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Mais de 500 cooperativistas participaram, na última terça-feira, 24/01, do ato de agradecimento ao governador Geraldo Alckmin pela sanção da lei 12.226, que institui a Política Estadual de Apoio Cooperativismo do Estado de São Paulo. Além de lideranças e cooperados dos diferentes ramos do cooperativismo paulista, a cerimônia, realizada no Palácio dos Bandeirantes, contou com a participação do secretário estadual de Ciência e Tecnologia, João Carlos Meirelles, e dos deputados estaduais Arnaldo Jardim, coordenador da Frencoop-SP, Edson Aparecido, líder do Governo na Assembléia Legislativa, o cooperativista Milton Flávio e Valdomiro Lopes. Também marcaram presença lideranças de outros estados: os presidentes José Merched - OCB-AM (Amazônia); Orlando Colavolpe - Oceb (Bahia); Roberto Marazi - OCDF (Distrito Federal); Ronaldo Scucato - Ocemg (Minas Gerais); e Onofre Cezário de Souza Filho - OCB-MT (Mato Grosso), além dos presidentes da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e da Ocesp, Evaristo Machado Netto. ""A vinda de líderes de outros estados mostra o empenho do Sistema em estabelecer legislação semelhante para todo o Brasil"", disse Marcio de Freitas no gabinete do governador, ao agradecer a coragem e o exemplo de Alckmin.
Já no salão repleto de cooperativistas, o governador ressaltou que o cooperativismo é mais do que um instrumento econômico para o desenvolvimento social, capaz de trazer progresso e distribuição de renda, ""é uma filosofia de vida admirável"". E complementou: ""É uma visão de mundo que valoriza o caminho do trabalho em conjunto e a necessidade de nos darmos as mãos, mostrando que não basta viver, é necessário conviver, participar. O cooperativismo e o associativismo servem não só aos cooperados e sócios, mas a toda a sociedade"", observou Alckmin. O governador lembrou também que as cooperativas sempre fizeram parte de sua trajetória. ""Aprendi a admirar o cooperativismo na infância com meu pai e meu tio João (Rodrigues de Alckmin), um dos fundadores e ex-presidente da Ocesp e da OCB. Fui médico cooperado da Unimed em Pindamonhangaba, e, como pequeno produtor de leite, da Comevap (Cooperativa de Laticínios do Médio Vale do Paraíba). Conheci na prática as vantagens deste sistema"", contou. Para encerrar, Alckmin, que recebeu das mãos do presidente da Ocesp uma placa de agradecimento, afirmou que o cooperativismo é a arte de unir esforços para o bem comum."
Mais de 500 cooperativistas participaram, na última terça-feira, 24/01, do ato de agradecimento ao governador Geraldo Alckmin pela sanção da lei 12.226, que institui a Política Estadual de Apoio Cooperativismo do Estado de São Paulo. Além de lideranças e cooperados dos diferentes ramos do cooperativismo paulista, a cerimônia, realizada no Palácio dos Bandeirantes, contou com a participação do secretário estadual de Ciência e Tecnologia, João Carlos Meirelles, e dos deputados estaduais Arnaldo Jardim, coordenador da Frencoop-SP, Edson Aparecido, líder do Governo na Assembléia Legislativa, o cooperativista Milton Flávio e Valdomiro Lopes. Também marcaram presença lideranças de outros estados: os presidentes José Merched - OCB-AM (Amazônia); Orlando Colavolpe - Oceb (Bahia); Roberto Marazi - OCDF (Distrito Federal); Ronaldo Scucato - Ocemg (Minas Gerais); e Onofre Cezário de Souza Filho - OCB-MT (Mato Grosso), além dos presidentes da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e da Ocesp, Evaristo Machado Netto. ""A vinda de líderes de outros estados mostra o empenho do Sistema em estabelecer legislação semelhante para todo o Brasil"", disse Marcio de Freitas no gabinete do governador, ao agradecer a coragem e o exemplo de Alckmin.
Já no salão repleto de cooperativistas, o governador ressaltou que o cooperativismo é mais do que um instrumento econômico para o desenvolvimento social, capaz de trazer progresso e distribuição de renda, ""é uma filosofia de vida admirável"". E complementou: ""É uma visão de mundo que valoriza o caminho do trabalho em conjunto e a necessidade de nos darmos as mãos, mostrando que não basta viver, é necessário conviver, participar. O cooperativismo e o associativismo servem não só aos cooperados e sócios, mas a toda a sociedade"", observou Alckmin. O governador lembrou também que as cooperativas sempre fizeram parte de sua trajetória. ""Aprendi a admirar o cooperativismo na infância com meu pai e meu tio João (Rodrigues de Alckmin), um dos fundadores e ex-presidente da Ocesp e da OCB. Fui médico cooperado da Unimed em Pindamonhangaba, e, como pequeno produtor de leite, da Comevap (Cooperativa de Laticínios do Médio Vale do Paraíba). Conheci na prática as vantagens deste sistema"", contou. Para encerrar, Alckmin, que recebeu das mãos do presidente da Ocesp uma placa de agradecimento, afirmou que o cooperativismo é a arte de unir esforços para o bem comum."
