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A gestão estratégica no Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi o tema tratado hoje (4/6), durante o 8º Encontro de Superintendentes do Sescoop, em Brasília (DF). O planejamento foi apresentado pela assessora em Gestão Estratégica, Maria Filomena Martins Paulos. Entre as premissas estão a visão sistêmica; construção participativa; o respeito às especificidades locais, orientação para produzir mais resultados e fortalecimento da atuação do Sistema Sescoop. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou do encerramento das atividades.
A programação de hoje incluiu também uma palestra sobre a “A Estratégia como o Fator de Excelência Organizacional”, do palestrante Ruy Mattos, psicólogo organizacional. Ele falou da importância de ações estratégicas, pois as emergências aparecem a todo o momento e devem ser administradas da melhor forma. O psicólogo lembrou que o papel dos gestores não é operacional, mas sim, necessitam planejar o futuro.
Em todo planejamento sempre será necessária a participação, diz Mattos. “É o fator que revela o grau de adesão voluntária dos liderados na construção e implementação das decisões organizacionais. É de sua natureza ser consciente, do contrário, teremos no lugar da participação, a execução obediente, desprovida de entusiasmo”.
Nesta quinta-feira (4/6), às 10h, será a abertura oficial da SuperAgro Minas 2009 – evento de promoção do agronegócio mineiro. Segundo a comissão organizadora, são esperadas mais de 65 mil pessoas para a quinta edição da Feira no complexo Parque de Exposição da Gameleira/Expominas, em Belo Horizonte. O Sistema Ocemg-Sescoop/MG terá um estande na Feira para divulgar o cooperativismo.
O presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG , Ronaldo Scucato, participa da abertura oficial que tem as presenças confirmadas do governador de Minas Gerais, Aécio Neves; do Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Gilman Viana; e do presidente da Faemg, Roberto Simões, entre outras autoridades.
Criado em 2005, o evento tem por objetivo fomentar o desenvolvimento do agronegócio mineiro por meio da prospecção e realização de negócios pelos diversos agentes do setor, representados pelos criadores e produtores rurais e pelas indústrias e empresas fornecedoras para os diferentes segmentos do agronegócio.
A feira é uma realização do governo de Minas – por meio da Seapa e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Sebrae Minas.
Vitrine do agronegócio - Cada uma das quatro edições da Superagro contribuiu para a consolidação da feira como vitrine do agronegócio mineiro, promovendo a visibilidade da produção estadual. Minas Gerais lidera o ranking nacional em atividades como a cafeicultura, a pecuária de leite, a exportação de ovos e o reflorestamento. Destaca-se também na bovinocultura, com o segundo maior rebanho do país, e na equinocultura, em que detém o maior plantel nacional. A esses indicadores somam-se as exportações, crescentes a cada ano e que em 2008 bateram o recorde, somando US$ 5,8 bilhões. Esse valor é 17,73% maior que o registrado em 2007, quando as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 4,9 bilhões.
Confira a programação:
Exposição Estadual Agropecuária – 27 de maio a 7 de junho
Congresso Brasileiro de Florestas Energéticas – 2 a 5 de junho
Congresso Brasileiro de Reprodução Animal – 3 a 5 de junho
12ª Feira e Festival Internacional da Cachaça (Expocachaça) – 4 a 7 de junho
Funcionamento dos estandes das empresas expositoras – 27 de maio a 7 de junho
Mais informações no site www.superagronet.com (Fonte: Ocemg)
O Governo do Paraná lançou, nesta terça-feira (2/6), o projeto de lei que autoriza o Estado a subvencionar o prêmio do seguro para a agricultura, começando pela lavoura de trigo. Foi durante a Escola de Governo e contou com a presença de representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). O secretário da Agricultura, Valter Bianchini, entregou o projeto ao líder de governo na Assembléia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli, que se comprometeu a viabilizar a aprovação do documento até a próxima terça-feira (9/6).
"Na quarta-feira da semana que vem, o projeto deverá estar nas mãos do governador Roberto Requião para ser sancionado", afirmou Romanelli. Segundo Bianchini, a subvenção será de 15% sobre o prêmio do seguro rural na safra, complementando a subvenção de 70% já concedida pelo governo federal. Para os agricultores que aderirem ao Programa de Irrigação Noturna (PIN), o governo vai conceder mais 15% totalizando o prêmio do seguro rural pago pelo produtor, explicou o secretário.
