Notícias representação
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), promoverá treinamento para conselheiros fiscais em Araranguá (SC), com início nesta quarta-feira (28/5). O evento que prossegue até o próximo dia 30 é voltado para membros de conselho fiscal de cooperativas da região extremo-sul.
A capacitação será desenvolvida no Cetrar/Epagri, das 8h às 12 horas e 13h30 às 18 horas. O treinamento para conselheiros fiscais visa fornecer instrumentos e técnicas eficazes, a fim de que estes profissionais possam desempenhar suas funções com maior rigor e eficiência. Atuarão como instrutores Albino Gawlak (ACG), Dorly Dickel (Dickel & Maffi) e o coordenador de autogestão do Sescoop/SC, Elvio Silveira.
O conteúdo programático consiste em abordagem sobre construção de valores morais, sociais e culturais; cooperação na família, na comunidade e na cooperativa; histórico e evolução do cooperativismo; princípios do cooperativismo; legislação cooperativista; gestão e controle, direitos e deveres dos associados.
Cada participantes receberá três manuais, criteriosamente elaborados e validados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que servirão para as bases conceituais, orientações quanto à atuação do Conselho Fiscal e indicadores para análise de gestão. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3878 8800.
"
Os principais acordos internacionais, mecanismos e a legislação que possam ajudar nas exportações das cooperativas foram apresentados nesta terça-feira (27/5) no 4º Encontro Técnico de Mercados, em Brasília (DF). As informações são da analista de Comércio Exterior – Especialista em Regras de Origem, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcelle de Sousa Gonçalves Gomes, que ministrou palestra sobre “Oportunidades de Negócio no Mercosul”.
Ela ressaltou que o governo federal tem interesse em auxiliar as cooperativas nas exportações e falou das atribuições e responsabilidades de cada órgão ou entidade relacionado ao processo de exportação. Para ela, “o Mercosul surge como alternativa de solução econômica internacional, em um quadro mundial moderno em que as economias começam a se movimentar em blocos”.
Afirmou ainda que no atual cenário do comércio internacional é de fundamental importância que esforços sejam desenvolvidos no sentido de aumentar significativamente a reduzida participação das exportações brasileiras no mercado mundial, cuja fatia situa-se atualmente em menos de 1%, cifra que não corresponde às dimensões da economia do País e muito menos às suas potencialidades.
Marcos Dias, superintendente da OCB-Sescoop/RJ, disse que o evento foi importante para aprimorar o conhecimento sobre inteligência comercial. “Precisamos proporcionar acesso a novos mercados para as cooperativas”, enfatizou Dias.
De acordo com superintendente da OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães, o evento está dando continuidade a uma importante iniciativa da OCB. “Percebemos que o grupo está mais preparado e que o Sistema de Inteligência Comercial (OCB Sico) será uma importante ferramenta para prospectar novos mercados.”
Para a técnica da Gerência de Mercados da OCB, Patricia Medeiros, a palestra foi importante, porque alertoy quanto à necessidade de identificação das barreiras existentes às exportações das cooperativas. “A informação é fundamental para que se encontrem caminhos visando à melhoria da performance do setor exportador”, disse.
No final da palestra, Marcelle colocou à disposição dos participantes o endereço do Portal do Exportador como importante fonte de informações. Clique aqui e conheça a ferramenta desenvolvida pelo MDIC.
Progamação do dia - A “Operacionalização de uma empresa comercial exportadora” foi outro tema debatido pela sócia fundadora da Produto Brasil Comercial Exportadora, Regina Carvalho. O tema que encerrou o 4º Encontro Técnico de Mercados foi “Criatividade e Gestão da Inovação”, apresentado pela diretora de gestão Margarita Morales.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina, hoje (27/5), às 18h, a medida provisória que trata da reestruturação da dívida do setor rural. Na opinião do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, para que o produtor rural tenha condições de pagar as dívidas, é necessário rever as condições de garantia de renda.
“O governo realizou um diagnóstico bem estruturado, que retrata o processo de endividamento rural no País. Mas é necessário que ele trabalhe com políticas estruturantes, além da revisão da dívida”, avalia Lopes de Freitas.
