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A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) estão se mobilizando para amparar os produtores paranaenses de feijão que estão recebendo valores bem abaixo do preço mínimo de garantia estabelecido pelo governo federal, que é R$ 80,00 a saca de 60 quilos.
De acordo com dados da Seab, os preços pagos aos agricultores têm girado em torno de R$ 55,05/saca (feijão de cores) e R$ 59,12/saca (feijão preto). Mas em municípios como Ivaiporã o valor chegou a cair para R$ 40,00. "Gostaríamos que o governo federal socorresse os agricultores, fazendo valer a lei e pagando, pelo menos, o preço mínimo de garantia", afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, na manhã desta terça-feira (08/02), na sede da Ocepar, em Curitiba. A baixa remuneração dos produtores de feijão foi um dos temas tratados durante reunião com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Também participaram do encontro a chefe de gabinete da Seab, Vera Zardo, o diretor geral da secretaria, Otamir Martins, e o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
Medidas - De acordo com Ortigara, um documento será encaminhado pela Seab, Ocepar e Faep para o governo federal, na tarde desta terça-feira, solicitando a implementação de medidas de apoio à comercialização do feijão, por meio de instrumentos como a compra direta e a Aquisição do Governo Federal (AGF) para uma parte da produção. "O objetivo é enxugar o mercado. Há um excesso de curto prazo, estamos em plena safra e essa situação debilitou muito o preço. Ou a gente socorre agora os agricultores ou vamos ter um efeito nefasto lá na frente na forma de retração de área, de dificuldade de suprimento", ressaltou o secretário.
Ainda de acordo com ele, há quinze dias, quando o preço do feijão começou a cair, o Paraná acionou os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cobrando uma solução para o problema. "Nós já nos posicionamos perante o governo federal anteriormente, o faremos novamente nesta terça-feira e também na quinta-feira (10/02), lá em Cascavel, no Show Rural, teremos uma conversa direta com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, sobre o assunto", acrescentou Ortigara.
Outros produtos - Nesta safra, o Paraná plantou 340 mil hectares de feijão - 6% a mais que no ciclo anterior. O secretário informou ainda que os mesmos mecanismos de comercialização estão sendo pleiteados do governo federal para atender os produtores de cebola e batata, que também se encontram em situação difícil.
Seguro - De acordo com Ortigara, outra questão preocupante do momento é relacionada ao fundo de subvenção ao prêmio de seguro. "Há uma sinalização de que possa haver corte de recursos no orçamento da União e nós vamos nos posicionar perante o ministro da Agricultura, junto com a Ocepar e Faep, no sentido de que haja pagamento dos atrasados e os recursos estejam disponíveis para que nós possamos oferecer tranquilidade ao agricultor para que ele possa contratar o seu seguro subvencionado por parte da União e por parte do estado do Paraná", disse o secretário.
Compromisso - Na reunião ocorrida na Ocepar também foram discutidos diversos outros temas como sanidade, meio ambiente, pedágio, estradas rurais, pesquisa, infraestrutura, valor da energia pago pelas cooperativas, diversificação das propriedades por meio da fruticultura, crédito, programas de governo que serão mantidos, como o Trator Solidário, Leite das Crianças e Fundo de Aval, entre outros. "Foi uma reunião bastante agradável, com uma pauta bem densa, composta por itens de curto prazo e outras ações que permitirão organizar melhor a nossa produção paranaense visando torná-la mais competitiva.
Houve um debate muito rico, demonstrando o respeito do governo do Estado para com o sistema cooperativo do Paraná nas suas várias áreas, especialmente na produção agrícola e na produção agroindustrial. Queremos reafirmar nossa disposição e compromisso de trabalharmos de forma conjunta. O mais importante é que o nosso agricultor tenha uma vida feliz, tenha renda e que o governo possa de fato ajudar, fazendo os investimentos necessários", completou Ortigara. (Ocepar)
O Secretário de Agricultura de Santa Catarina, João Rodrigues, estará presente na 7ª edição do Campo Demonstrativo Cooperja (CDC), que acontece no próximo dia 17 de fevereiro, na estrada geral Picadão, em Jacinto Machado. Ele fará uso da palavra por volta das 11 horas. Deputados Federais e Estaduais também confirmaram presença, assim como prefeitos da região da Amesc.
São esperadas mais de 1.500 pessoas, interessadas na busca de novos conhecimentos na área da agricultura. Nesta edição, mais de 50 empresas são parceiras do evento, que além das exposições e inovações para as culturas de arroz, banana, pastagem e milho, apresentará algumas novidades: A cultura do feijão e o reflorestamento farão parte das demonstrações; As plantas medicinais terão uma área própria para sua exposição; e haverá uma área destinada ao lazer das crianças. Mas a grande novidade é a inclusão das tradicionais técnicas de plantio de arroz em solo seco.
A Cooperativa destina uma área com 6 ha, exclusivamente para o CDC. O evento é destinado não apenas para os associados da Cooperja, mas para todos os produtores rurais da região. (Cooperja)
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Cassiano Ribeiro
O aumento da produção de grãos e o crescimento das vendas antecipadas de soja devem fazer com que a safra 2010/11 sobrecarregue o sistema de transporte, lotando as rodovias entre fevereiro e março. Os preços em alta também contribuem para que a produção fique menos tempo nos armazéns e siga direto para as estradas.
O fluxo de veículos pesados tende a aumentar 22% no pico da safra, estima a concessionária Rodonorte, que administra o entroncamento rodoviário de Ponta Grossa, por onde passa a maior parte da produção exportada. Em meses de entressafra, circulam ao menos 8 mil caminhões e ônibus por dia.
O setor de transporte prevê aumento no preço do frete sobre os preços de pico registrados na colheita passada, quando o serviço passou de R$ 90 por tonelada do Oeste do estado até o Porto de Paranaguá. Para o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar), o reajuste deve ser de 5% a 10%. O diretor da entidade em Palotina, Laudio Luiz Soder, frisa que a alta tem dias contados: deve vigorar “somente no período da colheita”.
Em relação à estrutura de armazenagem, a situação atual é mais confortável do que a do ano passado, quando as cooperativas e produtores de todo o país tiveram de usar silos-bolsas e até pátios abertos para estocar soja e milho.
