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Notícias representação

 

 

Micheletto convoca produtor rural a lutar por um código florestal justo

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O deputado e integrante da Frente Parlamentar do Cooperativisno (Frencoop), Moacir Micheletto,  faz um balanço, em entrevista à RádioCoop, das audiências públicas realizadas em todo o País, com o objetivo de coletar informações para o relatório ao texto final do projeto do Código Florestal. Para o parlamentar, que preside a Comissão Especial para a reforma do Código Florestal na Câmara, chegar a aprovação final da lei depende também de uma mobilização do produtor rural no sentido de pressionar o Congresso e o Poder Executivo.

A mudança do Código busca estabelecer o equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e as necessidades do setor produtivo. A modernização, para o deputado, é "mais que urgente" considerando que a Lei 4.771 vigora no Brasil desde 1965.
 
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22/04/2010 - Mercado interno ajuda a aumentar déficit da indústria

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Marta Watanabe, de São Paulo

O déficit da indústria de transformação se ampliou significativamente no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos primeiros três meses do ano, o saldo negativo foi de US$ 7,7 bilhões. No ano passado, o déficit no período foi de 4,08 bilhões, o que significa crescimento de 89% , segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento da Produção, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O quadro resulta de uma elevação muito maior nas importações pelas indústrias do que nos embarques. Enquanto as compras do exterior pelas indústrias cresceram 31,8%, as exportações aumentaram em 19,3%.

A ampliação do déficit da balança da indústria revela que o aumento nos desembarques de insumos tem sido provocado predominantemente pela produção ao mercado interno. No primeiro trimestre, a importação de matérias-primas e produtos intermediários cresceu 41,5% em valores. A participação desse tipo de bem nas importações totais aumentou de 46,3% para 48,2%.

"O desempenho dos primeiros meses mostra que é bem possível que tenhamos um recorde no déficit da balança da indústria de transformação em 2010", diz Rogério Cesar Souza, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Para ele, a deterioração da balança comercial da indústria de transformação deve se acentuar este ano. 

O processo iniciou-se em 2008, quando as importações foram impulsionadas pelo mercado interno e a desvalorização do dólar afetou a rentabilidade das exportações. Em 2008, a indústria teve o primeiro déficit, depois de sete anos seguidos de saldos positivos. No ano passado, o quadro se manteve, com déficit de US$ 16,4 bilhões, segundo dados do Mdic.

José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), diz que o resultado da balança industrial revela a alta demanda do mercado interno, aliada a uma taxa de câmbio que estimula as importações. De janeiro a março do ano passado, a taxa de câmbio média foi de dólar a R$ 2,3. No primeiro trimestre deste ano, a média ficou em R$ 1,8, uma valorização de 28,3% da moeda brasileira.

"Ao mesmo tempo em que o quadro contribui para o aumento de insumos importados, um mercado nacional aquecido desestimula exportações", diz Castro. Para ele, o saldo negativo deve persistir até o fim do ano, caso o cenário atual seja mantido. "Todos os indicadores vão nesse sentido", diz. Ele leva em consideração a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que deve ter crescimento mínimo estimado em 5,5%.

Para Souza, do Iedi, a elevação do déficit nesse ritmo acelerado desnuda um problema estrutural, que só pode ser revertido com a aplicação de uma política industrial voltada para a produção de manufaturados com maior valor agregado.

Um caminho para conter esse déficit num prazo mais curto seria a elevação dos embarques de manufaturados. "A recuperação dos mercados externos consumidores de produtos brasileiros de maior valor agregado, porém, não tem acontecido no mesmo ritmo do crescimento do mercado interno", explica o economista. "Por isso, por enquanto a balança comercial geral do país tem registrado saldo positivo em razão das exportações de commodities."

Um dos segmentos com maior déficit no primeiro trimestre foi o de material elétrico e de comunicações. De janeiro a março de 2010, o setor teve saldo negativo de US$ 3,6 bilhões. No ano passado, no mesmo período, o déficit foi de US$ 2 bilhões, o que representa elevação de 75,9%. O crescimento se deve ao aumento das importações e à redução nos embarques. Enquanto o valor dos desembarques do setor cresceu 45,3% no período, as vendas ao exterior sofreram queda de 7,9%.

Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), também credita ao mercado interno a ampliação do déficit do setor no primeiro trimestre de 2010. "As importações se aceleram em função de um crescimento que poderá ser superior às melhores expectativas."

