Notícias representação
Entre as aproximadamente 450 pessoas que acompanharam a cerimônia de entrega do Prêmio Cooperativa do Ano 2010, alguns em especial tiveram importância singular. São os parceiros e autoridades que colaboraram para a realização e prestígio da iniciativa. Eles aproveitaram a oportunidade para ressaltar o valor da premiação para o setor.
Parceira da OCB na realização do evento, a revista Globo Rural teve como representante o seu Editor Executivo, Luís Roberto Toledo, que afirmou se sentir “honrado por representar a revista, pois ao longo dos anos trabalhando nela, conheci várias pessoas do meio cooperativista que realizam trabalhos incríveis e que, sem o apoio do veículo, não teriam o reconhecimento merecido”.
O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, José Carlos Vaz, afirmou que “participar do Prêmio Cooperativa do Ano significa contribuir diretamente para o desenvolvimento da cadeia produtiva, na qual o cooperativismo tem papel determinante”. Ele ressaltou que a instituição se sente também premiada “por participar de uma iniciativa desta natureza e reiterar o seu compromisso com o fortalecimento econômico da nação e das próprias cooperativas”.
Já o deputado Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso, foi enfático ao expressar que “hoje, não se pode pensar em Brasil sem pensar em cooperativismo”. Zonta destacou a participação expressiva que o setor tem no desenvolvimento e na inclusão social do país. “É necessário reconhecer essa função econômica e social e estimular o crescimento do setor em todos os seus campos de atuação. A união é a grande responsável por essa força, e, com certeza, é o que move todas as cooperativas”, afirmou o parlamentar.
A solenidade de premiação contou com o patrocínio do Banco do Brasil (BB).
O governador do estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, presidiu, nessa terça-feira (26/10), em Santos Dumont, na Zona da Mata (MG), a cerimônia de entrega da Medalha Santos Dumont. A solenidade foi realizada na Fazenda Cabangu, onde nasceu o aviador. A comenda, concedida pelo Governo de Minas, é uma homenagem a pessoas e entidades que tenham contribuído para o desenvolvimento e o progresso no país.
Durante a solenidade, o governador destacou o exemplo de ousadia deixado pelo mineiro Santos Dumont, e que tem sido a marca de Minas Gerais. ''Nos últimos anos, Minas Gerais tem sido marcado pela ousadia. Em termos de gestão pública, por exemplo, ficamos tão ousados que nos tornamos um modelo internacional, indicado pelo Banco Mundial como um paradigma a ser seguido por outros estados subnacionais. Santos Dumont é um belo exemplo disso, e vamos continuar sempre nessa mesma trilha'', afirmou Anastasia. O governador ressaltou que poucos brasileiros inovaram e foram tão ousados em seus sonhos quanto Santos Dumont.
A Medalha Santos Dumont foi criada para comemorar o primeiro voo com uma aeronave mais pesada do que o ar, em 23 de outubro de 1906, pelo brasileiro Alberto Santos Dumont. Nos três graus - ouro, prata e bronze - foram agraciadas neste ano 176 personalidades, entre elas o presidente da Organização das Cooperativas do estado de Minas Gerais, Ronaldo Scucato. Em entrevista exclusiva à OCB, Scucato se emocionou ao dizer que a medalha, para ele, tem dupla importância, uma vez que seu pai também foi aviador. Scucato foi condecorado com a medalha no grau Ouro. (Com informações portal em.com.br)
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SÃO PAULO - As exportações de leite podem tera queda de 10% este ano por conta da alta do câmbio, e dos baixos valores atribuídos nas comercializações de lácteos em outros países. Entretanto, o setor está otimista em relação ao mercado interno, e espera fechar o mês de outubro com o preço do leite estável ou em alta, podendo atingir patamares de R$ 0,70 centavos o litro do leite.
O setor pretende fechar o ano com um aumento na produção de aproximadamente 3%, em comparação aos 27,5 milhões de litros obtidos em 2009, segundo Jorge Rubez, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil). "Este ano temos a expectativa de aumentar a produção em 3%, e para o ano que vem, levando em consideração que este semestre não foi muito bom para o produtor, e que não há sobra de matéria-prima, estamos confiantes. Mesmo porque já está começando a procura por leite, então eu creio que 2011 será bem melhor que este ano", comentou ele.
No entanto, apesar do crescimento das produções de leite no País, e da retomada dos preços no mercado interno, Rubez frisou que em relação às exportações a situação ainda é bem complicada. Para ele o câmbio é o maior vilão, seguido de perto pelos efeitos da crise econômica mundial que assolou o mundo no ano passado. "A exportação não anda bem, o efeito cambial, e a crise econômica global, que afetou a economia de diversos compradores do Brasil, atrapalharam bastante nesse sentido. A Venezuela é um bom exemplo disso, eles eram grandes compradores do Brasil e este ano, reduziram pela metade as importações do leite brasileiro", disse.
