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O Sistema Ocepar promove, no dia 03 de dezembro, Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, que deverá reunir cerca de dois mil representantes de cooperativas de todas as regiões do Estado.
O evento é realizado tradicionalmente para comemorar as conquistas alcançadas pelo cooperativismo do Paraná ao longo do ano. "É uma oportunidade de fazermos uma prestação de contas e de reivindicar das autoridades o encaminhamento das questões que ainda não foram contempladas.
Também é uma forma de trocar informações e de mostrar a importância do cooperativismo para o desenvolvimento dos próprios cooperados e de suas famílias e da participação ativa do setor no crescimento econômico do Estado", afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Ele vai apresentar os principais resultados obtidos pelo setor em 2010 em um painel que contará com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, autoridades estaduais e federais, além de parlamentares que integram a Frencoop.
Depois, haverá a entrega do Troféu Ocepar e do certificado ao milésimo aluno dos cursos de MBA realizados por meio de parceria entre a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também será lançada a Revista Científica Paraná Cooperativo.
Está ainda programada a apresentação de duas palestras. Uma delas pelo ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que tratará do tema "Perspectivas econômicas e sociais do cooperativismo para os próximos cinco anos". Já o grupo Santa Gente vai falar sobre "A essência construtiva do homem". Talentos culturais das cooperativas vão se apresentar na abertura e no final do encontro.
(Fonte: Ocepar)
Após seguir 6.000 km pelas maiores áreas de fronteira agrícola do país, iniciando pelo Oeste da Bahia, nas cidades Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, passando pelo Piauí nos municípios de Bom Jesus, Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Balsas e por Tocantins em Colinas, Guaraí, Tabocão, a Expedição Safra finaliza a etapa de avaliação de intenção de plantio na Cooperativa Coapa em Pedro Afonso.
A verificação inicial foi de uma tendência para ampliar as áreas de soja e algodão, com ligeira redução para as áreas de milho. Com boas perspectivas de preços, em especial para algodão, soja e milho, e tendência para um crescimento tímido dos custos dos principais insumos agrícolas utilizados nesses últimos meses, os agricultores demonstram boas expectativas de rentabilidade para a safra 2010/11.
Além disso, o clima promete privilegiar as lavouras da região Nordeste com a previsão de chuvas bem distribuídas em ano de La Niña, ao contrário do que ocorre no Sul do país. O desafio é escolher a opção mais lucrativa, uma vez que menos de 20% do plantio já foi efetivado.
"Tecnologias adaptadas às condições edafoclimáticas, empreendimentos movidos pela cultura estratégica e empresarial dos produtores, módulos produtivos trabalhando em economia de escala e mercado demandante consolidado faz com que a região se desponte como região muito importante na produção de alimentos no Brasil", destaca o assessor técnico da Organização das Cooperativs Brasileiras (OCB), Paulo César Dias Junior.
A viagem pela região de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, chamada pela Expedição Safra de Matopiba, encerrou a sondagem de plantio. Ao todo, foram percorridos 12 estados, responsáveis por mais de 90% da produção de grãos do Brasil. Técnicos e jornalistas iniciam viagem de retorno a Brasília e Curitiba neste fim de semana.
(Fonte: GRPCOM)
A OCB-GO enviou ontem (11) às cooperativas do estado um Ofício Circular orientando dirigentes e contadores sobre a aplicação das novas normas contábeis de acordo com os padrões internacionais que o Brasil passou a aderir há três anos.
Com a promulgação da Lei 11.638/2007, as regras contábeis utilizadas nas empresas brasileiras passaram a ser as mesmas aplicadas pela maioria dos países signatários do acordo feito com base nas normas emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB).
“Primeiramente, essa legislação alcançou as grandes empresas, aquelas que possuem faturamento superior a R$ 300 milhões ou ativos superiores a R$ 240 milhões, independente da forma societária adotada pela entidade. Com a edição de resoluções pelo CFC [Conselho Federal de Contabilidade] e uso da mesma redação dada às normas internacionais, a obrigatoriedade tornou-se plena, abrangendo todas as instituições”, afirma o texto do ofício enviado às cooperativas produzido pelo departamento contábil da OCB-GO.
O documento ressalta a importância de os dirigentes e profissionais responsáveis pela contabilidade das cooperativas para um dos procedimentos em especial das novas normas, que deverá ser realizado uma única vez e cujo prazo final ocorre em 31 de dezembro próximo.
Trata-se de uma adequação dos bens ou conjunto de bens de valores relevantes ainda em operação que apresentem valor contábil substancialmente inferior ou superior ao seu valor justo, em seus saldos iniciais. No ofício, a OCB-GO ainda detalha com exemplos o procedimento em questão e coloca seu departamento Contábil à disposição das cooperativas filiadas à organização para dirimir dúvidas e auxiliar no encaminhamento do procedimento.