Barbato diz que tendência indicado pelo primeiro trimestre lembra o alto crescimento do déficit da balança do segmento em 2008. "Em 2009, o déficit teve declínio, porque a crise afetou o consumo interno, mas neste ano a tendência deve ser retomada", explica. Pelas contas da Abinee, o déficit do setor no primeiro trimestre de 2010 foi de US$ 5,8 bilhões. Em igual período do ano passado, ficou em US$ 3,5 bilhões. O presidente da Abinee, lembra, porém, que a tendência do setor é originar déficits cada vez maiores, em função de um"

Sistema OCB-Sescoop/GO orienta sobre mudanças no ponto

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A superintendência do Sistema OCB-Sescoop/GO está orientando as cooperativas goianas sobre a mudança no sistema de registro de ponto de funcionários, uma determinação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No dia 21 de agosto, do ano passado, o ministério editou a Portaria 1.540/2009 que trata das alterações no controle eletrônico de frequência de empregados, disciplinando o Registro Eletrônico de Ponto (REP) e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP). Pela nova lei, que começará a valer a partir de 21 de agosto deste ano, qualquer estabelecimento com mais de 10 funcionários fica obrigado a fazer o controle de frequência de forma manual ou eletrônica.

 As empresas que optarem pelo registro eletrônico devem seguir as recomendações listadas na portaria ministerial. O registro eletrônico de frequência ao trabalho deverá ser feito por meio de aparelho denominado REP (Registrador Eletrônico de Ponto). O equipamento possui especificações próprias e, entre outras funcionalidades, deverá permitir a impressão de comprovante de marcação a cada registro efetuado. As empresas que irão comercializar o equipamento deverão possuir a certificação de que o mesmo atende às exigências da Portaria. O próprio ministério está credenciando instituições certificadoras.

Até o momento, três instituições já foram certificadas, sendo a última delas o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), órgão de pesquisa do governo de São Paulo. Caberá a essas instituições testar o equipamento, a integridade dos dados armazenados e a precisão dos relógios a serem adquiridos pelas empresas, entre outros parâmetros. Segundo o IPT, uma das exigências dos aparelhos é que os dados registrados permaneçam em segurança no equipamento durante sua vida útil, que deve ser de no mínimo cinco anos.

“Para a extração de arquivos, o auditor-fiscal do trabalho poderá inserir um pen drive na porta USB do relógio e capturar todos os dados da memória”, explicou o pesquisador do IPT, Alessandro Santiago dos Santos, responsável técnico pelo projeto no órgão paulista.

O responsável técnico de Tecnologia da Informação (TI) do Sistema OCB-Sescoop/GO, Francisco Cavalcante, já está fazendo uma pesquisa de mercado para identificar modelos de aparelhos que cumprem com as exigências oficiais para a instalação na Casa do Cooperativismo Goiano. Segundo a superintendente Valéria Mendes da Silva, a mesma orientação será disponibilizada para as cooperativas registradas na Casa. “Há muitas dúvidas a serem respondidas nesse processo até a vigência das mudanças legais. Mas de qualquer forma, sugerimos que nossos dirigentes não deixem esse assunto para a última hora para não ter surpresas desagradáveis com a fiscalização dos órgãos competentes”, afirmou Valéria.

A Portaria pode ser lida na íntegra pelo site do MTE, em www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2009. Além disso, o ministério disponibilizou em seu portal um conjunto de perguntas e respostas para facilitar o entendimento sobre as mudanças no ponto eletrônico dos trabalhadores (em www.mte.gov.br/pontoeletronico/faq.asp. (com informações da Agência Fapesp e portal do Ministério do Trabalho e Emprego e OCB/GO).
 

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Sergipe terá projeto piloto de bioetanol

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Gerar energia sem prejudicar o meio ambiente, promovendo inclusão social. Isto já é possível com a utilização de bioetanol produzido a partir de matérias agrícolas renováveis como a cana de açúcar, batata-doce, mandioca ou sorgo sacarino. O assunto foi pauta de uma reunião, nesta terça-feira (20/4), entre o secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, o gerente de Mercados da instituição, Evandro Ninaut, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Sergipe (Ocese), José Milton de Almeida, e o superintendente Manuel  Messias. O encontro ocorreu na sede da OCB, em Brasília (DF). 

 
Segundo o presidente da Ocese, a iniciativa de produzir bioetanol por mini-usinas tem uma proposta diferenciada. “Não se limita em melhorar a eficiência energética e ecológica porque considera também o aspecto social”, disse Almeida. Ele acredita que o projeto tem a preocupação em gerar postos de trabalho e melhorar a renda da comunidade”, comenta Almeida.