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A Comissão de Agricultura do Senado realiza no próximo dia 14 de fevereiro reunião os ministros da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e do Trabalho, para discutir o PLS 171/99, apresentado pelo senador Osmar Dias e que propõe a modernização da lei do cooperativismo. A não aprovação do projeto na reunião de quarta-feira (25) frustrou o setor. Dirigentes cooperativistas, entre os quais o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, acompanharam a reunião junto com os deputados Moacir Micheletto, Odacir Zonta, Luiz Carlos Heinze, Miguel Couto e Flávio Arns. O senador Osmar Dias criticou a decisão de adiamento da votação diante da alegação de que não tinha havido tempo para avaliar melhor o projeto.
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Os países da América do Sul terão recursos da ordem de US$ 49 milhões do Plano Hemisférico para a Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA) para fortalecer seus programas nacionais de eliminação da doença. O objetivo é erradicar a aftosa do continente americano em cinco anos, a partir de 2005. No Brasil, o dinheiro será destinado para ações em regiões de risco desconhecido na Amazônia e no Nordeste. Em projetos bi ou trinacionais de fronteira, os recursos serão distribuídos entre a região Andina, Cone Sul, Sub-Região Amazônica e Brasil não Amazônico.
O Plano de Ação do PHEFA para 2005-2009 foi entregue na última quarta-feira (25/01) aos integrantes da missão dos Estados Unidos que se reuniu em Brasília com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, para conhecer o Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa. A comitiva, formada por representantes do setor privado e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), chegou ao Brasil nesta segunda-feira. Também integraram a comitiva recebida pelo ministro, representantes da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e do Conselho Nacional da Pecuária de Corte.
O presidente do Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa (Giefa) e do Conselho Nacional de Pecuária de Corte, Sebastião Guedes, enfatizou no encontro os esforços do Brasil para eliminar a doença. “É uma oportunidade ímpar para a discutir o tema”. Philip Bradshaw, coordenador da missão norte-americana, afirmou que seu País dará toda a assistência para que o Brasil consiga erradicar a febre aftosa. “Temos responsabilidades porque somos lideranças na América do Sul e na América do Norte. Nós (Brasil e Estados Unidos), vamos alimentar o mundo na próxima década”, disse Bradshaw ao lado do ministro Roberto Rodrigues.
O diretor interino do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza, apresentou um histórico do combate à febre aftosa no Brasil e o atual panorama das ações implementadas para erradicar a doença. Destacou o compartilhamento de responsabilidades entre os governos Federal, estaduais e municipais.
Entre os fatores apontados pelo diretor para eliminar a aftosa do território brasileiro estão a participação efetiva do setor privado no programa de erradicação, desde o planejamento até a execução e avaliação dos resultados, melhoria da qualidade da vacina e o conseqüente ganho na proteção dos animais e aplicação do conceito de sanidade animal para a eliminação de focos. Gomes de Souza informou ao grupo que no ano passado foram registrados 35 focos de febre aftosa no Brasil e que até setembro de 2005, 81% de todo o rebanho brasileiro (de cerca de 200 milhões de cabeças) estavam situados em zona livre de febre aftosa com vacinação, abrangendo 15 estados. Em outubro, quando surgiu o primeiro foco da doença no Mato Grosso do Sul, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) derrubou o status sanitário dos 15 estados. Cerca de 32 mil bovinos foram eliminados no Mato Grosso do Sul. Segundo explicou o diretor, o sacrifício dos animais é primeira etapa para recuperação do status anterior junto à OIE.
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Deputados e Senadores da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) manifestaram hoje solidariedade às cooperativas e eletrificação rural e criticaram a ação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que por meio de resolução 205 publicada no Diário Oficial, em 26 de dezembro, ignorou o ato cooperativo ao tentar disciplinar os serviços públicos de distribuição de energia elétrica prestados pelas cooperativas.
Segundo o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas da Infra-Estrutura (Infracoop), Jânio Stefanello, 50% das propriedades rurais são atendidas por cooperativas. Para ele, o governo deve tomar uma decisão política em relação ao setor. “Vamos tentar chegar a um acordo político para reverter essa resolução. Se não conseguirmos, estamos dispostos a partir para o campo jurídico, mas ainda acreditamos na possibilidade de um entendimento”, disse.
Durante café da manhã realizado na sede da OCB, em Brasília, com a presença de representantes de 120 cooperativas que participaram do seminário "Querem apagar a luz das cooperativas de eletrificação rural", os parlamentares questionaram a constitucionalidade da resolução da Aneel e acusaram a Agência de extrapolar sua competência ao legislar sobre a matéria, ameaçando a sobrevivência das cooperativas.
O Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que a resolução da Aneel era “uma decisão política” e acusou a Agência de ser autoritária: “A Aneel não gosta de dialogar, não quer a participação de parlamentares ou de lideranças do setor cooperativista em suas decisões”, afirmou o deputado indicando que a decisão teria sido tomada sem o conhecimento do governo.
Mas lembrando o ditado segundo o qual “jabuti não sobe em árvore, se está lá é porque alguém o colocou”, o Deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara, disse que a Aneel não agiu sozinha, sugerindo que sua decisão foi apoiada pelo governo, como apontara momentos antes o Deputado Odacir Zonta (PP-SC), coordenador da Frencoop, ao criticar a ausência do secretário executivo do Ministério das Minas e Energia, Nelson Hubner, convidado para a reunião.
O Senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) defendeu a participação de todos os parlamentares presentes na reunião que ocorrerá no próximo dia 2 de fevereiro, na Aneel, quando o corpo jurídico da OCB e as lideranças do cooperativismo de eletrificação rural (Infracoop e Conbrac) discutirão com os técnicos da agência reguladora a revisão do texto da resolução 205.
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Relator da Medida Provisória 269, em tramitação na Câmara, o Deputado Marco Maia (PT-RS) colocou-se à disposição das lideranças do cooperativismo de eletrificação para disciplinar no texto da MP a forma de participação das cooperativas nos serviços públicos de distribuição de energia elétrica. A sugestão foi acolhida e durante o seminário "Querem apagar a luz das cooperativas de eletrificação rural", foi redigida uma emenda e encaminhada ao relator da MP. Seu texto procura preservar o atual regime jurídico próprio das cooperativas.
Um dos mais duros críticos da atuação da Aneel, o Deputado Nelson Marchezelli (PTB-SP) ao se referir à resolução da Agência afirmou que “precisamos acabar com a máfia que ronda sobre nossas cabeças”, mas foi contestado pelo Deputado Darcídio Perondi (PMDB-RS) que defendeu as agências reguladoras, afirmando que extingui-las seria “voltar a um passado de decisões que só tinham a vertente política”. Segundo o deputado, as agências estão sendo sacrificadas por falta de condições para o cumprimento de suas funções.
Também participaram do café da manhã na sede da OCB os Deputados Abelardo Lupion (PFL-PR), Alceu Collares (PDT-RS), Alex Canziani (PTB-PR), Dilceu Sperafico (PP-PR), Beto Albuquerque (PSB-RS), Érico Ribeiro (PP-RS), Francisco Turra (PP-RS), Julio Redecker (PSDB-RS), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), João Grandão (PT-MS), Moacir Micheletto (PMDB-PR), Odílio Balbinotti (PMDB-PR), Orlando Desconsi (PT-RS), Cláudio Vignatti (PT-SC), Waldemir Moka (PMDB-RS) e Yêda Crusius (PSDB-RS).
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, parabenizou a organização do setor, que pôde ser comprovada pela ampla participação de cooperativas e parlamentares. “Pudemos ver hoje a ampla organização das cooperativas de eletrificação que se mobilizaram e conseguiram movimentar seus deputados e senadores para participarem dessa discussão”, disse.
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Representantes de 120 cooperativas de eletrificação rural de todo o país se reúnem amanhã, 26, em Brasília no encontro "Querem apagar a luz das cooperativas de eletrificação rural". Trata-se de um movimento em defesa do ato cooperativo e da legislação cooperativista na eletrificação rural que será realizado na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O encontro será precedido de um café da manhã que contará com a presença do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, de senadores e deputados da Frencoop, Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo, além do Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Nelson Hübner e de representantes das cooperativas de eletrificação.
O objetivo do encontro é reverter a Resolução normativa 205 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), publicada no Diário Oficial de 26 de dezembro de 2005, que estabelece regras para enquadramento as cooperativas como permissionárias ou autorizadas a prestar serviço público de energia elétrica.
Da forma proposta, a resolução afetará 800 mil famílias rurais em todo o país. Um dos principais entraves é o aumento dos tributos, pois a resolução da Aneel iguala as cooperativas como se fossem concessionárias, desconhecendo o tamanho e dimensão de seus mercados que são eminentemente rurais.
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O Prêmio Cooperativa do Ano, resultado de uma aliança estratégica entre o Sistema Cooperativista e a Editora Globo, responsável pela Revista Globo Rural, a mais destacada e prestigiada publicação do setor agropecuário da imprensa nacional, terá sua edição 2006 lançada oficialmente nesta terça-feira (24/1) em solenidade no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
O lançamento do Prêmio se dará na mesma solenidade em que a WTM, empresa organizadora da Fenacoop - Feira Nacional de Cooperativas, Fornecedores e Serviços, e da Ficoop, versão internacional de feira de negócios de cooperativas que acontecerá em Portugal, fará o lançamento das duas Feiras, que têm o apoio do Sistema OCB.
O Prêmio Cooperativa do Ano concurso é fruto da parceria entre o Sistema OCB e a revista Globo Rural e tem como objetivo premiar iniciativas de sucesso que tenham contribuído para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro.
A terceira edição do concurso, que acontece desde 2004, terá seis categorias: Agropecuário, com oito subcategorias, mais as categorias Consumo, Transportes, Saúde, Crédito e Infra-estrutura. Os interessados podem consultar o regulamento nos sites da OCB (www.ocb.org.br) ou da revista Globo Rural (www.revistagloborural.com.br)
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Será realizado na próxima quinta-feira, dia 26, o encontro "Querem apagar a luz das cooperativas de eletrificação rural", na sede da OCB, em Brasília. O evento é um movimento em defesa do ato cooperativo e a legislação cooperativista na eletrificação rural.
Mais de 100 cooperativas já confirmaram a presença no encontro que definirá as estratégias e as ações a serem tomadas pelo setor. Pela manhã, acontecerá o café da manhã que contará com a presença de senadores e deputados da Frencoop, Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo, além do Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Nelson Hübner.
O principal objetivo do encontro é reverter a Resolução normativa 205 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), publicada no Diário Oficial de 26 de dezembro de 2005, que estabelece regras para enquadramento as cooperativas como permissionárias ou autorizadas a prestar serviço público de energia elétrica.