O superintendente adjunto do Sistema Ocepar-Sescoop/PR, Nelson Costa, o assessor da diretoria, Wilson Thiesen, e o diretor da Ocepar e presidente da Cooperativa Castolanda, Frans Borg, representaram a instituição. Em seu pronunciamento, Thiesen lembrou que o Paraná já chegou a produzir 80% do trigo nacional. "Estávamos bem perto de cobrir o consumo, que era de 7,5 milhões de toneladas. Mas nós regredimos. Hoje, o consumo de trigo no país chega a 10,5 milhões de toneladas, sendo que a produção nacional atinge 6 milhões de toneladas. Temos necessidade de retomar a produção", ressaltou o assessor da diretoria da Ocepar.
De acordo com Thiesen, o projeto de subvenção do seguro do trigo tem amplo alcance. "É importante porque vai beneficiar o produtor e o próprio consumidor, pois é uma medida que pode promover a segurança alimentar, com maior constância de oferta. Também vai contribuir para retomar com mais vigor a economia dos pequenos municípios. O estado vai ganhar com maior geração de emprego e renda e o Brasil poderá alcançar a autossuficiência e deixar de importar o cereal", disse ainda. "Sem sombra de dúvida, o melhor instrumento de política agrícola é o seguro, pois viabiliza a agricultura", acrescentou.
Objetivo - De acordo com Bianchini, a iniciativa tem como objetivo fornecer cobertura de perdas das lavouras, em caso de intempéries climáticas como geada ou seca, por exemplo, proporcionar maior estabilidade financeira ao produtor, reduzir riscos e melhorar a qualidade do trigo cultivado no Estado. "Queremos incentivar, juntamente com as cooperativas e indústrias, o cultivo de variedades para o trigo melhorador, que já corresponde a 80% da produção paranaense", afirmou o secretário.
Bianchini ressaltou também que os preços mínimos pagos pelo trigo da classe melhorador são mais atrativos. "Enquanto o preço mínimo da classe melhorador é de R$ 555,00 a tonelada, a da classe pão, que é intermediária, é de R$ 530,00, e a da classe brando R$ 441,00". Nesta safra, o Paraná deverá cultivar 1 milhão 170 mil hectares de trigo e produzir 3 milhões e 100 mil toneladas do cereal, o que corresponderá a 55% da safra nacional.
Para ter acesso ao subsídio ao prêmio do seguro do trigo, o agricultor deverá cultivar o cereal de acordo com as recomendações do zoneamento agrícola, possuir a subvenção por parte do governo federal e estar adimplente. "Queremos implantar o projeto ainda nessa safra. Dessa forma, o Paraná dá um passo importante na nossa agricultura", afirmou Bianchini.
Visita - Na semana passada, o secretário esteve na sede do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em Curitiba (PR), para convidar as lideranças do setor cooperativista a participar do lançamento do projeto nesta terça-feira e para solicitar o apoio das cooperativas para a aprovação do projeto na Assembléia Legislativa. "O seguro é uma política importante, além do preço, variedades, e de uma série de outras questões. É mais uma medida importante que o Paraná está tomando para que continue sendo referência na agricultura e referência na produção de trigo, já que somos o principal produtor nacional. Mais de 50% é produzido aqui e as cooperativas tem mais de 80% de presença nessa cultura", disse o secretário. (Fonte: Sistema Ocepar-Sescoop/PR)
Um grupo de fisioterapeutas que pretende constituir cooperativa visitou a sede do Sistema OCB-Sescoop/CE, nesta segunda-feira (1/6). Eles participaram da terceira oficina do plano de negócios, ministrado pelo gestor de negócios Orlando Bezerra.
Durante o encontro, os participantes foram orientados sobre a metodologia do plano de negócios, sua importância e aplicabilidade.
Segundo o grupo, a cooperativa vai atuar no mercado com atendimento hospitalar. Furutamente irá trabalhar com serviços de homecare e ergonomia. (Fonte: Sescoop/CE)
Foram registradas no Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará (OCB/CE) 12 novas cooperativas de transporte intermunicipal complementar de passageiros do Ceará. O registro aconteceu na sexta-feira (29/5). Segundo o assessor jurídico da OCB/CE, André Fontenelle, essas cooperativas já haviam se interessado pela regularização há algum tempo.