A assinatura da MP será no Salão Leste do Palácio do Planalto com a presença dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, da Fazenda, Guido Mantega e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.
Dados do balanço trimestral das exportações brasileiras, divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mostram que as cooperativas goianas mais do que duplicaram os valores exportados nos três primeiros meses do ano em comparação com mesmo período do ano passado.
Foram US$ 8,1 milhões em vendas de janeiro a março deste ano contra US$ 2,3 milhões em igual trimestre de 2007, alta de 247,9%. Em volumes, os números ficaram em 12,3 mil toneladas contra 5,9 mil toneladas, crescimento de 105,6%. Grãos (soja, principalmente), algodão e leite e carnes formam a base da pauta de exportação do cooperativismo goiano, destinada mais para países da Ásia e Europa.
Com o resultado, Goiás se recuperou da décima posição registrada no trimestre inicial de 2007, mas não conseguiu chegar à sexta colocação que normalmente ocupa - ficou em sétimo, atrás do Tocantins. (Com informações da OCB-Sescoop/GO).
Com pequeno território de
A Croácia está ampliando e modernizando o parque agroindustrial com prioridade para a suinocultura. Tem interesse em comprar do Brasil matéria-prima na forma de carcaça e cortes suínos para processamento industrial em seus frigoríficos.
“Vislumbramos uma necessidade crescente de carne suína para alimentar a indústria croata de produtos cárneos”, analisa Lanznaster, destacando que a Coopercentral Aurora ofereceu 1.500 toneladas mensais “à preços convidativos”. A Aurora quer entrar no mercado croata – que nunca comprou carne suína brasileira – para iniciar a conquista da União Européia e, por isso, pode até oferecer preço de custo.
O negócio está sendo discutido entre o Departamento de Comércio Exterior da Aurora e pelo menos dois frigoríficos croatas, o Pik Vrbovec e a Vindija. Dentro de algumas semanas será anunciado o primeiro contrato.
Lanznaster integrou delegação oficial da qual fizeram parte os deputados Moacir Micheletto e Valdir Colatto, o senador Eduardo Azeredo, o secretário do MAPA Silas Brasileiro e os dirigentes das cooperativas Agrária (Guarapuava/PR), C. Vale (Palotina/PR) e Coopercentral Aurora (Chapecó/SC), além de alguns técnicos.
A missão foi recebida pelo presidente da Croácia, Stjepan Mesic; pelo ministro da agricultura Bozidar Pankretic e pelo parlamento. Foram visitadas indústrias e organismos estatais em Zagreb, Vrbovec, Varazdin, Opatija e Rijeka.
""Esse encontro tem por objetivo criar massa crítica, novas estratégias comerciais para as cooperativas. Vamos ousar, propor novidades para os negócios das cooperativas". Por meio dessa provocação, o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, abriu na manhã de hoje (27/5), o 4º Encontro Técnico de Mercados, na sede da OCB, em Brasília (DF).
Segundo Lopes de Freitas, a OCB tem papel de representação das cooperativas no País. Isso não a impede de desenvolver inteligência de mercado, criando oportunidades de negócios para as cooperativas que representa. "Nosso objetivo com esses encontros é estabelecer um centro de inteligência, percebendo ameaças e oportunidades para o setor", avalia o presidente da OCB.
A forma ideal para desenvolver a promoção comercial das cooperativas, na avaliação de Lopes de Freitas, é trocar experiências, compartilhar conhecimento entre os estados, com informações das organizações estaduais. Por isso, é importante a capacitação dos técnicos, nacional, por meio desse tipo de evento. Este é uma realização do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Com esse formato participativo, o 4º Encontro Técnico de Mercados entra hoje em seu segundo e último dia. Ainda pela manhã, Regina Carvalho, sócia fundadora da Produto Brasil Comercial Exportadora ministra palestra no evento sobre o tema "Operacionalização de uma empresa comercial exportadora". Finalizando a programação da manhã, os participantes discutirão as "Oportunidades de negócios no Mercosul", com a palestrante Rosária Baptista, diretora do Departamento de Negóciações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Clique aqui para ver as imagens do evento
Confira a programação do encontro
O presidente do Sistema OCB,
A CNCOOP foi constituída em 2005 para representar os interesses da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, em todo o território nacional, segundo Júnia Dal Secchi, responsável pela área sindical.Fazem parte da CNCOOP a Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop NE), Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (Fecoop/Sulene) e a Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop Centro-Oeste e Tocantins).