Isso porque os estoques são menores. O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que os estoques do cereal caíram de 11,1 milhões de toneladas para 9,6 milhões de toneladas neste ano. Já os armazéns com trigo praticamente mantiveram o volume estocado em 2,4 milhões de toneladas, enquanto os estoques de soja cresceram ligeiramente de 3,5 para 3,7 milhões de toneladas. Essa redução é atribuída ao maior consumo interno e especialmente às exportações.
A agricultura deve usar menos seus escassos armazéns. O produtor aproveitou a margem positiva dos preços para vender, inclusive ao mercado externo. As consultorias que monitoram fechamento de negócios indicam que mais de um terço da safra de soja foi vendido antecipadamente, entre 10 e 20 pontos porcentuais a mais do que a média dos últimos anos.
A entrega da maior parte desses grãos deve ocorrer entre abril e maio, afirma Robson Mafioletti, assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
O comportamento do mercado indica que as cotações das commodities vão se manter fortalecidas até julho, quando os Estados Unidos terão informações mais precisas sobre sua safra 2011/12. Esse quadro tende a manter o sistema de escoamento do Paraná em atividade.
E não há dúvida de que haverá muito grão para transporte. “A safra do Paraná está garantida. O risco do La Niña pode ser descartado”, avalia Eugênio Stefanelo, técnico da Conab. O produtor pode evitar problemas fazendo a comercialização em lotes, sugere.
Gazeta do Povo
Veículo: Site AgroLink
Publicado em: 08/02/2011 - 10:16
Produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, além de indústrias de ração animal e alimentação humana, podem participar do leilão que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, nesta quarta-feira, 9 de fevereiro. Essa é a 10ª operação de venda direta de estoques públicos de milho que a companhia promove na safra 2010/2011.
Com o leilão, o governo pretende garantir o abastecimento interno e equilibrar os preços do grão em todo o país. Serão negociadas 407 mil toneladas de milho. Segundo os avisos publicados na página eletrônica da Conab, os grãos vendidos são dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As sacas são de 60 kg e, como se trata de venda direta, a companhia vai divulgar os preços de acordo com a demanda.
Desde novembro de 2010 foram comercializadas cerca de 1,9 milhão de toneladas do produto.
(Fonte: Mapa)
As cooperativas paulistas que não conseguiram recolher a contribuição cooperativista 2011 antecipada em janeiro ainda podem garantir um bom desconto. Os empreendimentos que optarem pelo pagamento em parcela única até o dia 28 de fevereiro terão direito a um desconto de 8%. A contribuição é fundamental para a defesa dos interesses das cooperativas, pois garante a atuação da Ocesp e do Sistema OCB.
O primeiro passo para efetuar a contribuição é encaminhar à Ocesp o balanço de dezembro de 2010, para que o cálculo da contribuição seja feito e o boleto de cobrança seja emitido. Mais informações com Sileni Elias: (11) 3146-6234 ou
A Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata), realizou na última sexta-feira (04/02) sua Assembleia Geral de Ordinária, para a realização das prestações das contas referente ao exercício de 2010.
Entre os itens apresentados pelo conselho de Administração estava o relatório do exercício, destinação das sobras apuradas no exercício de 2010, plano anual de atividades, eleição e posse do conselho de administração para a gestão 2011/2014, eleição e posse do conselho fiscal para o exercício de 2011, entre outros assuntos discutidos.
Em 2010, a Cooperativa registrou um crescimento de 12% em seu faturamento, alcançando a marca de 1,117 bilhões de reais.
Segundo o diretor presidente da Cooperativa, Valter Pitol, esses resultados são reflexos da boa produção das safras entregues pelos associados e a recuperação dos preços da carne de frango.
“Agradecemos à participação maciça dos associados na nossa assembleia e também a confiança demonstrada pelos cooperados, com a aprovação de todos os itens apresentados”, concluiu o presidente da Copacol Valter Pitol.
(Fonte: Jornal Integração)
Na avaliação do presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, as medidas chegaram “atrasadas e atendem a poucos produtores e não aqueles que mais precisam efetivamente”.
“O governo promoveu a prorrogação de dívidas de um tipo de financiamento que muito poucos fizeram, por isso mesmo puderam prorrogá-las, afinal, não estão perdendo nada com isso, já que o volume é tão pequeno”, refletiu o presidente da Cooxupé, a maior organização cooperativista do setor cafeeiro no mundo.
Alem do financiamento não ter chegado à maioria dos produtores, Paulino diz que para este tipo de contrato “a burocracia do Banco do Brasil é imensa e afasta os possíveis interessados”.
Para o dirigente, o produtor se viu envolto em dívidas sérias há tempos, portanto, as medidas vieram com atraso e deveriam ser mais abrangentes. “Essa alta de café não está beneficiando ninguém, porque poucos tem café para vender. O produtor já vendeu há muito tempo o seu café para pagar as dívidas e os juros”, reiterou, conforme já havia sido publicado pelo Coffee Break.
Paulino chamou atenção ainda para outro fato grave, destacando que “80% dos produtores já venderam o café e que os 20% restantes que ainda tem o produto em mãos, são os mais capitalizados, que não precisam do socorro do governo e que estão especulando o mercado”.
O presidente da Cooxupé disse que “se pudesse dar uma sugestão ao governo, sugeriria que elevassem o preço mínimo do café, que está completamente fora da realidade e isso daria um suporte maior ao produtor”.
As medidas
As medidas foram anunciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no dia 28 de janeiro e lançadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Consulte no site Coffee Break, no Coffee News, acessando a busca de notícias.
A primeira delas diz respeito à linha de crédito para financiar compras de contratos de opção de venda de café no mercado futuro que foi reaberta, com prazo até 30 de junho.
A segunda foi postergar de 31 de janeiro para 30 de abril a contratação de financiamento para aquisição de café (FAC) de estoques públicos das safras de 1987 a 1999 que vierem a ser leiloados até esta data.
A terceira garante concessão de crédito aos produtores que tiveram lavouras de café destruídas por queda de granizo a partir de 1º de outubro de 2010. Os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) se destinam à recuperação da plantação.