“Todo mês temos a reunião da diretoria para prestação de contas e na ocasião nós debatemos sobre o registro daquelas cooperativas que atuam irregularmente”, disse. Segundo Fontenelle, as cooperativas buscaram a regularização para estar de maneira legal perante as entidades fiscais com fins à participação da licitação do governo do estado do serviço de transporte intermunicipal complementar no Ceará.
As cooperativas registradas são Cooprovar, Crajuá, Coopervarzea, Cootrape, Cootmam, Transinter, Cootransvace, Cooperita, Cootravs, Coopvale, Cooptasce, Transcoopce. (Fonte: OCB/CE)
Representantes da Cooperativa de Transporte Turístico do Estado do Ceará, Caminhos do Sol, estiveram na sede do Sistema OCB-Sescoop/CE, nesta segunda-feira (1/6). Eles participaran do curso básico de cooperativismo, ministrado pela gerente de capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Ceará (Sescoop/CE), Ilana Oliveira.
Para o cooperado Ricardo Magno, o curso é necessário para que todo associado entenda o que é uma empresa cooperativa. “Sentimos a necessidade de ter a noção do que é cooperativismo, a sua essência para melhorar inclusive os nossos serviços. Temos que nos espelhar nas outras cooperativas para tornar isso bem melhor, e o curso ajuda, concerteza”, avalia. (Fonte: Sescoop/CE)
O Sistema OCB-Sescoop/CE vai promover atividades para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, no dia 4 de julho. Para estruturar a programação, realizou reunião com os representantes de cooperativas, na última semana.
O evento acontecerá das 7h às 11h na Praça do Ferreira, no centro de Fortaleza (CE). Com o apoio de 20 cooperativas, o Sistema OCB-Sescoop/CE pretende atender um público de 500 pessoas.
Na programação os participantes conhecerão os princípios do cooperativismo e poderão contar com serviços gratuitos como massoterapia, atividade física, emissão de carteira de identidade e medição da pressão arterial. Haverá também a arrecadação de alimentos para os desabrigados das enchentes. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/CE)
Na próxima segunda-feira (8/6) encerra o prazo para as inscrições ao Coop Online. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Mato Grosso do Sul (Sescoop/MS), em parceria com a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás) oferece o curso de cooperativismo à distância, o Coop Online.
As aulas podem ser assistidas onde o aluno optar. A inscrição custa R$ 30,00 e tem duração de até 90 dias, com carga horária de 90 horas e certificado reconhecido pelo MEC. Mais informações pelo telefone 67 33260171 ou no endereço www.ocbms.org.br.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, na última quinta-feira (28/5), medidas de apoio aos produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem que atingiu os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A resolução 3.730 atende parte das reivindicações da Frente Parlamentar da Agropecuária e por entidades representativas do setor produtivo.
A norma concede prazo adicional até 15 de agosto para pagamento das operações de custeios, inclusive os alongados de safras anteriores, e investimentos contratados com recursos do BNDES, Finame Agrícola Especial e Proger Rural desde que os empreendimentos estejam localizados em municípios que decretaram situação de emergência entre 1º de dezembro de 2008 a 13 de maio deste ano, reconhecida pelos governos estaduais até 27 de maio.
Segundo o deputado federal Luis Carlos Heinze o produtor poderá optar ainda pelo prazo adicional de até três anos para liquidar os contratos de custeios da atual safra, desde que não tenham cobertura do Proagro, e programar o pagamento da primeira parcela para 2010. Já os financiamentos de investimentos e custeios alongados poderão ser rolados para um ano após a liquidação do contrato.
"Para ter esse benefício o produtor deve procurar as instituições financeiras e formalizar o aditivo antes do vencimento. A regra do CMN dispensa a análise caso a caso", adianta Heinze.
Linha Emergencial: A mesma resolução institui uma linha emergencial de crédito rural de até R$ 5 mil por produtor, independente de outros limites estabelecidos. Quem optar pelo empréstimo pagará juros de 6,75% ao ano, com prazo máximo de dois anos para reembolso. A contratação vai até 30 de dezembro deste ano.(Fonte: Assessoria deputado federal Luis Carlos Heinze)
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SÃO PAULO - Brasil e Estados Unidos apostam em projetos de etanol em países da América Central e Caribe para internacionalizar o produto. Os primeiros estudos feitos depois da assinatura do acordo bilateral de cooperação em biocombustíveis com base em pesquisas nessas regiões, firmado em 2007, começam a ser apresentados aos governos locais e a expectativa agora é a de que seja estabelecido um movimento de marcos regulatórios que irá ajudar a fazer do etanol uma commodity. No mercado interno, o Brasil aguarda a definição de novos marcos que limitem a expansão da lavoura de cana-de-açúcar para ganhar mercados.