(Fonte: Ocego)
A Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) dá mais um passo para o crescimento do ramo no estado. Durante dois dias, cooperados da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas – (Coopervan), instalada em Arapiraca, conheceram duas cooperativas de transporte do estado de Pernambuco que trabalham em parceria com o poder público.
A idéia é reunir os argumentos e observar como as unidades conseguiram, pelas vias legais, prestar serviço de transporte complementar através de processo licitatório ao governo do estado. De acordo com Roberval Pádua, diretor financeiro da Coopervan, o grupo ficou bastante impressionado com a organização do setor no estado vizinho. “Estamos em busca de avanços para o nosso setor. O governo do estado de Alagoas criou a lei de incentivo as cooperativas, mas essa lei não contempla o ramo transporte e com essa experiência vimos que é possível mudar essa visão”, ressaltou.
A Coopervan tem hoje em atividade cinquenta cooperados e trabalha em conjunto com várias entidades e instituições da sociedade, entre elas, um convênio com o Sistema S, prestando serviço para o Senai, Sesc, no deslocamento intermunicipal. Ainda segundo Roberval quando a cooperativa foi criada havia 200 carros nas ruas alagoanas, mas o pensamento individual fez muita gente desistir.
“Queremos que o nosso governo entenda que para cada carro pelo menos quatro pessoas depende dele, ou seja, cada homem desse que passa todo o dia no volante sustenta uma família. E ainda, cada veículo gera dois empregos diretos e quinze indiretos. Então temos um valor social muito grande para sermos esquecidos”, reforçou Roberval.
A proposta da Coopervan, segundo a superintendente do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL), Márcia Tulia Pessoa, é concorrer para prestar serviço ao governo. “Já fomos recebidos pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e apresentamos a reivindicação da cooperativa. Agora o próximo passo é elaborar a proposta, com argumentos e subsídios que vamos obter nesse intercâmbio”, afirmou.
(Fonte: Ocbal)
Em meio à concentração do mercado financeiro brasileiro, atualmente 80% nas mãos de cinco grandes bancos - Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú e Santander -, um "jovem" sistema de crédito, com pouco mais de 20 anos efetivos, começa a ganhar força no País: as cooperativas de crédito. Atualmente detentoras de 3% do mercado financeiro, com R$ 54 bilhões de ativos, distribuídos em 1.382 cooperativas e 3,8 milhões de cooperados, esse segmento vem registrando crescimento médio de 25%, ao ano.
Essa expansão já o projeta para uma representatividade de 20% do mercado financeiro, nos próximos 20 anos. No Ceará, o cooperativismo de crédito é representado por 16 instituições, que reúnem 15.534 cooperados e empregam 114 funcionários no Estado.
Expostos ontem, pelo presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi, Ademar Schardong, os números mostram o potencial de crescimento que o setor apresenta, mas revela também os desafios que há de enfrentar para coexistir entre os grandes conglomerados financeiros. "Não tem saída. Uma cooperativa de crédito isolada é inviável, vai perder importância", alerta Schardong.
Em Fortaleza, onde proferiu a palestra de abertura do II Simpósio do Cooperativismo de Crédito, o executivo defendeu a integração em rede das pequenas cooperativas, como forma de ganhar escala nos negócios, reduzir dos custos tecnológicos e operacionais e, sobretudo, ampliar a competitividade; a exemplo do que fizeram grupos de farmácias e de supermercados. "As cooperativas devem se organizar em rede", defende.
Reposicionamento
Na região Sul, onde o cooperativismo, principalmente o rural é mais organizado, ele sugere a fusão de entidades, enquanto que no Sudeste, ele aponta para a necessidade de reposicionamento do setor. Nas regiões Norte e Nordeste, avalia Schardong, ainda há espaços para o surgimento de novas cooperativas, desde que mais organizadas, embasadas teoricamente e melhor aparelhadas.
Leitura semelhante faz o vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Ceará (OCB/CE), Frederico Joffily. Para ele, o momento atual do cooperativismo cearense está mais propício à ampliação do número de cooperados, do quedo de cooperativas.
Ambos avaliam que há grande espaço de crescimento para o setor, tendo em vista as vantagens dos serviços de crédito que as cooperativas oferecem, em relação às demais instituições financeiras. Além de oferecerem produtos semelhantes, com tarifas e taxas de juros menores que as dos bancos, nos empréstimos, e maiores nas aplicações, argumentam, o cooperativismo goza hoje de novo conceito no Banco Central.
"O Bacen aposta nas cooperativas como forma de descentralização dos serviços bancários, de ampliar a bancarização nas comunidades", avalia Schardong. Joffily cita ainda a maior flexibilidade de operação concedida pelo Banco Central, como a possibilidade de estudantes de segmento cooperativados, se tornarem associados.