Também foi anunciada a prorrogação até 15 de maio para o prazo para que os agricultores familiares de Mato Grosso que tiveram as propriedades atingidas por incêndio no ano passado tenham acesso a financiamento de R$ 2 mil por beneficiário.
(Fonte: CNC)
Mais de 1.700 cooperados participaram da AGO da C.Vale
O entusiasmo era a expressão mais visível entre os associados que participaram da assembleia da C.Vale. A perspectiva de bons resultados com a safra de soja era um dos motivos da empolgação, mas havia uma segunda razão para a alegria estampada no rosto dos produtores que compareceram à Asfuca de Palotina, no dia 4 de fevereiro.
Era a possibilidade de um ganho extra através da distribuição das sobras, informação que já havia sido antecipada pela diretoria em 26 reuniões nas comunidades da área de atuação da cooperativa. Assim que o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, colocou em votação a proposta de pagamento do retorno, os associados ergueram os braços para aprovar a medida e confirmar um início de ano promissor.
Com a decisão, a cooperativa colocará nas contas bancárias dos produtores quase R$ 16 milhões em retorno e devolução de capital social. Edgar Hubner, de Assis Chateaubriand, foi o primeiro a receber o cheque, ainda durante a assembleia. “É uma grande honra receber o primeiro cheque em frente a toda essa plateia. Chegou em boa hora”, disse, emocionado.
“O ano de 2010 foi proveitoso para a C.Vale apesar de um conjunto de problemas ter afetado o agronegócio”, avaliou Lang. Ele revelou que a cooperativa recebeu 2,52 milhões de toneladas de grãos, o equivalente a 42 milhões de sacas, volume 60% maior que o de 2009. Desse total, 23,6 milhões foram de soja, a maior safra da história da C.Vale.
Lang também detalhou o desempenho do complexo avícola, informando que o abatedouro de frangos comercializou quase 160 mil toneladas de carne. A cooperativa exportou 51% desse total para 50 países em 2010. O recorde diário de abate foi de 336.165 aves. Conforme o presidente, 41% das sobras tiveram origem na avicultura.
Para o dirigente, 2010 teria sido um ano de extraordinários resultados não fossem os problemas cambiais, o alto custo dos fretes e os baixos preços agrícolas no primeiro semestre. Apesar disso, a cooperativa conseguiu ampliar seu faturamento em 16,5% por cento, totalizando R$ 2,4 bilhões. As indústrias responderam por 27% da receita.
O recolhimento de impostos alcançou R$ 127 milhões. A cooperativa concluiu 2010 com 11.778 associados, quase 950 a mais que no ano anterior. O número de funcionários ficou em 5.300.
Lang aproveitou a assembleia para anunciar os investimentos previstos para 2011. Entre elas estão a expansão da rede de supermercados e a construção de três centrais de distribuição de peças, acessórios e máquinas, defensivos agrícolas e produtos para supermercados.
Cerca de 1.700 associados participaram da AGO. O evento foi prestigiado também pelo presidente da Ocepar João Paulo Koslovski e pelo deputado federal Moacir Micheletto que resumiram o resultado do faturamento da C.Vale, como extraordinário, fantástico.
(Fonte: C.Vale)
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Lu Aiko Otta - O Estado de S.Paulo
Depois de trocarem farpas em novembro passado por causa de uma injeção de US$ 600 bilhões na economia americana que agravou o problema da valorização das moedas de países emergentes, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, e o ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, se encontram hoje.
A reunião visa preparar a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, ao País em março. Geithner será recebido também pela presidente Dilma Rousseff.
Os dois comandantes da área financeira têm um desafio: propor medidas concretas a serem anunciadas por Dilma e Obama. No Planalto, a ordem é transformar o encontro dos dois chefes de Estado em uma estreia marcante de Dilma no cenário internacional.
Para tanto, é preciso ter resultados a mostrar.
Do lado americano também há intenção em estabelecer uma relação de qualidade com o Brasil. A vinda de Geithner, uma autoridade do primeiro time governamental, dá o tom do que esperam os americanos.
Relação. O desejo de estabelecer uma relação com os EUA mais próxima do que se viu no governo Lula contaminou até o ministro Mantega, que nunca hesitou em apontar a responsabilidade dos EUA na chamada "guerra cambial".
Ele não pretende abrir mão de seus pontos de vista nem deixará de pontuá-los, mas pretende ser mais suave nas manifestações públicas, segundo se comenta nos corredores do Ministério.
Mantega e Geithner têm alguns pontos nos quais poderão trabalhar juntos como tentar retomar um grupo bilateral dedicado a discutir medidas para o crescimento econômico.
Esse grupo foi criado no início do governo Lula e se reuniu um par de vezes, mas se encontra desativado. Esse seria o exemplo de uma medida concreta a ser anunciada pelos dois presidentes.
Commodities. Brasil e EUA também poderão se alinhar para resistir às pressões da França, que quer propor regulação dos preços das commodities na reunião do G-20, marcada para os dias 18 e 19 próximos, em Paris.
Os dois países são exportadores desses produtos. O Brasil é contra a regulação dos preços. Entende que a recente alta das cotações é efeito de causa estrutural (ingresso de novos consumidores de alimentos no mundo) e de causa conjuntural (quebras de safra em países produtores).
Não há, porém, uma orientação para que Brasil e EUA procurem formar uma plataforma comum para a reunião do G-20, até porque há pontos de divergência.
Os americanos querem, por exemplo, que o Brasil se alie a eles na condenação da China pela "guerra cambial". O governo brasileiro, porém, entende que os EUA são igualmente responsáveis pelo problema. Mantega deverá repetir isso a Geithner hoje.
O principal interesse do governo brasileiro no G-20 também é um ponto no qual não há entendimento com os EUA. O Brasil vai copresidir, ao lado da Alemanha, um grupo de trabalho que vai discutir o problema de fluxos de capital no mundo.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 07/02/2011 - 09:49
Com objetivo de garantir a sanidade do rebanho bovino do Amazonas, pecuaristas e representantes do segmento reuniram-se ontem, 03, na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), para discutir e aprovar propostas, para a erradicação da febre aftosa em 2011.
