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Notícias representação

 

 

CAPADR rejeita PL que restringe produção de biosiesel

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da Câmara dos Deputados, votou nesta quarta-feira (28/10) o parecer do deputado Alfredo Kaefer, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator da matéria, pela rejeição do Projeto de Lei (PL) 3508/08. O PL determina que o produtor rural plante um hectare de lavouras alimentares para cada hectare que cultivar com lavouras destinadas à produção de biodiesel. O objetivo da matéria é obter o equilíbrio entre a produção de alimentos e a produção de energia originária da biomassa. 

Segundo o relatório de Alfredo Kaefer, os custos econômicos e a ineficiência que decorreriam da aprovação de tal projeto seriam incomensuráveis, uma vez que a medida contraria as leis de mercado e a ordem econômica nacional. “Se produzir alimentos dá prejuízo, é porque há abundância de alimentos; e se produzir energia é rentável, é porque há escassez dessa categoria de bens. Ou seja, produz-se mais do que se deseja consumir de um bem e menos do que se precisa do outro.”, afirma o parlamentar.  

O PL 3508/08 segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara dos Deputados. 
 

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CAPADR aprova PL que institui certificação e selo para Agricultura Familiar

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), na Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta-feira (28/10) o parecer do deputado Valdir Colatto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator da matéria, a favor do Projeto de Lei (PL) 4903/09. 

A matéria em referência institui o Sistema Nacional de Certificação da Produção da Agricultura Familiar e cria o Selo de Qualidade da Produção da Agricultura Familiar. Esse sistema tem o objetivo de aumentar a confiança do consumidor nos produtos da agricultura familiar e fortalecer a qualidade dos produtos disponíveis no mercado.

Segundo o relatório de Colatto, a intenção contida na proposição em análise é de suma importância para qualificar, mais ainda, a produção oriunda do segmento do agronegócio brasileiro, devendo resultar na elevação da qualidade dos produtos e da renda dos agricultores familiares.

Quem aderir ao sistema - depois de atender a regras definidas pelo Poder Executivo - poderá usar o selo no rótulo de seus produtos, ser citado em publicações promocionais, acessar recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural e oferecer produtos para a merenda escolar. 

O PL 4903/09 segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara dos Deputados. (Com informações da Agência Câmara)

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Jornal “O Interior” do RS completa 35 anos de circulação

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Nesta quarta-feira (28/10), o jornal O Interior completou 35 anos. A publicação surgiu em Carazinho (RS), em 1974, com o apoio dos dirigentes de seis cooperativas agropecuárias da região. Em 2006 o jornal passou a ser editado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS). A primeira equipe era formada pelo idealizador e fundador Waldir Heck, pelo economista Valmor Marchese e pelo jornalista Wanderley Soares. Inicialmente circulou em 13 municípios, com periodicidade semanal e abordagem voltada a assuntos da agropecuária.

Desde 2006, O Interior passou a ser um elo entre todos os ramos do cooperativismo. Conforme o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, O Interior é uma importante ferramenta para divulgar as atividades desenvolvidas pelas cooperativas. “O jornal é um excelente veículo de comunicação e promove um intercâmbio entre as cooperativas. Ele se torna uma escola de informação cooperativa”, disse.

Hoje com tiragem de 10 mil exemplares e periodicidade mensal, o jornal é destinado a todas as cooperativas registradas na Ocergs, Ministérios, Câmaras de Vereadores e de Deputados, Prefeituras Municipais, entidades de representação, universidades, bibliotecas, veículos de imprensa e assinantes. Interessados em receber gratuitamente O Interior podem efetuar uma assinatura. Basta enviar nome, empresa e endereço completo (com CEP) para o e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Todas as edições do jornal O Interior desde janeiro de 2007 podem ser acessadas no site www.ocergs.com.br. (Fonte Ocergs)

 

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Cremendes comemora 80 anos e lança um livro

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Cerca de 400 pessoas participaram da comemoração dos 80 anos da cooperativa de crédito luzzati Cooperativa de Crédito Mendes (Cremendes), no dia 24 de outubro, no Rio de Janeiro. Na ocasião foi realizado o lançamento do livro “A Viabilidade das Cooperativas Abertas: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes”, contando a história da cooperativa. Participaram da mesa de abertura o presidente da Cremendes, Márcio Nami, o presidente do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ, Wagner Guerra e a superintendente do Sescoop/RJ, Maria de Fatima, entre outras autoridades.

Wagner guerra, lembrou que conheceu a Cremendes no início da década de 90.”Naquela época levamos para a antiga Central de Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Cecrerj) e ela conseguiu, junto ao Bancoob, crescer ainda mais”.