O projeto está sendo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Brasil Ambiente e do Instituto de Tecnologia de Pesquisa da Universidade Tiradentes, Aracaju (SE). O professor Geraldo Viana, que representou a instituição durante a reunião, disse, como exemplo, que a produção envolverá famílias que moram no meio rural no plantio de sorgo sacarino, que é um produto com um ciclo de aproveitamento total do material orgânico gerado.

Bioetanol é obtido por meio de processos em que a biomassa seja a matéria-prima como, a cana-de-açúcar, o milho, manipueira e arroz. O bioetanol permite uma redução de 12% na emissão de gases poluentes. 

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Ocesc e OCB/MT avaliam eventos preparatórios ao XIII CBC

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As organizações estaduais vinculadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nos estados do Mato Grosso (OCB/MT) e Santa Catarina (Ocesc) realizaram, respectivamente, nos dias 15 e 17 de abril, eventos preparatórios ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC). A responsabildiade na apuração dos temas para o XIII CBC e a importância da participação das cooperativas nos eventos preparatórios foram ressaltadas pelos presidentes Marcos Antônio Zordan, da Ocesc, e Onofre Cezário, da OCB/MT). 

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Ação Cooperativista vai a Xingó dia 8

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A Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) vai promover uma Ação Cooperativista, no dia 8 de maio, na Cooperativa Educacional de Xingó (Coopex), em comemoração ao dia das mães. A cooperativa, que comanda a escola Convivendo, reúne 120 cooperados e atende 244 crianças da educação infantil até o ensino médio.

A OCB/AL confirmou que serão oferecidos os serviços de emissão de RG, CPF, Carteira de Trabalho; serviços voltados para saúde como verificação da pressão arterial, glicemia capilar e exames para diagnosticar glaucoma e catarata; e ainda uma equipe do Instituto Embeleze que irá fazer massagem e corte de cabelos deixando a comunidade mais bonita.   

Segundo a Arleide Gomes, presidente da Coopex, a expectativa é que a comunidade participe em grande número. “Estamos começando o trabalho de divulgação da ação. Esperamos que ela venha atender realmente a demanda dos cooperados, alunos e pais. Toda essa mobilização vai servir ainda para divulgar o nome de nossa cooperativa diante da comunidade de Piranhas”, ressaltou.

A superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL), Márcia Túlia, lembrou que são nessas ações que muitos adultos e jovens têm a oportunidade de tirar pela primeira vez determinados documento e até fazer exames preventivos. “Um dos nossos objetivos é também levar informação para essas comunidades”.  A equipe da OCB/Sescoop – AL vai montar acampamento no pátio da cooperativa que fica Rua Palmares, nº 07, Bairro Xingo, próximo a 11ª CRE. (Fonte: Ocesp)

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Sistema Ocesp marcará presença na Agrishow 2010

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Na próxima semana, de 26 a 30 de abril, a cidade de Ribeirão Preto (SP) recebe a Agrishow 2010 (17ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação). O Sistema Cooperativista Brasileiro patrocina o evento e marcará presença por meio de um estande montado em conjunto pela OCB e o Sistema Ocesp.

Considerada a maior feira de agronegócios da América Latina, a Agrishow ocupará uma área de 360 mil metros quadrados, com 730 expositores de 45 países, mais de 800 demonstrações de campo e expectativa de 140 mil visitantes.

A Ocesp representa 117 cooperativas paulistas, que por sua vez reúnem mais de 160 mil produtores rurais no Estado de São Paulo. As cooperativas do Estado geram uma movimentação econômica próxima de R$ 9 bilhões, e são de fundamental importância para o abastecimento interno de alimentos e nas exportações do agronegócio.

A Ocesp cumprirá expediente na feira. O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, estará presente no estande, assim como os superintendentes Aramis Moutinho Júnior e José Henrique da Silva Galhardo, além de técnicos do Sistema Ocesp.
Agrishow 2010
Data: 26 a 30 de abril
Horário: Das 8h às 18h
Local: Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronégócios do Centro-Leste / Centro de Cana (Rodovia Antonio Duarte Nogueira Km 321 - Ribeirão Preto/SP) (Fonte: Ocesp)

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20/04/2010 - Liberação de carne de SC não afetará produtor local , diz governo americano

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Alex Ribeiro, de Washington
 
A queda da barreira sanitária à importação de carne suína e bovina de Santa Catarina não deverá ter impactos econômicos relevantes para os produtores americanos, afirma relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

Não são esperadas importações de bovinos, já que Santa Catarina não é grande produtor de animais para corte, segundo a avaliação das autoridades americanas. As projeções indicam que os embarques de produtos suínos aos EUA devem equivaler a 3% das importações americanas no segmento.