No ano passado de janeiro a setembro o Brasil exportou US$ 129,6 milhões em produtos lácteos, quando comparado com os números deste ano, no mesmo período foram exportados US$ 117 milhões, que representa uma queda de 9,72%. Para o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (OCB/CBCL), Gustavo Beduschi, apesar dessa queda mencionada acima, é muito difícil prever com terminará o ano, já que o montante de exportação saltou de US$ 8,6 milhões obtidos em agosto deste ano, para quase US$ 18 milhões em setembro. "Nesse final de ano as exportações estão crescendo, setembro foi o mês que mais exportou este ano, e deu uma certa controlada nas exportações. Mas não dá para prever se iremos ficar muito abaixo do volume do ano passado."
Beduschi também atribuiu ao fracasso das exportações o fato de os preços do produto em outros países produtores estarem mais competitivos. Em 2009 de janeiro a setembro o Brasil importou 106 mil toneladas de produtos lácteos, a custos de US$ 205 milhões. Este ano foram importados apenas 79 mil toneladas, que custaram US$ 212 milhões. "O preço internacional mudou bastante, enquanto no ano passado o País importou pouco mais de 106 mil toneladas de produtos lácteos, esse ano entraram apenas 79 mil toneladas de produtos lácteos. Então é essa questão de preço que está pesando na nossa balança", frisou ele.
Para a pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Aline Ferro, duas situações podem minimizar os efeitos ruins das exportações brasileiras, o primeiro seria a baixa do câmbio, que aliado aos baixos preços do leite brasileiro viabilizaria o aumento das exportações. E o segundo é a alta dos preços internacionais. "Se o câmbio continuar alto, e os preços internacionais continuarem baixos, a situação não mudará."
Contudo, o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, espera uma alta nos preços do leite no mercado interno. "Em outubro esperamos que os preços fiquem ou estáveis ou com uma pequena alta, podendo alcançar o patamar de R$ 0,70, ante os R$ 0,69 de setembro. Para novembro podemos fechar, quem sabe, com uma alta", finalizou ele.
Daniel Popov
Veículo: DCI
Publicado em: 27/10/2010
Durante os dias 19 e 20 de novembro (sexta e sábado), as mulheres cooperativistas vão se reunir no 2º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, em Guarapari (ES).
O objetivo do encontro é dar continuidade ao trabalho iniciado no corrente ano que foi realizado através de dois encontros regionais (norte e sul), visando fortalecer a participação das mulheres no cooperativismo capixaba, estimulando a formação de núcleos femininos. Informações no site www.ocbes.coop.br.
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Nessa terça-feira (26/10), a Expedição Safra visitou 3 cooperativas da região sul do Mato Grosso do Sul. A equipe, composta pelo técnico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato de Oliveira, pelo jornalista da GPCOM, José Rocher e pelo fotógrafo da GPCOM,Hugo Harada, foi acompanhada pelo representante da Organização das Cooperativas do estado do Mato Grosso do Sul (Ocms), Sadi Depauli. A presença da Ocms agilizou e proporcionou qualidade ao contato com as cooperativas.
Segundo informações do representante da OCB, Marco Olívio Oliveira, a primeira cooperativa visitada foi a COPASUL, no município de Naviraí, onde a expedição foi recebida pelo superintendente Gervásio Kamitani ,junto com sua equipe e dois cooperados. A COPASUL é possui 650 cooperados, e foi formada em 1978 por produtores de algodão. Atualmente, a atividade principal é a produção de grãos de milho e soja, com 65 mil hectares. De acordo com Marco Olívio Oliveira, a cooperativa possui “administração transparente e participativa, um sistema de gestão eficiente e, por isso, a cooperativa vem crescendo com solidez”.
A segunda cooperativa visitada pela equipe da Expedição Safra foi a COPACENTRO, no município de Dourados. Quem recebeu os técnicos da expedição foram o produtor e diretor presidente José Shirota, e o gerente geral Antonio Nishimura. Com 15 anos de existência, a cooperativa é formada por 136 cooperados. O forte da cooperativa é a produção de grãos, 98% deles soja e milho, em uma área de 12mil hectares.
A última cooperativa do dia foi a COOPSEMA, no município de Maracaju, onde a equipe foi recebida pelo responsável pela área de insumos da cooperativa, Valter, pelo diretor da cooperativa, Luciano Muzzi Mendes, e pelo produtor Roberto de Oliveira Silva Júnior. Com aproximadamente 60% da área já plantada na região, a expectativa dos cooperados é a manutenção da área a ser cultivada em relação ao ano anterior e estabilidade no preço. Existe receio quanto ao clima, porém as previsões com relação ao La Niña para este ano são positivas.
Segundo Marco Olívio, “os cooperados, em sua maioria, são muito bem informados sobre o mercado de grãos, e utilizam instrumentos de mercado que garantem parte dos custos de produção.” Marco Olívio acrescentou, ainda, que “as cooperativas buscam sempre um diferencial para seus cooperados, o que envolve capacitação e parcerias com instituições de pesquisas.”