O encontro contou com a participação do presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, que foi somar forças e apoiar as decisões coordenadas pela Faea, para o setor pecuário.
Durante o evento foram aprovadas as seguintes propostas: a cobrança da Guia de Trânsito Animal (GTA), a criação de uma Agência de Defesa Agropecuária, específica para cuidar da sanidade animal, e a implantação de um fundo privado emergencial, para indenizar criadores em eventual perda de rebanho, causada por febre aftosa.
De acordo com a Lei Estadual 2.923/2004, a emissão de GTA para bovinos e bubalinos custa R$ 1 por cabeça; para ovinos e caprinos, R$ 1 por lote de cinco cabeças, porém as taxas, apesar de legais, nunca foram cobradas.
A proposta da Faea é que haja efetividade na cobrança, e que 70% desses recursos, sejam destinados à Agência de Defesa Animal, órgão a ser criado e estruturado, para atender às necessidades do setor, garantindo autonomia orçamentária e administrativa, o que não acontece com a atual Comissão Executiva de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Amazonas (Codesav), vinculada à Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror). O restante da verba arrecadada, 30%, poderá ir para o fundo privado.
Segundo Muni Lourenço, presidente da Faea, as entidades regionais devem ter certeza de que estão em posição de detectar qualquer fase da febre aftosa e responder rapidamente a uma demanda. “Colocamos, enquanto setor privado, irmanado com o Governo do Estado e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como prioridade absoluta para o ano de 2011, a obtenção da classificação zona livre de aftosa com vacinação, para todos os municípios do Amazonas”, completou.
A manifestação de Muni Lourenço, procede do fato de que há sete anos o Amazonas não apresentou foco da doença, porém a maior parte do Estado é considerada pelo Mapa, em situação de ‘alto risco’, o que impede o trânsito de animais de outras regiões.
Para Petrucio Magalhães Júnior, o pacto firmado durante o encontro, demonstra maturidade, sintonia e maior integração de todos para a erradicação definitiva da febre aftosa, no Estado. “Sem dúvida alguma, vivemos um novo momento no setor primário do Amazonas, prova disso foi a aprovação unânime das propostas apresentadas pela Federação”, ressaltou.
O diretor-executivo da Comissão Permanente da Codesav, Alexandre Araújo, destacou que as medidas visam ampliar o leque de investimentos na pecuária da região.
De acordo com o representante da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE/AM), deputado Marco Antônio Chico Preto, as propostas atendem aos anseios do Governo do Estado, de propiciar mais eficácia nas ações do setor primário. “Dos 27 estados do Brasil 22 deles já implementaram o sistema, agora chegou a vez do Amazonas”, completou o deputado.
O encontro foi coordenado pela Faea, e dele participaram também lideranças dos Sindicatos Rurais do Estado. (Fonte: OCB/AM)
O Índice de Preços de Alimentos da FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, voltou a bater recorde em janeiro, pelo segundo mês consecutivo. O indicador, composto a partir do comportamento dos preços de uma cesta formada por carnes, lácteos, cereais, óleo e gorduras e açúcar, subiu 3,5% em relação a dezembro e atingiu 231 pontos.
Desde junho de 2010, quando adversidades climáticas começaram a ceifar a safra de grãos de Rússia e países vizinhos, o índice apresenta apenas variações positivas. "Os preços dos alimentos vão continuar muito altos, mais que em 2011, e até agosto não vejo correção significativa", disse Abdolreza Abbassian, economista da FAO.
Ele lembra que, na situação atual, os principais ganhadores serão os Estados Unidos, maior exportador agrícola do mundo, o Brasil, que exporta quase tudo no setor, e também a União Europeia, por causa de seus embarques de grãos. A nova alta do índice também reforça a posição da França de buscar no G20 maneiras de regular o mercado agrícola e coibir a grande volatilidade atual. O Brasil vê com preocupação ideias de intervenção direta nos mercados.
Dos índices específicos que compõem o "Food Price Index" consolidado da FAO, apenas o referente às carnes não apresentou elevação em janeiro na comparação com dezembro. Na Europa houve até queda, em virtude do escândalo provocado pela contaminação de rações com dioxina, uma substância cancerígena, na Alemanha.
Todos os demais índices específicos subiram. No dos cereais, houve alta de 3%, mas o patamar do mês passado ainda é 11% inferior ao pico de abril de 2008, quando uma disparada global dos preços de alimentos deflagrou revoltas nas ruas em diversos países.
A escalada atual também já motiva reações em vários mercados. Na Tailândia, segundo maior país exportador de açúcar do planeta, atrás do Brasil, os clientes são aconselhados a só comprarem até três pacotes do produto cada vez nos supermercados, enquanto o governo tenta frear a alta de custos. Já a Indonésia está sendo obrigada a fazer grandes importações de arroz depois que a produção doméstica sofreu com pesadas chuvas.
A inflação subiu para 7%, alimentada pela alta de 16% nos preços de commodities. No Brasil, que resiste a intervenções diretas nos mercados agrícolas globais, o índice de commodities agropecuárias do Banco Central atingiu o pico de 186,99 pontos em janeiro, 4,44% a mais que em dezembro, e acentuou ainda mais as já agudas preocupações inflacionárias.
A FAO constatou que, globalmente, a pressão altista dos alimentos não diminuiu e que a fatura vai pesar para os países pobres que são importadores líquido de alimentos. Segundo o economista Abdolreza Abbassian, o único fator positivo até agora é que alguns países vêm obtendo boas colheitas e podem manter os preços domésticos de produtos de base mais baixos que os internacionais.
Mas nem sempre isso é verdade. No Brasil, as cotações do milho no mercado interno subiram mais de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, como informou recentemente o Valor.
(Fonte: Valor Econômico)
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A catarinense Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) informou ontem ter obtido receita operacional bruta de R$ 3,1 bilhões em 2010, aumento de 13% na comparação com o ano anterior.
O resultado líquido foi positivo em R$ 172,5 milhões, ante resultado negativo de R$ 148,2 milhões em 2009. As vendas no mercado interno contribuíram com 85,37% da receita total e atingiram R$ 2,679 bilhões, aumento de 12% em relação ao ano anterior.