A superintendente do Sescoop/RJ disse que a história da Cremendes se confunde com a história do cooperativismo no Brasil. “Isso prova a perpetuidade da cooperativa. Tínhamos muitas limitações, dificuldades legais e falta de compreensão da sociedade. A partir da década de 30, começamos a alçar vôo, graças também à história da Cremendes”, disse Maria de Fatima.

Para o presidente Marcio Nami, a Cremendes não vive apenas do passado, planeja o futuro. “Vejo que 80 anos não é o fim, é o começo que trará bastante satisfação a todos com novos produtos e serviços.” (Fonte: OCB/RJ)

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29/10/2009 - Sai acordo contra radicais na CPI do MST

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Eugênia Lopes, BRASÍLIA

Para não transformar a CPI do MST em palco de guerra, governo e oposição alinhavaram acordo na Câmara e Senado para tentar deixar de fora os parlamentares considerados radicais. Os 36 titulares e 36 suplentes da comissão deverão ser indicados pelos partidos até a semana que vem. O comando da CPI, que será dividido entre o PMDB do Senado e o PT da Câmara, deve ficar com políticos de Estados onde conflitos agrários não são muito acirrados.

"A tendência é baixar a temperatura", afirmou a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC). "A ideia é que a CPI funcione sem queda de braço", emendou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos indicados para a CPI. "Não queremos uma briga entre o bem e o mal. Queremos é investigar", disse o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR).

Após o PT afastar das negociações o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que tem fortes vínculos com o MST, ontem foi a vez de o DEM anunciar que a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), não será titular. O DEM do Senado vai indicar o senador Demóstenes Torres (GO).

Cotado para presidente da CPI, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) recusou, alegando que na época em que foi governador (1995-98), teve problemas com o MST. O PT cogita indicar como relator ou presidente da comissão o deputado Luiz Sérgio (RJ), sem ligações com os sem-terra. Outra hipótese é o PT abrir mão da vaga para o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), aliado fiel do Planalto.

O líder do PMDB da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), já avisou que vai indicar ruralistas da bancada. Mas alertou: "Essa CPI não pode virar um palanque eleitoral, um instrumento contra o nosso governo."

REPASSES

Um dia após o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ter avisado que o governo vai manter o repasse de verbas para os sem-terra, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, insistiu que a lei impede que dinheiro público seja destinado a entidades que se envolvem em crimes. "O governo não pode repassar recursos para qualquer instituição que eventualmente se envolva em práticas delituosas. Isso me parece algo óbvio", afirmou, sem citar o MST, que invadiu uma fazenda da Cutrale, destruindo laranjal, no interior paulista.

COLABOROU MARIÂNGELA GALLUCCI


Sem-terra invadem reserva

JOSÉ MARIA TOMAZELA

Cerca de 60 integrantes do Movimento dos Sem-Terra invadiram ontem a reserva ambiental de um assentamento do próprio MST, em Itapetininga, na região de Sorocaba. Chegaram com móveis num caminhão e montaram barracos sobre a vegetação que deveria ser preservada.

O Assentamento Capão Alto fica no bairro da Chapadinha e tem 18 famílias assentadas em 485 hectares. A Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), que administra o assentamento, enviou técnicos ao local para constatar a invasão. De acordo com o órgão, os invasores serão notificados para desocupar a reserva, sob pena de serem excluídos do cadastro da reforma agrária.

Os sem-terra alegam que estão há cinco anos sob barracos de lona e dizem que só saem se conseguirem outro local para montar o acampamento.

Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 29/10/2009

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Sistema Ocesp e Centro Paula Souza estudam parceria

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Nesta terça-feira (27/10), representantes do Sistema Ocesp estiveram no Centro Paula Souza, órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, para propor parceria na capacitação de colaboradores de cooperativas. O grupo de cooperativistas, entre eles o presidente do Sistema, Edivaldo Del Grande, e a representante paulista no Conselho Especializado do Ramo Saúde na OCB, Telma Gobbi, foi recebido pela superintendente do Centro Paula Souza, professora Laura Laganá.

O Centro Paula Souza administra 167 Escolas Técnicas (Etecs) e 49 Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais em 139 municípios paulistas. O encontro de hoje no Centro Paula Souza foi agendado pelo deputado da Frencoop paulista Pedro Tobias, que solicitou diretamente ao secretário de Desenvolvimento Geraldo Alckmin.

O intuito do convênio proposto é o de, numa primeira etapa, aumentar a oferta de cursos, principalmente pós-técnicos, a profissionais de cooperativas de todo o Estado em áreas como, por exemplo, enfermagem e contabilidade. Ficou acertado que técnicos das duas instituições formarão um grupo de estudos pela viabilidade de um programa de capacitação.