Há alguns dias, o USDA abriu para consulta pública uma regulação que declara Santa Catarina como região livre de febre aftosa e outras doenças que afetam rebanhos bovinos e suínos. Os americanos dizem que a derrubada da barreira sanitária é uma das compensações para evitar que o Brasil imponha retaliações no caso do algodão, disputa sobre subsídios que foi arbitrada na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Mas os EUA iam resolver a questão dos suínos antes mesmo do caso do algodão. Em meados de março, antes de os EUA apresentarem uma proposta concreta para o caso do algodão, o USDA já havia sinalizado a uma comitiva do governo brasileiro que as barreiras sanitárias aos produtos suínos de Santa Catarina poderiam ser suspensas.

Na ocasião, o subsecretário para assuntos de regulação do USDA, Edward Avalos, disse que a consulta pública para a nova regulação sairia em cerca de 60 dias -- ou seja, até meados de maio. .

" A regra proposta não deverá ter um impacto econômico significativo para pequenos produtores, porque não se espera que vá resultar em exportações de carne bovina ou outras para os Estados Unidos " , afirma o relatório econômico preparado pelo USDA. " Santa Catarina tem menos de 3% do rebanho bovino brasileiro, a maioria gado leiteiro. "

O relatório do USDA cita estimativa da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), que calcula em 10 mil toneladas as exportações anuais brasileiras de carne suína para os Estados Unidos, caso a barreira sanitária seja derrubada. " Seria equivalente a 2% das exportações brasileiras de suínos e 3% das importações de suínos dos Estados Unidos " , diz o relatório da USDA.

Em 2008, diz o USDA, os Estados Unidos ultrapassaram a União Europeia como o maior exportador de suínos do mundo, com 2,1 milhões de toneladas, colocando seus produtos em mercados como Japão, México, Canadá e Rússia.

Embora as exportações projetadas do Brasil para os Estados Unidos não sejam relevantes, a queda da barreira sanitária é considerada importante. A aprovação pelo rigoroso USDA deverá derrubar barreiras sanitárias em outros países e abrir novos mercados para a carne suína brasileira. O Brasil pede a liberação da importação de carne de Santa Catarina há pelo menos dez anos.

O Brasil ganhou o direito de impor US$ 830 milhões retaliações a produtos americanos em disputa que se arrastou por mais de uma década na OMC, que questiona os subsídios americanos à produção de algodão. Os Estados Unidos acenaram com uma negociação concreta no início deste mês que envolve, entre outros, o fim da barreira sanitária à importação de suínos e bovinos de Santa Catarina.
 

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 20/04/2010


 

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Secretário executivo da OCB ministra aula na Unesp

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O secretário executivo Renato Nobile, a convite do ex-ministro Roberto Rodrigues, ministrou aula na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária (FCAV) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Jaboticabal, na última sexta-feira (16/4).  O curso, que tem a coordenação do líder Roberto Rodrigues, trata de cooperativismo e é dirigido a estudantes de Agronomia, Zootecnia, Medicina Veterinária e também de Administração do Agronegócio.

Nobile falou sobre a administração em cooperativas. O curso tem o objetivo de prover conhecimentos básicos sobre conceitos, doutrina, princípios, legislação e tipologia cooperativista e oferecer informações sobre a estruturação do movimento cooperativo no Brasil e no mundo. No mesmo dia Nobile fez uma visita à Regional Nordeste da Ocesp.

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Medidas Provisórias trancam a pauta da Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer, afirmou em entrevista à Rádio Câmara, que, durante os próximos dias, as sessões plenárias serão restritas à votação de sete Medidas Provisórias (MPV). As MPVs, que estão com os prazos de tramitação vencidos na Casa, trazem como destaque os reajustes do salário mínimo e de aposentadorias da Previdência Social.

Com o trancamento da pauta do Plenário, pelas MPVs, a votação das demais matérias ficam prejudicadas, como a exemplo do PL 4.622/2004, que fixa o conceito de modalidade operacional de cooperativas de trabalho, na pauta do Plenário. O referido projeto, que tramita em regime de urgência na Câmara, já foi aprovado nas comissões de mérito e apenas aguarda ser apreciado em sessão plenária para ir à sanção presidencial.

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Pará elege diretoria para os próximos quatro anos

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Nesta quinta-feira (15/4) a Organização das Cooperativas do Estado do Pará (OCB/PA) elegeu sua nova diretoria. O presidente para o próximo mandato será Ernandes Raiol da Silva, o vice-presidente, Charles da Silva Carvalho; diretora Financeira, Raimunda Nazaré de Oliveira Brandão, diretor de Marketing, Francisco José Rego Magalhães diretora Secretária, Glaise Coelho Anselmo.

