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A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados realizou hoje (12/4), audiência pública para debater o Decreto 7.404/2010, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). O debate foi proposto pelos deputados Arnaldo Jardim (SP) e Manoel Júnior (PB), integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e William Dib (SP).
O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, manifestou sua preocupação em relação aos prazos estabelecidos na Resolução. Para ele, é difícil que os mesmos sejam cumpridos pelos municípios tendo em vista a necessidade dos planos municipais estarem alinhados com os planos estaduais. Os altos custos de implantação, que podem chegar a R$ 52 bilhões para os municípios, preocupam a CNM. A incerteza em relação aos repasses de verbas para os municípios e o fato de que a Resolução não prever nenhum auxílio por parte da União, são outras fatores mencionados pelo presidente. Ziulkoski também criticou a atuação do Ministério do Meio Ambiente que, em sua opinião, está apressando a regulamentação da lei e não está aberto ao envolvimento da sociedade.
O representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis Ronei Alves da Silva, elogiou a Lei 12.305/2010, ressaltando a importância da mesma e seus avanços na gestão de resíduos sólidos no Brasil. Além disso, Ronei Alves também colocou o movimento dos catadores à disposição dos municípios e prefeitos para colaborar na implementação e execução da lei.
Silvano Silvério da Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), lembrou o fato do projeto que deu origem à lei ter sido aprovado após 19 anos de debates. Enfatizou também o trabalho que o MMA está realizando agora ao viabilizar as atividades dos comitês e grupos de trabalho previstos na lei.
Lei 12.305/2010 – Impõe obrigações a governos, a empresários e a cidadãos a respeito do gerenciamento do lixo e de materiais recicláveis, priorizando a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes terão de investir para colocar no mercado artigos recicláveis e que gerem a menor quantidade possível de resíduos sólidos. O mesmo se aplica às embalagens. (Com informações da Agência Câmara)
Proporcionar um ambiente acolhedor com professores aptos a resolver os desafios do dia-dia. É esse um dos objetivos do curso de educação continuada ofertado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) por meio do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL) a educadores da Cooperativa Educacional de Xingó (Coopex), com unidades em Piranhas (AL) e Paulo Afonso (BA).
Fundada em 1995 no município de Piranhas, distante 280 quilômetros de Maceió, por professores e pais de alunos, a Coopex desenvolve hoje um trabalho referencia na educação inclusiva. É uma escola regular que busca aperfeiçoamento temático. Segundo Jorge Firemam, coordenador do curso promovido pelo Sescoop/AL, o “foco do treinamento é proporcionar uma escola para todos oferecendo um trabalho diferenciado”.
Firemam disse ainda que a intenção é tornar o curso uma especialização, visto que a carga horária chega a 360h. Para ele, “trabalhar com educação inclusiva tem tudo a ver com cooperativismos. A Coopex é uma defensora dos princípios cooperativistas, que se fazem presente na aplicação dos programas educacionais do sistema OCB/Sescoop”.
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Mauro Zanatta | De Brasília
O campo brasileiro vive um momento excepcional de produtividade em alta e forte aumento da rentabilidade. As razões são os picos históricos de preços de algumas commodities, os custos de produção em queda e o clima favorável em quase todo o país.
Os fundamentos são tão favoráveis que os produtores iniciaram uma inédita onda de antecipação de pagamentos de suas dívidas. Acostumado aos pedidos de rolagem das dívidas, o Banco do Brasil, maior operador de crédito rural do país, já registra "retornos voluntários" superiores a 10% dos empréstimos ao setor.
Movidos pela febre do consumo, interno e externo, os produtores aproveitam o cenário favorável para pagar dívidas antigas. O BB, cuja carteira rural soma R$ 75 bilhões, informa ter recebido 60% dos débitos renegociados em épocas de crise climática e de renda no período 2004-2007.
"Os produtores têm aproveitado a boa renda para antecipar os pagamentos e obter mais limite de crédito e aumentar os investimentos na produção", disse o diretor de Agronegócios do Bando do Brasil, José Carlos Vaz, em audiência no Senado.
O efeito multiplicador não para por aí. A inadimplência da carteira recuou a 1,2%. É o melhor momento desde o índice de 0,8% registrado há dez anos. O BB planeja a entrada no quinto ano de recorde na concessão de crédito ao campo. No ciclo 2011/12, a ser iniciado em julho, o banco deve emprestar R$ 55 bilhões ao setor rural - nesta safra, fechará acima de R$ 42 bilhões estimados.