Ambos reconhecem, porém, que o sistema cooperativo precisa ser mais difundido junto à sociedade. Nesse sentido, defendem a abertura de cooperativas de livre admissão, que permitem a associação de qualquer pessoa ou grupo.
(Fonte: Diário do Nordeste)
A estimativa de crescimento da economia, em 2010, é de 7%, segundo dados do IBGE. Nessa perspectiva, é de interesse do sistema cooperativista brasileiro saber como se deu o avanço nesse segmento, sob a ótica da convergência e divergência. Com esta visão, serão realizados dois grandes eventos, nos dias 26 e 27 de novembro, em Manaus-Amazonas, no Caesar Business Hotel, promovidos pela Federação das Unimeds da Amazônia – FAMA e o Sistema OCB/Sescoop/AM.
Com o tema “Cooperativismo e o Mercado: convergências e divergências o III Simpósio das Unimeds da Amazônia (Sueama) e os Encontros do Sistema Cooperativista Amazonense, têm em comum estabelecer um pacto em prol do cooperativismo na Amazônia, visando a geração de novos negócios, fomentando o intercâmbio de experiências de gestão e indicando rumos de sustentabilidade no mercado.
Segundo o presidente da Federação das Unimeds da Amazônia, Emanoel Licarião, a ideia é promover uma ampla discussão, de forma democrática, como os vários ramos cooperativistas, entre os quais pode-se citar: saúde, crédito, trabalho, transporte, consumo, educação, produção, serviços etc.
Estarão presentes no evento, convidados nacionalmente reconhecidos por seus trabalhos no âmbito social, econômico e político, oportunidade em que irão abordar temas, tais como: novas estratégias de redução de custos por meio da auditoria médica; cases de sucesso; painéis sobre a judicialização e economia, bem como sobre auditoria.
Vale ressaltar que durante o VIII Encontro de Presidentes e Representantes do Cooperativismo do Amazonas será realizada a Oficina de avaliação e planejamento de atuação do Sescoop/AM em 2010 e 2011, o Encontro das Frentes Parlamentares Cooperativistas do Norte (Frencoops do Norte); Apresentação dos resultados das oficinas, bem como a consolidação das sugestões para o Planejamento 2011. “Ouviremos os diversos segmentos cooperativistas e definiremos estratégias claras, alinhadas e integradas para sabermos o queremos realmente, para as nossas cooperativas”, disse o presidente do Sistema da Organização das Cooperativas do Brasil no Amazonas e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (OCB/Secoop-AM), Petrúcio de Magalhães Júnior.
Na ocasião, serão realizados, ainda, o II Encontro do Cooperativismo Agropecuário do Amazonas, oportunidade em que haverá a oficina: “O que queremos para o Cooperativismo Agropecuário e Extrativista do Amazonas?”; e a Apresentação e consolidação das proposições da oficina, estabelecendo as estratégias para o cooperativismo da Região Norte. Ao final, será realizada a Assembleia Geral da Federação das Cooperativas do Norte (Fecoop Norte).
O Sistema Regional Unimed (Unimed Manaus, Unimed Boa Vista, Unimed Rio Branco, Unimed Ariquemes, Unimed Sul do Pará, Unimed Oeste do Pará e Unimed Macapá) participará com seus gestores e colaboradores, concorrendo ao Prêmio Petrúcio Magalhães – idealizador e fundador da então Federação das Unimeds da Amazônia Ocidental (FAMOC). Os participantes concorrerão com temas livres, sendo que os trabalhos ficarão expostos no evento.
Para o presidente da FAMA, Emanoel Licarião, o Simpósio das Unimeds da Amazônia agregará experiências positivas do Sistema Unimed com o Sistema OCB/SESCOOP-AM na defesa do cooperativismo na Amazônia. “Estamos numa guerra cambial, numa guerra de moedas e, no que tange ao tema convergência, esta será uma oportunidade ímpar para sabermos quanto a economia está crescendo e quantas pessoas estão aderindo ao cooperativismo, sendo que no âmbito da divergência, na verdade, iremos discutir o modus operandi, em campos específicos nos vários ramos cooperativistas, onde iremos refletir o que é ser cooperativista”, enfatizou Licarião. (Fonte: OCB/AM)
As inscrições do II Prêmio OCB/MS de Jornalismo cresceram 100% em relação ao ano anterior. São 21 trabalhos inscritos, sendo duas séries de reportagens, que totalizam 25 matérias concorrendo. Isso mostra a credibilidade que Prêmio OCB/MS de Jornalismo tem com a imprensa de MS. O sistema cooperativa de MS agradece a todos os jornalistas que se inscreveram e deseja boa sorte.
A premiação ocorre dia 2 de dezembro, durante o Encontro Estadual de Líderes. Com o intuito de mobilizar e reconhecer jornalistas dedicados a divulgar os projetos, ações econômicas e sociais realizadas pelo cooperativismo sul-mato-grossense, o prêmio OCB/MS de Jornalismo voltou com toda a força em 2010.
