Notícias representação
O Amazonas está criando a primeira instituição no Estado para certificar a qualidade de produtos orgânicos que passarão a ser comercializados com um selo de identificação. O certificado vai assegurar ao consumidor a origem e qualidade da produção e melhores preços ao homem da terra. A comissão constituinte do primeiro Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) é composta por representantes da Associação dos Produtores Orgânicos do Amazonas (Apoam), 18 entidades que integram a Comissão de Produção Orgânica do Estado do Amazonas (CPorg/AM), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o sistema OCB/Sescoop-AM.
Assim que formalizado o OPAC Rede Tipiti-AM vai atuar, inicialmente, com produtos da Apoam - entidade composta por produtores de várias localidades rurais de Manaus como Tarumã-Mirim, ZF4, Zona Leste e Assentamento água Branca, no Puraquequara. O coordenador da comissão constituinte da Rede, André Levy, fiscal agropecuário da Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas solicitou apoio jurídico ao presidente da instituição OCB/AM, Petrucio Magalhães, para contribuir na discussão e orientação do OPAC. Juntos eles pretendem trabalhar na elaboração do estatuto que será submetido à aprovação em assembléia no dia 9 de dezembro, no auditório da Suframa.
Magalhães garantiu o apoio é confirmou a participação da OCB/AM nas comissões que vão integrar o OPAC. Aprovado o estatuto, ele será registrado em cartório e encaminhado para aprovação e credenciamento junto ao Ministério da Agricultura.
O OPAC funciona como uma instituição certificadora participativa para produtos passíveis de receber qualificação como orgânico. Neste aspecto, André Levy esclarece que para receber o selo de qualidade, não basta ao produtor eliminar a utilização de produtos químicos, como agrotóxicos e fertilizantes, na produção. O mecanismo de certificação estabelece critérios de âmbito social, ambiental e produtivo. “Caso o produtor não tenha conseguido atender 100 por cento das exigências, o OPAC pode determinar procedimentos para melhorar ou reparar o que estiver incorreto como a derrubada de vegetação nas margens de nascentes ou igarapés”, exemplifica.
"O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, assinou, nesta quinta-feira (17/11), um convênio com a Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), que permite à entidade divulgar as principais ações desenvolvidas pelo cooperativismo paranaense, por meio da TV Sinal, veículo oficial de comunicação do Poder Legislativo do Estado. Além do Sistema Ocepar, também participam deste convênio, a Associação Comercial do Paraná – ACP e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Fiep. As três entidades terão, cada uma, um programa de trinta minutos por mês no programa semanal “Paraná Empreendedor”, em edições inéditas, sempre às segundas-feiras, às 18h30, em sistema de rodízio.
Conteúdo - Para o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Valdir Rossoni, que assinou o documento em companhia do 1º secretário, deputado Plauto Miró, esta é uma iniciativa pioneira entre as assembleias do País. Segundo o parlamentar, o objetivo é “agregar conteúdo à programação da TV Sinal, acreditando que isso será melhor para todos e atenderá uma gama maior de interesses. Atuando em parceria, vamos conseguir ampliar nossa comunicação e, ao mesmo tempo, oferecer condições para que a sociedade possa fiscalizar melhor seu Legislativo”. O presidente da Alep disse que outras entidades também serão convidadas a fazer uso da TV Sinal.
Cooperativismo - Rossoni destacou a importância das cooperativas do Paraná estarem integradas nessa iniciativa. “Daqui a algum tempo, iremos entrar via satélite. Vamos chegar na casa dos agricultores, dos cooperados e, como muitas regiões ainda não desenvolveram o cooperativismo, o programa da Ocepar servirá para levar as informações necessárias para que essas pessoas possam se informar melhor. Um trabalho educativo do que cada entidade representa para economia do nosso Estado”, frisou o presidente da Assembleia.
