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“Relatório de diagnóstico”, “Manual de promoção comercial”, “MDL”, “Gestão dos recursos naturais”, “Conjuntura do cooperativismo de crédito” e “Biodiesel” são as publicações que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acaba de disponibilizar na biblioteca do portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br). Em comum os títulos tem o objetivo de oferecer às cooperativas formas de melhorar seu desempenho seja na gestão ou no mercado.
Segundo Evandro Ninaut, gerente de Mercados da OCB, as publicações foram criadas porque, cada vez mais “se torna imperioso analisar e reformular as estratégias para se manter no mercado, encontrar novas oportunidades, sempre com foco na sustentabilidade”.
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O Sistema Ocemg-Sescoop/MG promoveu hoje (29/7) o seminário “Direito Eleitoral e o Cooperativismo”. O evento foi realizado na Casa do Cooperativismo Mineiro (Rua Ceará, 771, Funcionários) e teve como objetivo preparar a atuação das sociedades cooperativas nas eleições para governadores, senadores, deputados federais e estaduais e presidente da República. Para a assessora parlamentar da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, "encontros como esse são fundamentais para que as cooperativas entendam as mais diversas formas democráticas de se buscar uma representação legítima".
Estiveram em pauta, temas como: O Cooperativismo e sua Atuação Política; Direito Eleitoral e seus Princípios; Legislação Eleitoral – Principais Pontos e Questionamentos. Na oportunidade, os participantes esclareceram dúvidas, além de conhecer um pouco mais sobre a atuação do Direito Eleitoral e como o cooperativismo está inserido nesse contexto.
Participaram do encontro advogados, dirigentes, cooperados e trabalhadores de cooperativas. Entre os palestrantes, o deputado federal Paulo Piau, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Wederson Advíncula Siqueira, advogado e membro da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Minas Gerais (OAB/MG), e Lucas Cruz Neves , advogado especialista em Direito Eleitoral. (Com informações da Ocemg)
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Investidores em terras agrícolas estão visando países com leis frágeis, comprando terra arável por uma ninharia e deixando de cumprir promessas de geração de empregos e investimentos, de acordo com a minuta de um relatório do Banco Mundial (Bird).
"O interesse dos investidores está concentrado em países com frágil governança fundiária", disse a minuta. Apesar de acordos terem prometido postos de trabalho e infraestrutura, "os investidores não levaram a cabo os seus planos de investimento, em alguns casos depois de terem infligido graves prejuízos à base de recursos local".
Além disso, "o nível de pagamentos formais exigido era baixo", transformando a especulação num motivo importante para aquisições. "Em muitos casos, o pagamento pelas terras era dispensado e grandes investidores frequentemente pagam menos impostos que os pequenos proprietários - ou não pagam."
O relatório, "The Global Land Rush: Can it yield sustainable and equitable benefits?" [A corrida global por terras: ela poderá render benefícios justos e sustentáveis?] é o mais amplo estudo já realizado sobre a chamada "tomada de terras aráveis", na qual países investem em terras no exterior para reforçar a sua segurança alimentar, ou investidores - na sua maioria residentes locais - compram terra cultivável. A tendência de "tomada de terras" ganhou notoriedade depois de uma tentativa da Daewoo Logistics, da Coreia do Sul, em 2008, de obter uma vasta gleba de terra em Madagáscar por um preço muito baixo e vagas promessas de investimento. O acordo contribuiu para um golpe de Estado no país africano.
A minuta foi vazada para o "Financial Times" por uma pessoa que disse que queria-se impedir que o Banco Mundial publicasse o relatório no meio do período de férias de verão o hemisfério Norte.
O organismo, com sede em Washington, disse que um trabalho estava em andamento e que revisões estão sendo feitas. "Quando for publicado, em agosto, acreditamos que contribuirá com dados muito necessários e com outras informações para esse tema complexo", disse a instituição.
O Banco Mundial defendeu na sua minuta o lançamento de uma Iniciativa de Transparência da Terra baseada no modelo da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas (Eiti), que obriga governos, principalmente nos países em desenvolvimento, a revelar receitas provenientes de conglomerados dos setores petrolífero e de mineração e a aprimorar a transparência em torno dos acordos.
Críticos observaram que, oito anos depois do seu lançamento, apenas Libéria, Timor Leste e Azerbaijão eram membros plenos do Eiti. Mas, segundo a minuta, "ao estabelecer um formato uniforme para relatar aquisições de terra e monitorar o processo ao longo do tempo, ela poderia proporcionar acesso a uma informação extremamente escassa".