O prêmio, em sua 2ª edição, é destinado a jornalistas de Mato Grosso do Sul e o material inscrito deve, obrigatoriamente, fazer referência ao sistema cooperativista sul-mato-grossense, como por exemplo, abordar a importância do cooperativismo do MS na geração de emprego, renda e a sua contribuição para com o desenvolvimento das pessoas, dentro do Estado, ou destacá-lo no âmbito nacional ou internacional.
As matérias podem ainda avaliar a atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de MS (Sescoop/MS) e do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado no Mato Grosso do Sul (OCB/MS), bem como das cooperativas que atuam no Estado, individualmente ou de forma coletiva. Projetos de responsabilidade social que envolvam as cooperativas, os cooperados, os funcionários e a comunidade onde essas estruturas estão inseridas também podem ser tema das reportagens. Este ano o prêmio traz duas categorias: Jornalismo Impresso e Telejornalismo.
“Queremos promover uma parceria com a imprensa, para disseminar o cooperativismo e mostrar esta forma de organização econômica é sólida e forte para enfrentar as crises”, afirmou Celso Régis presidente da OCB/MS.
(Fonte: Ocbms)
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, anunciou, nesta quarta-feira, 10 de novembro, a realização de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) de arroz para garantir o preço mínimo do grão, de R$ 25,80 por saca de 50 quilos. O primeiro leilão está marcado para 23 de novembro e oferecerá 125 mil toneladas de arroz – 110 mil para o Rio Grande do Sul e 15 mil para Santa Catarina.
Os detalhes foram acertados em reunião com a cadeia produtiva, em Brasília. “Houve um entendimento muito amplo da cadeia produtiva e vamos iniciar uma política de apoio para que o produtor tenha a garantia do preço mínimo”, afirmou Wagner Rossi.
Outro leilão deve ser realizado no dia 7 de dezembro. As demais ofertas serão definidas a partir da reação do mercado. Portaria Interministerial Nº 318, publicada em maio, autoriza a venda de até 500 mil toneladas. “Os ajustes necessários, quer em prêmio, se houver, quer no prazo entre leilões, serão fixados também num diálogo com todos os elos da cadeia produtiva”, destacou Rossi.
Os produtores saíram satisfeitos da reunião. “A medida atende nossa expectativa”, afirmou o presidente da Federarroz, Renato Rocha. Segundo ele, a saca de 50 quilos de arroz está custando R$ 24,59.
Trigo
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também fará leilões de PEP para garantir o preço mínimo de R$ 477,00/tonelada para o trigo pão tipo 1. A oferta deve ser de 1,6 milhão de toneladas. “O apoio aos produtores do Paraná, de Santa Catarina e do Rio grande do Sul já está assegurado”, garantiu Wagner Rossi
Em reunião com a cadeia produtiva do trigo, também nesta quarta-feira, ficou definido que o primeiro leilão será em 25 de novembro, com 300 mil toneladas, sendo 150 mil para o Rio Grande do Sul, 100 mil para o Paraná, 30 mil para Santa Catarina e 20 mil para outros estados.
Por meio da Portaria interministerial Nº 1.071, publicada ontem, 9 de novembro, no Diário Oficial da União, o governo federal autorizou a aplicação de até R$ 300 milhões para apoiar a comercialização do trigo em grãos safra 2010.
Milho
O ministro Wagner Rossi assegurou, ainda, a venda direta de milho, para beneficiar produtores que utilizam o grão como insumo. “Temos que agir para colocar parte dos estoques públicos à disposição do mercado e garantir preço justo para todos os elos da cadeia produtiva”, concluiu. A partir da próxima semana devem ser colocadas em oferta 300 mil toneladas. Segundo a Conab, a venda em balcão já vem sendo feita há certa de um mês.
(Fonte: Mapa)
A 1ª edição do Workshop de Produção Integrada de Cana-de-Açúcar acontece nesta quinta-feira (11/11), a partir das 8h no Hotel Deville em Maringá. O encontro vai reunir pesquisadores das diversas instituições e entidades envolvidas, e técnicos representantes das 30 unidades de produção de bioenergia do Paraná.
Segundo informou a coordenadora de Produção Integrada de Cana-de-Açúcar da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Lucimeris Ruaro, o objetivo é sensibilizar os participantes sobre as vantagens da adoção do sistema de produção integrada na cultura. Nesta edição serão priorizados os aspectos de manejo e conservação do solo no sistema de produção integrada de cana-de-açúcar.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai apresentar a situação atual e as perspectivas da produção integrada da cana-de-açúcar, na ótica do governo brasileiro, no intuito de atender a demanda do mercado internacional.