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Pecuaristas criaram em Mato Grosso a Coopemat (Cooperativa dos Pecuaristas de Mato Grosso) e começam forte, com 40 cooperados e um rebanho de 300 mil cabeças de gado, onde pretendem unir o segmento no negócio da carne. A iniciativa é semelhante à de outra cooperativa, a Cooperguaporé, que foi fundada, recentemente, no município de Pontes e Lacerda.
A solenidade, ocorrida na Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), onde foi instalada a sede da cooperativa, contou com a presença de diversos representantes do setor. O presidente da OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, disse na oportunidade, que a Coopemat começou muito bem organizada, “pois ela já fez seu registro da OCB e os cooperados sabem quais os princípios do cooperativismo”. Acrescentou que “esta foi a melhor escolha dos pecuaristas que passam por sérios problemas no setor” e que a OCB/MT “dará total apoio à nova cooperativa”.
A cooperativa pretende arrendar o frigorífico da Frigoverde de Cuiabá fechado desde 2000 deixando uma dívida de cerca de R$ 50 milhões. “Deste total, a metade é com 420 pecuaristas, muitos deles já se associaram a Coopemat”, disse o presidente da nova cooperativa, Paulo Nicodemos Gasparoto. Na ocasião, os criadores apresentaram uma carta que foi dirigida ao síndico da ‘massa falida’ do Frigoverde, Bruno Medeiros. Falou ainda que “a preocupação é a de garantir a continuidade e o funcionamento do frigorífico evitando a dilapidação do patrimônio da empresa”.
Para garantir o funcionamento do frigorífico, a cooperativa prevê o abate de 500 a 600 animais por dia, um abate anual de 100 mil cabeças. A diretoria garantiu também, que os associados pretendem absorver os funcionários diretos do Frigoverde (cerca de 350), bem como os prestadores de serviços.
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A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, encaminhou hoje (20/1) ao ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, uma extensa pauta de reivindicações das cooperativas de eletrificação rural, durante uma reunião com os presidentes do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e da Infracoop (Confederação Nacional das Cooperativas de Infra-estrutura), Jânio Vital Stefanello e do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Márcio Portocarrero. A reunião aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília.
A ministra entende que o cooperativismo deve ser preservado tendo em vista o importante trabalho que as cooperativas vêm desenvolvendo para o setor elétrico. Disse ainda, que será estabelecido um cronograma de reuniões para debater, entre outros assuntos, a Resolução Normativa 205, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicada no dia 26/12, no Diário Oficial da União. O normativo estabelece regras para o enquadramento das cooperativas como permissionárias ou autorizadas a prestar serviços elétricos. Da forma proposta, a resolução afetará 800 mil famílias rurais em todo o país. Um dos principais entraves é justamente o aumento dos tributos, pois a resolução da Aneel iguala as cooperativas como se fossem concessionárias, desconhecendo o tamanho e dimensão de seus mercados que são eminentemente rurais.
Segundo o presidente da Infracoop, Jânio Vital Stefanello, as cooperativas de eletrificação rural não aceitarão a elevação dos tributos. Stefanello destacou também que a Infracoop defende o enquadramento das cooperativas como permissionárias de serviço público de energia elétrica, na forma de cooperativa, com a adequação de seus estatutos e a legislação do setor elétrico e com a garantia do equilíbrio econômico-financeiro das futuras permissões. “Isto é, queremos o enquadramento, mas dentro da lei e lutaremos na defesa dos direitos de nossos associados”, ponderou.
Na próxima sexta-feira (26/1) haverá o encontro "Querem apagar a luz das cooperativas de eletrificação rural", na sede da OCB, em Brasília. O evento é um movimento em defesa do ato cooperativo e a legislação cooperativista na eletrificação rural. Mais de 100 cooperativas já confirmaram a presença no encontro que definirá as estratégias e as ações a serem tomadas pelo setor. Pela manhã, acontecerá o café da manhã que contará com a presença de senadores e deputados da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) além do Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Nelson Hübner.
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O Prêmio Cooperativa do Ano 2006 será lançado oficialmente na próxima terça-feira (24/1) em solenidade no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. O lançamento faz parte de uma ação conjunta da OCB, Ocesp, revista Globo Rural e WTM, empresa organizadora da Fenacoop - Feira Internacional de Cooperativas, Fornecedores e Serviços.
“O Prêmio Cooperativa do Ano já se tornou referência no reconhecimento das ações empreendidas pelo setor cooperativista agropecuário. Agora resolvemos ampliar a participação das cooperativas e inserir novas categorias”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O concurso é fruto da parceria entre o Sistema OCB e a revista Globo Rural e tem como objetivo premiar iniciativas de sucesso que tenham contribuído para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro.
A terceira edição do concurso, que acontece desde 2004, terá seis categorias: Agropecuário, com oito subcategorias, mais as categorias Consumo, Transportes, Saúde, Crédito e Infra-estrutura. Os interessados podem consultar o regulamento nos sites da OCB (www.ocb.org.br) ou da revista Globo Rural (www.revistagloborural.com.br)
Simultaneamente ao Prêmio serão lançadas as feiras de cooperativas: Fenacoop, que será realizada em São Paulo e Ficoop, versão internacional de feira de negócios de cooperativas que acontecerá em Portugal.