A Expedição Safra conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O mercado de trigo praticamente parado em plena colheita da safra 2010 está preocupando o setor produtivo, que está se mobilizando para agilizar o escoamento do cereal e solucionar pendências da safra passada. A Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) estão cobrando a intervenção do governo federal para evitar maiores prejuízos aos triticultores brasileiros. No Paraná, por exemplo, estão sendo praticados preços 10% abaixo do mínimo de R$ 477,00 por tonelada e, ainda assim, com baixo interesse de compra já que a indústria está preferindo adquirir produto importado devido aos prazos mais dilatados de pagamento, à falta de disposição em trabalhar com estoques e à baixa taxa de câmbio que favorece as importações.
Diante desse quadro, a Ocepar e a Faep estão propondo ao governo federal a realização de leilões de, pelo menos, dois milhões de toneladas de trigo, na modalidade PEP (Prêmio de Escoamento do Produto) para qualquer destino, exceto as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Também estão pleiteando a prorrogação do pagamento da primeira parcela do custeio da safra 2010 para 30 dias após o vencimento da última parcela prevista no contrato original. Querem ainda que seja efetuado o pagamento pendente de cerca de 65 mil toneladas de trigo adquiridas de cerca de três mil produtores e 14 cooperativas pelo governo federal em operações de AGF(Aquisições do Governo Federal), realizadas na safra 2009.
Essas três medidas foram propostas pela Ocepar e Faep ao Ministério da Agricultura em ofício encaminhado ao ministro Wagner Rossi no último dia 21 de outubro. Nesta segunda-feira (25/10), representantes das duas entidades discutiram a quitação das pendências relacionadas aos AGFs em reunião realizada em Curitiba, com a presença do superintendente da Conab no Paraná, Lafaete Jacomel, e do deputado federal Moacir Micheletto.
Safra 2010
Nesta safra, o Brasil dever produzir 5,44 milhões de toneladas de trigo, um aumento de 8,3% em relação à safra de 2009. Esse volume corresponde a 50% das 10,5 milhões de toneladas consumidas no País. O Paraná é responsável por mais de 50% da produção brasileira do cereal, seguido do Rio Grande do Sul. No Estado, a colheita já atinge 85% da área cultivada e a estimativa de produção é de 3,2 milhões de toneladas. Já os triticultores gaúchos colheram até o momento 15% das duas milhões de toneladas previstas para esta safra. Além da atual produção, existem outras 300 mil toneladas da safra passada que ainda não foram comercializadas no Paraná. Os preços praticados com os produtores paranaenses atualmente giram em torno de R$ 430,00 a tonelada. (Fonte: Ocepar)
A Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop Centro-Oeste Tocantins) assinou nesta terça-feira (26/10) a primeira Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com a Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop).
Conforme o assessor jurídico da Confederação Nacional das Cooperativas(Cncoop), Reinaldo Damacena, pela CCT assinada na sede da OCB/GO, em Goiânia, ficou corroborado o funcionamento do banco de horas dos colaboradores, que estabelece a compensação de horas extras trabalhadas com folga. A validade é retroativa a 1º de julho deste ano e vai até 30 de junho de 2012.
O presidente da Fecoop Centro-Oeste Tocantins, Antonio Chavaglia, afirmou ao final da reunião que a negociação “foi difícil” por inaugurar uma relação que antes era realizada com as cooperativas negociando com sindicatos de diferentes categorias. “A Fecoop Centro-Oeste Tocantins cumpriu bem seu papel de mediar essas discussões. Agora, as cooperativas terão condições de estabelecer um novo patamar de relações com seus colaboradores, uma relação respeitosa que acreditamos que irá continuar”, comentou Chavaglia.
O acordo vai agora ao Sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para homologação. A íntegra do acordo coletivo pode ser acessada no site http://www.ocbgo.org.br/home.
"O Encontro acontece no dia 29 de outubro, das 08h às 17h, na sede da OCB/SESCOOP-TO, com o tema “Caminhos do Cooperjovem no Tocantins”. O evento tem como público-alvo os coordenadores do Cooperjovem nas escolas cadastradas no Programa e nas cooperativas educacionais; localizadas nas cidades de Palmas, Paraíso do Tocantins, Miranorte, Dianópolis, Pedro Afonso, Marianópolis, Formoso do Araguaia e Gurupi.
O objetivo do Encontro consiste em vivenciar experiências sobre cooperativismo com o intuito de multiplicar os conhecimentos adquiridos no ambiente escolar; refletir conjuntamente sobre o Programa Cooperjovem na escola e na cooperativa e adquirir novos conhecimentos através da troca de experiências. A instrutora do curso será Elisete Aparecida Rasera, pedagoga com Pós-Graduação em Gestão Educacional.
Serão abordados conteúdos como: diretrizes nacionais do Programa Cooperjovem; contextualização das necessidades, potencialidades e oportunidades do Programa nas escolas e planejamento de ensino - plano de ação e projetos educacionais cooperativos. Também participarão do evento, os coordenadores das cooperativas parceiras e representantes de Secretarias Municipais de Educação.