Segundo dados da Alcopar, o Paraná é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar, etanol e açúcar, atrás de São Paulo e Minas Gerais, sendo que Maringá está localizada estrategicamente no epicentro de um setor que conta com mais de 600 mil hectares de área plantada e é gerador de 80 mil postos de trabalho diretos.
A iniciativa do Workshop é do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa), CNPq (Conselho Regional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), com apoio da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (ESALQ/USP), Ridesa Brasil e Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
(Fonte: Ocepar)
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Fabiana Batista | De São Paulo
Silvia Costanti/Valor
Maior comercializadora de açúcar e etanol do país, a Copersucar prevê atingir marcas inéditas na próxima safra de cana, a 2011/12. A primeira é que o volume de açúcar e álcool movimentado deverá bater novo recorde. Espera-se que os produtos venham de usinas (associadas e não-associadas) que somam capacidade de moagem de 138 milhões de toneladas de cana, 21% superior a da safra atual, que já está na reta final. A outra marca virá com a primeira operação de transporte ferroviário de açúcar em larga escala. A estimativa é de movimentar 1 milhão de toneladas da commodity por esse modal.
Paulo Roberto de Souza, presidente-executivo da Copersucar, explica que na temporada corrente, a 2010/11, ficou sob o guarda-chuva do grupo a venda de açúcar e álcool de unidades com capacidade para moer 114 milhões de toneladas de cana. No entanto, por causa da estiagem que resultou em quebra de safra em todo o Centro-Sul, o processamento efetivo dessas usinas ficou 7% abaixo do previsto e deve fechar o ciclo em 105 milhões de toneladas de cana, o equivalente a uma participação de 19% em toda a safra do Centro-Sul.
O crescimento em 2011, explica, considera uma relativa estabilidade entre as 39 usinas já associadas (pertencentes a 21 grupos), assim como das usinas das quais a Copersucar só origina produtos - ou seja, não sócias. "O aumento virá, sobretudo, da entrada de novas unidades associadas, que devem agregar em torno de 20 milhões de toneladas de capacidade de moagem de cana", diz Luís Roberto Pogetti, presidente do Conselho de Administração da Copersucar.
Por questões estratégicas, ele não revela o nome das usinas com as quais está em fase final de negociação. Mas será com a ajuda delas que a empresa vai ampliar de 7 milhões para 8 milhões de toneladas o volume negociado de açúcar em 2011/12 e de 4,3 bilhões para 5 bilhões de litros o de etanol.
No próximo ano, a empresa continuará tocando seu programa de investimentos em logística, que demandará em cinco anos, contando 2010, aportes de R$ 1,5 bilhão, inclui um alcoolduto. O primeiro projeto a sair do papel é o do terminal de transbordo ferroviário de açúcar de São José do Rio Preto (SP), que começou funcionar neste fim de safra, mas que atingirá na próxima temporada volumes de 1 milhão de toneladas da commodity nos trilhos da América Latina Logística (ALL), sua parceira nessa operação. "Em dois anos, a capacidade será ampliada para 2 milhões de toneladas", afirma Pogetti.
A ferrovia levará o produto até o porto de Santos, onde a Copersucar tem um terminal para 5,5 milhões de toneladas por safra, e que está sendo ampliado para atingir 7,5 milhões de toneladas. "O porto está acelerando obras de aumento da dragagem, o que vai dar condições para ampliarmos nossa capacidade", diz Pogetti.
Ainda, a empresa prevê aplicar recursos na construção de estação de transbordo de açúcar e álcool no interior, além de ampliação da capacidade de tancagem de etanol em alguns municípios-chave.
Apesar de sua expansão, a Copersucar não vê crescimento de moagem de cana na safra 2011/12 no Centro-Sul. A empresa estima que no ano que vem o setor vai repetir as 560 milhões de toneladas deste ano. O cenário deve restringir a oferta de açúcar, que já será tímida com o pequeno volume exportável previsto para a Índia - que já está com atraso na colheita em algumas regiões produtoras por causa das chuvas. "Não há produto para atender toda a demanda mundial", alerta Souza.
Por isso, ele calcula que contratos de 500 mil toneladas de açúcar bruto estão sendo postergados para entrega em 2011 com deságio médio de 500 pontos, o equivalente a US$ 100 por tonelada (açúcar bruto). Outras 500 mil toneladas, estima ele, foram "recompradas" da exportação para serem vendidas no mercado interno.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 11/11/2010
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, desembarcou na manhã desta quarta-feira (madrugada em Brasília) em Seul com uma proposta ousada: substituir o dólar como principal moeda de valor nas reservas e nas transações internacionais por uma cesta de moedas. A cesta já existe, chama-se DES (Direitos Especiais de Saque) e é usada contabilmente pelo Fundo Monetário Internacional.
Hoje, a cesta é formada pelo dólar, pelo euro, pelo iene japonês e pela libra esterlina britânica. Mantega quer que sejam incluídos o real brasileiro e o iuan chinês.