A minuta destacou alguns poucos sucessos em aquisição de terras - na sua maioria na América Latina, mas também na Tanzânia -, mas a visão global que ofereceu foi de exploração, alertando que ou os investidores careciam da habilidade necessária para cultivar terras ou estavam mais interessados em ganhos especulativos do que em usar a terra de forma produtiva.
O documento afirma ainda que "raramente, se é que houve algum", esforços foram feitos para vincular investimentos fundiários à "estratégia de desenvolvimento mais ampla dos países".
"Consultas com comunidades locais muitas vezes eram ineficazes", acrescenta. "Conflitos eram comuns, geralmente em torno de direitos de propriedade à terra".
O relatório diz também que alguns países distribuíram a investidores terras que estavam dentro dos limites das terras agrícolas de comunidades locais.
Os dados sobre acordos de terras aráveis são superficiais, na sua maioria baseados em relatos da mídia local. Mas a minuta do relatório do Banco Mundial disse que os dados oficiais para alguns países revelaram extensas transferências, incluindo 3,9 milhões de hectares no Sudão e 1,2 milhão de hectares na Etiópia entre 2004 e 2009.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 29/07/2010
O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, representará o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, na sessão plenária do Conselho Administrativo da Fundação Bunge, na próxima sexta-feira ( 30/7), no Palácio da Justiça, em São Paulo (SP). Nobile, que integra o Grande Júri do Prêmio Fundação Bunge, vai avaliar os trabalhos que, em 2010, privilegiam dois temas relacionados ao meio ambiente. São eles: Saúde Pública e Medicina Preventiva, na área de Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde; e Ciências Florestais, na área de Ciências Agrárias.
O Grande Júri, formado por representantes de entidades científicas e culturais, reitores e ministros de Estado, sob a direção do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tem a responsabilidade de escolher os contemplados na categoria "Vida e Obra". Desde sua criação, já foram contempladas 159 pessoas.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai ministrar, nesta quinta-feira (29/7), a palestra magna - “A OCB e o Cooperativismo de Crédito no Brasil” - na abertura do X Encontro da Associação Brasileira de Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo do Judiciário, Ministério Público e Instituições Jurídicas (Abracred). O evento será no hotel Radisson, em Maceió (AL).
A Abracred é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 2003, com sede e foro na cidade de Brasília (DF). Tem por finalidade básica congregar as cooperativas de crédito existentes na esfera do Poder Judiciário, do Ministério Público e das demais instituições jurídicas e promover a defesa dos interesses comuns.
As cooperativas goianas do Sistema Unicred (Central das Cooperativas de Crédito do Brasil Central - Unicred Brasil Central) passarão a contar com mais opções na hora de ofertar serviços de cartões aos seus cooperados. A Unicred Central goiana (que congrega quatro singulares) fechou uma parceria com o Bancoob, braço financeiro do Sicoob, para operacionalização de cartões de crédito e débito. Segundo a gestora administrativa da Unicred Brasil Central, Elizângela Mendes, a parceria vai possibilitar aos cooperados ter cartões com as principais bandeiras do mercado. “Hoje, operamos com o Bansicred (braço operacional do Sicredi) e com essa parceria com o Bancoob vamos aumentar nosso portfólio, oferecendo mais opções de serviços aos nossos cooperados”, disse Elizângela.
O serviço, que aguarda últimos ajustes operacionais para começar a ser ofertado pelas singulares, vai chegar a um contingente de 11 mil cooperados. Até então, o Sistema Unicred operava com cartões administrados pelo Bansicred e Banco do Brasil, operações que vão continuar junto com a nova parceira da Unicred. (Fonte: OCB/GO)
O Brasil é o maior produtor de etanol de cana-de-açúcar do mundo. Na safra atual, deverá gerar 28,5 bilhões de litros do combustível, recorde que representa 150% mais que o registrado há uma década. Com a criação do programa Pró-Álcool, em 1973, foram estabelecidas políticas de industrialização e comercialização do etanol para combustível, marcando o início da era dos veículos movidos a etanol no mercado automobilístico brasileiro. Foi um período decisivo para a produção e demanda em larga escala do combustível limpo e renovável, em substituição aos fósseis.
A excelência brasileira na produção de etanol motivou, ainda, o desenvolvimento de novas tecnologias com o uso do combustível. Atualmente, dez montadoras multinacionais produzem quase 100 modelos diferentes de carros flex (movidos a gasolina ou etanol) no Brasil. “O etanol brasileiro é de alta qualidade, aumenta a potência do motor em mais de 10%, sem apresentar risco”, explica o coordenador-geral de Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cid Caldas. Ele informa que o consumo de etanol já superou o de gasolina em veículos leves no Brasil. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 86% dos veículos leves vendidos no Brasil hoje têm motor flex fuel.