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O Departamento de Gestão de Risco Rural (Deger) da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciará na próxima segunda-feira (23/01) a distribuição de 20 mil folders com informações sobre o seguro rural e a subvenção econômica ao prêmio concedida pelo governo federal, para a qual está prevista a destinação de R$ 45 milhões em 2006. A publicação será distribuída através das Superintendências Federais de Agricultura nos estados, da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e das seguradoras, entre outras instituições.
Com a iniciativa e outras medidas em estudo, o Mapa pretende estimular a contratação do seguro rural. Segundo o diretor do Deger, Welington Soares de Almeida, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em tramitação no Congresso Nacional, destina R$ 45 milhões para a subvenção ao prêmio do seguro rural. De acordo com o Deger, poderá contratar o seguro com o subsídio concedido pelo Mapa, o agricultor - pessoa física ou jurídica - que produza quaisquer das culturas incluídas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural: feijão (com subvenção de 50% do prêmio), algodão, milho, trigo (com subvenção de 40%), arroz irrigado, maçã, soja e uva (com subvenção de 30%).
Welington lembra que o valor da subvenção é o resultado da aplicação desses percentuais sobre os prêmios, limitado a R$ 7 mil para a safra de inverno (milho segunda safra e trigo); R$ 7 mil para a safra de verão (algodão, arroz irrigado, feijão, milho e soja) e R$ 12 mil para as culturas perenes (maçã, uva de mesa e de vinho). “Assim, em 2006, o produtor que plantar safra de inverno, de verão e conduzir pomares das frutas beneficiárias da subvenção poderá receber até R$ 26 mil de subsídio.” Para operacionalizar o programa, o Mapa credenciou as seguradoras Mapfre, Aliança, SBR e Minas Brasil. O Deger estuda ainda o credenciamento das seguradoras AGF e ACE.
Embora as contratações em 2005 só tenham iniciado em novembro, o Mapa conseguiu beneficiar mais de 60% dos prêmios das apólices contratadas, correspondendo a R$ 2,3 milhões em subvenção. “Os problemas gerados pela seca na região Sul nas duas últimas safras provocaram a retração da oferta de cobertura securitária no período adequado. Com isso, a subvenção concedida ficou muito aquém dos R$ 10 milhões disponibilizados pelo MAPA às seguradoras”, disse o diretor do Deger.
Para impulsionar as contratações este ano, o ministro Roberto Rodrigues determinou ao DEGER que realize estudos para aumentar os percentuais e valores da subvenção, assim como a ampliação do número das culturas beneficiárias do programa. “A agricultura, como sabemos, é uma atividade de alto risco. Por isso, estamos trabalhando para desenvolver a cultura do seguro agrícola no Brasil, de forma a tornar o produtor rural menos vulnerável às adversidades climáticas”, destacou Welington."
O Departamento de Gestão de Risco Rural (Deger) da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciará na próxima segunda-feira (23/01) a distribuição de 20 mil folders com informações sobre o seguro rural e a subvenção econômica ao prêmio concedida pelo governo federal, para a qual está prevista a destinação de R$ 45 milhões em 2006. A publicação será distribuída através das Superintendências Federais de Agricultura nos estados, da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e das seguradoras, entre outras instituições.
Com a iniciativa e outras medidas em estudo, o Mapa pretende estimular a contratação do seguro rural. Segundo o diretor do Deger, Welington Soares de Almeida, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em tramitação no Congresso Nacional, destina R$ 45 milhões para a subvenção ao prêmio do seguro rural. De acordo com o Deger, poderá contratar o seguro com o subsídio concedido pelo Mapa, o agricultor - pessoa física ou jurídica - que produza quaisquer das culturas incluídas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural: feijão (com subvenção de 50% do prêmio), algodão, milho, trigo (com subvenção de 40%), arroz irrigado, maçã, soja e uva (com subvenção de 30%).
Welington lembra que o valor da subvenção é o resultado da aplicação desses percentuais sobre os prêmios, limitado a R$ 7 mil para a safra de inverno (milho segunda safra e trigo); R$ 7 mil para a safra de verão (algodão, arroz irrigado, feijão, milho e soja) e R$ 12 mil para as culturas perenes (maçã, uva de mesa e de vinho). “Assim, em 2006, o produtor que plantar safra de inverno, de verão e conduzir pomares das frutas beneficiárias da subvenção poderá receber até R$ 26 mil de subsídio.” Para operacionalizar o programa, o Mapa credenciou as seguradoras Mapfre, Aliança, SBR e Minas Brasil. O Deger estuda ainda o credenciamento das seguradoras AGF e ACE.
Embora as contratações em 2005 só tenham iniciado em novembro, o Mapa conseguiu beneficiar mais de 60% dos prêmios das apólices contratadas, correspondendo a R$ 2,3 milhões em subvenção. “Os problemas gerados pela seca na região Sul nas duas últimas safras provocaram a retração da oferta de cobertura securitária no período adequado. Com isso, a subvenção concedida ficou muito aquém dos R$ 10 milhões disponibilizados pelo MAPA às seguradoras”, disse o diretor do Deger.
Para impulsionar as contratações este ano, o ministro Roberto Rodrigues determinou ao DEGER que realize estudos para aumentar os percentuais e valores da subvenção, assim como a ampliação do número das culturas beneficiárias do programa. “A agricultura, como sabemos, é uma atividade de alto risco. Por isso, estamos trabalhando para desenvolver a cultura do seguro agrícola no Brasil, de forma a tornar o produtor rural menos vulnerável às adversidades climáticas”, destacou Welington."