Para o Conselho Fiscal foram eleitos: os seguintes membros: Titulares: 1 -
"
A iniciativa é da OCB, que pretende ainda promover uma maior integração entre os novos representantes que assumiram o cargo em abril deste ano. A abertura será feita pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O professor Sigismundo Bialoskorski, da Universidade de São Paulo (USP Ribeirão Preto), vai apresentar um diagnóstico, encomendado pela OCB sobre a organização dos ramos do Sistema Cooperativista Brasileiro. Bialoskorski, responsável pelo diagnóstico, disse que o estudo apresenta muitas diversidades e que há necessidade de rever a atualizar os temas relativos à organização, representação, formalização e legitimidade dos ramos.
Segundo ele, o Sistema Cooperativista tem subsídios para montar um programa nacional de fortalecimento dos ramos, o que vai garantir, consequentemente, o fortalecimento na representação da OCB.
Promover um alinhamento das ações de cada ramo e divulgar a nova estrutura de governança da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) são assuntos da pauta, nesta quarta-feira (28/5), na Reunião dos Representantes Nacionais dos Ramos do Cooperativismo Brasileiro. A iniciativa é da OCB, que pretende ainda promover uma maior integração entre os novos representantes que assumiram o cargo em abril deste ano. A abertura será feita pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O professor Sigismundo Bialoskorski, da Universidade de São Paulo (USP Ribeirão Preto), vai apresentar um diagnóstico, encomendado pela OCB sobre a organização dos ramos do Sistema Cooperativista Brasileiro. Bialoskorski, responsável pelo diagnóstico, disse que o estudo apresenta muitas diversidades e que há necessidade de rever a atualizar os temas relativos à organização, representação, formalização e legitimidade dos ramos. Segundo ele, o Sistema Cooperativista tem subsídios para montar um programa nacional de fortalecimento dos ramos, o que vai garantir, consequentemente, o fortalecimento na representação da OCB.
Com o objetivo de aprofundar os conhecimentos jurídicos a cerca do cooperativismo, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (OCDF-Sescoop/DF) se uniu com a Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer,) para realizar o 1º Seminário de Direito Cooperativo do Distrito Federal. O evento será no dia 6 de junho, no auditório do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Setor de Autarquias Sul) e terá o apoio da OCB.
Participarão autoridades do Sistema OCB e da Ajufer, magistrados, promotores, procuradores, defensores públicos e advogados. Para o presidente da OCDF-Sescoop/DF, Roberto Marazi, as discussões são fundamentais. “O direito faz parte do nosso dia-a-dia. Da compra do cafezinho (Código do Consumidor) às relações familiares (Código Civil), praticamente tudo o que fazemos está previsto em lei. Portanto, compreendê-lo é fundamental”. Clique aqui e acesse a programação na íntegra.
"Pela manhã o técnico da Gemerc, Marcos Antônio Matos, apresentou uma análise do setor cafeeiro com base em informações do Sico. "Nossa intenção é mostrar aos participantes a importância do Sico no planejamento estratégico do setor. O diretor da Castelo Branco Consultoria falou sobre o "Manual de Promoção Comercial". A ferramenta vai auxiliar os técnicos nas negociações das cooperativas.
A técnica de Mercados do Sistema OCB,
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) prorrogou as inscrições para apresentação de trabalhos no II Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo. Os interessados em participar em um dos painéis do evento têm até o dia 31 de julho para enviar seus trabalhos para
São permitidos até três trabalhos por inscrito. O trabalho deverá ser inédito no Brasil, permanecendo assim até sua publicação pela organização do Simpósio.
