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A coordenadora de Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Pernambuco (Sescoop/PE), Madalena Nascimento, visitou seis escolas de Alagoas que fazem parte do Programa Cooperjovem. A intenção, segundo ela, foi adquirir experiência com o projeto desenvolvido pelo Sescoop/AL e também disseminar a metodologia adotada em Pernambuco.
“A diferença é que enquanto, em Pernambuco, trabalhamos com escolas do município, em Alagoas eles trabalham com cooperativas educacionais”, explica Madalena.
O Programa Cooperjovem leva o cooperativismo para 28 escolas pernambucanas distribuídas em sete municípios: Afogados da Ingazeira, São José do Egito, Paudalho, Pesqueira, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Terezinha e, mais recentemente, Jatobá. No total, são cerca de 7,8 mil alunos atendidos e 298 professores envolvidos nessa iniciativa. Já em Alagoas, o Cooperjovem está em cinco municípios: Penedo, Pindorama, Xingo, Paulo Afonso e a capital Maceió. (Fonte: OCB/PE)
"A segunda capacitação da série “Encontros Cooperativos” vai discutir um dos temas que mais geram dúvidas nas cooperativas: o adequado tratamento tributário para as sociedades cooperativas. O evento será no dia 14/5, no auditório do hotel Bristol Century Plaza, em Vitória (ES). Terá como instrutor o contador e auditor Dorly Dickel.
"Encontros cooperativos" é destinado a dirigentes, cooperados e colaboradores de cooperativas de todos os ramos. Esta edição aprofundará as discussões sobre o ato cooperativo, ICMS e as cooperativas, e a não incidência de ISS, PIS e CONFINS e IR e CSLL nas cooperativas.
A capacitação possuiu um formato diferenciado estimulando a participação dos presentes, levando-os a opinar, dar exemplos e discutir com palestrantes e demais participantes sobre os conteúdos que serão apresentados.
Para fazer a inscrição ou obter informações adicionais, basta entrar em contato com a Gerência de Capacitação do Sistema OCB-Sescoop/ES, por meio do telefone (27) 2125-3200 ou e-mail
Se depender do deputado Onyx Lorenzoni e dos parlamentares integrantes da subcomissão que trata das questões ambientais e os impactos no agronegócio, o Brasil terá até meados deste ano uma proposta legislativa que cria o Código Ambiental para o País sendo votada no Congresso Nacional. Com esse intuito, o colegiado, presidido pelo democrata gaúcho, reuniu-se na tarde desta quarta-feira (6/5), com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para discutir sugestões para a elaboração da matéria.
"Queremos reunir tudo que está sendo feito em diversas frentes, por diversas entidades, e ainda estudar outros conceitos que possam e devam ser agregados, e elaborar uma única proposta, que vá à votação no plenário da Comissão de Agricultura e siga em tramitação como um projeto da Casa", ressaltou Onyx. Ele afirmou ainda que com a proposta o parlamento brasileiro mostra que está focado, o que pode intervir positivamente nas decisões relativas à agricultura e meio ambiente em outras instâncias. Um exemplo é o julgamento da constitucionalidade do Código Ambiental de Santa Catarina no Supremo Tribunal Federal.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirmou que a entidade vai disponibilizar um jurista e um técnico ambiental para assessorar toda discussão da subcomissão. Para Freitas, o momento é muito oportuno para criar uma nova e definitiva legislação que atenda ambos os lados e, principalmente, não prejudique mais o agricultor brasileiro. "É a primeira vez que temos um ministro da Agricultura enfrentando a oposição e apoiando a questão do código", justificou.
A reunião foi proposta por uma subcomissão criada para tratar das questões ambientais e seus impactos no agronegócio brasileiro. A subcomissão é presidida pelo deputado federal Onyx Lorenzoni, tendo como vice-presidente o deputado Celso Maldaner, ambos membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O relator das sugestões que estão sendo elaboradas pela comissão é o presidente da Frencoop, deputado Odacir Zonta, que esteve presente na reunião de hoje.
Na próxima terça-feira (12/5), a subcomissão realiza um encontro técnico entre membros das entidades que colaboram com o estudo e a consultoria legislativa da Câmara dos Deputados. Na quarta-feira (13/5), os deputados reúnem-se com representantes do Ministério da Agricultura e da Frente Parlamentar da Agropecuária.
Com o objetivo de buscar um alinhamento dos interesses e necessidades do setor cooperativista em proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional, líderes do cooperativismo e parlamentares se reuniram hoje (6/5), durante um café da manhã, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF).
Estiveram em pauta projetos de lei sob a relatoria do senador Renato Casagrande e do deputado federal Dr Ubiali. Participaram da reunião, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas; o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta; os relatores das proposições, senador Casagrande e deputado Ubiali; além de outros parlamentares, presidentes de organizações estaduais do Sistema OCB e representantes de áreas técnicas da instituição.
Realidade agrícola - O deputado Paulo Piau entregou ao presidente da OCB relatório elaborado pela Subcomissão Permanente para Tratar da Renda Rural, Política Agrícola e Endividamento da Câmara dos Deputados, a qual ele preside, sobre as atividades realizadas durante o ano de 2008. O documento relata o trabalho da subcomissão em busca de soluções, com mecanismos mais adequados à realidade agrícola.