Sustentabilidade - Um dos grandes desafios atuais é a questão climática, que tem algumas de suas origens ligadas ao setor energético. Especialistas do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) afirmam que o alto percentual dos Gases Efeito Estufa (GEE) vem, em grande parte, do uso de combustíveis fósseis. É o caso de aproximadamente 85% da energia mundial. Pouco mais de 15% do mix global de energia é renovável.
Para incentivar a produção de cana-de-açúcar e garantir a proteção do meio ambiente, o governo instituiu, em setembro de 2009, o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAECana) que indica as áreas aptas para a expansão da cultura e restringe áreas de preservação ambiental, também torna a produção de etanol ainda mais eficiente, melhorando o comprovado benefício ambiental do biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar. Segundo Cid Caldas, o etanol de cana reduz em até 90% a emissão de GEE, quando comparado à gasolina. Cálculos do Ministério das Minas e Energia apontam que a utilização de etanol nos últimos 30 anos no Brasil evitou a emissão de 850 milhões de toneladas de CO2.
A primeira etapa da produção do etanol consiste na lavagem e moagem da cana, com esmagamento por rolos trituradores. Após essa fase, 70% torna-se caldo e 30% bagaço, aproveitado como energia em indústrias e rede pública. O caldo é levado para grandes tanques, misturado com um fermento específico e destilado, resultando no etanol hidratado, líquido com 96% de álcool, comercializado em postos de combustíveis. Parte do produto passa por um processo de desidratação, formando o etanol anidro (mais de 99,5% de álcool), que é misturado à gasolina como aditivo de 25%. Os dois tipos de etanol são armazenados até a distribuição para venda.
Segundo o coordenador do Mapa, as perspectivas para o etanol se tornar uma commodity são animadoras e o governo tem se esforçado para isso. “Considerando o cenário de aumento da demanda energética e a ampliação das restrições ambientais, diversos países demonstram interesse em produzir e consumir etanol”, diz Caldas. Além disso, o avanço tecnológico para incremento da produtividade deve ampliar o número de matérias-primas para o etanol, o que significa dizer que, quando for possível extrair o biocombustível de novas fontes de biomassa, outros países poderão tornar-se produtores.
“Nesse sentido, com a ampliação dos países que produzem e consomem o etanol, não há dúvidas de que se tornará uma commodity. Governo e iniciativa têm seu papel na disseminação da exitosa experiência do Brasil neste tema”, complementa. São exemplos os acordos de cooperação já firmados com outros países, além do intercâmbio entre órgãos de governo e empresas privadas.
Em todo o mundo, o álcool combustível é conhecido como etanol. Há pouco tempo, o Brasil não empregava essa nomenclatura. Em abril do ano passado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou, por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU), a utilização do termo “etanol” pelos postos revendedores de combustíveis em todo o País. Hoje, o consumidor brasileiro já encontra o nome etanol em quase todas as bombas.
Grande parte dos postos de venda de combustível já aderiu à medida. “O objetivo é padronizar a nomenclatura brasileira à utilizada"
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acaba de se filiar à Organização Internacional de Cooperativas de Produção Industriais, Artesanais e de Serviços (Cicoopa), instituição setorial da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A Cicoopa, presidida por Javier Salaberría, promove o cooperativismo nos setores de indústria, serviços, trabalho, saúde, entre outros. Com sede em Bruxelas, recentemente, a organização ganhou uma braço regional com a criação Cicoopa Mercosul.
Para a presidente da OCB, Márcio Lopes de Freiras, essa parceria é importante, pois a instituição faz um trabalho de desenvolvimento de alianças e políticas comuns. A Cicoopa reúne cooperativas de 39 países, somando 57 organizações. Seu Comitê Executivo se reúne periodicamente, além de realizar eventos para discussões de diretrizes. Para mais informações, acesse a página www.cicopa.coop.
Como se trabalhar a comunicação de forma integrada e saber mais sobre o gerenciamento de patrocínio. No próximo dia 13 de agosto, o Sistema OCB-Sescoop/ES realizará o 3º Encontro de Comunicação das Cooperativas Capixabas, no auditório do Hotel Bristol Century Plaza, em Vitória (ES). O evento, que terá início às 8h, reunirá profissionais de comunicação e pessoas que trabalham com o tema ou que queiram se inteirar do assunto e sejam ligadas à cooperativas registradas no Sistema.
Para trabalhar essa temática, o Sistema OCB-Sescoop/ES convidou o consultor em Comunicação Empresarial Roger Cahen e a gerente de Comunicação Institucional da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Isabel Trierveiler.