Os trabalhos selecionados serão apresentados durante o simpósio que acontece de 15 a 17 de setembro, em Belo Horizonte (MG). Para o evento serão convidados também os vencedores do II Concurso OCB de Monografias em Direito Cooperativo, promovido pela OCB e realizado pela Federal Concursos.
A confirmação de participação no programa do II Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo será informada ao inscrito até o dia 15 de agosto. O horário da apresentação será informado ao autor confirmado até o dia 22 de agosto.
Clique aqui para saber mais sobre o II Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo
Contribuir para o desenvolvimento do sistema cooperativista rural de Angola e do Brasil é o principal objetivo do protocolo de intenções, assinado entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Instituto de Desenvolvimento Agrário de Angola (IDA). A assinatura do documento ocorreu no último dia 23, em Luanda, Angola, com a presença do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Angola, Afonso Pedro Canga, e do vice-presidente da OCB, Roberto Coelho.
A formação, capacitação e treinamento de dirigentes e associados de cooperativas será prioridade, de acordo com o protocolo, que prevê também o aperfeiçoamento e transferência de tecnologias. Outro ponto que vai auxiliar o setor cooperativista, tanto angolano quanto brasileiro é o fortalecimento do intercâmbio comercial, visando à importação e exportação de produtos e equipamentos agrícolas.
Roberto Coelho destacou ainda a implementação de programas de desenvolvimento de infra-estrutura rural nas áreas de energia, telecomunicações, agroindústrias e o uso racional dos recursos naturais. “Temos grandes perspectivas de negócio, pois o país oferece grandes oportunidades”, disse Coelho, enfatizando que a economia angolana é predominantemente agrícola, sendo o café sua principal cultura, seguido da cana-de-açúcar, milho, óleo de coco e amendoim.
Desde o dia 16 de maio, Coelho, que também preside a Organização das Cooperativas do Rio Grande do Norte (OCB/RN), estava em Angola para a realização do intercâmbio de experiências com representantes angolanos de cooperativas e de governo, bem como consolidar as relações bilaterais. Também participaram da viagem o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), Roberto Marazi, e Hiroshi Uyeda, conselheiro Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Distrito Federal (Sescoop/DF).
A CNCOOP foi constituída em 2005 para representar os interesses da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, em todo o território nacional, segundo Júnia Dal Secchi, responsável pela área sindical.
Fazem parte da CNCOOP a Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop NE), Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (Fecoop/Sulene) e a Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop Centro-Oeste e Tocantins).
"''A vitrine da excelência cooperativa'' é o slogan da quinta edição do Prêmio Cooperativa do Ano
A abrangência do Prêmio Cooperativa do Ano envolve cerca de 5 mil cooperativas do Sistema OCB de diferentes ramos de atividade e alcança divulgação nacional, por meio da revista Globo Rural. Por esta razão, o prêmio valoriza e dá visibilidade às ações do sistema cooperativista e aos parceiros do concurso à medida que divulga a iniciativa em mídia nacional
As cooperativas interessadas em participar do Prêmio Cooperativa do Ano 2008 podem consultar site www.brasilcooperativo.coop.br, que contém todas as informações sobre a premiação e orientação para a elaboração dos projetos. As informações disponíveis ajudarão a formatar os projetos, de acordo com as normas previstas no Regulamento do Prêmio, que também tem um espaço especial no hotsite
Cooperativistas brasileiros, que se encontram desde domingo em Angola, seguem nesta quarta-feira (21/5) para a província da Huíla, onde visitam uma cooperativa pecuária da Matala. O vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Roberto Coelho da Silva, disse Huíla possui potencial para desenvolver a pecuária.
A delegação da OCB, integrada pelos cooperativistas Roberto Marazi e Hiroshi Uyeda, viaja amanhã para Luanda (22/5) e sábado para o Brasil. Os cooperativistas brasileiros estão em Angola para a troca de experiências com os produtores angolanos e consolidar as relações bilaterais no âmbito do Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a OCB e a Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuárias (Unaca).