Foram feitas várias reuniões técnicas com representantes do Executivo e de diferentes segmentos do agronegócio, além de reuniões de trabalho. A subcomissão colheu sugestões e ideias para buscar soluções mais efetivas aos problemas atuais da agricultura, sendo constatada a insuficiência de renda como um dos maiores entraves para o setor.
Morreu nesta quarta-feira (6/5) o italiano Ivano Barberini (foto) em sua casa, em Módena, na Itália. O presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) desde 1997, completaria 70 anos no próximo dia 18. O velório será realizado nesta sexta-feira (8/5), de 10h às 14h, na avenida Aldo Moro, 16, em Bolonha. O sepultamento está previsto para as 15h30.
Barberini receberá homenagem oficial na praça Emilia Romagna, em frente à liga das cooperativas da Itália, a Legacoop, entidade presidida por ele de 1996 a 2002 . O ex- presidente da ACI esteve no Brasil pela última vez, em 2005, quando participou da Feira Internacional das Cooperativas, Fornecedores e Serviços (Fenacoop), realizada em São Paulo (SP).
Para o cooperativismo mundial “a perda é irreparável”, disse o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ao ressaltar o compromisso de Barberini com o movimento cooperativista mundial e, em especial, com o Brasil, com o qual se identificava, embora fosse europeu. Segundo Freitas, a morte de Barberini deixa uma lacuna na liderança mundial do setor, tendo em vista toda a sua dedicação à expansão e ao fortalecimento do cooperativismo em todo o mundo. “Ele via o cooperativismo como um todo, era um profundo conhecedor das experiências, necessidades e potencial das cooperativas na esfera global”, assinalou.
Formado em Economia, Barberini dedicou toda sua vida profissional ao cooperativismo a partir de uma cooperativa de consumo, em Módena, nos anos 60. Participou do processo que unificou 3,3 mil cooperativas e fechou 7 mil negócios. Foi presidente da cooperativa central, da Aliança Cooperativa de Módena e da Coop Itália (1978 a 1996), quando foi eleito presidente da Liga Nacional das Cooperativas (Legacoop). Em 2001, substituiu Roberto Rodrigues na presidência da Aliança Cooperativa Internacional. Retornando da Colômbia, nesse ano, visitou cooperativas de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
Barberini acreditava que o Brasil era uma grande oportunidade para o cooperativismo. Em entrevista à revista Paraná Cooperativo, do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em 2001, ele destacou a democracia, a boa administração, união, cooperação entre as cooperativas, responsabilidade social e a atenção à comunidade como os princípios fundamentais, pois atendiam o respeito aos direitos do homem. “Se existem princípios que defendem os direitos fundamentais do homem, é preciso protegê-los, colocá-los em prática, agir”.
O diretor da ACI e assessor especial da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Américo Utumi, vai representar o cooperativismo brasileiro nos funerais e homenagens póstumas ao líder mundial das cooperativas. (Crédito foto: Revista Paraná Cooperativo)
"O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, afirmou, no início da tarde desta quarta-feira (6/5), que as tradings e os bancos privados estão retomando os financiamentos para o setor agrícola, o que diminui a dependência pelo recurso governamental. “De qualquer forma, vamos continuar defendendo recursos que variam de R$ 90 bilhões a R$ 100 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010”, disse.
O ministro comentou que a gripe A (H1N1), até o momento, não impactou os mercados interno e externo de suínos. “Checamos em restaurantes e conversamos com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs) e constatamos que não houve redução no consumo de carne suína”, completou.
Algodão – Stephanes reiterou que o algodão é o produto agrícola mais sensível no que se refere à crise financeira mundial e lembrou que, antes da crise, o setor já enfrentava problemas estruturais de queda nos preços e diminuição no consumo mundial. Ele afirmou, ainda, que o governo vai continuar apoiando a comercialização do produto e para isso deve destinar de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões. “O setor deve passar por um ajuste de produção e os produtores já estão atentos para mais investimentos em produtividade para tornar a produção brasileira mais competitiva no mercado internacional”, enfatizou. (Fonte: Mapa)
"Em parceria com a Unimed Campo Grande (MS), o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul participa da campanha Amigos de Sangue da Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC/MS). O objetivo é contribuir para o aumento do estoque de bolsas de sangue do hemocentro da capital.
Por meio da campanha, a AACC/MS espera suprir as necessidades atuais para enfrentar com estabilidade os períodos de crise, incentivando a participação dos diversos públicos das cooperativas de Campo Grande.
A campanha acontecerá de 11 a 15 de maio, das 7h às 17h15, no Hemosul. Excepcionalmente, no dia 13, das 7h30 às 12h, uma unidade móvel do Hemosul estará no estacionamento da sede da Unimed Campo Grande para receber as doações dos voluntários Para doar, basta apresentar um documento de identidade. (Fonte: OCB/MS)
"O Sistema OCB-Sescoop/ES encerrou o exercício passado congregando 142 cooperativas dos ramos agropecuário, consumo, crédito, educacional, habitacional, produção, saúde, trabalho e transporte. Ao todo foram contabilizados 131.546 cooperados e 4.967 empregados. As informações constam no Relatório de Gestão 2008, publicado pela organização capixaba.