"Vamos conceder 30% a mais de crédito na próxima safra", disse Vaz. Na audiência, o diretor elogiou "grande esforço" do Ministério da Fazenda ao alterar regras do crédito rural para aperfeiçoar os controles dos bancos e a elevação dos volumes emprestados.
A formidável melhora nas margens dos produtores "contagiou" as lavouras mais importantes. O BB repassou dados impressionantes aos senadores. Na soja, a margem média nos principais polos agrícolas dobrou na comparação com a temporada 2009/10. No milho, superou 50% a safra anterior e no algodão, foi multiplicada por três.
A onda de pagamentos antecipados levou a uma sensível melhora na classificação de risco ("rating") dos produtores. A consultoria Agrosecurity, por exemplo, registrou a tendência e informa ser o melhor resultado desde 1988. A rentabilidade operacional de todos os grupos de produtores monitorados pela empresa teve um grande salto.
Atualmente, nenhum deles tem "rating" inferior ao nível "B", na avaliação da consultoria. Na média, a maioria passou de "B" ou "A" para "AA". É o caso dos produtores das regiões sudoeste do Paraná, norte de Minas Gerais, oeste da Bahia, sudoeste de Goiás, sul de Mato Grosso e do Maranhão. "Nossa análise de fluxo de caixa, dívidas, patrimônio e saldos de safras anteriores reflete a prosperidade", afirma o economista Fernando Pimentel.
A Agrosecurity afirma ser "o melhor resultado em cinco anos", já que em 2003 o cenário era ótimo para a soja, mas ruim para milho e café. "Desta vez, foi bem na geografia e nas culturas todas", diz Pimentel. Isso também ajudou as empresas revendedoras de insumos, que elevaram seus "ratings" de liquidez, caixa, balanço e qualidade gerencial em quase todo o país.
A próxima safra, entretanto, deverá registrar custos de produção mais elevados. Mas a pressão da forte demanda por milho, soja, trigo e outros grãos tende a evitar a recomposição imediata dos estoques, o que deve seguir sustentando a rentabilidade. Nem mesmo a eventual abundância da safra dos Estados Unidos deve derrubar os preços das commodities.
Em análise aos senadores, o diretor do Banco do Brasil avalia que a China continuará como motor do consumo da soja e aumentará bastante as compras de milho, deixando de ser autossuficiente. Em 2010, os chineses compraram 1 milhão de toneladas. Neste ano, devem superar 5 milhões de toneladas, o que será "explosivo" para os preços do milho. Nos Estados Unidos, a batalha entre alimentos e etanol de milho deverá continuar. Mas a balança deve pesar em favor da elevação das cotações.
Outros solavancos podem ficar com eventuais movimentos de fundos de investimento em commodities. O clima é uma incógnita, mas o fenômeno "La Niña" (resfriamento das águas do Oceano Pacífico) deve terminar cedo, em junho. E as chuvas no Centro-Sul devem ser normais no plantio. Mas o Banco do Brasil faz alertas: "A cada cinco anos, a região Sul terá duas secas. Por isso, o produtor tem que vender antes, fazer opções e reduzir a dívida", aconselhou José Carlos Vaz, do Banco do Brasil.
A consultoria Agrosecurity avalia como "muito boas" as perspectivas para a safra 2011/12. "Os resultados anteriores foram bons e os futuros continuarão muito bons,"
A expansão do cooperativismo no Amazonas foi pauta de reunião pública no Plenário Adriano Jorge, da Câmara Municipal de Manaus (CMM), em tribuna popular. O debate foi proposto pelo presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, e viabilizado pelo presidente da CMM, vereador Isaac Tayah. Na oportunidade, Magalhães Júnior apresentou um vídeo sobre o movimento cooperativista no Brasil, mostrando resultados e indicadores nacionais e estaduais.
“O cooperativismo é a maneira mais prática e justa de se alcançar o desenvolvimento econômico”, disse, ressaltando a missão do Sindicato e Organização das Cooperativas do Brasil no Estado do Amazonas (OCB/AM), e complementou: “a OCB/AM exerce a representação política do cooperativismo no estado e oferece suporte técnico e institucional para o desenvolvimento e o fortalecimento das organizações cooperativistas”, assegurou.
O presidente da CMM reconheceu a necessidade de incentivar o setor e salientou a importância do trabalho realizado pelas cooperativas e sua contribuição para o futuro econômico dos municípios. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (11/4), na capital amazonense.