Para conhecer a programação completa ou se inscrever, basta clicar aqui ou entrar em contato com a Assessoria de Comunicação do Sistema pelo e-mail:
Cada inscrição dará direito ao livro “Tudo que os seus Gurus não lhe ensinaram sobre Comunicação Empresarial”, de Roger Cahen. Vale lembrar que as inscrições são limitadas. (Fonte: OCB-ES)
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Centros, grupos e programas de pesquisa, bem como pesquisadores individuais terão a oportunidade de apresentar trabalhos no I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo. O evento será promovido em Brasília (DF), no dia 9 de setembro, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Observatório do Cooperativismo. Os artigos deverão ser enviados até sexta-feira (30/7) para o e-mail
O encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Cada linha de pesquisa ou artigo deverá ter no máximo 20 páginas e o acadêmico fará uma apresentação de no máximo 20 minutos, seguidos de 10 minutos de debates.
O comitê científico do evento terá a participação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Alessandra Bandeira Antunes de Azevedo da Universidade Federal Recôncavo da Bahia – Cruz das Almas; Brício dos Santos Reis da Universidade Federal de Viçosa, (MG); José Odelso Schneider da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo (RS) e Roberto Max Protil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Para mais informações e inscrição, clique aqui
Líder mundial na exportação de açúcar, carnes bovina e de frango, café em grão e suco de laranja, o Brasil se consolida, a cada ano, como celeiro do mundo. Ao completar 150 anos, nesta quarta-feira (28), a história do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirma o slogan “Alimentando o Brasil, Produzindo para o Mundo”. O órgão é responsável pelo acompanhamento da demanda interna e envio de excedentes ao mercado externo. A política nacional de incentivo às exportações passou, nos últimos cinco anos, pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI).
O setor foi criado em 2005, com o propósito de fortalecer o relacionamento do comércio exterior agropecuário brasileiro. Para o titular, Célio Porto, a secretaria é a interface do Ministério da Agricultura com o mundo. “A SRI tornou-se a agenda internacional mais proativa, com missões frequentes, para negociação e abertura de mercado”, destaca.
Nos últimos dois anos, a secretaria comandou o processo de escolha da primeira equipe de adidos agrícolas que, desde junho, ocupa postos estratégicos na África do Sul, Argentina, Bélgica, China, Estados Unidos, Japão, Rússia e Suíça. Esses profissionais defendem os interesses do Brasil e identificam oportunidades de exportação dos produtos nacionais. “Os adidos agrícolas vão ajudar o governo brasileiro nas questões de abertura e manutenção de mercados, corrigindo e antecipando eventuais problemas”, explica Porto.
Diversificação - A receita dos embarques de produtos agropecuários brasileiros, em 2009, foi de US$ 64,7 bilhões e, mesmo com a crise que afetou a economia mundial até meados do ano passado, o agronegócio sustentou 42,5% das vendas externas do País. Em 1970, os embarques internacionais somavam US$ 2,3 bilhões e eram responsáveis por 70% da pauta exportadora, com foco praticamente no café em grão, açúcar, algodão e cacau. Só o café em grão somava um terço das exportações gerais do Brasil, enquanto o binômio café e açúcar totalizava 70% dos embarques agropecuários. A partir dos anos 80, a soja se destacou e o País ampliou e diversificou a oferta de produtos agrícolas.
O diretor de Promoção Internacional do Agronegócio, Eduardo Sampaio Marques, explica que o salto na atividade exportadora deve-se ao incremento da demanda mundial nos últimos 50 anos. “Houve crescimento de renda, população, expectativa de vida e, ainda, um forte processo de urbanização. Graças às características de clima, solo e abundância de água, desenvolvimento de tecnologia, empreendedorismo do produtor rural e políticas públicas, o País aumentou a participação no mercado externo em mais de mil por cento”, afirmou. Atualmente, 215 nações compram a produção agropecuária brasileira.
Principais produtos - O complexo soja é o principal item exportado no Brasil, sendo responsável por quase um terço da pauta. No último ano, foram 42,3 milhões de toneladas embarcadas, com receita de US$ 17,2 bilhões. O País é o segundo maior exportador mundial de soja em grão, atrás apenas dos EUA. Compram o produto brasileiro 46 países e, em 2009, as vendas totalizaram US$ 11,4 bilhões. A China, como importador individual de produtos agrícolas nacionais, é o principal destino. Com crescimento médio de 9% ao ano e inclusão de centenas de milhões de chineses no mercado de consumo, a nação asiática aumentou a demanda.