REPRESENTANTES ESTADUAIS DOS RAMOS:
Ramo Saúde: Jalvo Hermínio Chucair Granhen;
Ramo Crédito: Wolfgang Dowich;
Ramo Habitacional: Glaise Coelho Anselmo;
Ramo Mineral: Antonio da Cruz Arantes;
Ramo Agropecuário: Valdivino Rodrigues do Prado;
Ramo Transporte: Demervaldo Elias de Souza;
Ramo Trabalho: Marcos Roberto Silva Matias;
Ramo Educacional: Richardson Hils Cruz dos Santos;
Ramo Produção: Raimunda Nazaré de Oliveira Brandão.

CONSELHO FISCAL TITULAR:
José Carlos Pereira da Silva
Aldina Chaves de Sousa
Roberta Gleice de Oliveira Sousa

CONSELHO FISCAL SUPLENTES:
Orlando Silva Ribeiro
Almi José da Cruz Arantes
Marcio Reis Pinto
(Fonte: OCB/AC)

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19/04/2010 - Etanol isento de tarifas depende de concessões

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Gustavo Porto, - O Estado de S.Paulo

AGÊNCIA ESTADO

O secretário-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, deixou claro ontem que o Brasil seguirá com dificuldades para transformar o etanol em commodity e para comercializar o combustível com outros países livre de tarifas, barreiras e como um produto sustentável ambientalmente.

"Existem duas posições: a primeira, defendida pelo Brasil, é que o etanol é ambientalmente correto, o que permitiria uma redução das tarifas nas negociações dentro do OMC", disse. "Mas isso pode não ser necessariamente verdade para todo o etanol do mundo e a questão é saber como avaliar o combustível, com rastreabilidade e sustentabilidade", disse Lamy após visitar a Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), maior processadora de cana-de-açúcar do mundo.

Acompanhado do presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, o secretário-geral da OMC, que salientou ser neutro em qualquer negociação, reafirmou que a posição do Brasil em relação ao etanol ser um bem ambiental, portanto passivo de redução de tarifas, "não é compartilhada por outros países".

Lamy deu sinais de que a questão é mais econômica e menos ambiental. Disse que o País terá de ceder caso queira reduzir tarifas e barreiras comerciais sobre o etanol e o açúcar, principalmente em relação aos Estados Unidos e União Europeia (UE).

"Esses países não dizem não (em relação à redução tarifária e ao fim de barreiras), mas dizem que dependem do que o Brasil dará em troca nas negociações", afirmou o secretário-geral da OMC. No entanto, Lamy admitiu que a produção de etanol e do açúcar, no caso específico da Usina São Martinho, "é um bom exemplo do que os países emergentes podem fazer para agregar valor a uma matéria-prima" como a cana-de-açúcar. "Isso me ajuda a entender porque a Unica quer reduzir as tarifas e os subsídios", explicou o secretário-geral da OMC.

Dificuldades. Jank, da Unica, avaliou que a visita de Lamy foi positiva para informá-lo sobre a forma de produção sustentável de etanol e açúcar, mas admitiu as dificuldades nas negociações internacionais.

Sobre o etanol, o executivo da entidade criticou a posição dos Estados Unidos, que estudam manter a tarifa de US$ 0,54 por galão sobre combustível brasileiro - prevista para acabar este ano -, enquanto as tarifas de importação do País, de 20%, foram zeradas recentemente. "Vamos esperar o que vai acontecer este ano, mas não descartamos um contencioso na OMC, que é um caminho longo e desgastante", afirmou Jank.

PARA LEMBRAR

Classificação da EPA deveria baixar tarifas

A classificação do etanol de cana-de-acúcar como um biocombustível avançado pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), em fevereiro, foi comemorada pela indústria da cana brasileira. Para os usineiros, essa decisão deveria abrir as portas do mercado americano, pois contribuiria para a queda da tarifa de importação imposta pelos Estados Unidos ao biocombustível brasileiro. Temia-se no entanto que o lobby dos produtores americanos de milho, principal matéria prima do etanol produzido nos EUA, pudesse fazer com que as barreiras comerciais vigentes contra o etanol brasileiro fossem mantidas.


UE descumpriu decisão da OMC, critica Jank

Gustavo Porto e Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), maior organização representativa do setor de açúcar e bioetanol do Brasil, criticou o fato de a União Europeia ter descumprido a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) e ter exportado, em 2010, 500 mil toneladas acima do limite permitido de açúcar subsidiado, de 1,27 milhão de toneladas.