Segundo Cleber Guarany, coordenador dos projetos de biocombustíveis da unidade de projetos da Fundação Getulio Vargas (FGV), é grande a potencialidade da América Central e Caribe na implementação de programas de bioenergia. A capacidade de produção de etanol dos projetos desenvolvidos em países como a República Dominicana chegam a 400 milhões de litros por ano. "Estamos apresentando esses estudos e os governos devem fazer um marco regulatório para deflagar esses investimentos, que deverão começar a sair do papel, e a iniciativa privada entrar no mercado e investir", disse Guarany.
Para ele, a produção de bioenergia nesses países é um caminho sem volta pela necessidade de empregabilidade e independência do combustível fóssil. "É evidente que esse movimento vai ajudar a estabelecer o etanol como commodity mundial", avalia.
De acordo com Guarany, outros países deverão normatizar o setor de bioenergia, facilitando a expansão do Brasil no comércio mundial. "Coreia do Sul, Japão e Suécia irão estabelecer um marco regulatório. Os países vão fazer isso ou por força da questão ambiental, pela necessidade energética, ou para melhorar sua balança comercial com países produtores e o Brasil acaba se inserido no aumento de demanda como grande player abastecedor desse mercado", afirmou.
Hoje, a FGV-Projetos irá apresentar o resultado dessas pesquisas para lideranças do setor durante o Ethanol Summit em palestra que irá discutir vantagens dos investimentos em biocombustíveis. O estudo aponta dados sobre a matriz energética e local que vão desde capacidade de produção à investimentos totais.
Ontem, durante o Ethanol Summit, as discussões à respeito de novos mercados para o etanol giraram em torno das barreiras tarifárias e não-tarifárias, sendo a questão da sustentabilidade hoje a mais importante. Para Jane Earley, sócia-gestora da Earley & White Consulting Group, LLC, os padrões da Organização Mundial do Comércio (OMC) estão sendo adotados apenas pelo setor provado. "É importante para o Brasil ser o criador desses padrões", avalia a advogada.
Já Per Carstedt, um dos fundadores do grupo Sekab e presidente da Fundação de Bioálcool Combustível, organização sem fins lucrativos focada no desenvolvimento, implementação e produção de biocombustíveis para uso em transportes, disse que o mercado de etanol oferece muitas incertezas e é importante criar regras futuras para o comércio. "A incerteza caracteriza a indústria internacional de etanol", afirmou Carstedt, que defende que o etanol deve ser livre de tarifa de importação.
A expansão da normatização do setor também foi discutida por Miguel Rosseto, presidente da Petrobras Biocombustível. Segundo ele, a definição de marcos regulatórios que limitem a expansão da lavoura, como o zoneamento agrícola da cana, irá ajudar na expansão do mercado internacional para o etanol brasileiro já que funcionam como garantia aos novos investidores no setor sucroalcooleiro, como as empresas de petróleo. Rosseto usou como exemplo a própria Petrobras que está focada nas vendas externas, mas encontra dificuldade em encontrar mercados seguros, que fechem contratos de longo prazo de compra de etanol. "Estamos mantendo nossa disposição em prospectar novos mercados para exportar etanol", afirmou.
De acordo com o presidente da Petrobras, a empresa estuda a instalação de unidades produtoras de biodiesel em alguns países europeus. "Estamos trabalhando em algumas rotas tecnológicas diferenciadas para estes mercados e estudando os marcos regulatórios europeus", disse.
Japão, Coreia do Sul e Suécia estão prestes a estabelecer um marco regulatório para uso de bioenergia na sua matriz. A ação, em conjunto com projetos desenvolvidos por Brasil e EUA, deve abrir novos mercados para o etanol.