Pelo sistema cooperativista, além de Del Grande e Telma Gobbi, participaram do encontro o gerente executivo de relações institucionais da Ocesp, Julio Gushiken, o gerente de formação profissional do Sescoop/SP, João Carlos Ignácio Silva e a consultora técnica do ramo saúde, Lajyarea Barros. Também participaram da reunião Felipe Sigolo, assessor do secretário Geraldo Alckmin, e Antonio Cassemiro, gerente regional do Centro Paula Souza. (Fonte: Ocesp)
 

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OCB/AM participará de audiência pública sobre carbono

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Estado do Amazonas (Sescoop/AM), participarão de audiências públicas sobre a regulamentação do mercado de créditos de carbono do Brasil. No dia 19 de novembro será em São Gabriel da Cachoeira, e no dia 20, em Manaus. Os resultados vão servir de subsídios para as propostas a serem levadas pelo Brasil à Conferência de Copenhague, na Dinamarca, em dezembro.

De acordo com o superintendente do Sescoop/AM, Adriano Trentin Fassini, será uma boa  oportunidade para mostrar que o movimento cooperativista está preocupado com o mercado de crédito de carbono. “Devemos buscar soluções para propiciar às cooperativas a redução das emissões de Gases Efeito Estufa (GEE) e de resíduos da produção agropecuária e agroindustrial. Isso contribui para a mitigação de seus passivos ambientais, das mudanças climáticas do planeta, e garante a sustentabilidade dos recursos renováveis”, afirmou Fassini. Segundo Fassini, a OCB/AM está dentro de uma política adotada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
 

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CAPADR aprova PL que trata da isenção das cargas de fertilizantes

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Nesta quarta-feira (28/10), a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), na Câmara dos Deputados, aprovou o parecer do deputado Fábio Souto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator da matéria, a favor do Projeto de Lei (PL) 5705/09. O projeto em referência trata sobre a isenção das cargas de fertilizantes do pagamento do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).

Segundo o relatório de Fábio Souto, o AFRMM onera sensivelmente o custo dos fertilizantes brasileiros, uma vez que as alíquotas do AFRMM, que incidem sobre o custo de transporte, são de 25% no caso da navegação de longo curso, 10% na navegação de cabotagem e de 40% na navegação fluvial e lacustre. Atualmente, o Brasil depende de importações para 70% do nitrogênio, 50% do fósforo e 90% do potássio utilizados no país.

O projeto tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)  tendo em vista que a isenção do AFRMM poderá trazer benefícios aos produtores e cooperativas agrícolas brasileiros, com a diminuição dos custos de transporte e a redução de forma significativa do preço dos fertilizantes.
 
O PL 5705/09 segue agora para análise da Comissão de Finanças e Tributação (CFT), na Câmara dos Deputados.

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28/10/2009 - Cooperativas mineiras terão verba do BNDES

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Monte Sião - Recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado (PNMPO), estão possibilitando maior ganho de escala à Sicoob-Credmalhas de Monte Sião, no Sul de Minas, por meio da ampliação de sua clientela potencial, que agora abrange outros municípios e setores.

"Com os recursos do BNDES aumentamos, em um ano, a nossa movimentação em 50%, tanto pelo lado da captação como da aplicação", informou Marcos Fernandes, do Sicoob Credimalhas a representantes de 14 cooperativas de vários estados do Nordeste e também do Paraná e Minas Gerais. Eles participaram na segunda-feira e ontem, em Monte Sião, da primeira missão técnica "Disseminando Boas Práticas", promovida pelo Sebrae Nacional e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG).

Os recursos do BNDES significaram acesso a recursos de funding a custos bastante baixos (TJLP mais 1,5% ao ano e prazo de 96 meses para pagamento, incluindo 24 de carência) em um momento em que a cooperativa vinha enfrentando fortemente a concorrência dos bancos tradicionais, que começaram a ofertar crédito a taxas menores com foco também em seus associados.

Além disso, os recursos estão permitindo um trabalho intenso junto aos chamados nano empreendedores e informais que tinham como única opção de acesso a crédito recursos com custos altíssimos provenientes de agiotas e empresas de factoring.

O atendimento da cooperativa já ultrapassou os limites de Monte Sião - município que faz parte do Circuito das Malhas do Sul de Minas - e se expandiu, por meio de postos avançados, a dois outros municípios da região, Bueno Brandão e Inconfidentes, que têm como ponto forte das respectivas economias a agricultura. O atendimento também avança em Socorro e Águas de Lindóia, municípios paulistas. Em Socorro , por meio de parceria com o Sindicato de Agricultores; em Águas de Lindóia, com a Associação Comercial.

O repasse do BNDES já atingiu R$ 1 milhão e possibilitou operações de crédito de R$ 8 milhões. Não há mágica nesses números: os empréstimos são concedidos com prazos bem menores de pagamento, em média 12 meses, que os pevistos para pagamento dos repasses feitos pelo BNDES, 96 meses. Além disso, cada uma das operações, que podem chegar a R$ 20 mil, contam com 15% (R$ 5 mil) de recursos próprios da cooperativa.