"Foi um rompimento unilateral e achamos que, ou a Europa volta atrás, ou o caminho seria um contencioso de implementação, o que duraria dois ou três anos", afirmou Marcos Jank, presidente da Única.

Pascal Lamy, secretário-geral da OMC, sua vez, pregou consenso entre Brasil e Europa nessa questão.

Durante visita pela região de Ribeirão Preto, a mais tradicional produtora de cana do País, o secretário-geral da OMC conheceu o que há de mais moderno no processo produtivo de açúcar e álcool. Foi poupado, portanto, de ver a colheita manual da cultura, duramente criticada pelos contrários à sustentabilidade do etanol, e conheceu apenas a colheita mecanizada.

Na visita, Lamy foi informado que não há desmatamento para o avanço da cana, cultura que ocupa a área de outras lavouras, segundo Jank, da Unica. Lamy ainda plantou, em uma área da São Martinho, um pé de pau-brasil e visitou a fazenda Santa Isa"

OCB avalia primeiros eventos preparatórios ao XIII CBC

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A reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico da Presidência da República (CDES), o qual a OCB integra; as discussões do Procap Agro; e a agenda dos eventos preparatórios ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC), estão destacados no Boletim OCB desta segunda-feira (19/4).

Clique aqui e confira.
 

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Países do Bric formalizam acordo de cooperação

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Brasil, Rússia, Índia e China estão dispostos a trabalhar juntos para desenvolver o comércio entre as cooperativas com ações que promovam esse desenvolvimento. A declaração faz parte de um documento assinado hoje (16/4), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Durante dois dias os quatro países que compõem o Bric discutiram a economia mundial e outros temas sobre o desenvolvimento global, como: desenvolvimento sustentável, crise econômica e meio ambiente, além de perspectivas para o fortalecimento da cooperação no âmbito das cooperativas . 

O documento foi assinado pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e por representantes da Federação Rússia, pela Central Union of Consumer Societies of the Russian Federation (Centrosoyuz); da República da Índia, pela National Federation of State Cooperative Banks (NAFSCOB); e da República Popular da China, pela All China Federation of Supply and Marketing Cooperatives (ACFSMC).

Para o presidente da OCB, o comunicado traduz o compromisso dos países do Bric em estreitar cada vez mais os laços e trabalhar a partir de processo de intercooperação. "Este foi o passo inicial para uma série de intercâmbios futuros, sejam eles comerciais, ou ainda ligados a temas importantes e em pauta como meio ambiente e educação", diz. Sobre as oportunidades de negócios, Freitas ressalta que Rússia, Índia e China são mercados interessantes. "Certamente ampliaremos nossas relações de mercado com esses países. Como somos consumidores de fertilizantes, podemos fechar negócios com as três nações. Compraríamos da China e Rússia, que são produtores, e ainda nos aliaríamos à Índia nesse processo, adquirindo uma quantidade maior por um valor mais baixo. São vantagens da intercooperação", comenta. 

No documento consta ainda o compromisso para o desenvolvimento de um mundo mais democrático e justo, baseado nos valores e princípios cooperativistas: Igualdade, Democracia, Autonomia, Educação, Solidariedade e Cuidado com a Comunidade. Neste contexto, foi afirmado ainda o apoio à Aliança Cooperativa Internacional (ACI) como a voz do movimento cooperativista. 

Outro ponto em destaque foi necessidade da implementação gradual do desenvolvimento sustentável na Agenda Cooperativista, trabalhando com o conceito sustentabilidade: ambiental, social, política e econômica.

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Deputado Miguel Martini adere à Frencoop

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Nesta quarta-feira (16/4), o deputado Miguel Martini (MG) assinou o termo de adesão da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A nova adesão aconteceu a partir do contato de Ronaldo Ernesto Scucato, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (OCEMG).

Com o apoio de Martini, a Frencoop possui agora 243 parlamentares, sendo 219 deputados e 24 senadores. Neste ano, outros sete parlamentares aderiram à Frente: o senador João Pedro (AM) e os deputados Aldo Rebelo (SP), Eleuses Paiva (SP), Elizeu Aguiar (PI), Iriny Lopes (ES), Paes de Lira (SP) e Rodrigo Rocha Loures (PR).

Instituída em 1986, a Frencoop é uma das frentes parlamentares mais antigas do Congresso Nacional. Com natureza política e não-ideológica, a Frente é formada por deputados e senadores que representam os interesses do Sistema Cooperativista em seus 13 ramos de atuação.