Outro destaque na balança comercial do agronegócio, as carnes são responsáveis por 18% das vendas internacionais do setor. O primeiro registro de embarque do produto foi na 1ª Guerra Mundial. De acordo com relatório do ministro dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio da época, Ildefonso Simões Lopes, foi um impulso para as vendas externas do produto: “As carnes congeladas, artigo inteiramente novo e cujo preparo e exportação só se iniciaram em 1914, já se firmaram como um dos mais relevantes elementos de riqueza nacional. Devido à conflagração universal, houve uma profunda modificação no comércio exterior do Brasil”.
Dez anos - De 1999 a 2009, o agronegócio brasileiro apresentou resultados que privilegiam o desempenho do País no comércio internacional. A soja em grão, por exemplo, passou de US$ 1,5 bilhão para US$ 11,4 bilhões, as vendas de carne de frango saltaram de US$ 892 milhões para US$ 5,3 bilhões e a carne bovina, de um rendimento de US$ 815,2 milhões na última década, totalizou US$ 4,11 bilhões no ano passado.
Futuro das exportações - Estudo divulgado pelo Mapa, neste ano, aponta uma mudança expressiva do Brasil no mercado internacional em 2020. “A participação mundial das carnes bovina, suína e de frango passará dos 37,4% previstos para 2010, para 44,5%"
O Ramo Agropecuário está contemplado no Prêmio Cooperativa do Ano 2010 que tem inscrições abertas até 13 de agosto pelo portal Brasil Cooperativo. No ano passado, a vencedora do segmento na categoria Educação Cooperativista foi a C. Vale com o projeto “Núcleos Femininos C. Vale”. Em entrevista à RádioCoop, o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, destacou a importância das mulheres no cooperativismo. Clique aqui para ouvir
A edição 2010 traz algumas novidades para o ramo. Esse ano as cooperativas podem concorrer às categorias - Desenvolvimento Sustentável, Gestão para Qualidade e Educação Cooperativista. Para se inscrever na categoria Educação Cooperativista, o projeto deve estar voltado à formação, qualificação e capacitação dos associados, dos dirigentes e dos empregados em suas cooperativas, alicerçados nos princípios e valores cooperativistas.
A premiação é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Editora Globo e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) como forma de mostrar à sociedade as iniciativas de sucesso desenvolvidas em cooperativas de todo o País e ressaltar os valores e princípios do cooperativismo.
Para mais informações e efetivação da inscrição acesse www.brasilcooperativo.coop.br
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BASILEIA - Os 27 bancos centrais e autoridades supervisoras do Comitê de Basileia de Supervisão Bancária (CBSB) anunciaram ontem um "amplo acordo" sobre o design de uma reforma que endurece os requerimentos de capital mínimo dos bancos, introduz pela primeira vez um padrão de alavancagem de 3% e outro de liquidez.
O anúncio do acordo ontem à noite já causou críticas de que o futuro Acordo de Basileia 3 será menos duro do que se previa. Teria sido abrandado diante das queixas de bancos comerciais, de que regras muito duras podem restringir fortemente a capacidade de emprestar para a economia real.
No entanto, a mensagem dos banqueiros foi de firmeza. "Poderá haver avaliações de que houve um enfraquecimento das normas em relação ao que foi discutido em dezembro, mas é prematuro chegar a uma conclusão nesse sentido antes da divulgação de todos os parâmetros no final do ano, que podem revelar um quadro que gere uma outra avaliação", afirmou o presidente do BC brasileiro, Henrique Meirelles.
Ele reiterou que a ideia que prevaleceu foi a de criar regras que fortaleçam o sistema financeiro de tal maneira que evitem os tipos de problemas que ocorreram na crise recente, que causou alguns trilhões de dólares de prejuízos. "As novas regras são adequadas e a chave agora é que os percentuais sejam corretamente definidos para que de fatos os bancos possam absorver perdas", afirmou.
Para Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu e do grupo de presidentes de BCs e chefes supervisores, as reformas "são rigorosas e promovem no longo prazo a estabilidade do sistema bancário". Nout Wellink, presidente do CBSB, declarou que a fase de implementação permitirá ao setor bancário "adotar os novos padrões através de razoável retenção de lucros e aumento de capital".
O amplo acordo anunciado pelo Comitê de Basileia dá ênfase à qualidade do capital dos bancos. Define agora que vai ter um mínimo capaz de absorver perdas não esperadas. Os BCs verificaram que muitas vezes o capital registrado no balanço do banco não era capaz de cobrir os prejuízos.
Existirá limite para que a participação do banco em outras empresas seja computado como capital mínimo. Nesse caso, não contará para os efeitos de exigência do capital determinados tipos de investimentos que os bancos têm em subsidiárias ou outras instituições financeiras.