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A Expodireto Cotrijal 2006 será lançada oficialmente no dia 23 de fevereiro. A solenidade, com início previsto para as 19h30m, no parque de exposições da feira, deverá contar com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, secretários estaduais, deputados estaduais e federais, prefeitos e vereadores da região, representantes de instituições ligadas ao cooperativismo, além da imprensa regional e estadual.
O destaque da noite será a palestra com o presidente do Conselho da Associação das Indústrias Exportadoras de Carne e ex-ministro da Agricultura Marcus Vinícius Pratini de Moraes. Ele fará uma análise do agronegócio brasileiro, falando das tendências para 2006. Também durante a solenidade será prestada homenagem ao secretário de Agricultura do Estado, Odacir Klein, pelos esforços que tem desprendido em favor do agronegócio gaúcho.
A sétima edição da Expodireto Cotrijal está marcada para 13 a 17 de março. Segundo o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, a feira deste ano terá grandes novidades, em todos os setores. No espaço destinado à pequena propriedade rural, entre as atrações, estará um trabalho especial no Recanto Temático sobre a importância da água. "A Expodireto Cotrijal é uma vitrine, uma oportunidade para o expositor comercializar seus produtos e para o produtor ter acesso, sem custo nenhum, às informações que necessita para alcançar um melhor desempenho da sua propriedade", afirma Mânica.
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A aprovação da lei 12.226, que estabelece uma Política de Apoio ao Cooperativismo Paulista, pode ser o início de uma nova fase do sistema no Estado. A opinião é do deputado Milton Flávio, membro-fundador da Frencoop-SP, que teve um importante papel na aprovação do projeto de lei cooperativista na Assembléia Legislativa e nos entendimentos com o governador Geraldo Alckmin para a sanção do projeto. "Além de incentivar a atuação das cooperativas dentro de um novo marco legal, a lei estabelece um compromisso definitivo com as lideranças do cooperativismo no Estado. A legislação amplia a legitimidade de alguns empreendimentos que enfrentam resistências, principalmente do ramo trabalho, e reconhece o importante papel exercido pela Ocesp. Desta forma, devemos incentivar o incremento das cooperativas autênticas e criar dificuldades para a proliferação das cooperativas de fachada", salienta o deputado.
Milton Flávio espera que a regulamentação da lei - que deve acontecer por meio de um decreto do governador nos próximos 90 dias - possa criar as condições necessárias ao pleno desenvolvimento do cooperativismo no Estado. A regulamentação estabelece os procedimentos necessários para que a lei entre em vigor, inclusive com todos os detalhes operacionais.
O deputado acredita que as cooperativas têm muito a colaborar com o desenvolvimento socioeconômico do Estado. "Conheço o cooperativismo desde a minha infância, pois meu pai participava de uma cooperativa de crédito em Birigui. Depois, como médico cooperado da Unimed, segui próximo ao movimento cooperativista e acreditando no modelo para criar melhores condições para as pessoas", disse o deputado.
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"As entidades do agronegócio solicitarão a presença em Santa Catarina do ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, para conhecer a extensão dos prejuízos que o setor primário está sofrendo com a prolongada estiagem e adotar medidas emergenciais. Decisão nesse sentido foi tomada hoje, em Florianópolis, durante reunião na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) com dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc), da Organização das Cooperativas (Ocesc), do Instituto Cepa e da Secretaria da Agricultura do Estado, do Ministério da Agricultura e membros da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, acompanhados do chefe do Departamento Técnico da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), economista Getúlio Bittencourt.
O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, instalou a reunião alertando que a safra agrícola 2005/2006 começa a ser colhida em fevereiro com uma constatação preocupante: em conseqüência da estiagem que atinge todo o território catarinense, os produtores não terão condições de resgatar os compromissos assumidos com a rede bancária. O coordenador do encontro, vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, destacou que o objetivo é antecipar soluções em face de constatação de que grande parte dos produtores não conseguirá pagar o custeio da safra. A maciça maioria daqueles que sofreram pesadas perdas não tem seguro agrícola, nem qualquer outra forma de cobertura. “A inadimplência será ampla e generalizada”, prevê.
A estiagem que assola Santa Catarina provoca perdas que se aproximam de 1 milhão de toneladas de grãos que representam prejuízos da ordem de R$ 300 milhões de reais. O forte calor dos último dez dias ampliou as perdas em todas as regiões do Estado, inclusive aquelas que, até então, estavam incólumes. O produtor enfrenta dois flagelos altamente descapitalizantes. Um, é a seca que devasta as lavouras; o outro é a crise de preços que torna os produtos sub-remunerados. O milho está sendo vendido a R$ 14 a saca, quando deveria estar em pelo menos R$ 18; a saca da soja está em R$ 25 e deveria estar em R$ 35, enquanto o leite está em R$ 0,35 o litros, que deveria render pelo menos R$ 0,45.
Os recursos do crédito rural disponibilizados pelo Governo cobriram menos de um quarto das necessidades. Dos R$ 100 bilhões necessários, apenas R$ 23 bilhões foram financiados pelo regime de crédito rural. Os demais 77% foram financiados pelas cooperativas de crédito e pelas cooperativas de produção agrícola que tomaram dinheiro nos bancos e emprestaram aos cooperados que, agora, não podem pagar. Essas cooperativas financiaram seus associados e estão ameaçadas de descapitalização. Exemplo é a Coopercampos, de Campos Novos, que emprestou mais de R$ 18 milhões aos associados."