Ocepar - O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, afirmou que se sentia orgulhoso e satisfeito com a iniciativa da Comissão Executiva da Assembleia pois permitirá às diversas representações de classe mostrar ao povo do Paraná como desempenham suas atividades: “Vamos contar com um importante espaço para divulgar a atuação do cooperativismo. Uma oportunidade ímpar para que possamos mostrar à sociedade o que representam as cooperativas, nos seus diferentes ramos, na viabilização da atividade do cooperado, na distribuição de renda e no desenvolvimento do nosso Estado”, frisou. “No ramo do agronegócio, as cooperativas são responsáveis por 54% da produção agrícola e dinamizam a economia paranaense. Hoje, o cooperativismo é responsável por 1 milhão e 450 mil postos de trabalho, uma força viva da sociedade e que faturou em 2010, cerca de R$ 28 bilhões. Promove a interiorização da economia. Temos 11 cooperativas que tem uma movimentação econômica superior a R$ 1 bilhão, levando o desenvolvimento para todos os cantos do Paraná”, acrescentou o dirigente cooperativista. (Fonte: Ocepar)
"As exportações das cooperativas brasileiras, entre janeiro e outubro deste ano, superaram o valor registrado nos 12 meses de 2010, chegando a US$ 5,1 bilhões. No último ano, as vendas totais do segmento ao exterior fecharam em US$ 4,4 bilhões. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) também indicam crescimento de 34,6% em relação aos dez primeiros meses do ano anterior, quando foram contabilizados US$ 3,8 bilhões. A balança comercial do cooperativismo também se manteve em alta, registrando US$ 4,9 bilhões, valor 34,7% superior ao mesmo período de 2010, quando atingiu US$ 3,6 bilhões.
Os números, segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, confirmam a tendência de crescimento. “O resultado vem ratificar a expectativa de chegarmos ao final do ano com praticamente US$ 6 bilhões”, diz. Para o dirigente, o foco no profissionalismo dos negócios, aliado ao comportamento do mercado e à demanda mundial por alimentos, justifica os indicadores.
Produtos – No grupo de produtos exportados pelas cooperativas, continua em primeiro lugar o complexo sucroalcooleiro, com US$ 1,9 bilhão, respondendo por 37,2% do total. Em seguida, aparece o complexo soja, com US$ 1,1 bilhão e 22,4%. Café em grãos fechou o período com US$ 623,7 milhões, representando 12,1% das vendas. Carne de frango também está entre os principais itens e registrou US$ 461,2 milhões, correspondendo a 9%. Vale citar ainda o trigo, com US$ 241,5 milhões e 4,7% das exportações.
A permanência do complexo sucroalcooleiro na liderança pode ser explicada, de acordo com o gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, pelos mesmos condicionantes já observados no passado, principalmente pela forte demanda do etanol brasileiro aliada aos bons preços.
Estados exportadores – Na relação dos estados exportadores, São Paulo, mais uma vez, registrou o maior valor, com US$ 1,7 bilhão, representando 33,4% dos negócios do setor. Paraná, por sua vez, fechou com US$ 1,6 bilhão e 33% do total. Na terceira colocação, está Minas Gerais (US$ 666,8 milhões; 13%), seguida do Rio Grande do Sul (US$ 331,4 milhões; 6,5%) e Santa Catarina (US$ 248,9 milhões; 4,8%).
Mercados – A China se mantém como o principal mercado de destino dos produtos cooperativistas. De janeiro a outubro, os chineses compraram US$ 661 milhões. O valor corresponde a 12,9% das exportações do segmento. Os Emirados Árabes ocuparam a segunda colocação, com US$ 497,2 milhões e 9,7%. Na sequência, estão Estados Unidos (US$ 483,5 milhões; 9,4%), Alemanha (US$ 384,9 milhões; 7,5%) Holanda (US$ 265,1 milhões; 5,2%) e Japão (US$ 243,5 milhões; 4,7%).
