Notícias representação
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta, ressaltou nesta quarta-feira (4/5) o papel preponderante das cooperativas de crédito no desenvolvimento do país. A afirmação ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), durante reunião ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) da entidade.
Zonta enfatizou que o ambiente favorável e o espaço junto ao Banco Central (BC) foram conquistas do cooperativismo de crédito. Ele ainda comentou sobre marcos regulatórios importantes, outro resultado do esforço e trabalho do setor, que contaram também com a atuação comprometida da Fencoop. “A Lei Complementar 130/09 é um exemplo claro de que o ramo crédito tem tudo para continuar crescendo e somando outras vitórias”, disse.
Segundo o parlamentar, um desses desafios é fazer com que as cooperativas do setor tenham acesso aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhado (FAT). “Esperamos acelerar a tramitação do projeto no Senado Federal (SF), de relatoria da senadora Ana Amélia Lemos”. Zonta falou ainda sobre “oxigenação” na Frencoop com as novas adesões. “Agora, contamos com novos integrantes para lutar pela bandeira cooperativista e buscar a aprovação de outras questões muito importantes”.
O representante nacional do cooperativismo de crédito na Frencoop, deputado Arnaldo Jardim, por sua vez, citou outra proposição interessante para o setor, também em tramitação no SF. Ele se referia a uma emenda à Medida Provisória 514/10, para ampliar a outras instituições a participação como agentes financeiros no programa Minha Casa, Minha Vida, entre elas as cooperativas de crédito.
Jardim referiu-se ainda ao cenário de inflação pelo qual passa a economia brasileira e às medidas do BC para conter esta alta, como a restrição à liberação de crédito. “Como as cooperativas podem atuar nesse contexto? É preciso ressaltar que, nesse momento, setores diferentes precisam de tratamentos diferenciados”, disse o parlamentar, levando os participantes a refletirem sobre o assunto.
“Para crescer, é preciso enfrentar os desafios pelo diálogo e esse papel foi muito bem conduzido pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Questão que se concretizou em um convênio com o Banco Central no último ano, o que, na verdade, já existia informalmente”, disse Luiz Edson Feltrim, chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, durante reunião do cooperativismo de crédito, em Brasília (DF). Feltrim representou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, hoje (4/5), na abertura da reunião ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na sede da entidade.
Em seu pronunciamento, Feltrim ressaltou a evolução do cooperativismo de crédito, mostrada pelo crescimento dos indicadores do setor. “Hoje, são mais de 5 milhões de associados às cooperativas de crédito. Essas organizações têm a capacidade de chegar a lugares onde o sistema tradicional não alcançaria, o que provoca concorrência no Sistema Financeiro Nacional. Com esses resultados, não se pode achar que está tudo bem, é preciso continuar crescendo”, comentou. “Vale ressaltar também a importância que o Banco Central dá ao cooperativismo. O tema é pautado com frequência nas reuniões do colegiado. Sabemos da importância da nossa participação para o aperfeiçoamento regulatório do setor”, finalizou.
“Em um país de diversidades, característica evidente também no cooperativismo, as ações devem ser pensadas a partir de um alinhamento sistêmico e estratégico. E foi exatamente desta forma que fomentamos o desenvolvimento das cooperativas de crédito e, por isso, comemoramos hoje o espaço conquistado e o respaldo do segmento no Sistema Financeiro Nacional”. Assim, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, deu início à reunião ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), na sede da entidade, em Brasília (DF).
Freitas se referia aos indicadores do setor em 2010, como o total de ativos, que chegou à margem dos R$ 68,7 bilhões, registrando crescimento recorde de R$ 15,9 bilhões, e o número de associados, 5,1 milhões. “Para isso, profissionalizamos os nossos processos de gestão e investimos na governança cooperativa. Isso tudo com o apoio de instituições parceiras como o Banco Central (BC), que contribuiu diretamente para a definição de marcos regulatórios importantes para o cooperativismo de crédito”. E complementou: “o diálogo e o convênio com o BC foram e são peças fundamentais nesse caminho pela busca de espaço e crescimento”.
Ainda nesse sentido, o presidente da OCB citou outras parcerias importantes com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Fazenda (MF) e, com destaque a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). “O segmento é hoje, com certeza, uma grande referência para todo o sistema do que deve ser o cooperativismo moderno e eficiente. Nesse contexto, não podemos deixar de destacar e reconhecer a aliança estratégica firmada com a DGRV, que teve participação direta nesse processo, na troca de conhecimento, de experiências, nas atividades de capacitação e formação”, enfatizou.
Ao fechar sua fala, Freitas ressaltou que ainda há muito a ser feito. “Temos potencial e podemos crescer muito mais, mas, para isso, precisamos avaliar os resultados e traçar novas estratégias. Esse é o nosso objetivo hoje”, disse.
O coordenador nacional do Ceco, Manfred Dasenbrock, em seu discurso, destacou o processo de consolidação pelo qual passa o ramo crédito. "Estamos crescendo e não poderíamos deixar de frisar a participação direta da OCB e a sua valorização ao setor. O mesmo podemos dizer das parcerias com as instituições aqui presentes e do compromisso dos parlamentares da Frencoop", comentou.