Linha do BDMG - Há 15 dias, a cooperativa começou também a operar com repasses do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) que possibilitarão empréstimos de R$ 10 mil por cliente, sem contrapartida da cooperativa. Como não há qualquer restrição sobre a composição dos empréstimos, a operação por cliente pode atingir até R$ 30 mil (R$ 15 mil do BNDES, R$ 5 mil da cooperativa e R$ 10 mil do BDMG). (ASN)

Veículo: Diário do Comércio - Belo Horizonte
Publicado em: 28/10/2009

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Encontro na OCB destaca papel do Ramo Educacional

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A educação foi a grande causa defendida nesta quarta-feira (28/10) por líderes, parlamentares e representantes do cooperativismo educacional de todo o País, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Márcio Lopes de Freitas, presidente da instituição, fez a abertura do 1º Encontro Nacional das Cooperativas Educacionais lembrando que a educação é a base do desenvolvimento e que por meio dela é possível criar um terreno sólido para cumprir o sexto princípio cooperativista: Educação.

“ Pelo cooperativismo educacional, é possível ter um ensino de primeira linha, com a participação de pais na administração da escola e, com mensalidades muito abaixo daquelas praticadas por escolas particulares convencionais”, enfatizou Freitas um publico de aproximadamente 50 pessoas, com representantes de 14 estados.

"Existem dois caminhos para o desenvolvimento do País e eles se encontram aqui neste auditório: cooperativismo e educação. Desta forma a senadora Marisa Serrano, que representa o Ramo Educacional na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), resumiu a importância do trabalho que a OCB e as organizações estaduais, junto com os cooperados, vem fazendo em prol da educação dos brasileiros.

A senadora ressaltou que hoje existem 327 cooperativas educacionais, que congregam 57.331 associados e 2.980 empregados. “Esses números são suficientes para demonstrar que as cooperativas são a melhor solução para pais e alunos, pois se tornam menos onerosas e realizam uma educação comprometida com o desenvolvimento da comunidade", enfatizou dizendo ainda que o trabalho que o representante Nacional do ramo junto à OCB, Marcos Henrique dos Santos, vem realizando. 

Conquista - Também participou da abertura o deputado e membro da Frencoop Lobbe Neto. Em seu pronunciamento, lembrou de um importante passo, referindo-se ao Projeto de Lei (PL) 547/2007 ou (PLC 34/2009), sancionado em agosto deste ano pelo presidente Lula, transformando-se na Lei no. 12.020 de 2009. Lobbe frisou que a lei inclui a denominação “cooperativas educacionais”, em substituição a “cooperativas de alunos, professores e pais”, como entidades comunitárias inseridas na categoria de instituição privada de ensino e acrescenta no texto a expressão "sem fins lucrativos", adequando a lei aos princípios cooperativistas. 

A deputada Rebecca Garcia, também integrante da Frencoop, por sua vez, destacou a importância de ter representantes do Ramo Educacional atuando junto aos parlamentares, um trabalho que, segundo ela, tem sido muito bem feito, e com a coordenação da OCB. Para ela, a educação é uma causa nobre que exige dedicação e perseverança, pois os resultados não são imediatos, a exemplos do que acontece com outros ramos.

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27/10/2009 - ONGs criticam maior prazo para cumprir lei ambiental

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AFRA BALAZINA

Ambientalistas receberam mal a informação de que o governo federal pretende adiar o prazo para que os produtores com áreas desmatadas regularizem sua situação ambiental.

Para eles, ao dar mais tempo, o governo perde a credibilidade - os proprietários ficam com a ideia de que o prazo sempre será prorrogado. Além disso, acreditam que a questão ficará mais delicada se for tratada em 2010, pois coincidirá com o período de campanha eleitoral.

De acordo com o decreto 6.686/2008, os proprietários teriam de começar a cumprir as exigências ambientais em 11 de dezembro. Porém, o governo deve colocar uma nova data, 11 de junho, para os proprietários rurais apresentarem seus planos de cumprimento da legislação que determina a recomposição das áreas de preservação (80% de reserva legal na Amazônia, 35% do Cerrado na Amazônia Legal e 20% no restante do País). Os seis meses de adiamento valem para quem já foi notificado. Os que ainda não foram terão três anos para mostrar seus estudos de recomposição da vegetação.

Segundo Adalberto Veríssimo, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o governo comete um grande equívoco ao postergar a data para regularização. Os proprietários acabam não levando a sério as regras existentes, já que o governo acaba sempre cedendo às pressões - seja concedendo anistias ou prazos maiores.

"Houve um boicote generalizado desde o início. Os proprietários diziam que não adiantaria correr para regularizar porque o governo mudaria a data", afirmou Veríssimo.