* Deputado Odacir Zonta
Sr. Presidente, Deputado Manato, caros colegas Parlamentares, funcionários e funcionárias da Casa, visitantes, o cooperativismo brasileiro tem se apresentado como grande instrumento no processo de desenvolvimento econômico, principalmente na superação das causas sociais. Hoje, na sua evolução, tem a responsabilidade de já ser a maior organização de pessoas no Brasil: 7 milhões e 200 mil famílias associadas no cooperativismo em seus diversos ramos.
O cooperativismo tem um espaço muito grande em temas fundamentais, temas esses que só através dessa organização podem ser suplantados. Nós temos esse exemplo no agronegócio brasileiro, na área da saúde, da educação, no transporte de cargas, no transporte coletivo de pessoas. Temos exemplo no crédito, o que é um avanço muito grande na busca da humanização do crédito.
Vemos aí o resultado do primeiro trimestre dos grandes bancos brasileiros, em que fica clara a absorção daquilo que é a maior concentração de lucros que há neste País, por exemplo, o Banco do Brasil, banco público com mais de 2,4 bilhões de lucro num trimestre. O cooperativismo de crédito é o pêndulo para que se possa dar o equilíbrio entre o social, haver melhor distribuição de renda e também considerar os fatores econômicos.
Nesse particular, meu caro Deputado Arnaldo Jardim, V.Exa., que tem a incumbência de coordenar o ramo do cooperativismo de crédito, gostaríamos de abordar aqui, hoje, 2 temas relacionados com o cooperativismo de crédito: um está inserido na decisão da Frente Parlamentar do Cooperativismo e da organização das cooperativas de realizar, meu caro Deputado Luis Carlos Heinze, no dia 17 de junho, o Seminário de Conscientização Cooperativista para o Congresso Nacional, Deputado Jutahy, no Auditório Petrônio Portela, sob a coordenação e a responsabilidade dos eminentes Deputados Arnaldo Jardim e Paulo Piau, também com a presença, naturalmente, de toda a Frente Parlamentar do Cooperativismo.
Nesse seminário, discutiremos o cooperativismo, colheremos informações dos diversos Estados e dos ramos de atividade, para que os Srs. Senadores e nossos colegas Deputados possam sentir de perto a grande disponibilidade que temos da forma de organização, especialmente dos setores mais necessitados.
Nesse particular, invocamos aqui a necessidade de multiplicarmos a informação, termos a presença do maior número possível de Deputados e Senadores, para aproveitarmos bem o momento e fazermos um planejamento que começa exatamente com a questão do crédito e vai a outros temas. Esse é um dos temas que nós agora, diuturnamente, vamos aqui levantar nesta Casa através dos membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo.
Do outro lado, também invocamos, e o Deputado Arnaldo Jardim já encaminhou, uma audiência com o Sr. Presidente Arlindo Chinaglia, para que ainda hoje possamos, além de definir a presença no seminário do Presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, assim como a do Senador Garibaldi Alves, Presidente do Senado, definirmos a pauta do cooperativismo ainda para este semestre.
Há 2 projetos que estão na prioridade para discussão. Um deles versa sobre o efetivo reconhecimento do sistema cooperativo de crédito. Precisamos formalizar o sistema, que avança no Brasil e já está em todas as pequenas comunidades, nos mais distintos rincões. O projeto, que leva o nº 177, tem prioridade e urgência. Vamos invocar o Presidente Arlindo Chinaglia, para que o coloque na pauta com prioridade, agora que temos espaço, Deputado Edinho Bez, Deputado Celso Maldaner, a fim de que possamos votar matérias de origem Parlamentar.
Outro projeto fundamental é o que trata do reconhecimento do ato cooperativo das cooperativas de trabalho, que pode e será o grande instrumento para retirar da informalidade milhões de brasileiros que não têm o acesso direto ao trabalho organizado e oficial. A cooperativa de crédito é o grande lance para darmos essa oportunidade àqueles"
Para facilitar a elaboração dos projetos que concorrem ao Prêmio Cooperativa do Ano 2008, está à disposição no site da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) um espaço denominado "Orientações às cooperativas". Elaborado pela Gerência de Comunicação da OCB, a página contém todas as informações sobre a premiação e orientação para a elaboração dos projetos. As informações disponíveis ajudarão a formatar os projetos, os quais devem se enquadrar em uma das duas categorias descritas no regulamento.