Junto com o presidente da OCB, compunham a mesa de abertura - o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, Luiz Edson Feltrim, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta, o representante nacional do ramo na Frencoop, deputado Arnaldo Jardim, o diretor do Departamento de Relações Internacionais da DGRV, Paul Armbruster, o diretor da DGRV para América Latina e Caribe, Mathias Arzbach, e o coordenador nacional do Ceco, Manfred Dasenbrock.
Homenagem - Ainda durante a solenidade de abertura, a OCB homenageou os integrantes da DGRV, Armbruster e Arzbach, como reconhecimento à contribuição da confederação para o desenvolvimento do cooperativismo de crédito brasileiro.
"
As ações para o Ano Internacional das Cooperativas, programado para 2012, foram apresentadas ao subchefe executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Cláudio Antonio Vignatti, nesta quarta-feira (4/5). A apresentação foi feita pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), Renato Nobile.
“A intenção foi falar da contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico do nosso país e convidar a secretaria para apoiar a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU), que elegeu 2012 o Ano Internacional das Cooperativas", ressaltou Nobile.
Entre outros assuntos, foram tratadas questões referentes a projetos de lei de interesse do cooperativismo em tramitação no Congresso Nacional. O superintendente da entidade foi acompanhado da assessora parlamentar, Tânia Zanella, do analista tributário, Edimir Oliveira Santos, e de Adriano Campos Alves, da Coordenadoria Jurídica.
Donas de R$ 69 bilhões em ativos totais, as cooperativas de crédito avançam rapidamente nos financiamentos ao campo brasileiro. A carteira rural das 1.370 sociedades do ramo deve superar R$ 9 bilhões em custeio, investimento e comercialização em 2011. No ano passado, a conta fechou em R$ 7,67 bilhões.
Comparados à carteira de R$ 42 bilhões do líder Banco do Brasil, que detém 60% da volume de crédito rural no país, os empréstimos das cooperativas ao campo ainda "engatinham". Mas a fome das sociedades em abrir caminho em meio a instituições financeiras mais consolidadas e o auxílio do Banco Central em questões regulatórias apontam para um avanço substancial.
O segmento encerrou 2010 com R$ 30 bilhões em depósitos totais e R$ 30,1 bilhões em operações. Mas projeta crescer até 30% em ativos, para R$ 87,6 bilhões, em 2011. Isso elevaria a carteira de crédito a R$ 40 bilhões.
As cooperativas têm "comido pelas beiradas" o farto mingau servido no campo. O excelente desempenho das lavouras e da pecuária acelerou a ocupação de espaços pelas sociedades de crédito. Nos últimos oito anos (2002-2010), a fatia das cooperativas nos recursos liberados para custeio rural passou de 9% para 13%. Somou R$ 5,85 bilhões no ano passado. E com forte "capilaridade".
A participação sobre o número de contratos saltou de 9% para 19%. Esse crescimento ocorreu, sobretudo, sobre bancos públicos federais, cuja fatia recuou de 59% para 49% no volume e de 71% para 64% no número de contratos. Os bancos privados também cresceram no volume do custeio (30% para 37%), mas encolheram nos contratos (18% para 14%).
"A mão do Banco Central como regulador ajudou muito, mas tem um compromisso do cooperativismo de fazer a lição de casa. A ocupação de espaço se deu por competência", diz o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
A OCB aponta a baixa capitalização como um "gargalo" para a expansão do segmento de crédito no país. Há barreiras para alavancar mais empréstimos por causa das limitações desse tipo de sociedade. "É um sistema. Tem a cooperativa, mas tem as centrais e os bancos cooperativos.
Como o associado tem limitações para aportar capital, o sistema enfrenta essa dificuldade para crescer", afirma Freitas. O patrimônio líquido das cooperativas de crédito somou R$ 13,1 bilhões em 2010, ainda pouco diante do ativo e dos depósitos totais.
Como solução, o governo criou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para capitalizar as cooperativas. Mas foi pouco, porque a subscrição de capital acaba descontada do limite individual de crédito do cooperado. "Não se pode fazer algo ilimitado", lamenta Freitas. Uma alternativa foi adotada pela central Sicredi, que associou-se ao holandês Rabobank. A outra central, o Sicoob, ainda insiste na capitalização via cooperados.
Desde 2003, o BC desembaraçou as operações das cooperativas de crédito. Entre os principais avanços, houve a exclusão das sociedades da base de cálculo do PIS-Cofins. "Isso nos rendeu uma economia anual de R$ 270 milhões", calcula o gerente de Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti. A permissão de acesso aos recursos do Sescoop, estimados em R$ 12 milhões, ajudou a capacitar a gestão e profissionalizar as cooperativas.
"O BC 'desengessou' a operação das cooperativas, que passaram a ser de livre admissão", diz Giusti. Ou seja, qualquer pessoa pode abrir uma conta nessa sociedade mesmo sem pertencer aos quadros de uma cooperativa. O BC também autorizou as sociedades a atuar em cidades com população acima de 2 milhões de habitantes. (Fonte: Valor Econômico)
Hoje (3/5), a série “Entendendo o Código Florestal” vai abordar os pontos mais polêmicos do relatório final apresentado pelo deputado Aldo Rebelo nesta última segunda-feira (2/5), durante coletiva de imprensa realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Em seu texto, o parlamentar afirma ter contemplado reivindicações de todos os atores envolvidos nas discussões sobre a nova legislação ambiental, como governo, produtores rurais, ambientalistas e acadêmicos.