"*Ronaldo Scucato
Viver não envolve apenas escolhas pessoais. Por isso, saber conviver de maneira equilibrada e harmônica nos diferentes ambientes em que estamos inseridos é fundamental. Especialmente no ambiente de trabalho é preciso conciliar demandas, desejos e ideais para que o cotidiano seja para todos mais tranquilo, menos estressante. Abordo esse assunto para citar um tema que vem sendo discutido em todo o mundo, afetando diretamente as empresas, incluindo cooperativas. Trata-se da Síndrome de Burnout, que, em tradução literal significa combustão total ou esgotamento. Para simplificar, poderíamos interpretar como o colapso mental e físico que ocorre no ambiente de trabalho.
O assunto é, além de interessante, muito importante, porque está ligado à produtividade empresarial. No Brasil, cerca de 70% da população economicamente ativa sofre de algum tipo de estresse e, desse universo, 30% da população economicamente ativa sofre de burnout. Reconhecidamente, o mercado de trabalho hoje imprime um ritmo muito mais dinâmico e demanda pessoas multifuncionais, mas vale a pena destacar que dedicação é diferente de doença. A qualidade de vida deve ser considerada acima de tudo, porque um profissional insatisfeito e em crise dificilmente vai agregar valor ao seu redor. Daí a importância de repensar a cultura organizacional e de se conviver bem, de se relacionar bem. Em média, os brasileiros ficam muito mais tempo no trabalho que em casa. Portanto, precisam equilibrar suas rotinas de maneira a encontrar a satisfação no fim do dia. Caso contrário, tudo estará perdido. Serão movidos a morosidade, improdutividade e tristeza.
Mais uma vez, aqui percebemos uma oportunidade de firmar o cooperativismo como escolha de vida. Inseridos num segmento que se preocupa com a felicidade das pessoas, com a satisfação pessoal e profissional, reforçamos a tese de que podemos e devemos simplificar esses desafios. Afinal, nossa doutrina, na sua essência, preconiza um ambiente de trabalho solidário, aberto à criatividade, ao empreendedorismo e à valorização do ser em detrimento do ter. Um ambiente capaz de compreender as reais necessidades de seus colaboradores, cuja integração e harmonia sejam percebidas como intrínsecas ao processo de produção, favorece qualidade de vida a todos que dele participam.
Novamente, vale destacar a sabedoria e a serenidade para que não sejamos frustrados, nem tampouco tenhamos nossa saúde prejudicada. A manutenção do bem-estar de todos depende do controle emocional e psíquico de cada um e de relações equilibradas, entre procedimentos e ações, no dia a dia. Fica a dica a todos os dirigentes e profissionais para que estejam atentos não somente aos resultados, mas também à qualidade de vida, porque uma coisa acompanha a outra.”
(*Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG e vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), m artigo publicado no Jornal Estado de Minas, edição de 10 de março de 2011, Caderno OPINIÃO, página 9).
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou hoje (11/4) às lideranças partidárias da Câmara dos Deputados ofício circular reiterando a urgência da votação do novo Código Florestal Brasileiro “para definição de um marco regulatório”. A iniciativa da Assessoria Parlamentar da OCB dá seqüência às ações em prol da aprovação da matéria nos Plenários da Câmara e do Senado Federal.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, o colégio de líderes agora é o principal foco do setor produtivo que busca a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP). “Sabemos que, se tiver vontade política desse órgão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), acatará a vontade da maioria e pautará a matéria no Plenário da Câmara dos Deputados”, comenta Freitas.
O colegiado, órgão composto pelos líderes da maioria, minoria, partidos, blocos parlamentares e governo, foi criado com o intuito de promover a discussão sobre temas importantes ligados ao processo de formação das leis.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa nesta terça-feira (12/4) da abertura da Tecnoshow Comigo. A feira, em Rio Verde (GO), faz parte da agenda dos grandes eventos agropecuários do país e completa dez anos nesta edição. Segundo os organizadores, é esperado um público de 65 mil pessoas e um volume de negócio próximo a R$ 250 milhões.
Em sua décima edição, a feira, realizada pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), gera cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos. A exemplo de outros anos, participarão empresas e instituições de diversos segmentos, como máquinas e implementos agrícolas, sementes e insumos, softwares e novas tecnologias, instituições de ensino e pesquisa, produtos veterinários, concessionárias de veículos, instituições bancárias e até de venda de avião.