"No ano de 2008 completamos nosso segundo ano na direção do órgão de representação máxima e promoção do cooperativismo no Estado do Espírito Santo, marcados por dois sentimentos fortes. Temos orgulho de estarmos participando e dando continuidade à construção de uma nova era no cooperativismo do Estado, pautado na transparência e preservação dos princípios cooperativistas, iniciada na gestão do Benjamim de Freitas Pinheiro, em 2003", afirma o presidente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Esthério Sebastião Colnago, em sua mensagem no relatório.
Entusiasmo - "Também tem nos marcado o sentimento de entusiasmo com a longa caminhada que ainda temos para tornar o cooperativismo capixaba uma fonte de orgulho para todo seu povo, pois estamos trilhando o caminho da qualificação, profissionalização da gestão, incentivo à participação efetiva do cooperado em sua cooperativa e, principalmente, preparando as novas gerações de líderes que darão continuidade ao nosso cooperativismo", acrescentou ele. (Fonte:OCB/ES)
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Fernando Nakagawa
Brasília
Um dia depois de o dólar cair ao menor valor desde novembro de 2008, o Banco Central (BC) surpreendeu analistas de mercado ao voltar a comprar a moeda americana ontem. Em um único leilão, comprou US$ 3,4 bilhões. Essa atuação expressiva revirou o mercado, que operava em queda, mudou de rumo e fechou em alta de 1,03%, a R$ 2,148. O BC não fazia esse tipo de operação desde setembro de 2008, mês do agravamento da crise.
A ação de ontem foi feita com o chamado swap cambial reverso, instrumento financeiro que equivale à compra de dólares no mercado futuro. Esse retorno às compras foi explicado pelo BC como uma decisão provocada por "alterações nas condições de fluxo prevalentes no mercado nas últimas semanas". De fato, indicadores sinalizam a volta dos dólares ao Brasil. Em abril, o comércio exterior, por exemplo, foi responsável pelo ingresso de US$ 3,71 bilhões.
Ao mesmo tempo, mais investidores têm trazido seus recursos para comprar ações e títulos de dívida no País. No mês passado, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou entrada de mais de US$ 1,6 bilhão em aplicações de estrangeiros. O ingresso desses dólares eleva a oferta da moeda no Brasil e derruba as cotações. Esse cenário não lembra em nada a fuga de recursos causada pela crise no fim de 2008.
Além da entrada de dólares, também chama a atenção a forte alteração na posição dos investidores no câmbio futuro. Há alguns dias, prevalecia a estratégia de permanecer "comprado" na moeda, na crença de que a cotação do dólar deve subir.
Nos últimos dias, porém, o quadro tem mudado rapidamente, com prevalência da posição "vendida", o que indica a aposta na queda do preço da moeda estrangeira.
Em meio à reviravolta do mercado, a autoridade monetária reafirmou que a ação não cria um piso para as cotações. "O BC reafirma mais uma vez que não trabalha com piso, teto ou qualquer meta para a taxa de câmbio", informou a assessoria de imprensa. "O regime de câmbio no Brasil é flutuante."
O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, avalia que a atuação mostra que o BC não está distante do mercado e a instituição está atenta à preocupação dos exportadores. "O BC parece ter se sensibilizado de que o câmbio precisa estar acima de R$ 2, numa faixa de R$ 2,15 a R$ 2,20, para garantir resultado adequado aos exportadores", diz o economista, que não descarta o retorno das compras de dólares no mercado à vista.
"Parece que o BC se surpreendeu com a velocidade de queda do dólar. Com essa ação, ele tenta suavizar o movimento", diz o economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto. Porém, ele discorda da criação de um nível para o dólar. "A experiência mostra que é muito difícil impor alguma cotação."
Colaborou Silvana Rocha
Enxurrada de dólares preocupa o governo
Governo se divide, porém, sobre como enfrentar o problema
Fabio Graner e Renata Veríssimo
Brasília
A intervenção do Banco Central ontem no mercado de câmbio foi analisada por setores da equipe econômica como um indicativo de que é procedente a tese de que o ritmo menor na queda das taxas de juros pode provocar uma desvalorização mais acentuada do dólar em relação ao real.
Esse avaliação não corresponde à interpretação do Banco Central. Para a diretoria do BC, a valorização do real não pode ser atribuída, apenas, ao nível da taxa de juros, mas principalmente há outros fatores.
Segundo o Banco Central, as razões principais para a maior entrada de dólares no País e a pressão sobre o mercado de câmbio são a menor aversão ao risco no mercado internacional e a alta recente dos preços das commodities exportadas pelo Brasil.
Disputa - As visões divergentes entre integrantes da equipe econômica e do Banco Central sobre a questão foram acentuadas depois da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), no dia 11 de março.
Na ocasião, o Copom decidiu reduzir o ritmo da queda dos juros de 1,5 ponto percentual, cortados na reunião anterior, para 1 ponto percentual.
Integrantes da equipe econômica ficaram insatisfeitos e, nos bastidores, manifestaram preocupação com uma valorização do real que seria provocada pelo grande volume de operações do tipo "carry trade".