Cooperjovem no Tocantins
A OCB/Sescoop-TO desenvolve o Programa Cooperjovem nas escolas desde 2001. Atualmente, ele está implantado em sete municípios (Dianópolis, Formoso do Araguaia, Gurupi, Miranorte, Palmas, Paraíso e Pedro Afonso), em 46 escolas, atendendo aproximadamente 10.900 alunos e envolve 312 professores do ensino fundamental.
Segundo o secretário municipal de Educação de Palmas, Danilo Melo, “o Cooperjovem atua na mudança de comportamento, ensinando ao aluno a produzir coletivamente. Ensina princípios como união e associativismo e quando se trabalha esses conceitos do cooperativismo desenvolve-se uma prática voltada para o sucesso escolar”. (Fonte: Ocbto)
O evento é voltado aos agentes jurídicos do sistema Ocbes/Sescoop-ES, e será gratuito para estudantes. Os interessados devem acessar o site da organização (www.ocbes.coop.br) para efetuar a inscrição, até 29/10/2010
Entre os palestrantes estarão juristas de renome nacional, como José Eduardo de Miranda, Ronaldo Gaudio e outros.
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Será realizado, no período de 08 a 10/11, o I Workshop de Planejamento Estratégico do Ramo Agropecuário, uma realização do Sistema OCB-Sescoop/CE, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do setor no Ceará. A abertura acontece no auditório do Sebrae e as palestras ocorrem no Condomínio Espiritual Uirapuru, CEU.
Durante a abertura, os participantes poderão conferir a palestra “O Cooperativismo no Paraná: Uma História de Sucesso”, que será proferida pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski.
Na terça-feira, 09/11, a partir das 08h, acontece a palestra “Cenários do Cooperativismo Agropecuário no Brasil”, ministrada pelo consultor Carlos Claro. Ao final, serão abertos espaços para oficinas temáticas.
No último dia de encontro, serão avaliadas as atividades realizadas pelos participantes durante os três dias de encontro, dando encerramento ao Workshop. O planejamento estratégico é uma ação conjunta entre o Instituto Agropolos, Sebrae-CE e o Sistema Faec/Senar-CE. (Fonte: Ocbce)
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Os preços praticados pelos laticínios de Santa Catarina na aquisição de leite cru dos produtores rurais estão em movimento de ascensão: em setembro foi reajustado em 2,3% e em outubro subiu mais 1,6%. O pecuarista está recebendo o valor bruto de R$ 0,5827 pelo litro de leite padrão posto na plataforma da indústria, com Funrural incluso. Esse é o melhor preço dos últimos quatro anos para o mês de outubro, de acordo com o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza.
O preço está subindo em um período – primavera-verão – em que, tradicionalmente, os preços estão em baixa. Dois fatores concorrem para isso. De um lado, a seca que atingiu santa Catarina e várias regiões brasileiras, reduzindo a produção de leite. De outro lado, a boa remuneração proporcionada pelo queijo tem desviado grandes volumes de leite para essa linha de produtos.
“O mercado teve um comportamento estanho neste ano. No inverno, quando a produção cai e o preço sobe, tivemos um fenômeno inverso. O governo promoveu maciças importações do Uruguai e gerou uma das mais graves crises enfrentadas pelo setor. Por isso, em plena entressafra, os preços ao produtor caíram 6%, enquanto os produtos lácteos no varejo subiram no mesmo período. O principal efeito dessa crise foi o recuo da produção leiteira, pois os produtores comercializaram o leite abaixo dos custos de produção.”
A tabela de valores definidos neste mês pelo Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Santa Catarina (Conseleite) para o leite padrão e suas variações expressa o movimento de alta. Os valores finais de setembro registraram 2,3% de aumento e ficaram em R$ 0,6593 para o litro de leite acima do padrão, R$ 0,5733 para o leite-padrão e R$ 0,5212 para a matéria-prima abaixo do padrão.
Os valores que o Conseleite projetou para outubro embutem mais 1,6% de realinhamento para cima: R$ 0,6701 para leite superior ao padrão, R$ 0,5827 para leite-padrão e R$ 0,5297 para leite abaixo do padrão.
CONTEXTO
Santa Catarina produz 1,9 bilhão de litros de leite. O oeste responde por 72% desse volume. A base produtiva do leite é formada por 60.000 produtores rurais e está presente em 80% dos estabelecimentos com até 50 hectares. O leite deixou de ser uma atividade secundária e passou a ser uma das principais geradoras de renda para o produtor catarinense em razão da conjugação de vários fatores que tornaram o Estado o sexto maior produtor
Promover o desenvolvimento sustentável e a geração de oportunidades para o setor olerícola é o objetivo do Workshop sobre Hortaliças Folhosas no Estado de São Paulo, nesta terça-feira, 26 de outubro, em São Paulo (SP). No encontro, técnicos do Ministério da Agricultura vão apresentar o sistema de Produção Integrada (PI) como ferramenta para agregar valor às hortaliças, organizar a cadeia produtiva e oferecer alimentos de qualidade aos consumidores.