A primeira delas, Atuação no Agronegócio, voltada às cooperativas do Ramo Agropecuário, contempla trabalhos de educação cooperativista, gestão profissional, inovação tecnológica, marketing, intercooperação, meio ambiente, qualidade e produtividade, e responsabilidade social. Ramos do Cooperativismo é a outra categoria, que contempla os ramos Consumo, Crédito, Saúde, Transporte e Infra-estrutura. Os projetos dessa categoria também devem manter algum vínculo com o setor agropecuário.
O Prêmio Cooperativa do Ano 2008, considerado o mais importante prêmio do cooperativismo brasileiro, busca conhecer, realçar e agregar valor às iniciativas bem-sucedidas no setor rural, desenvolvidas por cooperativas. A premiação é uma realização da Organização da OCB e Sescoop, em parceria com a revista Globo Rural, da Editora Globo.
Para acessar as orientações basta consultar o hotsite do Prêmio Cooperativa do Ano 2008, no portal www.brasilcooperativo.coop.br/premiocooperativadoano/. Depois clicar no item "Como concorrer" e ir na opção "Orientações".
As cooperativas interessadas em enviar projetos podem fazer as inscrições, até o dia 6 de junho, por meio do hotsite do Prêmio 2008 ou por meio do site da Globo Rural .Lá você encontrará a ficha de inscrição e as informações sobre a premiação. É necessário enviar a ficha de inscrição, juntamente com duas cópias do projeto, sendo que uma deverá ser impressa e a outra em CD ou DVD e postar para o seguinte endereço: Gerência de Comunicação do Sistema OCB - Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco I - CEP 70070-936, Brasília (DF).
"As exportações diretas das cooperativas brasileiras registraram um crescimento de 25,59% no primeiro trimestre de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007. As vendas das cooperativas ao exterior somaram US$ 761,7 milhões, enquanto no ano passado totalizaram US$ 606,5 milhões. Já o volume exportado foi de 1,45 milhão toneladas, contra 1,57 milhão toneladas em 2007.
Os dados fazem parte de um estudo da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC). A análise indica que a balança comercial do setor apresentou um superávit de US$ 634,3 milhões, com crescimento de 15,43% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. Nesse mesmo período, as cooperativas brasileiras importaram US$ 127,4 milhões. O resultado vem em conseqüência, principalmente, da comercialização de carnes, complexo de soja e complexo sucroalcooleiro.
Conforme o estudo, os valores exportados e a cotação do dólar apresentaram comportamentos inversos. Mesmo com os desafios impostos para a exportação da produção, destacando-se a valorização do Real de 50,7% nos meses de janeiro a março entre 2003 e 2008, as cooperativas registraram receitas cambiais crescentes.
“O cooperativismo brasileiro tem demonstrado o seu preparo, a sua capacidade para a disputa por espaço e conquista de novos mercados, oferecendo, cada vez mais, produtos com maior valor agregado. Isto, diante de um cenário com complexidades conseqüentes das taxas de câmbio e do aumento da demanda e queda nos estoques das commodities agrícolas”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O estudo mostra ainda que as variações nas exportações do setor cooperativista foram superiores às brasileiras nos primeiros trimestres dos últimos dois anos (2007 / 2008). De janeiro a março de 2008, a diferença foi de 11,80 pontos percentuais, comparando o crescimento das vendas externas das cooperativas, de 25,59%, com as brasileiras, de 13,79%.