O ministro diz que levará a proposta à cúpula do G20 que começa quinta-feira na capital coreana. Mas é mais uma expressão da irritação do governo brasileiro com a decisão dos Estados Unidos de irrigar sua economia com US$ 600 bilhões nos próximos oito meses do que uma expectativa de que a proposta seja de fato encampada pelo G20.
(Fonte: CNC)
Com o objetivo de contribuir para a comercialização da safra 2010/2011 de trigo e garantir o preço mínimo de R$ 477/tonelada, o governo federal realizará leilões de PEP, nos quais serão negociadas 1,6 milhão de toneladas. O primeiro deles deve acontecer no dia 25 de novembro. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (10/11) pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, em reunião com o setor produtivo, entre estes representantes do Sistema Cooperativista Brasileiro, na sede do ministério, em Brasília (DF).
Estavam presentes integrantes da OCB, Ocepar, Ocesc, Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS) e cooperados. O encontro também contou com a participação de parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e de representantes da indústria.
Na oportunidade, Rossi disse que do total de 1,6 milhão de toneladas ofertadas, serão 800 mil para o Rio Grande do Sul (RS), 600 mil para o Paraná (PR), 100 mil para Santa Catarina (SC) e 100 mil para outras pequenas operações realizadas por outros estados. No primeiro leilão, especificamente, serão negociadas 300 mil toneladas, sendo 150 mil para o RS, 100 mil para o PR, 30 mil para SC e 20 mil para outros estados. “A intenção do governo é acompanhar o resultado deste primeiro leilão para induzir o ritmo dos próximos, caso se façam necessários”, comentou o ministro. Ele informou ainda que o prêmio foi estipulado em R$ 98/ tonelada, o que gera um recurso de R$ 156,9 milhões.
Em sua fala, o secretário executivo da OCB, Renato Nobile, ressaltou a preocupação da entidade. “Estamos aqui para debater a conjuntura do mercado de trigo e buscar soluções para os produtores e suas cooperativas. Nosso compromisso vai continuar com um grupo permanente de discussão do setor, coordenado pela organização”, disse.
Rui Polidoro, presidente da Fecoagro, falou sobre a qualidade da safra brasileira, ressaltando, ainda, a urgência em agilizar o processo de comercialização em função do tempo. Nelson Costa, superintendente adjunto da Ocepar, frisou a necessidade de se estabelecer uma política de produção conectada à comercialização. “Os custeios estão vencendo, os agentes financeiros não estão facilitando as negociações, a indústria está optando pelo trigo importado, e, com isso, os produtores têm de arcar com a estocagem. Precisamos, realmente, encontrar uma saída para escoar essa produção”, disse, ao destacar a importância da realização dos leilões anunciados e de políticas de médio e longo prazo.
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), da Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta-feira (10/11) o parecer do deputado Evandro Milhomen (AP) ao Projeto de Lei (PL) 4903/2009, que cria o Selo da Produção da Agricultura Familiar. O parecer de Milhomen foi pela aprovação do projeto e da Emenda 1/2010, na forma do texto substitutivo aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), em junho deste ano.
O projeto em referência prevê a criação do Selo de Qualidade da Produção da Agricultura Familiar, para identificar a procedência dos produtos certificados. De acordo com a matéria, o selo será concedido ao agricultor familiar que aderir ao Sistema Nacional de Certificação dos Produtos Oriundos da Agricultura Familiar, cuja criação está prevista na proposta. A adesão ao sistema será facultativa.
Conforme o texto substitutivo, os critérios para a escolha das entidades públicas e privadas responsáveis pela certificação serão definidos em regulamentação posterior. O agricultor familiar que aderir ao sistema poderá utilizar o selo no rótulo de seus produtos e em suas peças publicitárias, além de poder ser citado nas publicações promocionais e nas listagens dos fornecedores de produtos certificados. O selo avaliará somente a procedência dos produtos, sem atestar a qualidade da produção.
Outro aspecto importante da proposta é que o produtor que aderir ao Selo da Produção da Agricultura Familiar terá acesso privilegiado ao Sistema Nacional de Crédito Rural, previsto na Lei 4.829/1965, e à venda de produtos a programas governamentais de aquisição de alimentos para formação de estoques e para a merenda escolar.
O PL 4903/2009, que tramita em caráter conclusivo, segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. (Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB)
"A etapa nacional de avaliação dos projetos que concorrem ao Prêmio Técnico Empreendedor 2010, que termina nesta sexta-feira (12/11), é coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (Mapa), por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC). O objetivo do concurso, promovido pelo Ministério da Educação, é premiar projetos que apresentam as melhores idéias para contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem como representante na comissão julgadora a analista de mercados Patrícia Medeiros.