A alta produtividade de grãos foi o destaque da safra 2010/2011. A produção nacional superou as expectativas graças ao avanço tecnológico. A soja rendeu quase 3 mil kg por hectare, chegando a uma produtividade de mais de 70 milhões de toneladas; e o milho de verão, com mais de 4,3mil kg por hectare, deve fechar em mais de 33 milhões de toneladas. Estes são alguns dos resultados divulgados pela Expedição Safra Gazeta do Povo 2010/11, projeto que tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), no encerramento oficial do programa.
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a participação do setor cooperativista no projeto reflete a sua importância na economia brasileira. “Além de apoiar a Expedição, podemos contar com informações de extrema relevância, que retrata a realidade do meio rural, inclusive da base cooperativista”. Onze cooperativas fizeram parte do roteiro de pesquisas. Os números foram anunciados pelo coordenador da expedição, na sexta-feira (8/4), em Londrina (PR), na 51.ª ExpoLondrina 2011. Cerca de 200 produtores e líderes do agronegócio participaram do evento.
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) deu início nesta sexta-feira (8) ao ciclo de discussões "Agricultura em Debate", que teve como foco o endividamento rural. Para o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da CRA, que sugeriu o tema, o governo e o sistema financeiro precisam adotar medidas mais eficazes na renegociação da dívida do setor rural. Em sua avaliação, a Medida Provisória (MP) 432/08, convertida na Lei 11.775/2008, fez apenas mais uma rolagem das dívidas agrícolas.
- O que tivemos até agora são paliativos que não tocaram na essência da questão, que é o critério de cálculos de atualização do saldo devedor. A renegociação da dívida precisa ser revista de uma forma que o agricultor tenha reais condições de pagar - afirmou.
Participaram do debate a superintendente técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosemeire Cristina dos Santos; o gerente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut; o superintendente da Área de Recuperação de Crédito do Banco do Nordeste, José Andrade Costa; o gerente-executivo do Banco da Amazônia, José Alves Bezerra; o diretor de Financiamento e Proteção da Produção Rural do Ministério de Desenvolvimento Agrário, João Guadagnin; o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, José Carlos Vaz; e o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bitencourt.
Rosimeire Cristina dos Santos, da CNA, disse que é difícil estabelecer a capacidade de pagamento do produtor, o tamanho da dívida e as providências a tomar, pois a operação de financiamento é registrada quando é feita e não quando o produtor realiza o pagamento. Ela observou que, apesar disso, o Projeto Campo Futuro que monitora custo de produção e preço em 158 municípios, aponta que a rentabilidade da atividade agropecuária melhorou, com exceção do arroz e trigo, mas pode ser uma melhora transitória.
- Nós estamos no segundo pagamento de uma renegociação que foi feita em 2008 pela Lei 11.175. Temos algumas regiões, como Mato Grosso, com mais seis parcelas pela frente, e endividamento crônico em outras regiões, como o Nordeste, que é um quadro crítico hoje. Em alguns casos, nem mesmo uma renegociação de dívidas traria benefícios àquela população - afirmou.
Rosimeire Cristina dos Santos afirmou que somente prorrogar as dívidas não basta. Para ela é preciso vincular os financiamentos a instrumentos de gerenciamento de risco. Ela também defendeu uma alteração da política agrícola brasileira que estabeleça renda para o produtor, possibilitando que se mantenha na atividade e não se descapitalize por conta de problemas climáticosou de preços.
Evandro Ninaut disse que antes de 1986, "nadávamos de braçada". Ele observou que a economia mundial era diferente e, apesar de todos os planos econômicos, a agropecuária veio sustentando a balança comercial brasileira, graças à subida no preço das commodities. Ninaut disse que a realidade é que muitos planos foram feitos para tentar corrigir a situação do endividamento rural, mas nenhum para resolvê-lo estruturalmente.
- Precisamos é de uma política agrícola moderna que atenda a condição de mercado atual. Precisamos da aprovação do Fundo de Catástrofe, um seguro que traga estabilidade. O cooperativismo tem mantido o homem no campo mas não sabemos até quando isso vai durar, pois dependemos do câmbio e do preço flutuante das commodities no mercado internacional - assinalou.
Panorama do crédito
José Andrade Costa, lembrando que o Banco do Nordeste atua numa área que abrange 1.990 municípios, salientou que não adianta apenas conceder crédito sem um trabalho de apoio ao pequeno produtor rural, o que levou o banco a estabelecer uma série de parcerias com outros órgãos públicos e privados.