Para Nilo D"Ávila, coordenador de políticas públicas do Greenpeace, outro problema no adiamento é que a data coincidirá com a campanha eleitoral. "É o tipo de movimento de quem não quer resolver a situação. A questão será jogada para o calor do período, e, na busca por votos, o candidato do governo pode influenciar o tema", disse D"Ávila.

Para concretizar as mudanças de prazo, o governo tem que fazer um decreto que será assinado pelo presidente Lula talvez ainda nesta semana. Depois, uma medida provisória (MP) será criada para reformar parte do Código Florestal, que tem mais de 40 anos e já foi alterado por uma MP.

FLORESTA ZERO

O integrante do Greenpeace também está preocupado com a volta para a pauta do Congresso de um polêmico projeto de lei de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). O projeto, apelidado por ambientalistas de floresta zero, prevê até 30% da reposição florestal com espécies exóticas. Isso permitiria que o proprietário plante dendê - usado na produção de biodiesel. Na prática, segundo ONGs, o dispositivo levaria a uma redução da reserva legal na Amazônia para 50%.

As espécies exóticas são criticadas porque diminuem as funções ecossistêmicas das florestas, como a manutenção da biodiversidade. D"Ávila cita outros problemas do projeto.

Entre eles está o fato de que cada Estado poderia definir a função e o tamanho das Áreas de Preservação Permanente (APPs), como topos de morro e margens de rios. Hoje, toda APP é protegida.

Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 27/10/2009

 

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Código Florestal pode ser votado esta semana

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Esta na pauta de votação nesta quarta-feira (28/10) na Comissão de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Câmara Federal, o Projeto de Lei 6424/2005 que trata de mudanças no Código Florestal.

Esta e outras questões fazem parte da agenda de deliberações de proposições pertinentes ao cooperativismo desta semana (26 a 30 de outubro) no Congresso Nacional, com sugestões de pareceres e propostas do Sistema OCB.

O documento foi elaborado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Mais informações podem ser obtidas na Assessoria Parlamentar por meio do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.  ou pelos telefones (61) 3217-2107/2108). Clique aqui e acesse o documento completo.

 

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Ramo Educacional discute desafios do setor em Brasília

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Líderes e representantes do cooperativismo educacional de todo o País se reunirão, amanhã (28/10), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), para tratar das perspectivas para o setor. Na pauta será discutido um plano de ação para os próximos anos.

O representante nacional do Ramo Educacional, Marcos Henrique dos Santos, que estará à frente da coordenação do evento, ressaltou que a intenção é conhecer as demandas do Ramo em âmbito nacional e traçar estratégias para atender o setor.

Entre os desafios ele destaca a profissionalização das pessoas que atuam nas cooperativas educacionais e o apoio do governo federal. Mais informações você pode obter na RádioCoop. Clique aqui para ouvir a entrevista do representante do Ramo, Marcos Henrique dos Santos.
 

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Zâmbia conhece programa brasileiro de biocombustíveis

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O programa brasileiro de biocombustíveis foi apresentado em Lusaca, capital da Zâmbia, país localizado na África Austral, nesta terça-feira (27/10). A ação faz parte da série de seminários sobre o tema que o governo brasileiro está promovendo em sete países africanos, com o objetivo de orientar as regiões em desenvolvimento no setor de energias renováveis. 

Quase metade da população zambiana está concentrada em zonas urbanas próximas às rodovias e rotas de transporte, enquanto boa parte das áreas rurais estão desabitadas. “Acreditamos que os biocombustíveis podem tornar-se uma alternativa, tanto social quanto econômica para o futuro daquele país, que ainda não possui nenhuma ação no setor de energias renováveis”, afirma José Nilton de Souza, representante do Ministério da Agricultura na missão.

Segundo ele, uma opção para o crescimento econômico na Zâmbia é explorar as áreas agrícolas desabitadas, o que resultaria no aumento da renda dos camponeses e, consequentemente, na elevação da renda per capita. 

Com uma população de aproximadamente 11 milhões de habitantes, a economia em Zâmbia vem apontando índices de crescimento que variam entre 5% e 6% ao ano. Mesmo assim, a renda per capita anual (US$ 1,4 mil) coloca o país entre as nações mais pobres do mundo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o desemprego é um problema grave para a região. O crescimento populacional de 2,3% ao ano é elevado e impede que a renda per capita aumente.

Na quarta-feira (28/10), a equipe promove o seminário sobre biocombustíveis em Dar es Salaam, na Tanzânia. (Fonte: Mapa)

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Governo do MT assina protocolo para estimular cooperativismo

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O estímulo e a indução de pequenos negócios em economias municipais de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) por meio do cooperativismo levou o governo do Estado do MatoGrosso e parceiros a firmarem um protocolo de intenção para o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Sicredi (Cooperar e Crescer).