“As cooperativas têm as melhores estratégias para reduzir a pobreza e gerar desenvolvimento. Elas suportaram muito bem a crise financeira e isso ocorre por que estão fortemente vinculadas às comunidades em que atuam”. Essa foi a mensagem que o secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enviou para cerca de 2,2 líderes que participaram do lançamento do Ano Internacional das Cooperativas - 2012, durante abertura da Assembleia Geral 2011 da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Cancun, no México. Na cerimônia, foi exibido um vídeo, no qual ele propôs a realização de um trabalho conjunto para construção de um mundo melhor. Oficialmente, 2012 foi lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no último dia 31 de outubro, em Nova York, nos Estado Unidos.
O discurso de abertura foi proferido pelo presidente da ACI Américas, Ramón Imperial, que agradeceu a presença dos representantes de 70 países. “Hoje, é um dia muito importante e dificilmente reuniremos novamente as mesmas 2,2 mil pessoas para um evento dessa magnitude”.
Pauline Green, presidente da ACI, agradeceu a presença de todos, enfatizando que o número de participantes deste ano foi recorde. Segundo ela, a ONU afirma que “as cooperativas atendem a metade da população mundial”, e isso demonstra que 2012 será a oportunidade de mostrar o modelo do negócio cooperativo. Para ela, os associados, que somam 1 bilhão no mundo, são os donos das organizações, que decidiram fazer diferente e assumir o controle de suas vidas. “Nosso maior objetivo é fazer com que as pessoas conheçam o tamanho do cooperativismo mundial”. Pauline sugeriu ainda que todos utilizem a marca do Ano Internacional das Cooperativas em seus materiais de divulgação, websites e campanhas para que, cada vez mais, o segmento seja reconhecido.
No final da cerimônia, foi descerrada uma placa em alusão ao Ano 2012. O gerentes Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Maurício Alves, e a analista de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Joana Nogueira participam da assembleia, que termina nesta sexta-feira (18/11). O cooperativismo brasileiro também está representado por presidentes das unidades estaduais e de instituições do sistema. (Com informações e foto Portal do Cooperativismo de Crédito)
"Com foco na profissionalização, o Sicredi assinou um termo de cooperação com a Academia das Cooperativas Alemãs (ADG). Pelo acordo, colaboradores e dirigentes do sistema cooperativo de crédito receberão, anualmente, uma capacitação com objetivo de aperfeiçoar a atuação e buscar resultados cada vez mais eficientes para cooperativas e associados.
O documento foi assinado na semana passada. É resultado da visita de integrantes do sistema cooperativista brasileiro à Alemanha, organizada pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). Segundo o coordenador do conselho consultivo especializado do ramo crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do sistema Sicredi, Manfred Dasenbrock, o acordo facilitará a aprendizagem do quadro funcional, uma vez que o modelo alemão é referência para o segmento, principalmente nas áreas de controle interno, supervisão e auditoria.
“A universidade cooperativa (ADG) capacita auditores, técnicos e executivos para tocar o dia a dia das cooperativas. Além disso, a história do cooperativismo de crédito na Alemanha confirma que o país passou, ao longo dos séculos, por diversos altos e baixos, como guerras e a própria crise mundial da atualidade, e os bancos cooperativos alemães sempre se mostraram bastante sólidos e capazes de resistir às dificuldades”, explicou Dasenbrok.
Saiba mais – O termo de cooperação vai proporcionar o envio de profissionais brasileiros à Alemanha para cursos e treinamentos específicos. A primeira turma já está programada para agosto de 2012. Confira os detalhes na entrevista de Manfred Dasenbrok à RádioCoop.
Brasil e Argentina definiram na tarde de hoje (16/11) que serão importadas mensalmente 3,6 mil toneladas de leite em pó argentino, para um período de 12 meses. O acordo foi fechado durante a Assembleia – 20º Aniversário da Federação Pan-americana do Leite (Fepale), em Punta del Leste. Vicente Nogueira, presidente da Fepale e coordenador da Câmara de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), conduziu as negociações, juntamente com representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da CBCL.