Nessas operações, os investidores captam recursos a juros baixos em mercados desenvolvidos e aplicam nos títulos brasileiros, que estão entre os de melhor rentabilidade no mundo.
Esse movimento seria favorecido"
Hoje (5/5), o Senado Federal promoveu audiência na Comissão de Agricultura (CRA) para tratar da gripe Influenza A (H1N1). Os expositores foram os especialistas em suinocultura Enori Barbieri, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) e Pedro Camargo Neto, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Eles falaram principalmente pelo Estado de Santa Catarina, líder no setor de suinocultura. Para eles, o setor já sofre com a crise mundial e a consequente falta de crédito para os produtores. Sendo assim, uma queda nas exportações devido à gripe seria desastrosa para o setor.
Os especialistas lamentaram o equívoco na comunicação em relação ao nome da gripe que, erroneamente, foi chamada de gripe suína, provocando um abalo de confiança na suinocultura. O medo agora é que a Influenza A possa afetar as exportações brasileiras.
O senador Raimundo Colombo, que solicitou a audiência, manifestou preocupação com os equívocos de informação que atingem a comercialização de carne suína no Brasil. Para ele, a obrigação de esclarecer a população sobre a não relação entre comer carne de porco e a gripe suína é do governo federal, que deve, em sua opinião, fazer campanhas públicas de esclarecimento, por meio do ministério da Saúde.
Na Câmara dos Deputados, a audiência em conjunto das comissões de Seguridade Social e Família; de Defesa do Consumidor; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, ocorreu hoje à tarde. O deputado Zonta, presidente da Frencoop, pediu - em nome dos produtores e exportadores de carne de porco - que a denominação popular da gripe seja retirada das notas taquigráficas da comissão e passe a ser usado - Influenza A ou Gripe A, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
As comissões discutiram ações preventivas contra a gripe Influenza A no País e ações de controle e tratamento para eventuais contaminações. O debate foi proposto pelos deputados Elcione Barbalho (PMDB-PA), Fernando Coruja (PPS-SC) e Cézar Silvestri (PPS-PR), com o intuito de saber quais as ações do governo brasileiro serão tomadas para a proteção da população e esclarecimento sobre o assunto.
Durante a Audiência, o diretor de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Agenor Álvares da Silva, disse que o Brasil tem um plano para enfrentamento da gripe suína. "Há um estoque de medicamentos prontos, além daqueles que podem ser fabricados em FAR-Manguinhos [laboratório do governo no Rio de Janeiro]", informou
Já o secretário de Produção Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Afonso Kroetz, admitiu que o nome que vem sendo adotado - gripe suína - prejudica o setor de produção e exportação de carne de porco.
"Houve um freio na produção, mas sem justificativa nenhuma", avalia Kroetz. Para ele, a situação pode ser resolvida com um melhor esclarecimento da população. "O vírus H1N1, que provoca a nova gripe, não tem nada a ver com suínos." (Com agências Câmara e Senado)
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A defesa do Programa Nacional de Segurança Jurídica e Direito de Propriedade deverá ser liderada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Proposta nesse sentido foi discutida nesta segunda-feira (4/5), no Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), da Fiesp, presidido pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.
Na oportunidade, os conselheiros decidiram elaborar um documento sobre a seguridade jurídica e o direito da propriedade privada no Brasil, para subsidiar o debate de questões pertinentes ao setor no Congresso Nacional. O objetivo será ampliar o nível de informação e reunir dados que possam esclarecer dúvidas dos parlamentares.
“A proposta deve ter uma sólida estrutura de informação para a Fiesp ir ao Congresso defender o agronegócio”, garante Rodrigues. Segundo ele, a confecção do documento deve contar com a participação de associações de segmentos variados. “A Fiesp deverá convidar outras entidades de classe para discutir o tema da segurança jurídica frente ao direito da propriedade, considerando todos os entes econômicos e sociais do país.”, afirma Rodrigues.
"O objetivo maior é estabelecer o papel ativo e político das entidades que integram o Cosag, na formação da opinião pública, levando suas posições para as esferas públicas e jurídicas e subsidiando desde legisladores a juízes, promotores, agentes públicos, entre outros atores importantes nesse processo", explicou o secretário-executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, que participou da reunião do Cosag.
Nobile disse ainda que esse processo deverá contemplar desde o ordenamento da documentação disponível às ações preventivas de governo para minimizar a insegurança jurídica proveniente das distorções dos preceitos sobre o Direito de Propriedade.
O presidente do Cosag ressaltou a necessidade da “defesa coletiva” da propriedade privada ao convocar outros setores, como comércio e indústria, a se engajarem no debate público. “O direito da propriedade, em si, não é um tema exclusivo do agronegócio ou do proprietário rural, é muito mais abrangente”, considerou.
A decisão do Cosag foi justificada como uma ação para “levar ao governo e ao parlamento, ideias de como aprimorar a questão jurídica da propriedade”, vista como fragilizada ante o avanço de invasões de terras produtivas por movimentos sociais.