Em termos de capital do nível 1, o que reflete maior solidez dos bancos, no caso do Brasil trata-se de ações ordinárias ou preferenciais, mas não debêntures conversíveis em ações.
Além da reserva mínima, que ainda terá seu percentual definido para Basileia 3, haverá a exigência de dois colchões de capital. O primeiro é o colchão de conservação de capital, que vai ser calculado através de teste de estresse dos bancos para serem usados em condições extremas. A ideia é que o capital básico seja preservado. Outra característica é que terá um parâmetro fixo que independe se a economia está crescendo ou em recessão.
O segundo é o colchão contracíclico, que será por sua vez exigido durante os períodos em que a expansão das operações sistema financeiro está andando num ritmo mais forte do que a alta do PIB. A ideia é que os bancos possam usar os dois colchões até bater no capital mínimo durante as crises. Também há novas regras de provisionamento, não sobre a perda realizada, mas sobre a expectativa de perdas. É algo que o Brasil já faz.
Pela primeira vez, os BCs e reguladores concordaram em adotar um padrão de alavancagem a ser aplicado sobre os bancos globalmente. A diferença agora é que é algo bem mais severo em relação a situação atual.
O índice será a princípio de 3%. Para uma instituição com 3 de capital, só será permitido ter até 100 de ativos, uma limitação que não está relacionada a riscos e o banco terá sempre que estar nesse patamar. A importância disso é grande. Primeiro porque tem o padrão internacional. E segundo, porque incorpora, além dos ativos dentro do balanços, também os que estão fora do balanço e as operações com derivativos.
O período de supervisão do índice de alavancagem começa em janeiro de 2011, quando serão desenvolvidos critérios para os bancos começarem a aplicá-lo. Haverá avaliação paralela entre 2013 e 2017, e a " é de ajustes em 2018 para se definir o percentual definitivo.
A alavancagem será calculada como média do trimestre e não apenas na data do balanço trimestral, para evitar manobra contábil por parte dos bancos. Será simples e transparente.
Outra novidade é a introdução do padrão global de liquidez. Nesse item, está mais avançado o índic"
Encerram no dia 13 de agosto as inscrições para o Prêmio Cooperativa do Ano 20101. A iniciativa visa valorizar o potencial dinâmico do cooperativismo. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Editora Globo, e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizam o Prêmio contemplando oito ramos.
O regulamento deve ser analisado detalhadamente pois as suas orientações vão garantir que o projeto esteja dentro dos requisitos necessários. Também será levado em conta se as experiências descritas se aplicam a outras cooperativas das experiências descritas. E, por último, é importante que o proponente do projeto se atente às quatro tendências do cooperativismo contemporâneo, que são: Profissionalização da Gestão; Educação Cooperativista; Intercooperação e Responsabilidade Social. Mais informações e realização das inscrições, clique aqui.
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O Boletim OCB desta semana destaca a realização de reunião nesta terça-feira (27/7), quando serão apurados os resultados do I Workshop do Comitê Técnico do Ramo Crédito, realizado em 30 de junho a 1 de julho. A reunião tem como objetivo definir a pauta para o segundo encontro de trabalho que será nos dias 16 e 17 de agosto.
Além desta reunião, é destaque no Boletim desta segunda-feira os eventos preparatórios ao XIII CBC e algumas definições para o I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo. Clique aqui para ouvir.
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A aplicação do crédito rural para agricultura empresarial durante a safra 2009/2010 subiu 28,7%, comparando com o ciclo agrícola anterior. Entre julho de 2009 e junho de 2010, os produtores tiveram acesso a R$ 84,4 bilhões destinados a custeio, comercialização e investimento. Os dados foram consolidados, na semana passada, pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa).
Somando os recursos liberados para a agricultura familiar, o valor investido na safra 2009/2010 totaliza R$ 95,6 bilhões. “O resultado é bastante positivo, ainda mais se considerarmos que, no ano passado, houve uma retração dos financiamentos privados por causa da crise financeira internacional”, considera o diretor de Economia Agrícola do ministério, Wilson Araújo.
Médio produtor - Destaque para os desembolsos voltados à classe média rural. No período, foram R$ 3,16 bilhões pelo Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural), número 390% superior ao registrado na safra 2008/2009.
A contratação de recursos para investimentos em práticas sustentáveis na lavoura também apresentou desempenho expressivo. Houve crescimento de quase 200% nas liberações do Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa) que alcançaram R$ 475,3 milhões no ciclo concluído no mês passado.