As vendas de carnes suínas foram de R$ 1 bilhão 675 milhões; de carnes de aves R$ 579 milhões; de lácteos R$ 237 milhões; de rações suínas R$ 35,7 milhões; de massas R$ 27,6 milhões e de reprodutores, R$ 12,4 milhões; além de outros produtos, como rações de aves, pintos, ovos, matrizes e derivados vegetais.
As vendas no mercado externo chegaram a 14,63% da receita global e totalizaram R$ 459 milhões, com expansão de 19,2%. As vendas de carnes suínas ao exterior totalizaram R$ 210 milhões e, de carne de aves, R$ 249 milhões.
Ao expor esses resultados, o presidente da Aurora,Mário Lanznaster, disse que para atingir esses resultados foram implementadas ações como a reestruturação de áreas de atuação do mercado interno com ênfase na Região Sul e o fortalecimento de políticas comerciais.
Convergiram para esses esforços o rigoroso controle do planejamento comercial, alinhado ao processo de atendimento logístico operacional eficaz e uma produção de qualidade, referenciada no mix com mais de 700 produtos alimentícios.
"Assistimos a uma lenta recuperação da economia mundial, ainda abalada pelos efeitos da crise financeira 2008/2009", observou Lanznaster, assinalando que a valorização do real e o aumento dos custos de produção impactaram negativamente a concorrência internacional, porém não foram suficientes para comprometer os resultados das exportações brasileiras.
O presidente enfatizou que o mercado interno teve importância fundamental na composição dos resultados da Coopercentral Aurora, sustentado pela forte expansão do PIB, maior oferta de crédito, maior taxa de emprego e melhor distribuição de renda.
A classe média brasileira aumentou e, com ela, o consumo interno.
Esse fenômeno, aliado a um conjunto de ações de otimização dos recursos existentes para investimento, maximização de receitas e rígido controle de custos e despesas, permitiu a Aurora concretizar os resultados de 2010.
As sete plantas de processamento de suínos da Aurora localizadas nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul abateram 3 milhões 331 mil cabeças de suínos, com aumento de 1,4% em relação a 2009. A produção de carnes suínas in natura cresceu 3,8% e atingiu 302,8 mil toneladas em 2010, enquanto a industrialização aumentou 3,4% e chegou a 260,3 mil toneladas.
O abate de aves foi incrementado em 5,44% e totalizou 109,8 milhões de frangos abatidos nas cinco plantas instaladas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O processamento dessa gigantesca matéria-prima resultou em 222 mil toneladas de carne de aves in natura (+8,3%) e 39,5 mil toneladas de carnes industrializadas (+0,5%), incluindo embutidos, empanados, fatiados, hambúrgueres, etc.
A Coopercentral Aurora aumentou em 22,7% o volume de leite recebido em 2010 para processamento. Onze cooperativas agropecuárias entregaram 302,2 milhões de litros que foram transformados em 110,4 mil toneladas de produtos industrializados - leite longa vida, queijos, bebidas lácteas, leite em pó, creme de leite.
Veículo: DCI
Publicado em: 04/02/2011 - 09:59
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Desde terça-feira, dia 1º, a Sicredi Pioneira RS está realizando o processo assemblear, através de Assembleias de Núcleos nos municípios onde a cooperativa possui unidades de atendimento.
Junto a pauta da assembleia está a votação para o Conselho de Administração, gestão 2011-2015, com a chapa única liderada por Márcio Port, ex-colaborador da cooperativa, que, após 18 anos de trabalho, em 31 de dezembro desligou-se da instituição para concorrer à presidente.
O afastamento ocorreu por exigência do Estatuto Social que impede que colaboradores concorram a cargos eletivos, devendo para isto desligarem-se no ano anterior. A chapa única, indicada por consenso, é composta por 22 associados, sendo um presidente, um vice-presidente, dez conselheiros de administração titulares e dez conselheiros de administração suplentes.
Metas do Conselho
A primeira meta prevista pelo conselho após a eleição será colocar em prática a política de governança de acordo com a nova resolução do Banco Central do Brasil, que é separar as funções do superintendente e do presidente, além de colocar no papel todas as políticas da cooperativa.
A nova diretoria também vai formar comitês não-operacionais, compostos pelos conselheiros titulares e suplentes, que estudarão assuntos relativos ao cooperativismo, estratégia, governança, pessoas e riscos; para transmitir aos associados ainda mais transparência, credibilidade e segurança, no crescimento constante da cooperativa.
A votação será feita pelos associados nas Assembleias de Núcleo, na qual também será escolhido um coordenador (delegado) titular e outro suplente por núcleo. Eles serão responsáveis por representar o voto decidido em seu núcleo na Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em Nova Petrópolis, no dia 14 de março.
Márcio Port e Mário José Konzen: experiência cooperativista à frente da Pioneira
Márcio Port na Sicredi Pioneira RS
Márcio Port ingressou na Sicredi em 1992 na função de caixa, em 1994 foi Gerente da Unidade de Atendimento de Morro Reuter e em 1995 retornou para Nova Petrópolis como Encarregado de Crédito.
Em 1998 foi constituída a estrutura de Administração Regional, atendendo as Unidades de Atendimento da Sicredi Pioneira RS e na ocasião passou a atuar como Assessor de Produtos e Serviços. Em 2000 passou a ser Gerente de Controladoria e de 2006 a 2010 atuou como Superintendente Regional.
“Para que o Conselho de Administração possa conduzir o crescimento da Cooperativa nos próximos anos torna-se necessário trabalharmos sua formação e profissionalização, de forma que o conselho seja o órgão estratégico e pensante. Sinto-me preparado para conduzir este trabalho em um novo momento da cooperativa”, afirma Port.
Mário José Konzen na Sicredi Pioneira RS
É assoado à cooperativa desde 2000, e em 2003 foi convidado a fazer parte do Conselho de Administração, onde entrou como suplente. No ano seguinte, Mário fez parte do conselho fiscal e, após, retornou ao conselho administrativo como titular.