Representando o Banco da Amazônia, José Alves Bezerra disse que a instituição vem atuando fortemente na área de infra-estrutura. Na área de fomento, especialmente o setor rural, Bezerra disse que o banco é responsável por 83% de todo o crédito de investimento que é aplicado naquela região, atingindo 94% dos municípios. Em 2010, o banco aplicou R$ 7,3 bilhões nessa área.
João Guadagnin disse que a inadimplência no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é a mais baixa de todos os sistemas de crédito existentes hoje no Brasil. Ele salientou que nos 3,3 milhões de contratos, em todas as modalidades de custeio e de investimento do Pronaf, o índice de inadimplência média nacional não chega a 4%.
- A agricultura familiar brasileira toma crédito e paga o crédito. São bons pagadores - afirmou Guadagnin, ressaltando que o "calcanhar de Aquiles" da agricultura familiar ainda é a falta de assistência técnica.
José Carlos Vaz disse que a carteira de agroneg&o"
Nesta sexta-feira (8/4), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, disse aos cooperativistas mato-grossenses sobre a importância da participação do segmento na vida política do País. “Devemos fazer parte do movimento político, sem sermos partidários. Somos cooperativistas”, ressaltou Freitas, enfatizando as conquistas da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O pronunciamento ocorreu após realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Organização das Cooperativas do Estado do Mato Grosso do Sul (OCB/MS), em Campo Grande (MS). “Mato Grosso do Sul é o único estado a ter 100% de sua bancada federal na Frencoop. Isso mostra o trabalho eficiente que a OCB/MS vem realizando pelo cooperativismo estadual”, acrescentou Freitas.
Na oportunidade, o presidente da OCB também lembrou a busca do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) por um alinhamento nacional e sistêmico a partir do seu planejamento estratégico. “O Sescoop está crescendo a cada dia e precisamos estar estruturados para atender às cooperativas”, afirmou.
Segundo Freitas, os projetos de monitoramento são muito importantes, uma vez que fortalecem o processo de autogestão das cooperativas. “Um estado como Mato Grosso do Sul, onde o cooperativismo movimenta 10% do PIB estadual, é um grande representante nacional e exemplo para os demais”.
Márcio Lopes de Freitas também frisou a necessidade da aprovação do novo Código Florestal para a sustentabilidade da agropecuária no Brasil, ressaltando o apoio e o trabalho da entidade pela votação urgente da matéria.
O presidente da OCB/MS, Celso Régis deu início às atividades da assembleia falando em inovação. “Estamos preparando um cenário que proporcione a mudança e que oportunize novas conquistas”. Na pauta, estava a prestação de contas do Conselho Diretor referente a 2010, que compreende o relatório de atividades, o balanço patrimonial e a demonstração de receitas e despesas. As informações foram aprovadas por unanimidade. Logo após, ocorreu a eleição do Conselho Fiscal.
Estiveram presentes a senadora Marisa Serrano, o deputado estadual e coordenador da Frente Parlamentar de Apoio ao Agronegócio e Cooperativismo, Márcio Monteiro, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) sediou nesta sexta-feira (8/4) a reunião da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC). Participaram do encontro nove professores que se dedicam ao estudo do tema e que constituem o núcleo central de discussão sobre a formatação e atuação da rede. Sob a coordenação de Andréa Sayar, gerente de Formação do Sescoop, o grupo tratou de propostas referentes a linhas de pesquisas e ações voltadas à geração de conhecimento e o seu alinhamento com as demandas apresentadas pelo setor. No encontro, foi apresentado um levantamento sobre os centros acadêmicos que trabalham com pesquisa e formação de profissionais para o cooperativismo.
Andréa explica que o foco principal foi a proposição de um programa de formação de docentes e profissionais de instituições públicas e privadas. “Precisamos preparar pessoas para atuarem de forma qualificada com assuntos referentes ao cooperativismo, seja no ambiente acadêmico ou no próprio sistema”, resume a gestora.
A RBPC foi criada em 2010 durante o I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, promovido pelo Sescoop com o apoio da OCB, em Brasília (DF). Entre outros objetivos, destaca Andréa, "a RBPC pretende contribuir para a geração de conhecimento que sejam aplicáveis a todo o segmento".
O secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, recebeu representantes do Sistema Cooperativista Brasileiro nesta quinta-feira (7/4) para tratar da continuidade do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro).
Segundo o superintendente da OCB, Renato Nobile, a organização pediu ao governo a liberação de R$ 350 milhões para o programa. A ideia é atender às cooperativas que tiverem os projetos aprovados na rede bancária. Ele explicou que a aplicação do dinheiro superou os R$ 2 bilhões, tendo em vista que o Procap-Agro termina em junho deste ano. “As cooperativas têm demandas, mas não existem recursos para os dois meses restantes”, disse Nobile.