Outro financiamento muito procurado pelos agricultores foi o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), linha de crédito com condições especiais, criada ano passado por conta da crise financeira mundial. Somente para aquisição de máquinas e equipamentos foram desembolsados R$ 4,5 bilhões. Até então, esses equipamentos eram financiados pelos programas de Modernização da Frota de Tratores, Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra). Araújo lembra que o programa é temporário, mas ainda pode ser contratado até dezembro. Os recursos são financiados em um prazo de 10 anos a juros de 5,5% ao ano.
Nova safra - Desde 1º de julho os produtores agrícolas podem contratar crédito para safra 2010/2011. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para o novo ciclo terá à disposição do segmento empresarial R$ 100 bilhões. Para atender aos médios produtores são R$ 5,65 bilhões pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), sucessor do Proger Rural. Outra prioridade do governo, o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) tem uma linha de financiamento com R$ 2 bilhões. Outros R$ 16 bilhões serão direcionados à agricultura familiar. (Fonte: Mapa).
Detalhes sobre o crédito rural: banner do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011ou pelo telefone 0800-704-1995.
Os cooperativistas goianos interessados em participar do 5º Seminário Estadual de Cooperativismo, que acontece no próximo dia 30, devem ficar atentos às inscrições, pois restam poucas vagas. A informação é do Sistema OCB-Sescoop/GO, responsável pela realização do evento que está oferecendo 600 vagas gratuitas. Com o tema “Cooperativismo Goiano no Contexto de Mudanças: Desafios e Oportunidades”, o seminário centrará os debates na conjuntura política deste ano, com destaque para as eleições em outubro, além de aspectos da gestão de cooperativas.
Na programação, um painel com os principais candidatos a governador de Goiás para exporem seus projetos. Foram convidados os candidatos Marconi Perillo (PSDB), Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PR). Segundo a organização, o critério para o convite aos candidatos foi o desempenho nas últimas pesquisas de intenção de voto. Entre os palestrantes estão Sérgio Rodrigo Marchiori Praça, que vai abordar o tema “O Futuro Político do Brasil”. Praça é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e estuda mudanças institucionais, processo orçamentário, corrupção, sistemas eleitorais e eleições legislativas, relações Executivo-Legislativo e relações entre comunicação e política.
Já Clóvis Barros Filho falará sobre os aspectos culturais da gestão pelo tema “Engajamento Identitário: Filosofia Moral e Impactos na Gestão”. Ele é mestre em Ciência Política pela Universidade Paris III e doutor em Comunicação pela USP. Atualmente, Barros Filho pesquisa e leciona Teoria e Ética da Comunicação e Filosofia da Comunicação. As inscrições para o seminário são gratuitas, mas será respeitada a ordem de chegada até o limite de 600 pessoas. Para mais informações e inscrições entre em contato com o departamento de capacitação pelo telefone (62) 3240 8911. O evento será no Oliveiras Place, rua T-36, N. 3.588, Setor Bueno, em Goiânia (GO).( Fonte: OCB/GO)
O Sistema Ocemg/Sescoop-MG, em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizou nesta sexta-feira (23/07), em sua sede, o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sudeste, com o tema “Cooperativismo de Trabalho no Ambiente Econômico e Social Brasileiro”. O evento foi aberto oficialmente pelo vice-presidente do Sistema, Luiz Gonzaga Viana Lage, e contou com a presença de lideranças tais como a presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereadora Luzia Ferreira, e do secretário executivo da OCB, Renato Nobile, além do representante nacional do Ramo Trabalho, Geraldo Magela da Silva e o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut.
Na ocasião, a vereadora destacou a necessidade de criar ações que possam apoiar o cooperativismo de forma efetiva, ressaltando o projeto que tramita no Legislativo Municipal, que dentre outros benefícios, permitirá que as cooperativas participem de licitações municipais para contratação de serviços e obras.
Ao apresentar o Programa Nacional de Conformidade (PNC/Trabalho), Geraldo Magela enfatizou o momento oportuno de realização do Seminário. “Estamos nos preparando para o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que tem em sua temática a inovação. Estamos diante de desafios e, por isso, o momento é de inovar, de mudar a forma de fazer as coisas. Esse é o papel do PNC. O cooperativismo de trabalho está se recriando, a cada dia, para oportunizar mais emprego e renda ao país”, afirmou.
Durante o evento, foram discutidos o Novo Ambiente Jurídico Resultante do PNC/Trabalho e da Lei de Regulamentação das Cooperativas de Trabalho; Oportunidades de Negócios para as Cooperativas de Trabalho e Experiências das Cooperativas de Trabalho Certificadas pelo Programa.