No Brasil, o sistema é baseado em boas práticas agropecuárias que garantem alimentos seguros, com monitoramento de todas as etapas de produção, uso de tecnologias e racionalização dos insumos. De acordo com Marcus Vinícius Martins, responsável pela Divisão de Horticultura do ministério, o sistema é aplicado em hortaliças, como tomate de mesa ou industrial, e na batata. A intenção do governo é estender a técnica para produtos como cenoura, cebola e pimentão. Estão em andamento 25 projetos de Produção Integrada, envolvendo hortaliças, frutas, flores, grãos e raízes, em 15 estados brasileiros.
O evento terá também palestras de representantes de parceiros do Ministério da Agricultura, como a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, além de sindicatos de produtores rurais.
São Paulo é o principal produtor de hortaliças do país. Em 2009, o Brasil produziu aproximadamente 19,3 milhões de toneladas, com valor total estimado em R$ 20,2 bilhões. As regiões Sul e Sudeste concentram 75% da produção, Nordeste e Centro-Oeste respondem por 25% do mercado. (Fonte: Mapa)
"O objetivo é aumentar em 70% a produção de leite longa vida, conquistar o mercado do estado e nacional, proporcionando melhor poder aquisitivo para as famílias de Araputanga e região. Antes, envasilhavam 6 mil litros de leite/hora e agora passam a envasilhar 13 mil litros/h. Fundada em 1975 pelo padre Ermínio Celso Duca, a Coopnoroeste/Lacbom se transformou numa das principais produtoras de leite do Estado, empregando hoje 410 colaboradores e reunindo 1800 cooperados. A diretoria fez um investimento de R$ 5 milhões apostando no potencial do produtor rural, que é o braço forte de região. “Daqui a 2 ou 3 anos queremos mais investimentos.
Com certeza a Coopnoroeste/Lacbom vai trazer novos projetos, seja com apoio do governo do Estado, prefeitura ou com ajuda povo da região”, disse o vice-presidente Ivanildo José Rodrigues, contando com a força jovem, com o apoio do Banco do Brasil, Sicredi, Seder, Sistema OCB-SESCOOP-MT,Embrapa, Ministério da Agricultura, entre outros.
O presidente da Casa do Cooperativismo Onofre Cezário de Souza Filho ressaltou que o sucesso desse empreendimento está no fato de todos acreditarem que o cooperativismo dá certo. “Desejamos para breve a inauguração da fábrica de leite em pó tipo exportação. Aliar tecnologia e cooperativismo” frisou Onofre.
O presidente da Coopnoroeste/Lacbom Ademar Furtado da Silva disse que essa ampliação está sendo possível graças ao apoio do governo do Estado, por meio da redução de impostos, incentivos que o governo tem dado para os lacticínios de Mato Grosso e a Lacbom foi beneficiada. “A ação do governo beneficiou a produção de nossos cooperados que têm investimentos na Coopnoroeste da ordem de R$ 9 milhões. Isso em três anos é de grande importância para a região”.
Crescimento com sustentabilidade, alta tecnologia, possibilitando que a fábrica seja administrada de qualquer lugar. Com a nova estrutura, abriu mais possibilidades de contratos com redes do varejo dos grandes centros brasileiros. Para acompanhar o mercado é preciso ter tecnologia de ponta, e a partir de janeiro uma ferramenta de gestão profissional vai permitir competir com igualdade com qualquer empresa do ramo de laticínio do mundo. A ampliação da fábrica foi feita com recursos próprios e de recuperação de impostos federais PIS-COFINS. “Nós somos a primeira cooperativa do estado de Mato Grosso a conseguir recuperar impostos da Receita Federal para investir em caldeiras, em tecnologia e sistema de informação e infraestrutura de primeira qualidade”, concluiu o presidente. (Fonte: Ocbmt)
A apresentação dos bons exemplos do cooperativismo deu inicio à pauta de hoje (26/10) da reunião do Ramo Produção, em Brasília (DF). Evandro Ninaut, gerente de Mercados da OCB, acredita que o mapeamento de possíveis parceiros para o desenvolvimento de ações do ramo (governo e iniciativa privada), incluindo eventos em que as cooperativas possam participar, vão ajudar no fortalecimento do setor. Ele apresentou, aos representantes do Ramo Produção o modelo do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco/OCB) que pode servir de parâmetro organizacional para o Ramo.
A representante Nacional do Ramo Produção, Márcia Oliveira, falou da realidade do setor, que conta hoje com 226 cooperativas, 11.396 associados e 2.936 funcionários. Márcia também falou da importância de se identificar as cooperativas de Produção junto aos estados. “O Ramo atende uma enorme diversificação de cooperativas. Tem coperativas de artesanatos, calçados, e muitas outras. Precisamos verificar essas demandas específicas e trabalhar ações que atendam todo o setor."
Também foi tratada a redução dos tributos das cooperativas de Produção e analisado o Projeto de Lei nº 136/2009, que prevê a regulamentação da profissão do artesão e a instituição de cooperativas de artesanato rural no ramo produção.