Para os pequenos produtores, com propriedades até quatro módulos fiscais, Rebelo indica a dispensa da necessidade de recomposição ou compensação da Reserva Legal (RL). Caberá a eles, manter a vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008. Nas demais, de maior extensão, para os mesmos fins, deverão ser levados em consideração apenas a área excedente a esses quatro módulos.
Ainda sobre RL, o texto prevê a possibilidade de compensação fora do estado, mas dentro do mesmo bioma, além da dispensa de averbação no Cartório de Registro de Imóveis. Vale dizer ainda que as Áreas de Preservação Permanente (APP) poderão ser computadas na composição da Reserva Legal.
Quanto às áreas de proteção às margens dos rios, as chamadas matas ciliares, o novo texto mantém 30 metros de largura como extensão mínima, podendo chegar a 500 metros, de acordo com as faixas de cursos de água. O limite para contar a APP será o leito regular do corpo d´água. Para os cursos menores, com até 10 metros de largura, ele indica a recomposição de 15 metros das margens dos rios. Há ainda a permissão para o plantio de vazante.
Os topos de morros, de acordo com o relatório final, permanecem como APP, no entanto, será admitida a produção de culturas lenhosas perenes, pastoreio e atividades florestais. Já as áreas de várzeas não serão enquadradas como APP.
No que diz respeito aos espaços já consolidados, naqueles com inclinação entre 25º e 45º, fica permitida a continuidade de atividades consolidadas também até 22 de julho de 2008. Além disso, a produção de alimentos passa a ser considerada de interesse social, para fins de intervenção na APP, considerando as atividades já consolidadas.
A Casa do Cooperativismo, estande conjunto da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de São Paulo (Sescoop/SP), recebeu várias visitas nesta segunda-feira (2/5) - primeiro dia da Feira Agrishow. Dirigentes da Coplana, Cocecrer, Coopecredi, Copercana, Cocred, Cooprolermo, Cocapec e Credicocapec foram recebidos no estande pelos presidentes Marcio Lopes de Freitas (OCB) e Edivaldo Del Grande, da Ocesp e pelo superintende da OCB, Renato Nobile.
Os deputados federais Abelardo Lupion (PR) e Paulo Piau (MG), e o coordenador do GV-Agro, Roberto Rodrigues, acompanhado de dirigentes da Abag, também visitaram o estande do cooperativismo.
Durante todo o evento, que vai até a próxima sexta-feira (6/5), o estande contará com consultores para orientar os visitantes sobre as alternativas e vantagens que o cooperativismo pode proporcionar aos produtores rurais. Aos produtores que já são cooperados, vale a pena visitar a Casa do Cooperativismo para conhecer os programas e as oportunidades para suas cooperativas. A Casa do Cooperativismo está localizada na Praça dos Bancos e Autoridades. (Com informações da Ocesp)
"Nesta quarta-feira (4/5), representantes do cooperativismo de crédito estarão reunidos na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para definir o plano de ação do segmento. No evento, que contará com a presença de representantes do Banco Centro do Brasil (BC), também serão avaliados avanços e conquistas, e traçadas perspectivas para os próximos anos.
Os trabalhos serão iniciados pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que fará a abertura da reunião do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco). Luiz Edson Feltrim, chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, representará o presidente do BC, Alexandre Tombini.
Na oportunidade, também estarão presentes o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta, o representante do ramo na Frencoop, deputado Arnaldo Jardim, o diretor do Departamento de Relações Internacionais da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), Paul Armbruster, e o coordenador nacional do Ceco, Manfred Dasenbrock.
Na programação, estão previstos painéis de instituições parcerias, como o próprio BC, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Ministério da Fazenda, além de integrantes do Sistema Cooperativista Brasileiro.
Para acessar a programação do evento, clique aqui.
Ramo Crédito – Em 2010, o setor reunia 1370 cooperativas, 5,1 milhões de associados e 56.178 empregados. Os ativos registraram crescimento recorde no último ano, de R$ 15,9 bilhões, totalizando R$ 68,7 bilhões. Os depósitos, por sua vez, fecharam em R$ 30,1 bilhões, com incremento de R$ 7,9 bilhões. Já a carteira de empréstimos chegou a R$ 30 bilhões, com aumento de R$ 4,8 bilhões. O setor também contabilizou R$ 13,1 bilhões em patrimônio. Hoje, existem 3.159 postos de atendimento cooperativo (PACs) no país.
Com o desempenho de 2010, o cooperativismo de crédito atingiu a marca de 4.529 pontos (cooperativas + postos), saindo de 4.319 em dezembro de 2009. Para se ter uma ideia, se o segmento compartilhasse suas estruturas de atendimento, seria a segunda maior rede do país, atrás apenas do Banco do Brasil (5.087) e na frente do Itaú (3.739).