Representantes do cooperativismo mundial estão reunidos em Cancun (México) para a Assembleia Geral 2011 da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A abertura do evento será realizada na noite desta quarta-feira (16/11), quando a entidade de representação do segmento lançará oficialmente o Ano Internacional das Cooperativas – 2012. Integrantes do Sistema OCB participam da cerimônia e dos debates, que tiveram início nesta segunda-feira (14/11) e seguirão até sexta-feira (18/11).
A iniciativa de intitular 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas partiu da Organização das Nações Unidas (ONU), que também promoveu uma solenidade de lançamento no último dia 31 de outubro, em Nova York (Estados Unidos). Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as comemorações serão uma oportunidade de disseminar os valores e princípios do movimento a um número maior de pessoas, em todo o mundo.
“Antes de tudo, esse é um reconhecimento internacional do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda e na consequente redução da pobreza. Temos sim uma função importante na inserção da população mundial no mercado e no contexto social. Com isso, poderemos reforçar esses diferenciais e agregar mais pessoas à prática cooperativista”, ressalta Freitas.
No período da manhã, ocorreram assembléias gerais da Organização Internacional de Cooperativas Agropecuárias (Icao), Organizacão Internacional de Cooperativas de Indústria, Artesanato, Produção, Trabalho e Serviços (Cicopa) e Organização Internacional de Cooperativas de Saúde (IHCO).
Na primeira delas, participaram o conselheiro da ACI, Américo Utumi, e o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande. Na oportunidade, foi apresentado aos presentes o cenário atual do cooperativismo agropecuário no Brasil. O representante nacional do ramo trabalho na OCB, Geraldo Magela, acompanhou as deliberações da Cicopa, entre estas a criação da Cicopa Américas e Cicopa Mercosul. Integrantes do cooperativismo de saúde, por sua vez, presenciaram os debates da IHCO.
O deputado Arnaldo Jardim publicou em seu site um artigo sobre as oportunidades que o cooperativismo traz. Nele, o parlamentar menciona o Ano Internacional do Cooperativismo estabelecido pelas Nações Unidas (ONU). “Na esteira da crise financeira deflagrada em 2008 e que até hoje abala as principais economias globais, surge uma grande oportunidade para a disseminação e consolidação dos princípios que norteiam a atividade cooperativista em todo o mundo”, descreve o deputado. Clique e acesse o artigo na íntegra.
"Apresentar o Planejamento Estratégico Setorial para Internacionalização dos Produtos Lácteos (PES Lácteos), que está em fase de finalização e será implementado em 2012. Esse foi um dos pontos tratados pela Câmara de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL), nesta terça-feira (15/11), no Hotel Conrad Resort, em Punta del Este, no Uruguai. À frente dos debates, estava o coordenador do colegiado, Vicente Nogueira, que também preside a Federação Pan-americana do Leite (Fepale), da qual a OCB faz parte.
A reunião, que ocorreu paralelamente ao primeiro dia da Assembleia – 20º Aniversário da Fepale, contou ainda com a presença do analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi, e de integrantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Beduschi fala à RádioCoop sobre os próximos passos do PSE Lácteos, um projeto da OCB, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ele também detalha outras questões discutidas pela Câmara de Leite OCB/CBCL.
Assembleia - Até esta sexta-feira (18/11), o grupo participa do evento da Fepale, onde serão analisadas visões de mercado para o setor. Para esta quinta (18/11), estão previstas apresentações de representantes dos países integrantes da federação sobre o tema.
A proposta do novo Código Florestal brasileiro começa a ser avaliada pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal nesta quinta-feira (17/11). Às 10h, o senador Jorge Viana (AC), relator do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2011, que trata da matéria, fará a leitura do seu relatório aos membros da CMA.
"Deputado Arnaldo Jardim
Toda crise gera oportunidades. A 64ª Sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Na esteira da crise financeira deflagrada em 2008 e que até hoje abala as principais economias globais, surge uma grande oportunidade para a disseminação e consolidação dos princípios que norteiam a atividade cooperativista em todo o mundo.
No Brasil, é um impulso a mais para termos, finalmente aprovados projetos de lei que há anos tramitam no Congresso Nacional, no sentido de estabelecermos um ambiente legislativo e regulatório favorável ao crescimento e desenvolvimento desta atividade econômica, cunhada pela responsabilidade social.