Além de Nobile, participaram do encontro o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Procap-Agro - O programa foi criado pelo governo federal em junho de 2009. Tem como objetivo promover a recuperação ou a reestruturação da estrutura patrimonial das cooperativas singulares e centrais de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira, bem como o saneamento financeiro das mesmas.
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Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
O Brasil registrou a maior expansão de importações do mundo entre as principais economias nos últimos cinco anos. Diante de um real valorizado e, principalmente, a expansão do consumo doméstico, o Brasil se transformou pela primeira vez no 20.º maior importador do mundo.
Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) apontam que a economia nacional mais que dobrou o volume de importações desde 2005.
A expansão superou até mesmo as importações na China e, no que se refere à importação de serviços, o Brasil apresentou o maior crescimento mundial em 2010. Segundo a OMC, com o real valorizado, os gastos de brasileiros com viagens ao exterior aumentaram em 51%.
A expansão nas importações fez o Brasil voltar ao cenário do início dos anos 70, quando o País ainda dependia das importações de petróleo. Naquela época, as compras brasileiras representam 1,2% da importação internacional. O porcentual caiu de forma importante e, em 2003, era de apenas 0,7%.
Hoje, a taxa só é inferior ao cenário do Brasil pós-Segunda Guerra Mundial quando, ainda sem uma indústria consolidada, a economia era obrigada a importar praticamente tudo.
Em apenas um ano, entre 2009 e 2010, a participação do Brasil na importação mundial passou de 1,1% para 1,3%. Em termos gerais, o aumento de 43% nas importações de produtos do País no ano passado foi o terceiro mais elevado entre as maiores economias e teve uma expansão duas vezes superior à média mundial em 2010 em valores. A invasão de produtos estrangeiros no Brasil teve uma alta superior ao que foi registrado nos demais países do Bric (além do Brasil, China, Índia e Rússia).
Razões. A OMC destaca dois aspectos que explicariam o boom nas importações. De um lado, o real sofreu uma valorização de 15% no ano, tornando produtos importados mais competitivos. Outro fator, é a expansão da economia brasileira, do crescimento do consumo privado e dos investimentos de empresas que acaba implicando na necessidade de importar máquinas e equipamentos.
Nos últimos cinco anos, o aumento médio de importações no Brasil foi de 20% por ano. Na Rússia, a expansão de importação foi de 15%, contra 16% na China e 18% na Índia. Nos Estados Unidos, a média de aumento de importação foi de meros 3%, contra 5% na Europa.
Só a entrada de produtos chineses no Brasil aumentou em 60% em 2010. Os países ricos também registraram avanços acima de 30% no mercado brasileiro.
A explosão de importação no Brasil reverteu a balança comercial de toda a América do Sul. Depois de anos de superávit, a região registrou em 2010 um déficit de US$ 1 bilhão.
Não por acaso, multinacionais e governos colocam o Brasil como prioridade em suas ofensivas de vendas e destino de verdadeiras campanhas para abrir o mercado nacional.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 08/04/2011
“O estado do Amazonas tem sido uma referência para nós. Tanto na Região Norte, quanto na Nordeste, preservando as devidas características regionais. Vejo um grande potencial de expansão do cooperativismo sustentável. O selo verde Parceiro da Natureza, conferido pela ONG ambiental Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN) ao Sescoop-AM, ratifica o nosso compromisso nesse sentido”, afirmou Márcio Lopes de Freitas, presidente nacional da OCB, em visita a Manaus, nesta quarta-feira, 05/04.
Ao conhecer os resultados e indicadores da evolução do cooperativismo no Amazonas, durante assembleia de prestação de contas e relatório de gestão, na sede da OCB/AM, o presidente disse que o cenário é positivo para a modalidade de negócios no Brasil, e ressaltou as boas perspectivas para o segmento no estado, reforçando o sentimento empreendedor cooperativista.
“A presença do presidente Márcio Freitas a Manaus foi importante para que ele pudesse conhecer melhor o público que faz nosso cooperativismo. Em contrapartida, nossos dirigentes tiveram a oportunidade de ouvi-lo a respeito do caminho que temos a percorrer, o tamanho do desafio e o quanto precisamos estar capacitados e unidos para as novas conquistas”, declarou Petrucio Jr. (Fonte: OCB/AM)
"Juventude: o futuro do cooperativismo " será o tema do 89º Dia Internacional do Cooperativismo. O evento, comemorado anualmente no primeiro sábado do mês de julho, este ano está marcado para o dia 2. A diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vai elaborar uma programação e divulgar nos próximos dias.