Com o falecimento de Édio Spier, até então presidente da Sicredi Pioneira RS, Mário José Konzen foi indicado pelos conselheiros de administração para assumir a presidência no dia 1º de julho de 2010.
Durante sua gestão, motivou Márcio Port a candidatar-se e propôs aliar-se a ele na vice-presidência da cooperativa.
(Fonte: Sicredi Pioneira RS)
O mercado brasileiro de trigo começa a reagir, após vários meses de lentidão. A dificuldade em negociar trigo argentino, devido à greve de produtores daquele país, e a boa qualidade do trigo nacional colhido nesta safra fizeram com que moinhos retomassem as negociações no mercado interno.
Esse posicionamento leva em conta também as exportações brasileiras, que têm sido estimuladas pelas intervenções do governo (leilões de PEP) e pelos bons níveis de preços do trigo no mercado internacional. Dessa forma, os moinhos passam a enfrentar maior concorrência, o que tende a elevar os preços domésticos. Nesse contexto, compradores têm antecipado parte das aquisições.
Levantamentos do Cepea mostram que, neste início de ano (até 2 de fevereiro), os preços do trigo em grão tiveram altas mais expressivas no Rio Grande do Sul.
Os valores aumentaram 4,36% no mercado de balcão (preço pago ao produtor) e 4,74% no de lotes (negociações entre empresas). No Paraná, os preços também subiram, mas de forma moderada: 1,14% no mercado de balcão e 3,74% no de lotes. Em São Paulo, no mercado de lotes, a alta foi de 3,3% no mesmo período.
A colheita de trigo no Brasil terminou em dezembro, e a partir de março, produtores fazem planejamentos para a safra de inverno, na qual o trigo concorre com o milho.
Na Argentina, dados da Bolsa de Cereales do último dia 27 apontam o término da colheita, com a produção estimada em 15 milhões de toneladas. Ainda segundo a Bolsa, os rendimentos médios foram históricos, com a produtividade chegando a 8.900 kg/ha em algumas regiões. A média nacional é de 3.450 kg/ha.
Quanto às bolsas norte-americanas, os valores atingiram novas máximas. Na quarta-feira, 26, os preços foram os maiores desde março de 2008. No acumulado de 2011 (30 de dezembro a 2 de fevereiro), o primeiro vencimento (Março/11) na Bolsa de Chicago (CME/CBOT) teve elevação de 8,7%.
Segundo analistas dos Estados Unidos, os preços foram impulsionados pelas preocupações com a oferta de trigo de boa qualidade, devido à baixa produção dos principais exportadores - Rússia, Austrália e Canadá.
Além disso, agentes de mercado estão atentos aos protestos pelo mundo, especialmente no Egito, que é o principal importador mundial de trigo.
(Fonte: Cepea/Esalq)
No dia 1º de fevereiro, a Sicredi Pioneira RS deu início ao processo assemblear anual, através de Assembleias de Núcleos realizadas nos municípios onde a cooperativa possui unidades de atendimento.
Trata-se de um novo processo de participação dos associados nas decisões da cooperativa, que a partir de agora serão oficializadas através da representação do voto delegado.
A pauta das Assembleias de Núcleo será a eleição do coordenador (delegado) de cada núcleo e seu respectivo suplente. Também será definido o voto de cada núcleo em relação à prestação de contas do ano de 2010, compreendendo o relatório da gestão, balanço, demonstrativo de sobras, parecer do Conselho Fiscal e parecer da auditoria.
Na terceira parte serão votadas a destinação das sobras e a eleição dos componentes do Conselho de Administração; que terá uma chapa única, com Márcio Port como candidato à presidência e Mário José Konzen como candidato à vice-presidência.
“A chapa concorrente ao Conselho de Administração é composta por pessoas prontas para contribuir com o crescimento da cooperativa e, consequentemente, dos seus associados”, afirma Port.
O voto delegado
Cada unidade de atendimento agrupou seu quadro social em núcleos de 450 associados, sendo que cada núcleo terá um coordenador (delegado) titular e outro suplente, responsáveis por representarem o voto decidido em seu núcleo na Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em Nova Petrópolis, cidade sede da cooperativa.
Os coordenadores serão eleitos pelos associados presentes nas Assembleias de Núcleos. A cooperativa registrou a necessidade de criar 139 núcleos devido à quantidade de 62.626 associados, por isso algumas unidades de atendimento terão mais que um núcleo, dependendo da quantidade de associados, dividido por 450.
O resultado
Em 2010 a Sicredi Pioneira RS conquistou a marca de R$ 712 milhões em recursos administrados, representando um crescimento de 45%. O patrimônio líquido superou R$ 115 milhões, crescendo 33%. A carteira de crédito alcançou R$ 395 milhões, representando crescimento de 54%. Já as sobras acumuladas em 2010 foram 20% superiores a 2009, totalizando R$ 15,1 milhões.
Deste valor, R$ 6,3 milhões já foram pagos aos associados no mês de dezembro, a título de juros ao capital social, sendo remunerado em 9%. Das sobras remanescentes, 45% serão direcionadas ao Fundo de Reserva, 5% para o Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (FATES) e os 50% restantes, R$ 4,4 milhões, serão levados às Assembleias de Núcleos com a proposta de destinação aos associados na proporção da rentabilidade gerada por cada um deles.