Brasileiros e norte-americanos apostam em programas de etanol em países da América Central e do Caribe para internacionalizar o produto. Os primeiros estudos feitos depois da assinatura do acordo bilateral de cooperação em biocombustíveis com base em pesquisas nessas regiões, firmado em 2007, começam a ser apresentados aos governos locais, e a expectativa agora é de que seja estabelecido um movimento de marcos regulat&oac"
A comissão especial criada para tratar dos efeitos da crise global na área de agricultura debateu, nesta terça-feira (2/6), os números atuais e as propostas para amenizar os impactos no setor de alimentos. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou da audiência pública e destacou a importância do cooperativismo para o setor produtivo. Durante o debate, Freitas falou da diversificação das cooperativas na produção agropecuária e o quanto a crise tem prejudicado o setor.”Foi evidenciada a diminuição das compras dos produtos brasileiros pelo mercado externo, afetando setores como a avicultura e de laticínios”, disse.
A interrupção do processo de produtividade e o corte no crédito também foram enfatizados do presidente da OCB. As sugestões apresentadas na audiência envolveram o crédito rural e o estoque de produção. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) também apresentaram as dificuldades enfrentadas devido à crise e suas conseqüências no setor de alimentos. E fizeram sugestões como a necessidade da classificação de riscos, um programa de subvenção de fretes, além da questão da desoneração.
Da reunião participaram também o secretário-executivo da OCB, Renato Nobile; a assessora técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos; o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris; o deputado federal Lelo Coimbra, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que preside a comissão especial que trata sobre a crise ; e os presidente da Frencoop, Odacir Zonta, e os membros da frente, Luis Carlos Heinze, Valdir Colatto e Homero Pereira.
Nesta terça-feira (2/6) aconteceu Audiência Pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) com o objetivo de discutir as consequências da crise financeira internacional no setor de reciclagem do Brasil, a pedido de requerimento do deputado Fernando Gabeira. O diretor do Departamento de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silverio da Costa, responsável pelo setor de reciclagem, declarou que os catadores de papel são prioridade para o governo federal. O governo pretende criar as políticas públicas para o setor e gerar novos modelos de gestão.
Já o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Luiz Henrique da Silva, por sua vez, apresentou dados de que a crise econômica diminuiu a renda dos catadores de lixo em até 81%. Integrante de uma cooperativa de catadores de Belo Horizonte (MG), ele destacou que enquanto a prefeitura, com toda a sua estrutura, separa entre 150 e 200 toneladas de material reciclado por mês, as cooperativas conseguem juntar 400 toneladas mensais na capital mineira.
O diretor-executivo do Cempre - Compromisso Empresarial para Reciclagem -, André Vilhena, lembrou que existem hoje 600 cooperativas de catadores registradas na sua ONG. Ele ressaltou ainda que, entre os campeões de reciclagem, estão as latas de alumínio, com reaproveitamento de 96,5%; os papelões, com reciclagem de 79,5%; e as garrafas PET, que são reutilizadas em 53% dos casos.
Com o objetivo de capacitar as cooperativas do estado de São Paulo, interessadas em desenvolver projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) Florestal, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com a Embaixada Britânica, promoveu a terceira etapa do projeto nesta segunda-feira (1/6), no município de Mandurí (SP).
O evento foi realizado na Secretaria de Meio Ambiente local. Participaram da capacitação 27 pessoas, entre representantes de cooperativas e institutos ambientais, além de técnicos do Sistema OCB da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp).
O programa prevê o incentivo às ações no âmbito do mercado de carbono no Brasil, em especial voltadas à implementação de projetos de MDL e a inclusão de pequenos e médios produtores e cooperativas no mercado de carbono. Trata-se do aflorestamento e reflorestamento de áreas da Mata Atlântica degradadas e da promoção de um intercâmbio de experiências entre as entidades públicas e privadas, brasileiras e britânicas.
MDL - O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) foi criado por meio do Protocolo de Quito, para auxiliar no processo de redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa ou de captura de carbono, também chamado seqüestro de carbono. Sua finalidade é promover o desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento, a partir da implantação de tecnologias mais limpas. Isso é feito através de projetos que podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) inicia o projeto piloto do Programa Nacional de Conformidade (PNC) das cooperativas de Trabalho. Ele visa desenvolver a cooperativa por meio da diferenciação no mercado, reforçar a imagem da cooperativa, aprimorar a qualidade dos serviços prestados e gerar legitimidade. Nesta quarta-feira (3/5) o projeto será lançado em Minas Gerais, na Cooperativa de Trabalho dos Consultores e Instrutores de Formação Profissional, Promoção Social e Econômica (Coopifor), em Belo Horizonte (MG). A iniciativa tem o apoio da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg).