Além de Roberto Rodrigues, à mesa do Cosag (foto) estavam os líderes empresariais José Eduardo Mendes Carmargo, Benedito Ferreira, João Guilherme Sabino Ometto, deputado Nogueira Duarte e o embaixador Sérgio Amaral. (Com informações da Fiesp)
O Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou, por unanimidade, o projeto “Estatuto Cooperativo Mercosul”, no dia 28 de abril, em Assunção, Paraguai. A vitória é resultado de um trabalho realizado por membros que compõem a Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) ao longo de oito anos desde a sua criação.
Segundo o coordenador nacional da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, Marconi Lopes de Albuquerque, com o novo Estatuto, e a partir de sua internalização pelos países membros, abrem-se enormes perspectivas de integração para o cooperativismo da região, sobretudo no que se refere à complementação produtiva, formação de alianças estratégicas e realização de negócios em maior escala. O estatuto vai permitir ainda a reunião de distintas pessoas e culturas em uma mesma cooperativa.
“Finalmente, a vitória obtida no dia 28 de abril, pode ser considerada de importância histórica uma vez que figurará para sempre como a primeira norma aprovada pelo Parlamento do Mercosul”, diz Albuquerque. Conforme ele esse fato revela, entre outras coisas, o prestigio que o setor cooperativo da região tem frente ao Parlasul.
"O cooperativismo para o Ministério da Agricultura é um desafio muito grande. Já passamos por um período de preparar gestores e agora estamos na fase de levar produtos do cooperativismo para o mundo ou trazê-los para o mercado brasileiro.” A declaração é do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Márcio Portocarrrero, que participou da assinatura do termo de cooperação do Prêmio Técnico Empreendedor 2009/2010, nesta terça-feira (5/5), em Brasília (DF). O secretário-executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e o coordenador de Promoção Social da OCB, Jorge Toledo participaram da solenidade.
O programa tem como objetivo implantar a cultura empreendedora e cooperativista nas Instituições Públicas de Educação Profissional e Tecnológica (IPEPT). De acordo com o diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), Daniel Amim, essa ação faz parte de uma nova área, criada no Ministério da Agricultura, denominada Cooperativismo para o Futuro. “Formamos pessoas para difundir o cooperativismo nos países e a idéia é promover a intercooperação, que consiste na aproximação dos cooperativados para que trabalhem, de forma conjunta, no mercado de trabalho. O prêmio vem fortalecer essa ideologia de cooperação, que deve existir desde criança”, ressaltou.
São parceiros do Programa o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os ministérios da Agricultura e da Educação e o Banco do Brasil. No período 2009/2010 serão investidos R$ 1,8 milhão.
As inscrições devem começar este mês e a premiação nacional será realizada em novembro de 2009. Desde a criação do programa, em 2002, já foram apresentados 1,6 mil projetos. Para este ano, a expectativa é alcançar 400 instituições públicas em todo o território nacional e cerca de 600 projetos nas categorias técnico e tecnólogo. (Com informações Mapa).
“Criar e inscrever o projeto Coprel na Escola – Alegria e Conhecimento no Prêmio Cooperativa do Ano trouxe muito orgulho aos empregados e cooperados da Cooperativa de Energia, de Ibirubá (Coprel), do Rio Grande do Sul”, disse Raquel Lazzaroto, que atua na área de comunicação da cooperativa. Ela foi responsável pela organização das informações, mas salienta que todo o trabalho foi feito em equipe. “O projeto só existe porque tem pessoas comprometidas e foi desta forma que conquistamos esse importante reconhecimento”, diz.
Projeto - Coprel na escola – Alegria e Conhecimento recebeu o troféu pela categoria Infra-estrutura/categoria específica Inovação Tecnológica. Diversão aliada ao conhecimento foi a principal característica do projeto que desde 2004, quando foi criado, e já atendeu cerca de 19 mil pessoas em 38 municípios. A premiação é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em parceria com a revista Globo Rural e patrocínio do Banco do Brasil.
O desafio da Coprel foi fazer com que as crianças assimilem os ensinamentos de maneira didática e divertida. Por isso, surgiu o mascote da Coprel: Coprelito, que difunde os princípios do cooperativismo para as novas gerações e auxilia na formação de cidadãos comprometidos com a preservação ambiental, o uso racional de água e de energia elétrica e a destinação correta do lixo.
Prêmio - O Prêmio Cooperativa do Ano 2009 tem como objetivo projetar as inovações e as boas práticas para a sociedade e o Sistema OCB, contribuindo para o crescimento e a consolidação do cooperativismo no Brasil. Este ano, o Prêmio prevê a participação de projetos dos ramos Educacional e Trabalho, além do Agropecuário, Consumo, Crédito, Infra-Estrutura, Saúde e Transporte, agora sem vinculação com o meio rural.
Em cada categoria, duas áreas temáticas para inscrição dos projetos, exceto a Agropecuário, que abrange educação cooperativista, gestão profissional, inovação tecnológica, marketing, meio ambiente e responsabilidade social.
Inscrição - O Prêmio é voltado a todas as cooperativas singulares e/ou centrais, sediadas no Brasil, registradas e adimplentes no Sistema OCB. Para participar é necessário preencher a ficha de inscrição que esta disponível no hotsite do prêmio hospedado no portal www.brasilcooperativo.coop.br. O hotsite elaborado pela OCB, contém todas as informações sobre a premiação e orientação para a elaboração dos projetos.