Produtos em destaque - Entre os produtos exportados pelas cooperativas brasileiras, foi destaque nos três primeiros meses do ano, ocupando o primeiro lugar no ranking, o segmento de carnes, totalizando US$ 186,7 milhões e respondendo por 24,51% do total exportado. Foi registrado crescimento de 51,7% em relação ao mesmo período de 2007, quando os embarques somaram US$ 123 milhões. Este incremento é explicado pelo aumento das exportações de aves (19,35%) e das exportações inéditas de outras carnes secas (US$ 44,08 milhões). Quanto ao volume exportado, os valores passaram de 80,8 mil toneladas para 93,6 mil toneladas.
O complexo soja aparece em seguida, com total de US$ 183,8 milhões e volume exportado de 484,2 mil toneladas. A participação nos valores obtidos com as vendas externas foi de 24,13%. Neste segmento, os grãos ficaram na liderança, respondendo por 51% do total no primeiro trimestre de 2008. Em 2007, o mesmo segmento registrou US$ 100,6 milhões e 384,4 mil toneladas.
Em terceiro lugar aparece o complexo sucroalcooleiro, com 19,7% das exportações. Os produtos que compõem este grupo somaram US$ 146 milhões e volume de 410,3 mil toneladas. No ano passado, foram US$ 243,3 milhões e 756,3 mil toneladas. Os açúcares se destacam, com participação de 59% este ano frente a 71% em 2007. Este setor mostrou maior importância entre os produtos exportados pelas cooperativas no primeiro trimestre de 2007, registrando redução de 66,6% em 2008, o que pode ser explicado pela diminuição das vendas de açúcar.
Mercados potenciais- O principal mercado de destino dos produtos das cooperativas brasileiras foi a Alemanha, que representou 12,14% do total das exportações, com um total de US$ 92,49 milhões. Na seqüência, aparecem Países Baixos (7,54%), Paquistão (6,36%), Rússia (5,11%), Japão (5,10%), Hong kong (4,55%) e China (4,48%). Pode-se destacar ainda a participação do Paquistão, com um total de US$ 48,67 milhões, o que representa uma parcela de 6,36% das vendas diretas das cooperativas. No mesmo período do ano anterior, sua participação foi de apenas 0,01%.
Estados - Considerando o primeiro trimestre de 2008, o Estado do Paraná liderou nas exportações dos produtos cooperativistas, com uma parcela de 35,37% do total e um valor absoluto de US$ 269,5 milhões. O complexo soja e as carnes aparecem como os principais produtos vendidos. Em 2007, as vendas deste estado somaram US$ 161 milhões.
Em seguida, aparece São Paulo, que passou de US$ 263,7 milhões, de janeiro a março de 2007, para US$ 140 milhões, com redução de US$ 123,8 milhões. No primeiro trimestre de 2008, o estado representou 18,36% do total exportado pelas cooperativas brasileiras. Os itens do complexo sucroalcooleiro foram destaque.
Com US$ 138,56 milhões, Rio Grande do Sul é o terceiro estado destaque no período analisado. Suas vendas respondem por 18,17%. Neste caso, foi registrado crescimento de 570%, pois respon"
A publicação de um normativo interno do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o suficiente para a retomada de crédito do programa Moderagro-Cooperativa, o antigo Prosolo, para aquisição de calcário pelas cooperativas agropecuárias daquele estado. A afirmação é do técnico da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras, Gustavo Prado, que participou de uma reunião nesta terça-feira (20/5), em Brasília (DF), com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edílson Guimarães.
De acordo com o diretor-executivo da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro), Ivan Ramos, o programa que a Federação realiza junto com o governo do Estado há cerca de dez anos, foi interrompido em 2007, o que poderá comprometer o desempenho agrícola de Santa Catarina. Segundo Ramos, dois terços do custo do calcário são subsidiados pelo governo estadual.
“A cooperativa compra agora, e financia com prazo para o agricultor quitar sua dívida”, explica ao assinalar que a tonelada de calcário custa R$ 62 em média, já incluído o frete. Esse valor corresponde a duas sacas de milho que o agricultor paga ao preço de R$ 28”, argumenta o dirigente da Fecoagro.
Ivan Ramos integrou a delegação de Santa Catarina que contou com a participação do secretário de Agricultura, Antônio Ceron. Participou também da reunião o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Odacir Zonta.