Para se chegar a essa final, foram realizadas etapas regionais que envolveram alunos de cursos técnicos e tecnólogos matriculados em instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Patrícia informou que serão premiados os três mais importantes projetos das categorias cooperativismo, inclusão social e tema livre. Até sexta-feira (12/11), serão avaliados 68 projetos.
Confira a entrevista concedida à RádioCoop pelo representantes na comissão julgadora Adriano Trentin Fassini, superintendente do Sistema OCB-Sescoop/AM. Clique aqui
Entre os dias 21 e 25 de novembro, ocorrerá, em Buenos Aires, na Argentina, a XVII Conferência Regional da ACI-Américas, e o evento contará com a presença do Sistema Cooperativista Brasileiro. Entre estes, estarão o cooperativista e coordenador de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, e o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas.
Gestores do Sistema também irão compor a programação de palestras do encontro, além de representantes do cooperativismo de trabalho, saúde e crédito, e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A Conferência também contará com a presença de autoridades como a presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Pauline Green, e o presidente da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), Ramón Imperial.
Para iniciar a programação da Conferência, no domingo (21/11), estão previstas reuniões do Comitê Executivo e do Conselho de Administração Regional da ACI-Américas. No encontro, Pauline Green participará do “Diálogo Político Cooperativo” com a conferência “ACI e as propostas em matéria de política ambiental”, e Roberto Rodrigues encerrará o evento com a palestra “Cooperativismo, um estilo de vida”. Entre os assuntos a serem abordados pela delegação brasileira também estão a “Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC)”, o “Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas de Trabalho (PNC Trabalho)”, o “Mercado de carbono para as cooperativas brasileiras”, a “Frente Parlamentar do Cooperativismo”, o “Cooperativismo de Saúde” e o “Cooperativismo de Crédito”.
Já no dia 24 de novembro, na quarta-feira, haverá a IX Assembleia Regional da ACI-Américas, quando será eleito o novo presidente da organização.
Nesta terça-feira (9/11), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniu com especialistas tributários com objetivo de discutir o aperfeiçoamento da Lei Geral de micro e pequenas empresas. O assunto diz respeito ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/2010, que dispõe sobre o sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições por micro e pequenas empresas, também conhecido como Super Simples ou Simples Nacional.
Em vigor desde 2007, o Super Simples estabelece normas tributárias diferenciadas empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação. Dentre as associações que não podem adotar o Super Simples, estão as cooperativas (exceto as de consumo), as empresas cujo capital pertença à outra pessoa jurídica e as empresas cujo sócio ou titular seja administrador de outra instituição com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite R$ 2.400.000,00.
De autoria do deputado Vignatti (SC), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o PLP 591/2010 pretende modificar a Lei Geral de micro e pequenas empresas com o enquadramento de mais segmentos ao tributo. Dentre as alterações na lei, o projeto pretende criar o "Simples Rural", medida que tem a finalidade de dar um novo tratamento tributário aos produtores e cooperativas.
Segundo o analista tributário da OCB, Edimir Santos, apesar de a proposta em tramitação no Congresso Nacional trazer avanços na discussão sobre o tema, o adequado tratamento tributário dado ao ato cooperativo precisa ser preservado e já está sendo discutido em projeto de lei específico (PLP 271/2005)., "Aceitar que a cooperativa opte pelo Simples Rural é aceitar pagar tributos não incidentes sobre o ato cooperativo", ressalta Edimir.
O PLP 591/2010 aguarda votação do parecer do deputado Dr. Ubiali (SP), integrante da Frencoop, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados.
Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB
Integrantes do Comitê Técnico de Sustentabilidade do Sescoop vão se reunir a partir de amanhã (10/11), em Brasília (DF), para uma capacitação técnica. O foco será gestão e práticas de responsabilidade social e sustentabilidade nas organizações e nas sociedades cooperativas. O curso abordará temas ligados à sustentabilidade, visando contribuir para a formação de conhecimento no âmbito do Comitê e subsidiar a construção da Diretriz de Sustentabilidade. A reunião ocorrerá na sede Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
No evento, que vai até sexta-feira (12/11), serão apresentadas noções gerais sobre as principais iniciativas e ferramentas ligadas à gestão para a sustentabilidade, como as normas ABNT: NBR 16001 e ISO 26000, ISO 14001, SA8000.
A proposta segundo a Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão do Sescoop, é a criação, nivelamento e aprofundamento de conhecimentos em relação à sustentabilidade e à responsabilidade social, de forma a capacitar os profissionais do Comitê para a elaboração e implementação da Diretriz de Sustentabilidade.
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As cooperativas paranaenses devem faturar neste ano R$ 27,5 bilhões, mantendo a meta de crescimento de 10% em relação a 2009. Esse e outros números serão apresentados pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, marcado para o dia 3 de dezembro, em Curitiba. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, vai apresentar os principais resultados obtidos pelo setor em 2010 em um painel que contará com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
De acordo com a Ocepar, o objetivo é fechar o ano com um investimento de R$ 1 bilhão e chegar a 590 mil cooperados. Em 2009, as cooperativas faturaram R$ 24,9 milhões e registraram um total de 535 mil associados.