Os assessores jurídicos do Sistema Ocemg/ Sescoop-MG, Luiz Gustavo Saraiva, da OCB/RJ, Ronaldo Gaudio, e do Ramo Trabalho da OCB, José Eduardo Pastore, conduziram um painel relatando as diversas experiências do PNC nos estados. Além disso, lembraram que a perspectiva é que o Ramo Trabalho cresça ainda mais pelo país com o PNC e a nova Lei que regulamentará o setor.
O presidente da Coopifor (Cooperativa de Trabalho dos Consultores e Instrutores de Formação Profissional, Promoção Social e Econômica), José Ailton Junqueira - cooperativa piloto do PNC em Minas, revelou os resultados da experiência. “Tivemos a oportunidade de conhecer, de fato, a realidade no que tange aos nossos deveres, princípios, filosofia, doutrina e valores”. Junqueira informou que a Coopifor passou por um importante momento de reformulação com o PNC, um processo de adequação, que impactou diretamente na imagem que a Cooperativa conquistou diante do mercado. “Hoje conquistamos a imagem de uma cooperativa legítima e correta, dentro de padrões e normas de processos de auditoria. Internamente, os reflexos também são visíveis, fazendo com que o cooperado se sinta dono da cooperativa”, garantiu. (Fonte:Sistema Ocemg/Sescoop-MG)
A fase preparatória ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC) está na reta final. Até o primeiro dia do evento, 9 de setembro, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o apoio de suas organizações estaduais, realiza os seminários regionais com o objetivo de colher subsídios para as discussões em nível nacional. Nesta semana, dois estados sediaram os eventos preparatórios: Pernambuco e Sergipe.
Os pontos de destaque para o XIII CBC apurados nestas regiões são pauta na RádioCoop. Clique aqui para ouvir.
A votação do Projeto de Lei (PL) 4.622/2004, que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho, pode acontecer após a aprovação das Medidas Provisórias que trancam a pauta do Plenário. Segundo explica a Assessoria Parlamentar da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), as votações estão suspensas já que, desde o último sábado (16/7), teve início o recesso oficial da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com retorno previsto para o dia 1º de agosto. Em seguida,inicia-se o chamado "recesso branco" no Congresso Nacional, período em que os parlamentares estarão envolvidos com as campanhas eleitorais.
Para permitir a votação de matérias urgentes durante o recesso branco, serão realizados dois períodos de esforço parlamentar concentrado. O primeiro será realizado de 3 a 5 de agosto e o segundo, nos dias 31 de agosto e 1º e 2 de setembro. As matérias que serão deliberadas durante o esforço concentrado foram definidas previamente por acordo realizado entre as lideranças partidárias e, dentre elas, está o PL 4.622/2004.
O projeto traz uma legislação que regulará as relações de trabalho estabelecidas entre as cooperativas, seus sócios e tomadores de serviço, nos contratos de prestação de serviços continuada, além de reconhecer os direitos sociais previstos na Constituição Federal e estabelecer critérios para que os mesmos sejam observados pelas cooperativas. Paralelamente, o PL em questão contribui para a harmonização de procedimentos do Ministério Público do Trabalho e das ações dos Termos de Ajuste de Conduta.
“Esta lei será o instrumento jurídico preponderante para o funcionamento das cooperativas que, juntamente com o Programa Nacional de Conformidade Cooperativa (PNC) do Ramo Trabalho, irá resgatar a legitimidade, o relacionamento de confiança, com um salto de qualidade e perenidade do negócio cooperativo”, ressalta o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
“Este ano, estivemos reunidos, com a maioria dos líderes dos partidos, enfatizando a importância do projeto e solicitando que a proposta fosse prioridade. Conseguimos avançar rapidamente nas comissões em que o projeto foi pautado. Solicitamos, então, aos líderes e à presidência da Câmara que seja dado o mesmo tratamento no momento de apreciação da matéria em Plenário”, comenta Freitas.
O representante nacional do Ramo Trabalho na OCB, Geraldo Magela, enfatiza o trabalho conjunto do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). “Elegemos a matéria como prioridade zero. Houve um esforço para estabelecer um amplo diálogo com todas as esferas envolvidas no processo, visando compor um texto que se adequasse às necessidades do ramo”.
Para o deputado Zonta, presidente da Frencoop, vários foram os esforços empreendidos para garantir a inclusão do projeto na pauta do plenário. “Diversos parlamentares se empenharam diretamente nesse propósito, mas, infelizmente, desde o início dos trabalhos deste ano legislativo, a pauta está trancada por Medidas Provisórias, impedindo a votação de qualquer outra matéria em sessão ordinária, e, por regras regimentais, só garantiremos a votação com a aprovação de tais proposições“. Clique aqui e acesse o histórico de tramitação do PL.