* Reunião - Conselho Consultivo do Ramo Crédito da OCB
Data: 04/05/2011
Horário: 9h
Local: sede da OCB (SAUS Qd. 04, bloco I, Edifício OCB)
"
Clique aqui para ler todas as notícias do clipping
Mauro Zanatta | De Brasília
O novo relatório do Código Florestal, a ser votado no plenário da Câmara nesta semana, saiu menos favorável do que esperava a bancada ruralista no Congresso. Mas permitiu "saídas honrosas" e garantiu discursos a todos os envolvidos no debate.
A principal derrota dos ruralistas no novo texto, apresentado ontem pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), foi a obrigação de recompor as matas ciliares (APPs) nas chamadas "áreas consolidadas". Os ruralistas também perderam com a proibição de desmatar áreas mesmo em propriedades com excedentes de vegetação obrigatória (RL). O novo texto suprimiu a permissão para Estados e municípios tratarem do tema. Apenas a União terá essa prerrogativa. A retomada do status de APP para encostas e topos de morro também desagradou, assim como a proteção expressa da vegetação acima de 1,8 mil de altitude.
Mas os ambientalistas também reclamaram das "várias concessões" feitas por Aldo Rebelo aos produtores rurais. Uma delas é a isenção de APP em todas as áreas até quatro módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, segundo a região do país). Outra, a desobrigação de recomposição das RLs nessas áreas.
A "anistia" de multas e punições aos produtores inscritos no cadastro (CAR) e no programa de regularização ambiental (PRA) também desagradou aos ambientalistas. Quem desmatou, ainda que irregularmente, até 22 de julho de 2008, ganhará "imunidade" contra os fiscais. A permissão para plantio de espécies lenhosas permanentes (café, uva, maçã etc) em APPs também encontra oposição. A retirada do "desmatamento zero" por cinco anos também descontentou ONGs e parlamentares ambientalistas.
Alardeado inicialmente como uma alteração substancial, o fim de uma nova faixa de 15 metros de APP para rios até cinco metros, que seria reduzida pela metade para produtores familiares, acabou "compensada". A menor faixa de APP permanecerá em 30 metros, mas a obrigação de recompor essas matas ciliares até o limite desses 15 metros.
O relator Aldo Rebelo afirmou ontem ter obtido o "acordo possível" com governo, produtores rurais, ambientalistas e seus lobbies no Congresso. "Não interessa a ninguém a ilegalidade da agricultura e a inaplicabilidade da lei, além da incerteza jurídica", afirmou Aldo.
O relator informou que ainda negocia com o Ministério do Meio Ambiente a possibilidade de autorizar cultivos em APPs. "Senão, os produtores deixarão de existir nas beiras de rio mais largos", disse. "O governo precisa ter consciência do impacto social disso. É um problema".
Os "consensos" obtidos por Aldo Rebelo em sua cruzada pelo Código Florestal também foram relevantes. A soma das áreas de matas ciliares nas RLs e o fim da averbação obrigatória dessas áreas em cartório foram bem aceitas ao longo das negociações. O novo texto também reduziu, de cinco anos para um ano, o prazo para a inscrição nos programas ambientais.
Aldo Rebelo também introduziu novos conceitos em seu texto. Termos como "posse rural familiar", "interesse social" e "utilidade pública" abriram caminho para tratamento diferente aos produtores familiares.
Faltam ainda alguns detalhes. Aldo Rebelo afirmou ainda não haver consenso sobre a obrigação de recomposição da vegetação de RLs em áreas até quatro módulos. "O texto não contenta a todos. Mas é uma lei para ser cumprida", afirmou Aldo. "Houve concessões de parte a parte".
Na semana passada, o governo agiu para obter essas concessões. Em documento publicado pelo Valor, a Casa Civil propôs a isenção de "responsabilidade penal" dos desmatamentos com compromisso de regularização e dispensou a recuperação das RLs quando a lei fixava áreas menores. Também permitiu a exploração de margens de cursos d'água (APPs) por "interesse social" e "baixo impacto", dispensou APPs em açudes e previu o "uso sustentável" das reservas legais.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 03/05/2011
Durante coletiva de imprensa realizada hoje (2/5), o deputado Aldo Rebelo (SP) apresentou emenda substitutiva global, com sugestões de alteração ao Novo Código Florestal. De acordo com o relator, este é um texto de consenso, que contempla alterações solicitadas tanto pelas entidades interessadas, como pelo governo federal. Quando questionado sobre o novo parecer, Rebelo enfatizou que houve necessidade de importantes modificações: “estou satisfeito quanto à possibilidade de acordo. Mas, tenho que ser franco quanto ao texto, que impõe concessões dos dois lados”.
A previsão é que o novo Código Florestal seja deliberado nos dias 3 e 4 de maio, no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Contudo, dependendo da decisão do Colégio de Líderes, que se reúne nesta terça-feira (3/5), há possibilidade que o texto seja votado apenas na quarta-feira.
Para ter acesso ao novo texto do deputado Aldo Rebelo, clique aqui.
Mais informações no blog OCB no Congresso.