"A preocupação com uma gestão mais profissionalizada tem garantido às cooperativas melhor saúde financeira e crescimento no agronegócio brasileiro. Hoje (26/10) os melhores trabalhos do setor serão reconhecidos e divulgados pelo Prêmio Cooperativa do Ano. A premiação é uma iniciativa da OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, Sescoop - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e da revista Globo Rural. A solenidade, que acontece em Brasília, tem o patrocínio do Banco do Brasil. "É uma oportunidade para que a sociedade conheça os avanços do cooperativismo", diz Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB/Sescoop. Ele falou à RadioCoop sobre a importância da premiação. Clique e acesse.
Paulo Roberto Chuery, gerente Jurídico do Sescoop, e Adriano Alves, coordenador Jurídico da OCB, estão participando, desde o último dia 24, do IX Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo 2010, promovido pela Ocesp, na Universidade de Miami. Palestrantes com grande experiência acadêmica e prática cooperativista americana marcaram presença.
As cooperativas norte-americanas funcionam como cooperativas de compra em comum: são os consumidores que coordenam o mercado cooperativista americano, conforme informou Alves. Paul Hazen, presidente da NCBA (National Coops Business Association), instituição que, assim como a OCB no Brasil, é responsável pela organização das cooperativas norte-americanas, explicou que estas funcionam com muita liberdade e pouca interferência do estado. Hazen ressaltou que, embora não tenham uma lei geral federal, como no Brasil, “o cooperativismo norte-americano consegue manter a unidade por meio das Confederações e Federações de cooperativas em conjunto com a NCBA”.
Questionado sobre a possibilidade de formatação de um diploma legal único, o presidente da NCBA explicou que isso não é a prática norte-americana. Apesar de não concordar totalmente com o regime econômico liberalista, Hazen declarou que o maior receio é que, por meio de uma Lei Federal, a União acabe interferindo nas Cooperativas.
Hazen explicitou, também, que nenhuma cooperativa é impedida de manter negócios, tanto com pessoas físicas quanto com jurídicas não associadas, sejam elas públicas ou privadas. Lembrou, ainda, que o pacote de saúde elaborado pelo governo Barack Obama, que atualmente se discute no Congresso, contempla as cooperativas de saúde.
E por falar no ramo saúde, tema recorrente no Brasil são os processos em que se discute a formação de trustes por meio de cooperativas. Hazen destacou que as cooperativas agropecuárias norte-americanas também já enfrentaram este problema e “a resposta da NCBA para as autoridades antitrustes é simples: as pessoas aderem ao cooperativismo por livre e espontânea vontade, por isso não podem ser impedidas de atuar em mercados. Muitas cooperativas de saúde inclusive admitem hospitais e laboratórios como associados, o que ajuda a minimizar o problema.”
Segundo Hazen, o impacto do trabalho desenvolvido pela NCBA contra a acusação de prática de concorrência desleal fez com que as cooperativas agropecuárias conquistassem das autoridades antitrustes o reconhecimento de uma espécie de "isenção" da lei antitruste norte-americana.
Na opinião do coordenador Jurídico da OCB, Adriano Alves, “é imperioso notar que a aplicação de normas isentivas é uma prática em discussão no Brasil e que, a priori, prevalece o entendimento de que a legislação brasileira não admite regras de isenção, muito embora haja argumentos a favor da aplicabilidade de medidas isentivas como espécie de incentivo ou correção do mercado”.
O IX Fórum Internacional Aspectos Legais do Cooperativismo 2010, que está sendo realizado na Universidade de Miami, Flórida, vai até a próxima quinta-feira (28/10).
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LÍDIA REZENDE
Para manter e fidelizar os clientes conquistados durante a crise econômica mundial, as cooperativas de crédito decidiram expandir as carteiras de financiamentos e os serviços oferecidos. A previsão para o fim deste exercício é de que haja incremento de cerca de 20% no setor em comparação com o ano passado, período em que as instituições apresentaram crescimento significativo em função das oportunidades geradas ao segmento pela crise global.
Nos últimos dois anos, em função da desestabilidade financeira, os principais bancos deixaram de conceder financiamentos às micro e pequenas empresas para socorrer as grandes companhias. No entanto, apesar de o país já ter se recuperado da crise, as cooperativas não registraram retração ou estagnação nos negócios, que apresentaram alta de aproximadamente 30% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2009.
No acumulado de janeiro a setembro, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos e Demais Profissionais da Área da Saúde de Belo Horizonte e Cidades-polo de Minas Gerais (Credicom) apresentou expansão de 30% no volume da carteira de crédito, que atualmente é de R$ 170 milhões.
Já os ativos correntes da instituição registraram crescimento de 20% na mesma base de comparação, atingindo R$ 550 milhões no nono mês do ano. Conforme o diretor comercial, José Augusto Ferreira, a base de cooperados, que já chega a 33 mil associados, tem apresentado aumento de 10% ao ano e a estimativa é de que o forte ritmo de expansão permaneça em 2011. A previsão total de crescimento para o ano, segundo Ferreira, é de 35% sobre 2009.