Calendário das assembleias de núcleos
01/02/2011 - Portão
01/02/2011 – Caxias do Sul – Unidades de Atendimento de São Ciro, Cruzeiro e Ana Rech
03/02/2011 – Santa Maria do Herval
03/02/2011 - São Leopoldo – Unidade de Atendimento Centro
08/02/2011 – Novo Hamburgo – Unidade de Atendimento Canudos
08/02/2011 – Caxias do Sul – Unidades de Atendimento de PIO X e Vinte de Setembro
10/02/2011 – Alto Feliz
10/02/2011 – Caxias do Sul – Unidades de Atendimento Júlio de Castilhos e Rio Branco
14/02/2011 – Gramado
14/02/2011 – Caxias do Sul – Unidade de Atendimento Vila Cristina
15/02/2011 – Ivoti
15/02/2011 – Morro Reuter
17/02/2011 – Novo Hamburgo – Unidade de Atendimento Feevale
17/02/2011 – Presidente Lucena
21/02/2011 – Novo Hamburgo – Unidade de Atendimento Centro
21/02/2011 – Picada Café
22/02/2011 – Estância Velha
22/02/2011 – Nova Petrópolis – Unidade de Atendimento Pinhal Alto
24/02/2011 – Vale Real
24/02/2011 – Dois Irmãos
28/02/2011 – Nova Petrópolis – Unidade de Atendimento Centro
28/02/2011 – São Leopoldo – Unidade de Atendimento Unisinos
01/03/2011 – Linha Nova
01/03/2011 – Caxias do Sul – Unidades de Atendimento Borges de Medeiros e Lourdes
03/03/2011 – Feliz
03/03/2011 – São José do Hortêncio
14/03/2011 – Assembleia Geral de Delegados em Nova Petrópolis
O horário de início pontual é 19h30 para credenciamento e 20h para apresentação dos temas. Todos os associados estão convidados a participar, basta confirmar presença na unidade de atendimento.
(Fonte: Sicredi Pioneira RS)
Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão promovendo, nesta quinta-feira (3/2), na sede da Ocepar, em Curitiba, uma reunião para discutir as ofertas do agronegócio brasileiro que integram as negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE).
O evento foi aberto às 9h pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e prossegue até às 17h30, com a presença da coordenadora geral de integração regional da Secretaria de Relações do Agronegócio do Mapa, Eliana Valéria Covolan Figueiredo.
Da reunião deverá sair um documento que será encaminhado ao Mapa e aos ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com as posições e anseios das cooperativas e demais segmentos ligados ao setor agropecuário quanto às negociações entre os dois blocos.
“Esse documento será utilizado na composição da nossa posição negociadora. Temos um encontro nos dias 23 e 24 de fevereiro, em Assunção, onde os países do Mercosul vão consolidar a oferta do nosso bloco que deverá ser apresentada à União Europeia em meados de março, quando os europeus também vão apresentar as ofertas deles”, esclareceu Eliana.
“Há uma expectativa muito grande sobre como a UE vai melhorar a proposta feita em 2004, principalmente em relação a cotas, já que, na época, ela estabeleceu cotas para produtos de grande interesse nosso no mercado europeu. A UE é um importantíssimo mercado para o agronegócio brasileiro”, acrescentou.
Segundo a coordenadora do Mapa, as ofertas negociadas entre os dois blocos estão divididas em serviços, comércio de bens e investimentos.
Eliana explicou que o início das negociações entre o Mercosul e a UE para o fechamento de um acordo de livre comércio começaram em 1996 e prosseguiram até 2004, quando foram interrompidas. “Em 2006 houve uma tentativa de retomada das negociações, o que efetivamente só aconteceu durante a Cúpula de Madri, em maio de 2010.
Desde então, já foram realizadas várias reuniões dos grupos negociadores e essa fase agora é uma das mais importantes, com a troca de ofertas entre os dois blocos. Dessa forma, esse encontro em Curitiba se reveste de grande importância pois vamos ouvir os setores produtivos e apurar de que maneira os interesses dos brasileiros podem ser contemplados nesse acordo”, completou.
Ao final do encontro, os participantes da reunião em Curitiba deverão apresentar propostas ligadas às cadeias produtivas do trigo, malte, leite, café, sucos, aves, suínos, milho, arroz, soja e sucroalcooleiro. Estão presentes representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), organizações das cooperativas de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, Federação da Agricultura do Paraná, Secretaria de Estado da Agricultura e de cooperativas paranaenses.
Segundo Eliana, o Mapa já esteve em contato com outras entidades representativas do setor privado e debateu o tema nas câmaras setoriais que funcionam no âmbito do Mapa. “Também foi aberta uma consulta pública para a qual estamos esperando sugestões até o final da semana que vem. Acredito que estamos cumprindo com o nosso papel de dar transparências às negociações e a possibilidade de manifestação de todos”, disse.
(Fonte: Ocepar)
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, recebeu hoje (3/2) o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, em seu gabinete para tratar de assuntos referentes ao cooperativismo brasileiro. Na ocasião, Freitas falou do papel da OCB, destacando o setor agropecuário. “Somos parceiros deste ministério, pois temos objetivos em comum, principalmente o de promover a sustentabilidade dos pequenos produtores brasileiros”. O presidente lembrou que os produtores de cooperativas, em sua grande maioria, são pequenos: “Cerca de 80% dos agricultores têm propriedades inferior a 100 hectares”.
Por sua vez o ministro do MDA aposta na parceria do ministério com a OCB. “O cooperativismo e a OCB são fundamentais para o avanço da organização produtiva, na geração de oportunidades, distribuição de renda e continuidade do desenvolvimento social”, disse.
Projetos - A OCB, em conjunto com o MDA, vem contribuindo para a elaboração do plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas, visando à consolidação de uma agricultura de baixa emissão de carbono. Além disso, desde o ano passado, o MDA é signatário do protocolo de intenções para disseminação de ações de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL junto às cooperativas. Seu objetivo é promover ações estruturantes, visando apoiar a implementação de programas, projetos e ações no âmbito de mercado de carbono, voltados para a aplicação de metodologias e tecnologias de mitigação de gases de efeito estufa, uso de instrumentos que viabilizam o acesso à assistência financeira, realização de capacitações e estruturação e disseminação de dados e informações.
Entre outras ações trabalhadas em conjunto pelas duas instituições, esta à construção de um Projeto Integrado Setorial do Leite, que contará com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), para a sua implantação.
Também estiveram presentes na reunião o superintendente da OCB, Renato Nobile, o secretário Laudemir Muller, o chefe de gabinete do MDA, Welliton Rezende Hassegawa, o secretário executivo adjunto do MDA, Jerônimo Rodrigues.
Clique e acesse a entrevista com o ministro do MDA, Afonso Florence
"As importações de leite do Mercosul foram responsáveis, mais uma vez, pela queda no preço previsto pelas indústrias aos produtores rurais em Santa Catarina. A aferição foi feita pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc) e confirmada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite (Conseleite).