"
Roberto Rodrigues escolheu a Agrishow, mais precisamente o stand da Secretaria Estadual da Agricultura, para lançar seu 7º livro: "Caminhando contra o vento". O livro é uma coletânea de artigos publicados por Rodrigues em jornais, revistas e sites do agronegócio nos últimos 30 meses. Desta vez há um capítulo especial com os "causos" escritos por ele para a Revista Globo Rural, no qual conta histórias que presenciou ou escutou sobre a vida simples do interior brasileiro. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e o superintendente, Renato Nobile, participaram o lançamento às 17h desta segunda-feira (2/4).
A publicação traz análises, propostas e idéias sobre os principais temas relacionados com o setor rural que ele acompanhou em seus 45 anos de profissão como agricultor, engenheiro agrônomo, professor universitário e líder setorial.
Currículo - Roberto Rodrigues presidiu instituições como OCB, Sociedade Rural Brasileira, Associação Brasileira de Agribusiness, Aliança Cooperativa Internacional , entre outras; foi também Secretário de Agricultura de São Paulo , quando trouxe a Agrishow para Ribeirão Preto, e Ministro de Estado da Agricultura . Atualmente é o Coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Presidente do Conselho Superior de Agronegócio da FIESP e continua professor do Departamento de Economia Rural da UNESP/Jaboticabal.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente, Renato Nobile, acompanharam, nesta segunda-feira (2/5), a abertura da 18ª Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação – Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). A OCB, junto com a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), está apoiando o evento.
Na abertura, o presidente da feira Cesário Ramalho afirmou que a Agrishow, deste ano, é a maior de todos os tempos. “Aumentamos 15% a área de exposição com relação ao ano passado. Agora são 180 mil metros quadrados, com 765 marcas de máquinas e implementos agrícolas de 45 países, fora os campos de testes”, descreveu Ramalho que se despede do cargo este ano. O próximo ano a feira será presidida por Maurílio Biagi Filho, natural de Ribeirão Preto.
Ramalhou anunciou a confirmação da permanência da feira em Ribeirão Preto, no Centro de Pesquisa da Cana, por mais 30 anos. A área pertence ao governo estadual, que no ano passado assinou protocolo de intenções e, este ano, com o governador Geraldo Alckmin, o termo definitivo de uso do local pela marca “Agrishow”.
Destacada por Ramalho como “maior vitrine da tecnologia que impulsiona a agricultura brasileira”, a partir de 2012 a Agrishow passará a ser presidida pelo ribeirão-pretano Maurílio Biagi Filho, empresário do setor sucroalcooleiro.
A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, em seu discurso disse que seu desafio é transformar a Agrishow na primeira do mundo. “Já somos a maior da América Latina. Só este ano o evento criou 20 mil empregos diretos”, salientou a prefeita.
O governador Geraldo Alckmin foi o último a falar na abertura. Ele foi precedido pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e pela senadora Kátia Abreu (presidente da CNA), que abordaram a importância da votação e aprovação do novo Código Florestal. Alckmin fez questão de frisar que a Agrishow já é a primeira do mundo em negócios. Em 2010, a feira movimentou R$ 1,15 bilhão.
Depois de assinar o termo com a Agrishow, Alckmin anunciou medidas de incentivo à agricultura de São Paulo. “Vamos ampliar o seguro contra doenças na agropecuária paulista. O governo pagará 100% do seguro contra doenças na citricultura, desde que o produtor tenha todos os protocolos sanitários. Na viticultura, também cobriremos doenças e sinistros. E vamos beneficiar ainda o produtor de frango, também contra doenças na criação. Todas essas medidas com recursos do Feap”, disse o governador.
Alckmin aproveitou a ocasião para anunciar também o programa Pró-Trator 2, para aquisição de trator com financiamento a juro zero. “Dia 10 de maio, faremos o chamamento das empresas para o Pró-Trator 2. E, além disso, teremos o Pró-Implementos”, revelou o governador.
Na abertura da 18ª Agrishow, algumas personalidades ocuparam as poltronas do palco do auditório montado. Entre elas, representando o sistema cooperativista, estava o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande. Entre as autoridades, participaram os deputados federais Duarte Nogueira, Nelson Marquezelli e Newton Lima, os deputado estadual Baleia Rossi, o secretário estadual da Agricultura, Antonio Julio Junqueira, o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas. O ministro da Agricultura da Argentina, Julian Rodrigues e os ex-ministros brasileiros Roberto Rodrigues e Francisco Turra também estiveram na abertura. (Com informações da Ocesp)
O setor de lácteos no Brasil tem em mãos um plano que busca ampliar o espaço do país nas exportações mundiais desses produtos, mas especialistas alertam que isso só deverá ocorrer de médio a longo prazo.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) preparou o estudo, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que já foi enviado para a Agência Brasil de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), disse à Reuters um representante da organização que reúne as cooperativas do país.
"Elaboramos um planejamento estratégico para determinar mercados prioritários, que já foi enviado para a Apex, e agora esperamos pela avaliação deles", disse Evandro Ninaut, gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Segundo ele, se aprovado, este planejamento deve gerar um Programa Setorial Integrado (PSI), que definirá sete a oito mercados prioritários e as dificuldades e oportunidades para os produtos lácteos brasileiros.