As cooperativas podem concorrer no ramo em que estão inseridas com um ou mais projetos, identificando nos formulários o ramo e a categoria. Os interessados devem enviar duas cópias do projeto, uma impressa e a outra em CD-R, todas identificadas com os dados da ficha de inscrição para o seguinte endereço: Gerência de Comunicação da OCB – Prêmio Cooperativa do Ano - Edição 2009 no endereço: Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco I - CEP 70070-936, Brasília (DF).
Já estão abertas as inscrições para o 4º Encontro de Contadores das Sociedades Cooperativas de Goiás. Promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Goiás (Sescoop/GO), o primeiro módulo está programado para os dias 18 e 19 de maio, na sede do Sistema OCB-Sescoop/GO, em Goiânia. (GO). Será ministrado pelo consultor Gilmar Wisnievski, advogado e contador especialista em auditoria e perícia contábil.
O objetivo desta edição do encontro é apresentar e discutir todas as novas práticas contábeis implementadas, como a nova legislação do setor, e o impacto dessas mudanças para as cooperativas. O curso será destinado a contadores, administradores, profissionais da área de auditoria, controladoria e finanças.
Neste primeiro módulo, o conteúdo programático vai abordar as mudanças contábeis e aspectos tributários da Lei 11.638/07 e da Medida Provisória 449/2008, que colocam a contabilidade das empresas de grande porte, com sede no Brasil, alinhadas com o mercado internacional. Também serão discutidos os novos conceitos e práticas contábeis adotados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que é o órgão oficial responsável pelas normas, pronunciamentos e orientações contábeis, bem como a nova estrutura e conjunto das demonstrações financeiras e reflexos tributários para o Imposto Sobre a Renda. São apenas 30 vagas. Para mais informações clique aqui (Fonte: OCB/GO)
Nesta segunda-feira (4/5), o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Luís Tadeu Prudente Santos, recebeu o líder cooperativista Mylton Mesquita, na sede da instituição, em Brasília (DF). Mesquita atualmente é presidente de honra da Central das Cooperativas de Crédito de São Paulo (Cecresp). Durante 47 anos, ele presidiu a Cooperativa de Crédito de Guarulhos (CCG), que em março completou 50 anos.
Ele explicou que a CCG foi fundada em 1957 com o nome de Banco Econômico de Guarulhos Sociedade Cooperativa, do tipo Luzatti, e superou diversas crises, responsáveis por prejuízos em cooperativas de crédito desse tipo ao longo do último século. Segundo ele, o respeito à ideologia cooperativista é o que mantém a cooperativa em atividade.
“Sempre tivemos o compromisso e a seriedade com os nossos associados, por isso a CGC completou 50 anos, forte e consolidada”. A cooperativa conta com cerca de 4 mil cooperados, sobretudo pequenos e microempreendedores, mais de R$ 8 milhões em ativos e R$ 5 milhões em patrimônio líquido.
No encontro, o superintendente da OCB salientou a importância de lideranças como Mylton Mesquita. “O cooperativismo de crédito deve muito ao trabalho que este líder dedicou ao longo dos 47 anos à frente Cooperativa de Crédito de Guarulhos (CCG)”.
As exportações das cooperativas brasileiras tiveram melhor desempenho no primeiro trimestre de 2009, quando comparadas aos totais exportados pela economia brasileira. Segundo a Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), responsável pelo estudo, os reflexos da crise financeira internacional foram observados pelo setor, com queda de 12,25% nos valores exportados, em relação ao mesmo período de 2008, porém com menor retração que os resultados das vendas externas do País, que tiveram diminuição de 19,52%.
A análise, que tem como base dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mostra que as cooperativas exportaram US$ 668,4 milhões de janeiro a março deste ano, contra US$ 761,7 milhões em 2008. Observam-se ainda menores indicadores nas quantidades comercializadas, 10,23% menos que no primeiro trimestre do ano anterior. Já o valor recebido em reais, pelos embarques do setor ao exterior, atingiu R$ 1,55 bilhão, em conseqüência da elevação da taxa de câmbio, registrando aumento de 16,87%.
Balança comercial - Seguindo os dados apresentados pela economia brasileira, as importações das cooperativas registram valores menores que as exportações neste trimestre, em comparação ao mesmo período em 2008. No acumulado de janeiro a março de 2009, o saldo atingiu o montante de US$ 584 milhões, com queda de 7,9%. Em 2008, foram importados US$ 127,4 milhões, registrando um superávit da balança comercial de US$ 634,3 milhões, quando comparado a 2007.
Produtos exportados - O complexo soja, que engloba o grão, o óleo e o farelo, apresentou maior participação nas vendas diretas das cooperativas brasileiras, representando 29,49% das exportações totais. Na seqüência figuram o setor sucroalcooleiro (24,81%), que corresponde aos açúcares e ao álcool etílico, e as carnes (18,69%). O café, cereais (milho, trigo, arroz e cevada), algodão e leite e laticínios aparecem na seqüência, com representações de 13,49%, 4,05%, 3,56% e 1,82%, respectivamente.