O termo foi assinado na semana passada , em Cuiabá, durante as comemorações dos 20 anos do sistema Sicredi pelo governador Blairo Maggi, o vice-governador Silval Barbosa, o secretário extraordinário de Projetos Estratégicos, José Aparecido dos Santos (Cidinho), o secretário de Desenvolvimento Rural, Neldo Egon Weirich, o presidente Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Mato Grosso (OCB/MT), Onofre Cezário Souza Filho e o presidente do Sicredi, João Carlos Spenthof.

Serão beneficiados 10 municípios localizados nas principais regiões de Mato Grosso: Colniza, Gaúcha do Norte, Nortelândia, Nova Santa Helena, Rosário Oeste, Juscimeira, Bom Jesus do Araguaia, Nova Maringá, Itanhangá e Cláudia. Compõem o programa a Empaer, Sebrae, MT Regional, Organização das Cooperativas do Brasil em Mato Grosso (OCB-MT), Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato).

“Um banco faz empréstimo e visa retorno de lucro, já o cooperativismo não, ele trabalha com as famílias de pequenos produtores e cooperados”, afirma Maggi. “O Sicredi contribuiu para o desenvolvimento do Estado de Mato Grosso. É o agente financeiro que tem ajudado pequenos produtores e empresários”, parabeniza Silval as duas décadas de atuação do sistema em Mato Grosso.

Ele e o governador afirmaram que por acreditar no cooperativismo é que o governo de Mato Grosso argumentou junto a instituições financeiras oficiais para que a central cooperativista fosse repassadora do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) em Mato Grosso.

“A partir do momento que o governo criou o Programa MT Regional foi possível identificar a demanda de cada município em políticas públicas para gerar emprego, renda e aproveitar matéria-prima nos municípios”, explica o secretário Cidinho como o governo colabora no incentivo ao cooperativismo. O secretário informa que o programa Cooperar e Crescer oferta valor de até R$ 50 mil para negócios de pequenos produtores no Estado com juros subsidiados.  (Fonte: Secom-MT)
 

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Programa de Conformidade será lançado em SP dia 12

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No dia 12 de novembro, as cooperativas paulistas poderão conhecer o Programa Nacional de Conformidade (PNC), que surge com o objetivo de fortalecer a identidade dos empreendimentos cooperativos com vistas a um novo posicionamento no mercado. Desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em parceria com o Sistema Ocesp, o PNC estabelece padrões que propiciam um diferencial competitivo para as cooperativas participantes. O evento terá início às 18 horas, no Hotel Caesar Business Paulista (Av. Paulista, 2181 - Bela Vista – São Paulo – SP)

As cooperativas interessadas já poderão fazer sua adesão ao programa no evento. O gerente do núcleo de Qualidade do Sistema Ocesp, Mario Cesar Ralise, explica que além de cooperativas de Trabalho, a primeira fase do PNC também beneficiará cooperativas que reúnem profissionais que atuam nos ramos Saúde e Educação. “Nossa expectativa é atrair um grande número de cooperativas para o programa. Posteriormente, apresentaremos o PNC para a sociedade, num esforço nacional que pretende sensibilizar especialmente os contratantes de cooperativas”, explica Ralise. A ideia é criar um cadastro positivo de cooperativas para mostrar ao mercado. 

O lançamento do PNC contará com a participação do presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, da diretora do ramo trabalho da Ocesp, Maria Lucia Barros Arruda, do superintendente do Sistema José Henrique da Silva Galhardo, e do gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, entre outras lideranças cooperativistas. 

Para participar do evento é necessário confirma presença pelo tel.: (11) 3146-6287. 

Auditores capacitados

De 5 a 8 de outubro, na sede do Sistema Ocesp, em São Paulo, auditores de cinco empresas selecionadas pela OCB para participar do PNC foram capacitados. O treinamento foi supervisionado pelo núcleo de Qualidade do Sistema. “Fizemos um alinhamento conceitual sobre o PNC e apresentamos todo o instrumental que será utilizado no processo de certificação”, explica Ralise.

Mais sobre o PNC
O PNC surgiu com o objetivo de estabelecer padrões de conformidade admissíveis para cada ramo do cooperativismo, a começar pelo Ramo Trabalho. A iniciativa busca legitimar tais organizações, gerar melhoria de imagem e oferecer um padrão adequado que as diferenciem do mercado. O PNC já foi lançado para cooperativas do Rio de Janeiro e Minas Gerais. De acordo com o planejamento estratégico da OCB, o programa será estendido para os outros ramos do cooperativismo. 

Lançamento do PNC
Data: 12 de novembro
Local: Hotel Caesar Business Paulista (Av. Paulista, 2181 - Bela Vista – São Paulo – SP)
Horário: a partir das 18 horas
(Fonte: Ocesp)

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OCB sedia workshop internacional de crédito de carbono

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Disseminar experiências e boas práticas do cooperativismo, das políticas públicas e dos financiadores e investidores para estabelecer estratégias que visem alavancar a inserção das cooperativas brasileiras no mercado de carbono. Esta é a proposta do Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista, que acontece nos dias 11 e 12 de novembro, na Organização as Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). As inscrições já podem ser feitas no site http://carbono.brasilcooperativo.coop.br/.