O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, instalou a reunião alertando que a safra agrícola 2005/2006 começa a ser colhida em fevereiro com uma constatação preocupante: em conseqüência da estiagem que atinge todo o território catarinense, os produtores não terão condições de resgatar os compromissos assumidos com a rede bancária. O coordenador do encontro, vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, destacou que o objetivo é antecipar soluções em face de constatação de que grande parte dos produtores não conseguirá pagar o custeio da safra. A maciça maioria daqueles que sofreram pesadas perdas não tem seguro agrícola, nem qualquer outra forma de cobertura. “A inadimplência será ampla e generalizada”, prevê.
A estiagem que assola Santa Catarina provoca perdas que se aproximam de 1 milhão de toneladas de grãos que representam prejuízos da ordem de R$ 300 milhões de reais. O forte calor dos último dez dias ampliou as perdas em todas as regiões do Estado, inclusive aquelas que, até então, estavam incólumes. O produtor enfrenta dois flagelos altamente descapitalizantes. Um, é a seca que devasta as lavouras; o outro é a crise de preços que torna os produtos sub-remunerados. O milho está sendo vendido a R$ 14 a saca, quando deveria estar em pelo menos R$ 18; a saca da soja está em R$ 25 e deveria estar em R$ 35, enquanto o leite está em R$ 0,35 o litros, que deveria render pelo menos R$ 0,45.
Os recursos do crédito rural disponibilizados pelo Governo cobriram menos de um quarto das necessidades. Dos R$ 100 bilhões necessários, apenas R$ 23 bilhões foram financiados pelo regime de crédito rural. Os demais 77% foram financiados pelas cooperativas de crédito e pelas cooperativas de produção agrícola que tomaram dinheiro nos bancos e emprestaram aos cooperados que, agora, não podem pagar. Essas cooperativas financiaram seus associados e estão ameaçadas de descapitalização. Exemplo é a Coopercampos, de Campos Novos, que emprestou mais de R$ 18 milhões aos associados."
Notícias representação
As cooperativas de eletrificação rural discutirão o futuro do setor no Encontro Nacional do Ramo de Infra-estrutura, programado para o próximo dia 26, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília. O evento tem o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), presidida pelo deputado federal Odacir Zonta (PP/SC), que reunirá as lideranças em café da manhã para discutir uma pauta de assuntos, entre eles, a Resolução Normativa 205 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), publicada no dia 26/12, no Diário Oficial da União, estabelecendo regras para conclusão dos processos administrativos de regularização das cooperativas.
Zonta acredita que se não for alterada a redação da resolução, essas regras poderão significar a eliminação do ato cooperativo do direito regulatório, o que representa um precedente contrário ao desenvolvimento do cooperativismo para o país. O presidente da Frencoop acompanha desde 2003 as questões que envolvem o ramo da infra-estrutura ao lado do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas, e dos representantes da Confederação Nacional das Cooperativas de Infra-estrutura (Infracoop).
As cooperativas de eletrificação rural têm, no Brasil, 754 mil famílias cooperadas que representam 3 milhões de pessoas. Em Santa Catarina são 29 cooperativas que reúnem 172.000 associados e faturam R$ 237 milhões de reais por ano. Os interessados em participar do evento podem se inscrever pelo e:mail
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Depois de vários adiamentos, o presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, Antonio Chavaglia, encontrou-se em audiência com o prefeito de Goiânia Íris Rezende (PMDB) na última quarta-feira (11/01) para discutir a reivindicação do cooperativismo de trabalho goiano de rever a cobrança do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) na capital. Em junho passado, o prefeito assinou o Decreto nº 2056 mudando a redação do artigo 198 da legislação que trata do tributo municipal. A alteração passou a exigir das empresas o pagamento do tributo na origem e destino do produto ou serviço prestado por empresas estabelecidas na capital.
A medida prejudica sobremaneira as cooperativas de trabalho, uma exigência que os líderes cooperativistas vêem como “bi-tributação”. A reunião ocorreu no gabinete do prefeito e contou também com os presidentes da Unimed, Uniodonto e Mundcoop (Cooperativa de Prestação de Serviços Multidisciplinares do Estado de Goiás). No encontro, que durou cerca de 40 minutos, o prefeito ouviu a exposição da reivindicação feita primeiro por Antonio Chavaglia, complementada por Sizenando da Silva Campos Jr. (presidente da Unimed Goiânia), pelo advogado da Uniodonto Jair Marcílio Gonçalves e Carlos Rubens Soares, presidente da Mundcoop. Antonio Chavaglia fez um histórico da questão e entregou ao prefeito um estudo que mostra iniciativas de redução de imposto para cooperativas de trabalho por diversas prefeituras no Brasil.
“Muitas cidades vizinhas estão atraindo cooperativas com tributação menor”, lembrou o presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO. O prefeito Íris Rezende disse ser “favorável à simplificação” e citou as recentes reduções de ISS que a prefeitura autorizou para as categorias de corretores de seguro e representantes comerciais. “Sou a favor da simplificação e estamos avançando, estudando caso a caso”, afirmou o prefeito, que determinou ao Secretário de Governo, Flávio Peixoto, a formação de uma comissão entre governo e líderes cooperativistas para estudar uma solução para pleito das cooperativas. A primeira reunião do grupo ocorreu ontem à tarde no Paço Municipal. O grupo decidiu elaborar um ante-projeto de lei que será enviado à Câmara Municipal pelo Executivo autorizando uma redução de 5% para 2% a alíquota do imposto a ser cobrado apenas às cooperativas de trabalho.