Líder nas vendas das cooperativas ao exterior, o complexo soja somou um total de US$ 197,1 milhões entre janeiro e março de 2009, crescimento de 7,23% em relação ao primeiro trimestre de 2008, quando foram embarcados US$ 183,8 milhões. Os grãos apresentaram liderança no setor, representando 48% do total (US$ 94,3 milhões).
Quanto ao complexo sucroalcooleiro, o destaque ficou para os açúcares, com uma participação de 59% no primeiro trimestre de 2008 (US$ 86,4 milhões) e de 91% em 2009 (US$ 150,9 milhões). As vendas externas desse grupo de produtos registraram crescimento de 13,5%, com um total de US$ 165,8 milhões.
Mercados de destino - A Alemanha aparece em primeiro lugar entre os mercados de destino dos produtos cooperativistas no primeiro trimestre de 2009, com US$ 74,8 milhões, frente a US$ 92,4 milhões em 2008, registrando uma retração de 19%.
No mesmo período, foi observado crescimento nas aquisições feitas pela China, que tem como meta dobrar os seus estoques de soja e, logo, elevou os embarques de grãos provenientes das cooperativas em 57,11%. Os Países Baixos, seguindo essa linha, mostraram incrementos nos embarques de soja em grão (+145,56%), farelo de soja (+75,67%) e café verde (+53,12%). A Arábia Saudita também influenciou positivamente no resultados das exportações nesse período, com crescimento de 102,75% frente a 2008, puxado pelas compras de US$ 58,49 milhões (+167,98%).
Ao mesmo tempo, a desaceleração econômica provocada pela crise resultou em decréscimos nas importações de outros países como Japão, Rússia, Espanha, França e Itália. Os principais produtos afetados foram as carnes (-33,09%), os cereais (-76,16%), leite e laticínios (-54,11%), produtos manufaturados (-55,65%) e hortículas (-22,65%).
Principais estados - Paraná aparece liderando as exportações das cooperativas brasileiras no primeiro trimestre de 2009, com uma parcela de 39,9% do total, um valor absoluto de US$ 267,1 milhões de toneladas, e uma pequena queda de 0,86% em relação ao mesmo período em 2008.
Em seguida, aparecem São Paulo, com crescimento de 15,23%, atingindo US$ 161,1 milhões, frente US$ 139,8 milhões de janeiro a março de 2008; Minas Gerais, com elevação de 10%, registro de US$ 99 milhões e participação de 14,8% do total; e Mato Grosso, apresentando exportações de US$ 52,4 milhões e significativo aumento, de 162,2%.
Perspectivas - Para se traçar uma perspectiva do resultado das exportações do setor cooperativista no fechamento de 2009, é preciso aguardar o final do primeiro semestre, quando poderá ser feita melhor avaliação. Mas, num primeiro momento, a expectativa é manter os valores alcançados em 2008, ou seja, um total de US$ 4 bilhões. Quanto aos produtos, espera-se manutenção do ritmo forte registrado pela soja, seguida p"
As exportações das cooperativas brasileiras tiveram melhor desempenho no primeiro trimestre de 2009, quando comparado aos totais exportados pela economia brasileira. Segundo a Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), responsável pelo estudo, os reflexos da crise financeira internacional foram observados pelo setor, com queda de 12,25% nos valores exportados, em relação ao mesmo período de 2008, porém com menor retração que os resultados das vendas externas do País, que tiveram diminuição de 19,52%.
A análise, que tem como base dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mostra que as cooperativas exportaram US$ 668,4 milhões de janeiro a março deste ano, contra US$ 761,7 milhões em 2008. Observam-se ainda menores indicadores nas quantidades comercializadas, 10,23% menos que no primeiro trimestre do ano anterior. Já o valor recebido em reais, pelos embarques do setor ao exterior, atingiu R$ 1,55 bilhão, em conseqüência da elevação da taxa de câmbio, registrando aumento de 16,87%.
Clique aqui para ver o estudo denominado "Infotec nº 32 - Inserção das cooperativas brasileiras no mercado internacional, ênfase no primeiro trimestre de 2009".
Balança comercial - Seguindo os dados apresentados pela economia brasileira, as importações das cooperativas registram valores menores que as exportações neste trimestre, em comparação ao mesmo período em 2008. No acumulado de janeiro a março de 2009, o saldo atingiu o montante de US$ 584 milhões, com queda de 7,9%. Em 2008, foram importados US$ 127,4 milhões, registrando um superávit da balança comercial de US$ 634,3 milhões, quando comparado a 2007.
Produtos exportados - O complexo soja, que engloba o grão, o óleo e o farelo, apresentou maior participação nas vendas diretas das cooperativas brasileiras, representando 29,49% das exportações totais. Na seqüência figuram o setor sucroalcooleiro (24,81%), que corresponde aos açúcares e ao álcool etílico, e as carnes (18,69%). O café, cereais (milho, trigo, arroz e cevada), algodão e leite e laticínios aparecem na seqüência, com representações de 13,49%, 4,05%, 3,56% e 1,82%, respectivamente.