O encontro é dirigido a líderes cooperativistas agropecuários, empresas, federações e confederações do agronegócio. Também devem participar agentes financeiros, investidores e representantes do governo federal, além de especialistas do mercado de carbono e de convidados internacionais da Embaixada do Reino Unido. Clique aqui para acessar a programação do evento ou acesse direto a ficha de inscrição.

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Coopavel inova sistema de transporte com uso de geotecnologia

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A Coopavel Cooperativa Agroindustrial, com sede em Cascavel (PR), venceu a categoria Inovação Tecnológica Ramo Agropecuário do Prêmio Cooperativa do Ano 2009. O troféu foi pelo projeto “Logística de transporte por GPS” que criou um software, o Geoclick, elaborando rotas para o transporte de aves com o objetivo de minimizar os custos da atividade.

A cooperativa trabalha com 325 produtores integrados com 414 locais para alojamento das aves e capacidade para alojar 6.726.500 aves. A manutenção deste ciclo de produção envolve o alojamento e abate diário de aproximadamente 131.570 aves e a entrega de 700 toneladas de ração diariamente. Esta cadeia movimenta diversos setores produtivos da cooperativa como a produção de grãos, a transformação da soja e milho em farelo, a produção de rações, transporte principalmente de aves e rações, produção de matrizes, produção de ovos, incubadora, desenvolvimento de aves a campo através da integração com associados, assistência técnica, abate, industrialização comercialização e exportação das aves.

Um dos pontos críticos em relação ao custo da atividade é o transporte das aves e rações. Maximizar o uso da estrutura de transporte garantindo o cumprimento de prazos dando o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis é o maior desafio para a Coopavel. Ou seja, planejar roteiros que permitam executar o transporte no menor tempo possível e com menor percurso sem perdas no trajeto.

Diante da necessidade de melhorar a logística de transporte a cooperativa inovou seu processo de planejamento logístico aplicando as tecnologias de geoprocessamento integrando ao seu sistema de informática a solução Geoclick - conjunto de ferramentas para produção e manipulação de mapas virtuais georreferenciados.

Solução - Com a integração da ferramenta Geoclick o planejamento passou a ter como apoio mapas virtuais onde são visualizados os pontos a serem atendidos e as possíveis rotas, melhorando a elaboração das estratégias de logística. Pela visualização geográfica dos pontos e das vias de acesso obteve-se melhor percepção de quais entregas agrupar em uma mesma carga. Por meio da ferramenta são gerados mapas virtuais de forma dinâmica permitindo a interação dos usuários que podem modificá-los para atender seus interesses.

O Geoclick foi fundamental, sobretudo, na atividade de entrega de rações. Nela estão envolvidos 16 veículos que possuem cinco compartimentos de carga. O transporte de rações é feito das 6h ás 22h em dois turnos. Diariamente a frota transporta aproximadamente 700 toneladas de ração sendo que cada veículo percorre em media 540 km transportando quatro cargas. Totalizando para a frota 190.000 km rodados por mês. É neste processo que se tem as maiores dificuldades para combinar as entregas, devido a quantidade de veículos e a natureza das entregas, mas também é a atividade que tem melhor resultado com a inovação do processo.

Os principais ganhos para a cooperativa neste processo foram a redução de horas extras de motoristas, de 10.000 km/mês em média, de manutenção nos veículos e a pontualidade nas entregas. A economia mensal apurada foi de cerca de R$ 15.400,00. A pontualidade nas entregas significou vantagem também para o produtor: não ocorrendo
atrasos foi reduzida a incidência de perda de peso das aves por falta de alimento.

Vantagens - Dentre as diversas características disponíveis no sistema Geoclick destacam-se a integração dos mapas virtuais ao sistema de gestão da empresa, mapas de análise e comparações, mapas de abrangência, associação com imagens, criação de rotas. Neste projeto foram fundamentais os recursos de mapas virtuais, demarcação de abrangência e roteirização.

”A logística está fazendo diferença. Essa ferramenta de informática é o conhecimento a serviço da logística no atendimento e na prestação de serviço”, atestou presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. 

O Prêmio Cooperativa do Ano edição 2009 é realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, da editora Globo, com patrocínio do Banco do Brasil.

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26/10/2009 - Índice de produtividade terá solução técnica, diz Dilma

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Vandson Lima, de São Paulo

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, disse que a decisão sobre o ajuste do Índice de Produtividade Rural será de ordem técnica, com base em um estudo encomendado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Foi esta a saída da ministra para não assumir posição no confronto entre as duas pastas que se enfrentam no governo - a do Desenvolvimento Agrário e a da Agricultura, onde estão abrigados os interesses de pequenos produtores e sem-terra, de um lado, e ruralistas, de outro.