O tema é definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e vem fundamentado por um conceito. “Este é o momento de sensibilizarmos mais jovens sobre o caráter empreendedor e o papel de inclusão social do cooperativismo. Ao mesmo tempo, levaremos ao conhecimento de toda a sociedade os benefícios, valores e princípios do movimento”, ressalta o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
E, como esse é o Ano Internacional da Juventude, a proposta é que a mobilização promova diálogo e entendimento entre as gerações, trazendo ideais como paz, liberdade e solidariedade e com foco sempre nos direitos humanos.
Segundo a ACI, a criação de uma data especial aumenta a conscientização sobre o cooperativismo e ajuda a promover o movimento. Também é uma apropriada para maior aproximação com a sociedade, governo e instituições afins.
História - Embora a data oficial tenha sido criada em 1994, a ACI celebrou pela primeira vez o Dia Internacional em 1923. Mas foi em 1995 a primeira comemoração, marcando o centenário da criação da Aliança.
Em entrevista à RádioCoop, Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas , falou sobre o tema escolhido pela ACI. Clique aqui e acesse.
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A Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) segue com inscrições abertas para a décima quarta edição de seu prêmio, antes chamado de “Mérito Fitossanitário”. O prêmio conta com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e busca fomentar as iniciativas de empresas e profissionais da área de defensivos agrícolas, agentes de canais de distribuição (revendas e cooperativas), centrais de recebimento de embalagens vazias e associações gerenciadoras para disseminar ações de educação, responsabilidade social e ambiental.
Podem se inscrever indústrias associadas à Andef e seus profissionais (categoria Indústria), cooperativas e revendas, associadas à OCB e à Andav (categoria Canais de Distribuição), e centrais de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, filiadas ao Inpev (categoria Campo Limpo). O prazo de entrega dos trabalhos temina em 30 de abril. Mais informações e regulamento completo em www.andefedu.com.br
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IVES GANDRA DA SILVA MARTINS e JOSÉ PASTORE
Sem saúde, não teremos o espaço que merecemos: por isso, garantir atendimento básico à população é diretriz que o governo deve abraçar
Nesta semana, em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, torna-se oportuna uma reflexão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e as entidades filantrópicas de saúde. Os primeiros três meses de Dilma Rousseff como presidente sinalizam que o desenvolvimento da saúde é estratégico neste governo.
O aumento da distribuição de medicamentos para tratamento de doenças crônicas, o início do plano de expansão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os avanços nas parcerias público-privadas criaram uma onda de otimismo.
Mas ainda há uma expectativa: como melhorar o acesso da população aos serviços básicos de saúde?
A recém-criada Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas pelo Congresso foi um passo importante. São 264 deputados e 10 senadores que têm como desafio o reajuste dos valores repassados aos hospitais credenciados pelo SUS, cuja tabela está sem reajuste há 17 anos.
Essa defasagem tem provocado a insolvência de hospitais filantrópicos, que respondem por 34% dos leitos do país e atendem cerca de 10 milhões de pacientes/ano.
O dilema é enfrentado por hospitais do porte e da excelência da Beneficência Portuguesa de São Paulo, uma instituição filantrópica que concentra 60% dos atendimentos na rede SUS.
A defasagem na remuneração da tabela acarreta fechamento de hospitais, descredenciamento de procedimentos e redução no número de leitos, que, de acordo com a Federação Brasileira dos Hospitais, caíram 5,1% na rede privada entre 2004 e 2009, enquanto, no mesmo período, entre os conveniados ao SUS houve redução de 9,1%.
A explicação: como os repasses não cobrem nem 50% dos custos da maior parte dos procedimentos, as contas não fecham.
No último século, vivenciamos o maior avanço científico da história, e a população cresceu exponencialmente. Em 1859, quando a Beneficência Portuguesa de São Paulo foi fundada, 30 mil pessoas moravam em São Paulo. Hoje, são cerca de 18 milhões. Outro aspecto a ser considerado é que o avanço científico da medicina proporciona leque maior de opções de tratamentos a serem pagos, gerando maior demanda por investimentos em pesquisa.
Mas os investimentos públicos em saúde diminuem ano a ano. O Brasil investe hoje cerca de 8% do PIB em saúde, índice referente aos gastos totais de governos, famílias e empresas empregadoras do setor.