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Presidente Lula aborda cooperativismo no Bric

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Nesta quinta-feira (15/4), foi realizada, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), a cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa da II Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Bric. O presidente Lula falou sobre a contribuição do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China para o cooperativismo.

Clique aqui e ouça a matéria na RádioCoop

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16/04/2010 - Um caminho para o crédito

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Por André Faust

Assim como ocorre com muitos agricultores brasileiros, a rotina do produtor Alcides Abade Filho, de 63 anos, de Terra Roxa, no interior paulista, sempre foi marcada por visitas frequentes a agências bancárias em busca de crédito agrícola. Mas, de uns tempos para cá, o dia a dia do fazendeiro mudou. Ele deixou de bater ponto nos bancos. Os pedidos de financiamento à sua produção - cerca de 1 100 hectares de cana de açúcar e de grãos plantados em São Paulo e Goiás -, que antes ficavam semanas sob avaliação das centrais bancárias e, não raramente, eram negados, passaram a ser liberados em questão de horas. "Hoje consigo todo o crédito de que preciso com mais facilidade e rapidez", afirma Abade. A vantagem foi conseguida ao concentrar suas operações financeiras na Credicitrus, cooperativa de crédito rural sediada em Bebedouro, na região norte do estado de São Paulo. "Espero nunca mais precisar recorrer aos bancos", diz Abade. Criada há 26 anos dentro da Coopercitrus, associação tradicional de produtores de laranja, a Credicitrus se tornou a maior cooperativa de crédito do país. Hoje conta com 42 filiais espalhadas por municípios de São Paulo e Minas Gerais e atende mais de 40 000 cooperados. No ano passado, seu patrimônio líquido superou meio bilhão de reais. "A Credicitrus conseguiu alcançar o sonho de todas as cooperativas, que é construir patrimônio e emprestar com recursos próprios", afirma Sílvio Giusti, executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras. Os empréstimos com recursos próprios representaram mais de 70% do total de 2,3 bilhões de reais em operações de crédito realizadas pela Credicitrus no ano passado.

Com uma gestão eficiente e voltada para as demandas específicas do campo, a Credicitrus desponta como uma alternativa aos velhos mecanismos de crédito rural existentes no Brasil. Por lei, os bancos são obrigados a converter 30% dos depósitos à vista em recursos para o crédito rural, que são ofertados aos produtores a juros subsidiados de 6,75% ao ano. Ainda assim, o montante disponível é insuficiente, cobrindo apenas um terço do necessário para financiar a produção agrícola nacional. Além de escasso, esse volume é concentrado. Na safra atual, o Banco do Brasil responde sozinho por 61% do total de 108 bilhões de reais oferecidos. "Num cenário ideal, deveríamos diminuir nossa fatia no crédito rural brasileiro", afirma Luís Carlos Guedes Pinto, vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, e ex-ministro da Agricultura. "A participação maior das cooperativas com recursos próprios é muito bem-vinda."

A relação estreita com os cooperados é um dos trunfos da Credicitrus. Apesar de oferecer serviços semelhantes, as agências da cooperativa pouco se parecem com as dos bancos. Na matriz, em Bebedouro, há apenas um caixa automático - na agência do Banco do Brasil, que fica do outro lado da praça central da cidade, há nove terminais. Os cooperados são atendidos pessoalmente por dezenas de funcionários e tratados como se fossem donos do lugar. Nessa agência, Abade é cumprimentado pelo nome por onde passa. Sempre participa das assembleias e já viajou em excursões de turismo organizadas pela cooperativa. "Somos uma comunidade", diz. Como a Credicitrus conhece cada um de seus clientes, resulta que a inadimplência é baixíssima - uma média de 0,97% de atrasos acima de 90 dias, ante 5,3% na rede bancária. É um índice que contrasta com a má fama geral dos agricultores brasileiros. Calotes frequentes e rolagens de dívidas que ultrapassam 20 anos geraram um passivo total estimado em 87,5 bilhões de reais no campo. "O produtor rural brasileiro não é mau pagador", afirma Raul Huss de Almeida, presidente da Credicitrus. "A questão é oferecer a ele condições compatíveis com suas necessidades." A administração do relacionamento com os financiados permite à cooperativa oferecer, sem ajuda do governo, empréstimo a um custo 30% abaixo da média do mercado. As agências de classificação de risco elevaram sua nota no ano passado para A2, sinal de uma operação segura. Com a riqueza que conseguiu acumular - em 2009, o lucro foi de 64 milhões de reais -, a Credicitrus ainda é uma exceção no cenário das cooperativas de crédito brasileiras. A maioria delas, com patrimônios irrisórios, funciona meramente no repasse do crédito rural subsidiado. Mas é possível seguir um caminho diferente - melhor para os produtores e para o país.