As excessivas importações de leite da Argentina e do Uruguai estão empobrecendo a cadeia produtiva brasileira de lácteos, assevera o vice-presidente da Federação, Nelton Rogério de Souza.
O Conseleite anunciou no dia 20 do mês passado os valores projetados para janeiro, com redução de 3,1%, de forma que o preço de referência do litro de leite acima do padrão passou para R$ 0,7053, o leite padrão para R$ 0,6133 e o leite abaixo do padrão para R$ 0,5576, com uma variação redutiva de dois centavos em todos eles.
Essa projeção será confirmada ou reajustada na próxima reunião mensal do Conseleite, no dia 17 de fevereiro, ocasião em que serão anunciados os números definitivos de janeiro e a projeção dos valores para fevereiro. A Faesc não tem dúvidas: crise do setor leiteiro decorre das importações predatórias de lácteos, pois foram revogadas as licenças de importações não automáticas do Uruguai, facilitando a entrada de produtos no Brasil.
Souza enfatiza que, aproveitando um amplo mercado de quase 200 milhões de consumidores, o Uruguai está despejando sua boa safra de lácteos, principalmente o leite em pó, no mercado brasileiro. A Faesc reivindica que o governo federal estabeleça cotas para o Uruguai, como ocorreu com a Argentina, também integrante do Mercosul.
O dirigente recomenda que, da mesma forma que há cotas para o frango brasileiro entrar na Argentina e Uruguai, o governo deve limitar a entrada de leite uruguaio no Brasil, caso contrário à pecuária leiteira verde-amarela entrará em colapso. Somente em dezembro, foram importadas da Argentina e do Uruguai 56 mil toneladas de leite em pó e quatro mil toneladas de queijos.
A alta tributação vigente e a disparidade do câmbio no Brasil prejudicam os produtores nacionais, ampliando a desvantagem competitiva em relação ao Uruguai e Argentina. No Brasil, os pecuaristas de leite pagam 9,25% de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) em insumos, como ração e sal mineral.
Estes itens representam cerca de 40% do custo operacional total da produção. Santa Catarina defende a adoção, pelo governo, de licenças não automáticas de importação, para restringir a entrada de produto de outros países, em especial do Uruguai e da Argentina. "Não queremos protecionismo ao nosso mercado, mas também não queremos sofrer com a concorrência predatória de outros países”, avalia Nelton.
Mau negócio
A liberação do mercado brasileiro de lácteos ao Uruguai faz parte de um acordo firmado no início de 2010, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e José Mujica. O Uruguai se comprometeu a retirar as restrições sanitárias impostas à carne de frango brasileira em troca da livre exportação de lácteos ao Brasil.
Ao contrário do presidente do Brasil, o representante do país vizinho, para preservar o mercado local, estabeleceu cotas de participação para o ingresso da carne de frango brasileira no Uruguai. Os lácteos uruguaios, porém, têm acesso livre ao Brasil.
O dirigente mostra que o Brasil é autossuficiente na produção de leite e soro e essas importações só desorganizam o mercado e prejudicam o produtor nacional. Nelton lamenta que a política macroeconômica, que mantém os juros elevados e distorce o câmbio, inviabiliza as exportações.
“O câmbio atual torna o custo de produção de leite brasileiro em dólar um dos mais altos do mundo, o que desestimula as exportações e torna atraente importar”, encerra o vice-presidente da Faesc.
(Fonte: Fecoagro)
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Hoje, em Curitiba (PR), o Mapa e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promovem uma reunião com o Fórum das Cooperativas do Sul (RS, SC e PR) para definir a contribuição para a negociação comercial entre o Mercosul e a União Europeia.
"Em 2009, as cooperativas brasileiras tiveram receita de exportação de 1,65 bilhão de dólares para UE." O gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, diz que o setor fará uma reunião de trabalho para ajustar a proposta de 2004 a realidade.
"Estamos um pouco atrasados, mas não podemos ficar de fora porque o que consta no documento anterior não deixa o setor satisfeito."
Este é o segundo encontro das cooperativas e deve culminar com uma proposta para encaminhar aos ministérios. Segundo o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, a federação será representada no encontro e o principal pedido é que não seja reduzida TEC do trigo no Mercosul.
Veículo: Correio do Povo - Porto Alegre
Publicado em: 03/02/2011 - 10:21
"
Sobre os desafios do agronegócio em 2011, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ressaltou a atuação do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB/PR), “que conduziu com maestria o projeto do novo Código Florestal”.
Contudo, lembrou Koslovski, o projeto não foi votado no final de 2010 e não está sendo possível, neste início de ano, colocá-lo como o primeiro assunto da pauta, em regime de “urgência urgentíssima”. “Temos então um problema sério, não podemos ficar com a navalha no pescoço", pontuou o presidente, enfatizando que será preciso organizar uma grande mobilização para pressionar os parlamentares.
Da mesma forma, ele se disse “frustrado” por não ter sido viabilizada, ainda, uma política de garantia de renda para os agricultores brasileiros, uma vez que o Fundo de Catástrofe, tão propalado no segundo semestre de 2010, não teve ainda os recursos alocados.
Boas novas
Koslovski trouxe pelo menos duas boas notícias. A primeira é a articulação que vem sendo feita junto a setores do governo Beto Richa. “As portas estão abertas”, resumiu o presidente, com a expectativa de que alguns entraves sejam resolvidos rapidamente. Um deles, a outorga do uso da água, a ser exigida a partir de meados deste ano pelas instituições financeiras.
Quem consome até 6 mil litros/dia vai poder fazer uma autodeclaração e entregar aos bancos. Acima disso, há a promessa de que o despacho seja feito em 15 dias.
Até então a burocracia demandava pelo menos dois anos para um agricultor conseguir a outorga. O governo estadual também deverá agilizar esforços para a modernização do Porto de Paranaguá. “Estamos cobrando agilidade nisso”, afirmou Koslovski.
A outra boa notícia é que o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu ao próximo presidente do Sistema Ocepar que coordenasse um grupo de estudos para apresentar uma proposta de política mais condizente para o trigo nacional. O documento já foi entregue a Rossi, que promete pronunciar-se sobre o assunto em fevereiro.
(Fonte: Cocamar)