"Aproveitamos o período de crise econômica, em que o volume de negócios do setor cresceu consideravelmente, para expandir os serviços disponibilizados aos clientes, como forma de incentivá-los a continuar investindo na instituição e recorrendo a ela para obter empréstimos", explicou Ferreira.
Ele destacou que, além de as taxas de juros praticadas em quaisquer modalidades serem menores que as utilizadas pelos bancos, o atendimento personalizado tem contribuído para o aumento no fluxo de negócios.
"Passamos a compreender quais as maiores necessidades dos cooperados. Observando as brechas existentes no mercado, adaptamos nossos serviços, investindo na diversificação dos produtos", afirmou o diretor comercial. "Tanto para aplicações quanto para empréstimos, os juros da cooperativa são 50% menores que no sistema financeiro brasileiro. Além disso, temos opções para investimentos, como poupança, aplicações em renda fixa e fundo de ações", exemplificou.
Com relação à concessão de crédito, Ferreira ressaltou que, ao contrário do que era praticado há três anos, as condições para financiamentos estão mais flexíveis. "Agora o associado não precisa fazer um empréstimo para investir apenas em um consultório novo, por exemplo. Possuímos programas de crédito para imóveis residenciais, automóveis, viagens, cursos, crédito consignado em folha, adiantamento do 13º salário e pagamento de imposto de renda e outros tributos, tudo isso com taxas de juros muito inferiores", pontuou.
Ele informou também que, para suprir completamente a demanda dos clientes, a instituição passou a realizar todas as operações comuns aos grandes bancos. "Temos linhas de seguro de vida, previdência, imóveis e automóveis. Também fornecemos cartões de crédito e débito com programas de milhagens para passagens aéreas. Possuímos, ainda, cheque especial, que oferece até 14 dias sem juros que, aliás, é fixado em 6% ao mês contra 10% cobrado pelos bancos", comparou. "E, para incentivar os negócios, fazemos promoções. O cliente que utiliza o serviço de débito automático, por exemplo, concorre a barras de ouro", argumentou Ferreira.
Monte Sião - A Cooperativa de Crédito do Circuito das Malhas (Credimalhas), com sede em Monte Sião, no Sul do Estado, também apostou na diversificação dos serviços e deve registrar incremento de 40% no volume de crédito disponibilizado em 2010 frente a 2009. "Antes, atendíamos apenas companhias ligadas ao setor. No entanto, identificamos que existia necessidade de crédito por parte de empresários de outros segmentos e obtivemos bons resultados", esclareceu o diretor executivo, Marcos Fernandes Andrade. A Credimalhas passou a disponibilizar uma linha de crédito rural para municípios da região.
Na comparação entre o primeiro semestre de 2010 e o mesmo intervalo em 2009, o número de cooperados mais que dobrou, passando de 800 para 1,720 mil. Além disso, houve incremento de 50% no volume de crédito liberado pela entidade, que é de R$ 2 milhões por mês atualmente.
No primeiro semestre de 2010, o número"
Nos dias 22 e 23 de outubro (sexta e sábado), a Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb-Sescoop/BA) apresentou os planejamentos estratégicos das duas casas durante o I Encontro dos Conselheiros do Sistema Oceb-Sescoop/BA. E a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-Sescoop) apresentou o Planejamento Estratégico do Sistema Cooperativista, a convite da Oceb.
Participaram da reunião o Superintendente da OCB, Luís Tadeu Prudente Santos; a assessora de Planejamento, Renata Boaro; e a assessora de Gestão Estratégica, Karla Tadeu Duarte de Oliveira. Na sexta-feira (22), Renata Boaro apresentou aos colaboradores da Oceb o Planejamento Estratégico 2009-2013 da OCB. No sábado, foi a vez de Karla Tadeu demonstrar as metas e objetivos traçados para o Sescoop nacional para o período 2010-2013.
A iniciativa foi do Presidente da Oceb-Sescoop/BA, Cergio Tecchio. “A intenção foi conhecer a experiência do nacional e apresentar o trabalho que a Oceb está desenvolvendo, tendo como modelo a experiência da OCB-Sescoop.”
Segundo Renata Boaro, a reunião foi importante porque demonstrou o interesse da instituição em realizar um trabalho alinhado com o Nacional. “A Oceb foi a primeira organização estadual a tomar a iniciativa em desenvolver o Planejamento Estratégico da instituição de forma vinculada ao planejamento nacional da OCB”, afirmou. E complementou destacando que esse é um excelente exemplo a ser seguido pelas demais unidades estaduais . “Nossa ideia é exatamente essa, e estamos à disposição de todas as OCE’s para auxiliar na formulação de seus planejamentos.”