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A Lei estadual do Cooperativismo do Espírito Santo será sancionada amanhã (17/1), pelo governador Paulo Hartung. O presidente e o Vice-Presidente do Sistema OCB/ES-SESCOOP Benjamim de Freitas Pinheiro e Esthério Sebastião Colnago, participarão da solenidade que acontecerá às 14h no Palácio Anchieta, em Vitória.
A lei, aprovada pela Assembléia Legislativa, define um conjunto de diretrizes e regras voltadas para o incentivo à atividade cooperativista e ao seu desenvolvimento. Entre elas a obrigatoriedade de um pré-registro no Sistema Cooperativista, possibilitando que exista um controle definitivo pela OCB/ES e evite o surgimento de cooperativas irregulares ou sem viabilidade econômica, aponta o superintendente da OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira.
Outro aspecto importante é que a lei exige o certificado de regularidade técnica para que as cooperativas possam participar de licitações públicas para prestação de serviços, obras, compras, publicidade, alienações e locações. Carlos André, enfatiza ainda que a lei estimulará o contínuo crescimento das cooperativas no estado e a prestação de assistência educativa e técnica.
A expectativa é que outros estados sigam os exemplos de Goiás, Acre, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo que já têm legislações específicas sobre cooperativismo.
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai investir R$ 100 milhões na implementação do Plano Operacional de Prevenção da Doença de Newcastle e Influenza Aviária. A decisão foi anunciada ontem (12/01) pelo coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola do Mapa, Marcelo Mota, após reunião da área técnica do ministério com representantes da cadeia produtiva do frango.
Os recursos do Mapa serão destinados ao reaparelhamento de laboratórios, implantação de barreiras sanitárias nas fronteiras estaduais, capacitação de recursos humanos e em campanhas educativas. Na reunião, que começou pela manhã e se estendeu até o final da tarde, foi aprovado o plano de prevenção à Influenza Aviária que, até o final deste mês, será submetido à consulta pública e, após 30 dias, publicado no Diário Oficial da União.
O documento, resultante do consenso entre governo e setor privado, elenca uma série de medidas de prevenção, contenção e monitoramento da doença, caso venha a ocorrer no país. Entre os principais pontos acordados está a regulamentação do trânsito de aves e produtos que possam veicular a doença.
“Embora o país seja livre da Infrueza Aviária, governo e setor privado vêm antecipando medidas de prevenção e provável controle do vírus para preservar seu status de maior exportador mundial de carne de aves”, ressaltou Mota. No ano passado foram exportadas 2,8 milhões de toneladas de carne de frango, para mais de 150 países, que superaram US$ 3,5 bilhões.
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As exportações brasileiras de produtos lácteos bateram novo recorde em 2005, atingindo US$ 130,1 milhões. Desse total, US$ 60 milhões referem-se a produtos de cooperativas, o equivalente a 45% do total. As importações foram de US$ 121,2 milhões, deixando um novo superávit para a balança de: US$ 8,9 milhões. Os números são da OCB e da Confederação Brasileira de Lacticínios (CBCL).
A atividade leiteira no Brasil esteve marcada historicamente pelas vultosas importações. No início do Plano Real, em 1995, os gastos com as compras externas de produtos lácteos superaram a marca de US$ 600 milhões. Hoje, porém, a realidade do setor é bem diferente. Pela primeira vez, em 2004, o setor alcançou superávit na balança comercial de lácteos. As importações totalizaram US$ 83,9 milhões, apenas 14% do valor registrado em 1995, enquanto as vendas externas de produtos lácteos atingiram US$ 95,4 milhões. Como resultado, o setor alcançou o superávit de 11,5 US$ milhões. Estima-se que 45% dessas exportações foram realizadas pelas cooperativas.
Analisando a balança comercial de lácteos mensalmente, observa-se que de janeiro a junho o resultado foi predominantemente deficitário. De julho a dezembro, houve uma clara mudança de tendência e os superávits mensais foram suficientes para garantir o resultado positivo no acumulado do ano. Tais dados apontam para um novo cenário, a perspectiva de o País ser superavitário no comércio internacional de leite e derivados, com expectativa de geração de novos empregos e renda.
Os números positivos de 2005, apesar do câmbio desfavorável, são resultado de iniciativas profissionais de algumas empresas de laticínios. Destaca-se a criação da Serlac Trading S.A, em maio de 2002. Das cinco indústrias que compõem a Serlac, três são cooperativas centrais: Itambé, Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo (CCL) e Cooperativa Central Agroindustrial Ltda. (Confepar).
Outros aspectos de destaque são a recuperação dos preços internacionais e a aplicação de direitos antidumping sobre as importações desleais de leite em pó provenientes da União Européia e Nova Zelândia, bem como fixação de preço mínimo para o leite em pó oriundo da Argentina e do Uruguai. Segundo o diretor do departamento econômico da CBCL, Vicente Nogueira, para que o Brasil consolide sua vocação inequívoca de país exportador de leite, é indispensável à prorrogação dessas medidas de defesa comercial.