Em Nova York, pude acompanhar “in loco” o lançamento oficial sob o tema: Empresas Cooperativas Constroem um Mundo Melhor, junto com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. É um acontecimento que merece ser comemorado, mas que também aumenta a nossa responsabilidade, assim como dos países membros da ONU e das entidades representativas como própria OCB, a OCESP, além das frentes parlamentares como a Frencoop Nacional, para disseminarmos suas vantagens:
– Enaltecer a importância do cooperativismo na redução de pobreza e na inclusão social;
– Mostrar “cases” de sucesso, como o das cooperativas agrícolas brasileiras, uma das principais forças motrizes da nossa economia;
- Encorajar governos a adotarem marcos regulatórios e políticas públicas favoráveis ao desenvolvimento das cooperativas;
- Estimular a proliferação de cooperativas como um modelo socioeconômico alternativo.
Desta maneira, a ONU de maneira definitiva, destaca a contribuição das cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico, reconhecendo seu trabalho para a redução da pobreza, geração de emprego e integração social, por oferecerem um modelo de negócio que contribui para o desenvolvimento socioeconômico dos cooperados e das comunidades onde atuam.
O cooperativismo teve origem na Inglaterra, em 1844, por iniciativa de operários da cidade de Rochdale, que prejudicados pelo novo modelo industrial – em que as máquinas substituíram o trabalho artesanal e algumas atividades - procuraram outras formas de garantir o sustento de suas famílias. Desde então, o cooperativismo cresceu e as normas definidas por aqueles tecelões passaram a nortear as ações das cooperativas em todo o mundo.
Atualmente o cooperativismo está presente em mais de 100 países e soma mais de 800 milhões de cooperados, além de ser responsável por cerca de 100 milhões de postos de trabalho em todo globo. No Brasil já são mais de 6.650 cooperativas, com mais de 9 milhões de cooperados, onde destacam-se os ramos agropecuário, de crédito e de trabalho.
Em São Paulo, as comemorações do Ano Internacional do Cooperativismo tiveram inicio na Câmara Municipal, durante a solenidade organizada pelo Vereador Claudio Fonseca (PPS-SP), em que o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, recebeu o título de Cidadão Paulistano.
Destaco ainda que a União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp), entidade que reúne 68 agremiações carnavalescas, lançou o tema e o logotipo oficiais do Carnaval 2012. A entidade homenageia o setor com o lema “Cooperativismo dá Samba!” * (clique e confira o samba).
Em meio às festividades, não podemos esquecer que a luta em prol do cooperativismo continua. Cooperado da Credicoonai e, mesmo tendo conseguido vitórias importantes, como a aprovação da Lei Estadual do Cooperativismo, da Lei do Cooperativismo de Crédito e da inserção das cooperativas no Programa Minha Casa, Minha Vida, destaco os desafios que ainda estão por vir:
- Aprovação do Projeto de Lei 4622/04 que trata da regulamentação do cooperativismo de trabalho e se encontra na pauta de votação da Câmara dos Deputados;
- Revertido o Decreto Nº 55.938/2010 do Governo Estadual, que restringia a participação de cooperativas em licitações públicas, devemos buscar modificar outros decretos semelhantes;
- Aprovarmos o novo texto do Ato Cooperativo.
Diante da minha experiência consigo estabelecer vínculos entre os princípios que norteiam o cooperativismo com a necessidade de repensarmos um novo modelo de economia que desejamos para as próximas décadas, tais como: a adesão voluntária e livre, o interesse pela comunidade, a autonomia e independência, a educação, formação e informação, a gestão democrática, a participação econômica dos membros, a intercooperação, além, é claro, da responsabilidade social.
Aprovar um marco regulatório capaz evitar a bitributação e contemplar as especificidades dos diferentes ramos cooperativismo significa “um divisor de águas”, um impulsiono para o crescimento do setor em todo País, co"