A ministra participou ontem do 2º colóquio do PT com movimentos sociais, que ocorreu este domingo, em São Paulo. O evento reuniu durante dois dias 49 entidades sociais e movimentos de reivindicação, como o Movimento dos Sem-Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), junto a lideranças petistas que ocupam funções no governo federal.

A pressão quanto à revisão do índice se dá por parte dos movimentos sociais, já que os números hoje empregados estão em vigor desde 1975 e não levam em conta as técnicas modernas de produção atuais. Enfrentam os ruralistas, bancada organizada no Congresso Nacional e liderada, em grande parte, pelo PMDB da base governista com quem Dilma acaba de fechar um acordo pré-eleitoral.

No sábado, a mesa de discussões foi tensa. João Paulo Rodrigues, membro da Direção Nacional do MST acusou o governo de falta de vontade política em realizar a reforma agrária: "Não haverá uma oportunidade como a que tivemos com Lula de realizarmos a reforma agrária. A chance passou, Lula não fez e os movimentos sociais se tornaram secundários em seu governo". Gilberto Carvalho, chefe do gabinete pessoal da Presidência, rebateu: "O governo tem suas limitações, da conjuntura política, das questões orçamentárias. Temos um diálogo permanente com os movimentos sociais e este evento é prova disso".

Gilberto comentou ainda a instalação da CPI do MST: "O episódio da invasão da fazenda da Cutrale fez com que houvesse uma rearticulação dos setores ruralistas para criar a CPI. Não foi possível evitá-la".

Ao deixar o auditório onde aconteceu o evento, o chefe do gabinete pessoal de Lula era aguardado pelo vereador paulistano Gabriel Chalita, recém ingresso no PSB e, a exemplo de Carvalho, interlocutor da Igreja Católica.

No segundo dia do colóquio, que contou com a presença de Luiz Dulci, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT, além de Dilma, a agenda política e social do partido e o programa a ser formado para 2010 ditaram a pauta. O evento era fechado para militantes petistas, e a ministra falou com a imprensa, durante cerca de 30 minutos, depois das discussões.

Dilma desmentiu qualquer articulação para antecipar sua saída do governo, visando se dedicar à campanha eleitoral de 2010. Destacou as ações do governo que visam a contemplar os sem-terra, enumerando que, de 2003 a 2008, foram desapropriados 43 milhões de hectares improdutivos, além da criação de programas como o Luz para Todos, que leva energia elétrica para os assentados.

Questionada sobre o caráter eleitoreiro da vistoria de obras pertencentes ao programa de aceleração do crescimento (PAC) em companhia do presidente Lula, Dilma disse: "Participei diretamente da elaboração dos projetos. Assim como eu coordenei as questões relativas ao Pré-Sal. Isso até parece uma questão meio machista, por que então quer dizer que posso preparar, cozinhar o projeto, mas na hora de servir na sala não posso estar lá?"

Sobre sua proximidade com movimentos sociais presentes ao evento, Dilma admitiu não ter identificação com nenhum movimento em específico: "Não integro nenhum desses movimentos. Não vou dizer que tenho relações que não tenho porque isso é usar os movimentos para se promover. Sou [parte do] governo".

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 26/10/2009

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Fim dos incentivos à suinocultura preocupam cooperativas

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 As cooperativas agropecuárias gaúchas, apoiadas pela Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), defenderam a manutenção do programa Pró-Produtividade Agrícola suspenso por decreto assinado pela governadora Yeda Crusius. Os representantes das cooperativas Santa Clara, Languiru, Majestade, Pesdigão e Cosuel, e a economista do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Adriana Yamasaki, participaram da audiência pública na última quinta-feira (22/10), na Assembléia Legislativa, para debater o argumento do governo de suspender os incentivos ao setor de suínos.

O depoimento do diretor da Cosuel, Carlos Alberto Freitas, revelou que o fim do programa significará prejuízos. “A Cosuel deverá cancelar os projetos para instalação de unidades de produção de leitões nas localidades de Progresso, Vera Cruz e Candelária”, explicou o diretor. Ele apresentou a situação da cooperativa e o planejamento de investimentos para melhorar a renda de 1200 famílias de associados e 3500 empregados da cooperativa.

O projeto, segundo Alberto Freitas, era baseado no Programa Pró-Produtividade Agrícola e teria que ser revisado totalmente. A Cooperativa prevê o abatimento de três mil cabeças por dia dia e para isso precisa  da criação de várias granjas de matrizes e uma central de inseminação. "Se o Estado permitir a continuidade do programa ele gerará a arrecadação de R$ 14 milhões de ICMS nos próximos anos", concluiu Freitas. (Fonte: Ocergs)
 

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