Contudo, só 3,5% do PIB destina-se à rede pública. A tabela do SUS teve um reajuste de 46% desde 1994, enquanto o IGP-M no mesmo período indica uma inflação de 450%.
É indiscutível que o país ganha corpo no cenário mundial, mas, sem saúde, não teremos o espaço que merecemos.
Por isso, diminuir essa distância numérica para garantir atendimento básico à população é diretriz que este governo deve abraçar.
IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 75, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.
JOSÉ PASTORE, sociólogo, professor titular da Faculdade de Economia e Administração da USP, é presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio e membro efetivo da Academia Paulista de Letras. Ambos os autores são conselheiros consultivos do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 07/04/2011
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas, viaja hoje (6/4) para Manaus (AM), onde participa da Assembléia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM). Na pauta, está a aprovação do relatório de gestão e do balanço patrimonial e a apreciação do parecer do Conselho Fiscal, entre outros assuntos.
Ele também participa à noite de um jantar com deputados da Frente Parlamentar Cooperativista do Estado do Amazonas. De acordo com o presidente da OCB-AM, Petrucio Magalhães Júnior, Freitas vem “confirmar o compromisso da Organização nacional com o desenvolvimento do cooperativismo no Amazonas e conhecer o trabalho que os parlamentares da Frencoop estadual estão desenvolvendo em favor do cooperativismo no local”.
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Brasília
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse ontem, depois de reunião com a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que o substitutivo do novo Código Florestal (PL 1.876/99) será votado assim que forem concluídos os trabalhos da câmara de negociação. Maia disse que a proposta deve ir a plenário em condições de ser votado e aprovado. - Já o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), admitiu apoio do partido à proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mas advertiu que a sigla propõe apresentar destaques pontuais.
A Câmara de Negociação das Mudanças no Código Florestal foi criada para analisar o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) visando mediar e buscar consenso entre os interesses de ruralistas e ambientalistas sobre a matéria. Integram a Câmara de Negociação representantes de produtores, de ambientalistas e do governo.
Antes da audiência com Maia, Kátia Abreu participou de manifestação que reuniu 15 mil produtores rurais em Brasília. O contingente manifestou apoio ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
A senadora afirmou que reina o clima de insegurança jurídica no campo e que isso prejudica os produtores rurais. "Os produtores podem produzir mais alimentos sem que seja preciso ocupar novas áreas, desde que a legislação ambiental seja modernizada", declarou.
Para o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que também participou dos protestos, o parlamentar que não votar a favor do código será considerado traidor.
Reservas legais
Marco Maia defendeu ainda a reedição do decreto que dá prazo até 11 de junho para a regularização das reservas legais somente no caso de o novo Código não ser aprovado até a data limite assinalando que é necessário para proteger o produtor rural. O presidente da Câmara afirmou ontem estranhar que os representantes dos agricultores estejam rejeitando a prorrogação do decreto. "Queremos dar tranquilidade ao produtor rural", justificou Maia.
A possibilidade de prorrogação do decreto foi reconhecida pela ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente). "O presidente me fez um pedido para que pudéssemos ver a necessidade de prorrogar o prazo do Decreto n. 6.514", disse a ministra.
AEAB
Veículo: DCI
Publicado em: 06/04/2011
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, está reunido, neste momento, no Palácio do Planalto, com o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci para tratar sobre o projeto de lei que altera o Código Florestal. "Estamos finalizando o processo de construção de um consenso no governo incluindo as sugestões da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário", disse.
Segundo Wagner Rossi, há dois meses os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente vêm debatendo possíveis alterações à proposta do relator deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP). O ministro afirma que os assuntos que não forem consenso no governo serão votados no Congresso Nacional. "Não temos a intenção de enviar um novo projeto, queremos apenas ajuda o relator com sugestões", explica.
O ministro acredita que o projeto de lei que modifica o Código Florestal deve ser votado ainda em abril e que não haverá necessidade de prorrogar o prazo para vigência do decreto de crimes ambientais, que passa a valer em julho deste ano. "Estamos desenvolvendo um trabalho muito sério para garantir a segurança jurídica no campo, ninguém quer matar a galinha dos ovos de ouro do Brasil, que é a agricultura e a pecuária", defende.
Ontem, terça-feira, 5 de abril, durante todo o dia Wagner Rossi recebeu prefeitos de todo o Brasil para tratar da alteração do Código Florestal. (Fonte: Mapa)
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