"As discussões são iniciais, mas (o plano) não deve ficar restrito a cooperativas e pequenos produtores. Pretendemos ter várias reuniões com empresas até o final do ano", afirma Ninaut.
O MDA deu o passo inicial por conta do peso dos pequenos e médios produtores, que representam cerca de 80 por cento do setor. Já a OCB foi incluída porque as cooperativas também têm atuação expressiva, sendo responsáveis por 40 por cento, ou cerca de 8,4 bilhões de litros produzidos em 2010 (muitos dos pequenos e médios produtores são associados às cooperativas).
Ninaut lembra que antes as cooperativas tinham até 70 por cento do setor, mas a partir de meados dos anos 90 perderam espaço com a entrada de multinacionais.
"Umas quebraram e outras foram incorporadas. Isso fez reduzir o número de cooperativas. E a tendência é que elas se tornem cada vez mais fortes", afirmou Ninaut, referindo-se ao movimento que pode ajudar no ganho de escala e preparar o setor para atuar no mercado externo.
A OCB aposta na África, Oriente Médio e, em menor escala, a Ásia, como mercados potenciais e aponta mais dificuldades para entrar na União Europeia e Estados Unidos. (Reuters)
"
A crise econômica abalou a imagem de instituições financeiras, mas favoreceu as cooperativas de crédito. As 1.370 existentes tiveram aumento de 30% no volume de ativos, que foram de R$ 52,8 bilhões em 2009 para R$ 68,7 bilhões no ano passado.
Entre os impulsionadores desse aumento estão as micro e pequenas empresas, assinala Sílvio Giusti, gestor da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). Segundo ele, foi às cooperativas que elas recorreram na crise, quando o crédito nos bancos se reduziu.
As relações de confiança também explicam o fortalecimento da modalidade, avalia Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Dirigidas e controladas por associados, as cooperativas oferecem atendimento personalizado e distribuição das sobras, como é chamado o lucro líquido. Também têm praticamente os mesmos produtos que os bancos de varejo, mas praticam juros menores, já que os recursos vêm dos associados.
Foi a diferença na taxa de juros que pesou na decisão do sócio da corretora de seguros Miranda & Fontana, Élcio Fontana.
Ele buscou empréstimo para capital de giro no fim de 2010. No banco do qual é "correntista antigo", conseguiu taxa mensal de 3,8%. Na cooperativa da qual é associado, fechou por 2%.
Fontana faz parte da Sicoob Central Cecresp, e afirma que a instituição funciona como um banco, com linhas de crédito, cheque especial e cartão de crédito.
Apesar de se dizer entusiasta do sistema de cooperativas, ele tem críticas: não há tantos quiosques 24 horas para saques e outras operações, como nos bancos de varejo. (Fonte: Folha de São Paulo)
Clique aqui para ler todas as notícias do clipping
Apesar de benefícios, instituições têm menos pontos de atendimento 24 horas do que os bancos, diz empresário
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A crise econômica abalou a imagem de instituições financeiras, mas favoreceu as cooperativas de crédito.
As 1.370 existentes tiveram aumento de 30% no volume de ativos, que foram de R$ 52,8 bilhões em 2009 para R$ 68,7 bilhões no ano passado.
Entre os impulsionadores desse aumento estão as micro e pequenas empresas, assinala Sílvio Giusti, gestor da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).
Segundo ele, foi às cooperativas que elas recorreram na crise, quando o crédito nos bancos se reduziu.
As relações de confiança também explicam o fortalecimento da modalidade, avalia Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Dirigidas e controladas por associados, as cooperativas oferecem atendimento personalizado e distribuição das sobras, como é chamado o lucro líquido. Também têm praticamente os mesmos produtos que os bancos de varejo, mas praticam juros menores, já que os recursos vêm dos associados.
Foi a diferença na taxa de juros que pesou na decisão do sócio da corretora de seguros Miranda & Fontana, Élcio Fontana.
Ele buscou empréstimo para capital de giro no fim de 2010. No banco do qual é "correntista antigo", conseguiu taxa mensal de 3,8%. Na cooperativa da qual é associado, fechou por 2%.
Fontana faz parte da Sicoob Central Cecresp, e afirma que a instituição funciona como um banco, com linhas de crédito, cheque especial e cartão de crédito.
Apesar de se dizer entusiasta do sistema de cooperativas, ele tem críticas: não há tantos quiosques 24 horas para saques e outras operações, como nos bancos de varejo. (SILVIA ANGERAMI)
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 01/05/2011
"
Clique aqui para ler todas as notícias do clipping
Ruy Barata Neto
As divergências em torno da reforma do Código Florestal brasileiro continuam a menos de cinco dias para a votação do projeto de lei na Câmara dos Deputados. Mesmo após pelo menos duas reuniões realizadas ontem na Casa Civil com os demais ministérios interessados na questão, o relator da proposta, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), diz que ainda continua o impasse em pelo menos dois pontos do projeto de lei: exigência de reserva legal e conceitos de proteção a Áreas de Preservação Permanente (APPs). “Estamos conversando para resolver o impasse com uma redação da lei que corresponda a opinião comum”, diz Rebelo. Ele mantem a posição de eliminar a exigência de reserva legal para propriedades com até quatro módulos fiscais —medida que varia de 20 a 400 hectares dependendo do município. O governo quer que a obrigatoriedade seja para todas as propriedades. “Não estou irredutível nisso”, diz Rebelo.