Evandro Ninaut, coordenador do PNC e gerente de Mercados da OCB, juntamente com o gerente de projetos do Sescoop/SP, Mario Cesar Ralise, informou que o programa vai gerar um diferencial de mercado para as cooperativas. “A intenção é criar um selo para oferecer às cooperativas de trabalho condições de se adequarem a um padrão que as diferenciem no mercado”.
Na quinta-feira (4/6) a reunião continuará na sede do Sistema Ocemg-Sescoop/MG com a participação presidente da instituição, Ronaldo Scucato, e do superintendente, William Bicalho.
"A oportunidade de destacar as iniciativas de sucesso desenvolvidas pelo setor cooperativista em seu estado tem nome: Prêmio Cooperativa do Ano. Ele projeta as inovações e as boas práticas para a sociedade e o Sistema OCB, e contribui para o crescimento e a consolidação do cooperativismo no Brasil. As inscrições estão abertas até o dia 30 de junho junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Este ano, o Prêmio prevê a participação de projetos dos ramos Educacional e Trabalho, além do Agropecuário, Consumo, Crédito, Infra-Estrutura, Saúde e Transporte, agora sem vinculação com o meio rural. Em cada categoria, duas áreas temáticas para inscrição, exceto a Agropecuário, que abrange educação cooperativista, gestão profissional, inovação tecnológica, marketing, meio ambiente e responsabilidade social.
A proposta é dar mais visibilidade aos diversos segmentos nos quais as cooperativas estão inseridas, mostrar às experiências bem-sucedidas e ampliar a percepção da sociedade sobre estas organizações, que tem bons exemplos de autogestão. A premiação é uma realização da OCB, Sescoop e revista Globo Rural, da Editora Globo.
O Prêmio é voltado a todas as cooperativas singulares e/ou centrais, sediadas no Brasil, registradas e adimplentes. Para participar é necessário preencher a ficha de inscrição que esta disponível no hotsite do prêmio hospedado no portal www.brasilcooperativo.coop.br. O hotsite contém todas as informações sobre a premiação e orientação para a elaboração dos projetos.
Teve início hoje (2/6), em Brasília (DF), o 8º Encontro de Superintendentes do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez a abertura do evento apresentando os superintendentes que participavam pela primeira vez do encontro, já tradicional no Sistema Cooperativista Brasileiro. Os novos superintendentes são Adriano Trentin Fassine (Sescoop/AM), Maria de Fátima Moraes Rodrigues (Sescoop/RJ) e Sônia Maria Sousa Rocha (Sescoop/RN).
Freitas enfatizou a importância das reuniões para promover o alinhamento institucional entre os dirigentes acerca dos assuntos de interesse do Sescoop e falou do planejamento estratégico apresentado por Gustavo Morelli, da empresa Macroplan, consultoria especializada no tema. O planejamento foi uma iniciativa da Diretoria Executiva da OCB.
A consultoria atuou junto a um grupo de trabalho interno sob a coordenação da Assessoria de Planejamento da instituição. Freitas, também destacou a excelente atuação do superintendente do Sistema OCB, Luís Tadeu Prudente Santos e do secretário-executivo, Renato Nobile.
Estratégias -O Plano Estratégico, aprovado no dia 29 de abril, durante a Assembléia Geral Ordinária, abrange uma visão para 2013, informou o presidente do Sistema OCB. Num primeiro momento foram feitas entrevistas com especialistas e líderes cooperativistas. O objetivo foi mapear e interpretar as demandas atuais e as perspectivas de futuro para a OCB, além de identificar as oportunidades e ameaças.
Uma pesquisa via web, envolvendo os colaboradores da OCB, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), cooperativas, organizações estaduais (OCEs), representantes e parceiros, consolidou o levantamento de subsídios para a elaboração do planejamento estratégico.
O presidente do Sistema OCB-Sescoop enfatizou que é fundamental a participação de todos no sucesso da implantação do projeto. “Vocês vão colocar as ações em prática, pois têm o conhecimentos das necessidades e dos desafios do setor”. Para ele, cada região tem as suas peculiaridades e devem ser respeitadas, e por isso reuniões dessa natureza são fundamentais.
" Por meio de palestra e estande para atendimento aos estudantes, a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) marcaram presença na V Feira de Carreiras da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). O evento aconteceu em Piracicaba (SP), na última sexta-feira (29/5).
As organizações apresentaram ações e projetos que desenvolvem e dividiram espaço com a Carol, cooperativa que mostrou seu programa de estágios. O evento também contou com a participação de empresas que atuam nas áreas dos futuros profissionais dos cursos de graduação da faculdade.
