas de parlamento para formarmos uma frente atuante”, assegurou Ronaldo Medeiros.
Com números expressivos de capacitações e treinamento, há dois anos a OCB/AL em parceria com o Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL) vem intensificando os cursos para atender as 100 cooperativas ligadas ao sistema. O objetivo é qualificar os 20 mil cooperados e levar qualidade de vida para as quase 100 mil famílias que vivem do cooperativismo no Estado.
Além da proposta de ampliar a inclusão da educação cooperativista nas escolas públicas das redes estaduais e municipais, o presidente da OCB/AL apresentou alguns pleitos do setor, como a regulamentação da lei estadual do cooperativismo incluindo o Projeto de Lei de Conversão (PLC) 13/2010, que garante a participação de cooperativas nos processos de licitação pública em todo país e um estudo para implantação de um modelo de financiamento através da OCB/AL, que vise o fomento do cooperativismo e o combate à pobreza.
“Depois das capacitações esbarramos na falta de recursos para tocar os projetos. Precisamos investir no setor e para isso contamos com o apoio dos políticos do nosso Estado”, reforçou Marcos Rocha.
Dando continuidade aos trabalhos iniciados na manhã de ontem (7/2), os participantes da oficina de capacitação em planejamento promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop – unidade nacional) se dividiram durante o dia de hoje em sete grupos. Dessa forma, foram colocando em prática, aos poucos, os ensinamentos sobre a metodologia para construção de planos estratégicos, criada pela empresa Macroplan.
“O objetivo da dinâmica é proporcionar maior aprendizado da metodologia, para que as unidades estaduais do Sescoop possam construir os seus planejamentos de forma alinhada com o planejamento estratégico da unidade nacional, considerando as diversidades de cada localidade”, explicou a assessora de Gestão Estratégica do Sescoop, Karla Tadeu.
Antes da segunda rodada de discussões, que aconteceu no período da tarde, o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, esteve presente no local da oficina para pessoalmente agradecer o empenho de todos nessa construção que ele chamou de “transformar a teia num sistema”.
“Esse sempre foi o meu objetivo: construir um sistema organizado, coeso, que possa cumprir com suas funções não só nos momentos de crise”, declarou o presidente. E complementou: “E fazer com que isso aconteça requer muito trabalho, perseverança e, acima de tudo, estratégia. Primeiro temos que ‘organizar a casa’ para, então, realizar esse processo.”
Freitas ressaltou a importância desse trabalho de alinhamento, citando as exigências dos órgãos de controle, cada vez maiores, no que diz respeito a esse processo sistêmico de planejamento estratégico. “Eles querem ver em nossas ações uma preocupação ainda maior com resultados”, disse.
Márcio Lopes de Freitas finalizou declarando ser obrigação da unidade nacional do Sescoop propiciar suporte às organizações estaduais, e que “a tendência é que os projetos voltados para esse alinhamento nacional sejam priorizados, inclusive pelo Fundecoop”.
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