O relator confirma que apresentará o texto final na próxima segunda-feira, dia 2, para que a votação ocorra no máximo na quarta-feira, dia 4. A questão do prazo foi alvo de conflito entre Rebelo e o líder do PT na Câmara Paulo Teixeira. O líder da bancada diz que não vota qualquer alteração sobre o Código Florestal se antes não tiver tempo suficiente para analisar o texto final de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que irá para a votação. Tal posição vai inclusive de encontro ao líder do governo na Câmara que considera que votar a proposta na quarta feira (4) mesmo que ainda não se tenha 100% de consenso entre o executivo e o relator da proposta
.
Embora otimista como avanço nas negociações entre o executivo e o relator do projeto, Teixeira quer um prazo de pelo menos uma semana para votar o texto. “Votar na próxima terça feira é algo impossível”, diz Teixeira. Para Aldo, se a briga for por causa de um dia, não fará diferença nenhuma.
Recuo
Embora Rebelo não confirme, notícias circularam entre ambientalistas de que as reuniões na Casa Civil para selar um acordo com o deputado teria servido mais para aumentar as discordâncias. Aldo teria recuado de acordos firmados com o governo em alguns pontos como o da conceituação sobre Áreas Consolidadas em Reserva Legal.
Além disso, Rebelo mantém a posição de reduzir para 15 metros as APPs nas margens de rios com até 5 metros, o que desagrada o governo. Há a possibilidade de que o executivo apresente um substitutivo ao texto de Aldo caso a matéria não seja votada na próxima semana.
O representante do partido na Câmara de Negociação sobre o Código Florestal, Márcio Macedo (PT-SE), diz que, se o recuo do deputado se confirmar, ficará impossível levar o texto a votação. Aldo nega que tenha recuado.
Veículo: Brasil Econômico
Publicado em: 29/04/2011
A partir desta sexta-feira (29/4), o cooperativismo goiano terá novo endereço. A inauguração da nova sede administrativa do Sistema OCB/Sescoop-GO ocorreu no início da tarde, às 12h, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO). O evento contou com a presença de líderes e representantes do setor, entre estes o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos. Entre as autoridades, estavam o governador Marconi Perillo (PSDB) e o prefeito Paulo Garcia (PT), além de secretários do estado e do município.
A placa inaugural foi descerrada pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-GO, Antonio Chavaglia, que também deu início à solenidade de posse da nova diretoria. A nova gestão terá à frente Haroldo Max de Sousa, presidente da Central de Laticínios de Goiás (Centroleite) e da Cooperativa Mista Agropecuária dos Produtores Rurais de Orizona (Coapro).
Na oportunidade, o presidente da OCB falou aos convidados e iniciou seu pronunciamento elogiando a postura de Marcone Perillo como governante e ex-senador integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Em seguida, Freitas comentou sobre a inauguração da nova sede. “Nós representamos o interesse das pessoas, da nossa gente, e, é com este objetivo que o Sistema OCB/Sescoop-GO apresenta uma nova sede ao cooperativismo goiano, justamente para atendê-lo ainda melhor”, disse.
Ele também ressaltou o trabalho desenvolvido na gestão de Chavaglia, desejando sucesso a Max de Souza. “Sempre incentivamos e apoiamos Chavaglia em sua jornada e faremos o mesmo no seu mandato. Vale dizer que você, Max, está, com certeza, preparado para dar continuidade a essa caminhada, e estaremos sempre contigo”.
Ainda sobre a gestão anterior, enfatizou: “Chavaglia, você é um verdadeiro cooperativista, que semeia ideias, cultiva relacionamentos e conduz os processos como um exemplo em liderança. Desejamos a você boa sorte na nova jornada. O cooperativismo que vocês fazem em Goiás, nos dá muito orgulho. Vocês fazem um ótimo trabalho”.
Freitas também foi homenageado durante o evento com uma peça de artesanato do símbolo das Cavalhadas de Pirenópolis, obra do artesão Edvaldo Gabriel. Na placa indicativa fixada na base da peça trazia os seguintes dizeres: "Cavalhadas de Pirenópolis, símbolo da cultura goiana. Márcio Lopes de Freitas, símbolo da defesa institucional do cooperativismo brasileiro".
Nova diretoria - Max de Souza foi eleito na assembleia geral da entidade, realizada no último dia 30 de março, e terá como vice Vanderval José Ribeiro, presidente da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Rubiataba e Região (Sicoob do Vale). Na oportunidade, também foi definido o novo Conselho Fiscal do cooperativismo goiano.
Sistema OCB/Sescoop-GO - O sistema é formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás (Sescoop/GO). Em 2010, a OCB-GO fechou o ano com 221 cooperativas registradas e 126.407 cooperados organizados em 11 dos 13 ramos em que o cooperativismo atua. O Sescoop/GO, por sua vez, fechou seu balanço de atividades registrando 37.442 pessoas beneficiadas por seus diversos cursos e ações de capacitação profissional e promoção social.