Líder nas vendas das cooperativas ao exterior, o complexo soja somou um total de US$ 197,1 milhões entre janeiro e março de 2009, crescimento de 7,23% em relação ao primeiro trimestre de 2008, quando foram embarcados US$ 183,8 milhões. Os grãos apresentaram liderança no setor, representando 48% do total (US$ 94,3 milhões).
Quanto ao complexo sucroalcooleiro, o destaque ficou para os açúcares, com uma participação de 59% no primeiro trimestre de 2008 (US$ 86,4 milhões) e de 91% em 2009 (US$ 150,9 milhões). As vendas externas desse grupo de produtos registraram crescimento de 13,5%, com um total de US$ 165,8 milhões.
Mercados de destino - A Alemanha aparece em primeiro lugar entre os mercados de destino dos produtos cooperativistas no primeiro trimestre de 2009, com US$ 74,8 milhões, frente a US$ 92,4 milhões em 2008, registrando uma retração de 19%.
No mesmo período, foi observado crescimento nas aquisições feitas pela China, que tem como meta dobrar os seus estoques de soja e, logo, elevou os embarques de grãos provenientes das cooperativas em 57,11%. Os Países Baixos, seguindo essa linha, mostraram incrementos nos embarques de soja em grão (+145,56%), farelo de soja (+75,67%) e café verde (+53,12%). A Arábia Saudita também influenciou positivamente no resultados das exportações nesse período, com crescimento de 102,75% frente a 2008, puxado pelas compras de US$ 58,49 milhões (+167,98%).
Ao mesmo tempo, a desaceleração econômica provocada pela crise resultou em decréscimos nas importações de outros países como Japão, Rússia, Espanha, França e Itália. Os principais produtos afetados foram as carnes (-33,09%), os cereais (-76,16%), leite e laticínios (-54,11%), produtos manufaturados (-55,65%) e hortículas (-22,65%).
Principais estados - Paraná aparece liderando as exportações das cooperativas brasileiras no primeiro trimestre de 2009, com uma parcela de 39,9% do total, um valor absoluto de US$ 267,1 milhões de toneladas, e uma pequena queda de 0,86% em relação ao mesmo período em 2008.
Em seguida, aparecem São Paulo, com crescimento de 15,23%, atingindo US$ 161,1 milhões, frente US$ 139,8 milhões de janeiro a março de 2008; Minas Gerais, com elevação de 10%, registro de US$ 99 milhões e participação de 14,8% do total; e Mato Grosso, apresentando exportações de US$ 52,4 milhões e significativo aumento, de 162,2%.
Perspectivas - Para se traçar uma perspectiva do resultado das exportações do setor coope"
Um grupo de seis integrantes do Comitê de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Parlamento do Reino Unido está no Brasil para estudar o potencial de produção de alimentos no País. Os britânicos buscam formas de estimular a produção sustentável de alimentos em escala mundial, para fazer frente ao aumento populacional das próximas décadas e evitar desabastecimento e aumentos elevados de preços.
Durante sua estada no País, os parlamentares estiveram reunidos com diversos representantes do setor agrícola, entre eles Américo Utumi, diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e assessor da presidência da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e Antonio Pedro Pezzuto Jr, consultor de agronegócio da Ocesp.
“Esta visita tornou clara para nós a importância do pequeno produtor para o abastecimento de alimentos no Brasil. Ficamos particularmente impressionados com o empenho em se produzir produtos de alta qualidade, tanto orgânicos como convencionais”, elogiou Michael Jack, chefe do comitê britânico.
“Foi interessante saber que, quando surgiu a necessidade de estudar países que possam suprir o mundo de alimentos, o Brasil foi o primeiro a ser lembrado pelos parlamentares britânicos”, percebeu Américo Utumi, da Ocesp. Utumi e Pezzuto levaram a comitiva britânica para conhecer a Cooperativa Agropecuária de Ibiúna (Caisp), mostrando como as cooperativas podem ser elementos chave na produção sustentável de alimentos.
O Comitê de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido é parte do parlamento britânico e representa uma das formas pelas quais a instituição monitora as atividades do governo. (Fonte: Ocesp)
"“O Ramo Crédito tem conquistado um espaço muito importante no sistema financeiro e creditamos isso ao trabalho em conjunto com a participação do Conselho Especializado do Ramo Crédito (Ceco/OCB), confederações, centrais, parlamentares, federações e instituições ligadas ao setor”. A declaração foi do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que fez a abertura, nesta quinta-feira (30/4) da reunião do Ceco, na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF).
Entre os avanços, ele citou o mais recente que foi a lei sancionada, no último dia 17, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PLS 293/1999 - antigo PLP 177/2004 - estabelece normas para o funcionamento das instituições financeiras constituídas sob a forma de cooperativas de crédito, regulamentando, assim, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
Logo após, a representante nacional do Ceco, Denise Damian, apresentou o cenário do Ramo Crédito e a revisão do Plano de Ação do Conselho, com os principais pleitos do segmento no âmbito dos três Poderes. A Gerência de Mercados da OCB (Gemerc) apresentou a evolução do cooperativismo de crédito e o Projeto OCB/DGRV NNE. O trabalho é fruto da parceria entre a organização e a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). Tem como objetivo o fortalecimento e o desenvolvimento sustentável do cooperativismo de crédito nas regiões Norte e Nordeste.
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