Veículo: Revista Exame
Publicado em: 16/04/2010



 
 
 
 

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Países emergentes discutem desenvolvimento do cooperativismo na sede da OCB

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Representantes do Brasil, Rússia, Índia e China se reuniram hoje (15/4), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para conhecer o cooperativismo dos quatro países integrantes do Bric visando futuros acordos técnicos e econômicos, além de intercooperação entre as cooperativas dessas nações. Na opinião do ministro interino do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Daniel Maya, essa aproximação e as possíveis ações em conjunto trarão resultados positivos pois o posicionamento no mercado internacional beneficiará produtores  e consumidores brasileiros e dos demais países do Bric.

O setor cooperativista tem papel importante nesse processo por sua relação direta com o produtor. Brasil, Índia, Rússia, e China são potências que juntas podem ter um reconhecimento internacional ainda maior.  

Ele participou do I Encontro de Cooperativas do Bric. O evento, que faz parte da agenda oficial da Cúpula do Bric, reuniu na sede da OCB representantes de organizações cooperativas do Brasil, Rússia, Índia e China.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, anfitrião do evento, esta é uma grande oportunidade para  os quatro países se conhecerem melhor e estabelecerem uma aliança mais definitiva. Freitas propôs a criação de um grupo de trabalho técnico para elaborar propostas de desenvolvimento do setor. O presidente da OCB também apresentou os números do Sistema Cooperativista Brasileiro, formado por 7.261 cooperativas, 8.252.410 de associados e 274.190 empregados, representando hoje 5,39% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 40% do PIB agropecuário nacional, com uma receita em exportações de US$ 3,63 bilhões.

Freitas acredita que esse encontro vai ajudar a identificar a área na qual se pode trabalhar uma ação mais específica de cooperação. “Temos muitas coisas para ceder e também a importar, entre eles fertilizantes da Rússia, o cloreto de potássio, por exemplo”, destacou Freitas.

Bric – O conceito do Bric foi proposto pelo Goldman Sachs, em 2001, como um novo “grupo econômico” integrado pelas quatro maiores economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia e China. Foi oficializado em 2009, durante a primeira Cúpula Presidencial realizada em Ecaterimburgo, na Rússia. O Bric traz a possibilidade de um rico diálogo entre os países-membros, com muitos pontos de convergência e sinergia capazes de impulsionar a agenda internacional.

Clique aqui e ouça a entrevista do ministro Daniel Maya sobre a articulação do Bric

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Governo Chinês quer ampliar o cooperativismo

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Entre as medidas adotadas pelo governo da China para impulsionar o crescimento das cooperativas está o aporte de crédito que teve um aumento de 228%, ou seja, passou de R$ 350 milhões para 
R$ 800 milhões no ano passado. Além disso, o governo tem se preocupado em criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do setor.

Para o  presidente do All China Suply and Marketing Cooperatives, Li Chengyu, que participou hoje (15/4), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), do I Encontro de Cooperativas do Bric, a reunião é uma grande oportunidade de se estabelecer uma aliança, pois os países têm em comum recursos agrícolas e fontes renováveis. “Também temos interesse em adquirir conhecimento e realizar intercâmbio visando ao aperfeiçoamento dos recursos humanos”. Chengyu explicou que o governo incentiva as cooperativas no desenvolvimento da logística dos produtos e na modernização das zonas rurais para apoiar a industrialização.

Dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostram que a China recebeu 9,7% dos cerca de US$ 4 bilhões exportados pelas cooperativas agrícolas brasileiras em 2009.

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Índia lidera em número de cooperativas

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Representantes da Índia, país do Bric com o maior número de cooperativas, se reuniram hoje (15/4) com integrantes do Brasil, China e Rússia, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF).  Atualmente, existe meio milhão de cooperativas na Índia. De acordo com Jagneswar, diretor do Conselho da National Federation Of State cooperative Banks, elas congregam 230 milhões de cooperados. 

Entre os destaques na Índia está o setor lácteo, no qual as cooperativas são responsáveis por 94% da produção. Em Gugarat, estado indiano, está localizada a maior e mais moderna usina de transformação de leite do mundo.

Jagneswar participou nesta quinta-feira (15/4) do I Encontro de Cooperativas dos países do Bric. O evento, que faz parte da agenda oficial da Cúpula do Bric, reuniu na sede da OCB representantes de organizações cooperativas do Brasil, Rússia, Índia e China.

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