Em busca de financiamento para expansão, modernização e reparo de embarcações e equipamentos para o transporte fluvial de passageiros, os presidentes das organizações das cooperativas da região Norte se reuniram hoje (28/4) com representantes do Fundo de Marinha Mercante (FMM). A reunião, que ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras(OCB), em Brasília (DF), teve a participação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Para ele, o fundo é um dos principais financiadores de crédito para a navegação.
“Temos condições de apresentar projetos ousados para a região Norte, e será uma grande oportunidade para as cooperativas, além de promover o desenvolvimento regional, proporcionado o fortalecimento da matriz brasileira de transporte de pessoas e de carga fluvial”.
Freitas disse ainda que o investimento no transporte fluvial deve beneficiar a logística da produção das regiões, Sul, Sudeste e Centro Oeste, que utilizam o porto Graneleiro de Itacoara, no rio Madeiro, porta de saída para exportações direcionadas à Europa.
A reunião foi proposta pelo presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), Petrucio Magalhães Júnior. Para ele, é fundamental entender todos os processos que o FMM exige. “Assim, poderemos munir as cooperativas com informações, facilitando a elaboração de projetos de reestruturação da frota de transporte e passageiros”, declarou.
Em sua apresentação, o analista de Infraestrutura do Ministério do Transporte, Eduardo Praça, disse que o FMM financia embarcações para empresas de transporte de passageiros, estaleiros, entidades públicas, instituições de pesquisa e outros órgãos, inclusive os representativos de classe dos setores de marinha mercante e de construção naval.
Segundo ele, a expectativa é de que o fundo chegue a R$ 30 bilhões contratados em 12 anos, até o final de 2014. Entre 2003 e 2010, foram contratados R$ 17,3 bilhões em 406 projetos. O FMM opera com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor naval, financiando a construção de embarcações e, agora, a abertura de estaleiros a condições especiais. Os recursos vêm do Adicional de Frete da Marinha Mercante (AFMM), taxa cobrada sobre o frete no transporte marítimo.
"O balanço anual da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) referente a 2010 foi aprovado. As demonstrações contábeis passaram pela análise das 26 Organizações Estaduais (OCEs) do sistema, além do Distrito Federal. A Assembleia Geral Ordinária (AGO) para tratar do tema ocorreu nesta quinta-feira (28/4), na sede da instituição, em Brasília (DF).
“O ano foi marcado pelo aprimoramento da gestão e da governança
cooperativa”, ressaltou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Entre os destaques de 2010, ele citou a XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo e a concessão do registro sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNcoop), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “As conquistas e o processo evolutivo devem ser ressaltados”, disse o presidente, agradecendo a todos pelo voto de confiança depositado na atual gestão.
O plano de trabalho e a previsão orçamentária para este ano também foram avaliados e aprovados por unanimidade. Segundo o superintendente da OCB, Renato Nobile, estão previstas ações para fortalecer o sistema e o modelo de governança corporativa. “Para cumprir a nossa missão de representar e defender os interesses do cooperativismo brasileiro, elaboramos projetos para aprimorar cada vez mais a interlocução com os nossos públicos. Tudo será feito em sintonia com o planejamento estratégico”, informou.
Frencoop – O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Zonta (SC), prestigiou o evento. “Estou aqui para reconhecer o trabalho desenvolvido pela OCB em âmbito nacional e para valorizar as ações feitas em cada estado. Temos uma agenda legislativa muito importante para o setor e estamos empenhados em aprovar os projetos em benefícios das cooperativas“, afirmou.
O deputado Giovani Cherini (RS), secretário-geral da Frencoop e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, também compareceu à AGO. Durante seu discurso, enfatizou o papel do Legislativo na aprovação de matérias ligadas ao cooperativismo e defendeu maior investimento em educação nas cooperativas.
Mudanças - Na assembleia, os presidentes da Paraíba, André Pacelli, e de Goiás, Haroldo Max de Souza, eleitos recentemente, receberam os cumprimentos dos participantes. Os dois devem comandar as OCEs por um período de quatro anos.
Outro assunto que entrou na pauta foi o Ano Internacional do Cooperativismo, que será comemorado em 2012. A OCB já tem aprovação das Organização das Nações Unidas (ONU) para usar a logomarca. A agenda de ações para o ano que vem será divulgada no segundo semestre.
A Subcomissão Permanente das Micro e Pequenas Empresas elegeu, na quarta-feira (27), o deputado Pedro Eugenio (PE) para presidir o colegiado. O vice-presidente será o deputado Rui Palmeira (AL) e o deputado Jerônimo Goergen (RS) foi nomeado relator.
A subcomissão, que pertence à Comissão de Finanças e Tributação, será composta por sete titulares e o mesmo números de suplentes, vai acompanhar a tramitação de propostas e discutir ações em favor de micro e pequenas empresas. A desburocratização da legislação e mecanismos de estímulo para os empresários desse segmento estarão entre as prioridades de trabalho neste ano.
Preocupada com a defesa das peculiares do o cooperativismo, muitas vezes confundido com as micro e pequenas empresas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio da Assessoria Parlamentar monitora as discussões da Comissão. (Fonte: Com informações da Agência Câmara)
"