“Apresentamos o Sistema Cooperativista como um todo, com destaque para os empreendimentos agropecuários e de crédito rural. Também recebemos em nosso estande representantes de grandes empresas, e cerca de 75 visitantes”, comenta o consultor do ramo agropecuário do Sistema Ocesp, Antonio Pedro Pezzuto. A palestra, para cerca de 20 estudantes, foi dividida entre o Sistema, também representado pelo consultor do Núcleo Regional Centro Paulista, Alex Souza, e a Carol.
O evento foi criado com o intuito de proporcionar aos alunos o contato direto com as maiores empresas do agronegócio, que poderão se tornar seus futuros empregadores. (Fonte: Ocesp)
A Sociedade Rural Brasileira (SRB) foi homenageada hoje (1/6) pelos seus 90 anos de trabalho em prol da agricultura e pecuária nacional, em solenidade na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A homenagem foi uma iniciativa do deputado Duarte Nogueira. O secretário-executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB),
“Trago a saudação e o abraço do presidente da OCB, e de todo o Sistema Cooperativo Brasileiro, que muito se orgulha de ter a Sociedade Rural Brasileira como entidade parceira, coirmã e defensora dos produtores rurais”, disse. Nobile destacou o importante trabalho realizado pela instituição que tem à frente Cesário Ramalho. Ressaltou que, além de uma atuação competente, a SRB tem formado grandes líderes que se tornaram ministros, secretários de estado e parlamentares, defensores do setor rural.
A cerimônia, realizada às 10h, foi transmitida ao vivo pela TV Câmara e pode se assistida, clicando aqui. No próximo dia 22, haverá nova solenidade em homenagem à SRB, desta vez, na Assembleia Legislativa de São Paulo, também às 10h, na Sala JK.
Papel - A SRB atua como agente negociador político do agronegócio frente aos públicos estratégicos do setor, se posiciona como pólo disseminador de conhecimento e funciona como centro de serviços e gerador de oportunidades e negócios para a cadeia produtiva rural.
Na esfera de representação, a SRB mantém ativos 21 departamentos setoriais, que contemplam as principais atividades rurais e integram os maiores fóruns de decisão do agronegócio brasileiro.
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O cooperativismo perdeu um dos mais competentes líderes no último dia 31. Seno Dreyer foi vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), no período de 1976 a 1979, e presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas no Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), de 1976 a 1983.
Foi um dos fundadores da Cooperativa de Eletricidade Rural Teutônia Ltda.(Certel), que começou suas atividades em 1956, no distrito de Estrela, e que ainda mantém por lema: Cooperativa é a forma mais apropriada para unir forças e alcançar um objetivo comum. Participou da administração de forma honorífica e, em 1969, assumiu a Assessoria Administrativa e Financeira.
Em 1973, assumiu a presidência da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), colocando-a em pleno funcionamento. Promoveu a criação de mais cooperativas regionais, visando cobrir geograficamente no Estado. Quando deixou a presidência da Fecoergs, em 1983, ficou evidente o considerável avanço da representação no Rio Grande do Sul, abrangendo em torno de 140 mil propriedades rurais.
Por orientação do Ministério da Agricultura, foi criada a Confederação Brasileira das Cooperativas de Eletrificação Rural (Combracer), com sede em Brasília (DF), da qual foi o primeiro presidente.
Nascido em Estrela (RS), em 8 de outubro de 1932, era casado com Roseli Beatriz. Dreyer e deixou quatro filhos: Werner Hugo e Dieter Augusto, ambos do primeiro casamento), e Ana Cristina e Carlos Dreyer Neto (do segundo e atual casamento).
O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve se reunir entre os dias 10 e 15 deste mês, para tratar da criação do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). O setor cooperativista espera ansioso a aprovação do Procap-Agro, pois prevê a equalização de R$ 2,0 bilhões à taxa de juros de 6,75% ao ano, para serem utilizados na integralização de cotas-partes diretamente pelos cooperados ou mediante repasse pelas cooperativas, capital de giro, custeio, investimento ou saneamento financeiro.
Segundo o analista de Mercado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Prado, o programa vai atender associados, cooperativas singulares e centrais, conforme proposto pela OCB. “Para terem acesso à linha, as cooperativas terão de firmar termo de compromisso com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)”, diz Prado.