"Bahia foi o primeiro estado a receber a visita da diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para apresentar o Planejamento Estratégico. A reunião foi na última sexta-feira, dia 22, na Organização das Cooperativas do Estado da Bahia. Este foi um dos destaques da RadioCoop desta segunda-feira (25/10). Clique aqui e acesse à RadioCoop
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A Gazeta
As cooperativas de crédito em Mato Grosso movimentaram cerca de R$ 6 bilhões em recursos somente neste ano. O valor é referente às operações financeiras das duas principais instituições que atuam no Estado: Sicredi e Sicoob. Esse cenário indica um aquecimento na procura pelo sistema em que o cliente se torna acionista do banco pagando taxas mensais em valores a partir de R$ 20. O cooperativismo vem ganhando cada vez mais força no Brasil e no Estado não é diferente. Dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), mostram que o setor já corresponde a 5,39% do PIB nacional e responde por uma movimentação de R$ 88,5 bilhões. O levantamento também revela que os 13 setores de atividade cooperativista reúnem 8,2 milhões de associados e geram cerca de 274 mil empregos.
Dentro desses números, destaca-se o desempenho das cooperativas de crédito. O presidente da OCB em Mato Grosso, Onofre Cezário de Souza Filho, explica que o desempenho das cooperativas mato-grossenses é ascendente, dentro do esperado. "Não tivemos crescimento esplendoroso, mas o suficiente para consolidar a atividade". Conforme ele, no total Mato Grosso tem 159 cooperativas e 208,691 mil cooperados, oferece mais de 6 mil empregos diretos. Souza Filho diz que entre os segmentos que mais se destacam está o de crédito. "As cooperativas de créditos têm a cada mês novos associados e registram aumento na captação de recursos".
O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), por exemplo, superou em R$ 2 bilhões o crédito liberado diretamente na economia de Mato Grosso somente em 2010. Além disso, R$ 1,6 bilhão de recursos administrados (que incluem depósito à vista, a prazo, poupança, capital social das cooperativas, fundos de investimentos e previdência) foram entre as cooperativas presentes no Estado. A cifra representa um crescimento de 60% se comparado ao valor registrado em dezembro do ano passado, de R$ 1 bilhão. O volume em depósitos representa hoje 16,25% de participação de mercado no Estado. O Sicredi, considerado um dos principais sistemas de cooperativas de crédito do país e da América Latina, possui 1,6 milhão de associados e cerca de 1,1 mil pontos de atendimento em 10 estados brasileiros. Em Mato Grosso, são 170 mil associados, espalhados em 13 cooperativas e 120 unidades divididasentre os municípios mato-grossenses.
O presidente da Central Sicredi MT, João Carlos Spenthof, explica que o incremento é decorrente da confiabilidade que a categoria vem proporcionando aos usuários. Conforme ele, boa parte dos recursos captados é referente ao agronegócio matogrossense. Até agosto deste ano foram liberados R$ 900 milhões no crédito rural, sendo que no ano passado alcançava R$ 496 milhões. Como resultado de apostar neste segmento, o banco figurou em agosto deste ano na 5ª colocação nacional do ranking de crédito rural, feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), detendo 7,34% dos recursos liberados no Brasil com cerca de R$ 4 bilhões (pouco atrás de grandes bancos, como o 4º colocado Santander, com 8,68% e o Itaú-Unibanco, com 9,92%, na 3ª colocação).
Já o Sistema Cooperativa de Crédito Urbano no Estado de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (Sicoob) foi responsável por movimentar neste ano R$ 4,076 bilhões, sendo superior em 22% sobre o que foi captado nos primeiros 9 meses do ano passado, de R$ 3,328 bilhões. Acooperativa tem mais de 2 milhões de associados. São 14 centrais, com 608 cooperativas singulares e quase 1,8 mil pontos de atendimento em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Só o patrimônio do Sicoob Central MT/MS cresceu cerca de 7,5% no primeiro semestre. "A confiança e a credibilidade aumentaram muito porque as pessoas começaram a entender o que é o sistema cooperativo de crédito. Para se ter uma ideia, nossos depósitos cresceram quase 32% entre janeiro e junho deste ano", Jadir Girotto, presidente da entidade.
Ele explica que o principal atrativo é o fato dos cooperados também serem "donos" da cooperativa. "Como nosso objetivo não é o lucro, ao fim de cada ano, eles têm direito a receber inclusive sobras proporcionais a sua participação na instituição". O crédito facilitado, juros e taxas mais baixas também são atrativos. As operações de crédito cresceram 16,2% no período e o crédito consignado teve alta de 27,1%. Girotto avalia que muitos associados decidiram concentrar todas as operações bancárias nas cooperativas. "Antes, as pessoas mantinham uma conta na cooperativa e outra em um banco. Mas conforme foram conhecendo as vantagens que o sistema cooperativo de crédito oferecem, acabaram trazendo todos os negócios para nossas unidades", lembra o presidente do Sicoob Central MT/MS.
Vantagens - Em Mato Grosso, a adesão de novos associados às cooperativas atinge 18% da população. O percentual é maior do que a média nacional, que é de 13%, conforme dados da OCB-MT. Afacilidade no cadastro e as vantagens que a atividade per"