O número de funcionários diretos deve ser de 63,5 mil, enquanto que, no ano passado, eram 57,7 mil. Outro número destacado pela Ocepar é o de postos de trabalho gerados: em 2010 deve chegar a 1,4 milhão, 100 mil a mais que em 2009.
Veículo: Jornal da Manhã - Ponta Grossa
Publicado em: 10/11/2010
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Adriana Fernandes, Irany Tereza / BRASÍLIA E RIO - O Estado de S.Paulo
O governo federal editou ontem medida provisória que autoriza o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a grandes obras de infraestrutura acima dos limites prudenciais impostos pelo acordo internacional do BIS (o banco central dos Bancos Centrais). Na prática, a MP autorizou o Tesouro a bancar em até R$ 40 bilhões o risco dos empréstimos do banco.
Metade desse valor será destinado ao projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), orçado em R$ 33 bilhões, e a outra metade aos demais projetos considerados prioritários. O instrumento que permitirá o aumento da exposição do banco ao risco, sem desenquadrá-lo do acordo, será o Tesouro Nacional, que atuará como fiador dos empréstimos.
A MP 511, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem como objetivo principal tornar viável financeiramente o trem-bala, que ligará o Rio de Janeiro a Campinas, em São Paulo.
Mas, além do trem-bala, a medida abre espaço para a garantia do Tesouro a outras obras de infraestrutura que tiverem contratos de empréstimo assinados após a sua publicação.
Para o trem-bala, o BNDES poderá conceder diretamente empréstimo de até R$ 20 bilhões, pelo menos R$ 5 bilhões acima de seu limite de financiamento a um único projeto. As condições de pagamento ficarão em um dos padrões mais baixos fixados pelo banco: Taxa de Juros de Longo Prazo (atualmente em 6% ao ano), mais 1%, que também poderá ser renegociada, caso a demanda de passageiros fique abaixo do esperado.
Mas, se mesmo assim o grupo que vencer a licitação - cujo resultado está previsto para dezembro - não honrar o empréstimo, o governo socorre o BNDES, com recursos do Tesouro.
Outros projetos. A MP traz, ainda, outro artigo, mais genérico, que estende as garantias do Tesouro, também no limite de R$ 20 bilhões, a outros projetos de infraestrutura, em caso de inadimplência do investidor.
Nesse caso, porém, a medida prevê uma espécie de gatilho que será acionado apenas quando a dívida não paga causar queda de R$ 8 bilhões no patrimônio de referência do banco. Para um impacto dessa grandeza, o calote teria de chegar a R$ 4 bilhões.
Segundo o subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Marcus Aucélio, a medida funciona como uma capitalização do BNDES. Segundo ele, a MP permite ao governo abater em até R$ 20 bilhões o saldo devedor dos empréstimos do Tesouro. Mas apenas em caso de inadimplência.
O abatimento poderá ser feito nos casos em que o banco tiver de prever em seu balanço financeiro uma eventual perda com créditos duvidosos referentes a esses financiamentos.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 09/11/2010
Entre os dias 25 e 29 de outubro, Nova Petrópolis e região recebeu a visita de Matías Corrizo, Lucas Colombetti e Jéssica Arriola, alunos, e também de Lilia Kuse, professora de Sunchales, cidade co-irmã da capital nacional do cooperativismo do Brasil.
A comitiva argentina veio com o objetivo de orientar e motivar a implantação da primeira cooperativa escolar da região, que será na escola Bom Pastor, de Nova Petrópolis, a partir da motivação da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis. Além disso, fizeram palestras para alunos de escolas e universidade sobre a temática das cooperativas escolares.
No primeiro dia de visita, os sunchalenses tiveram atividades na escola Bom Pastor, onde auxiliaram os alunos em todos os quesitos para a fundação da cooperativa escolar. A assembléia para eleição e posse da diretoria que conduzirá a cooperativa será no dia 18 de novembro. Já a apresentação da cooperativa escolar à comunidade será feita no dia 30 de novembro, ocasião que ocorrerá o evento oficial da irmandade entre Sunchales e Nova Petrópolis.
No segundo dia da estadia, pela manhã, os alunos e a professora visitaram o Centro de Treinamento Agrícola de Nova Petrópolios (Cetanp) e também participaram do programa ECOVIV. À tarde visitaram o Instituto de Educação Superior de Ivoti (ISEI) e também a sede da Sicredi Pioneira RS. No final do dia, os alunos tiveram um momento de integração com os alunos do Projeto Vôlei de Nova Petrópolis.
Na quarta-feira, dia 27, eles conheceram a Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, fizeram mais atividades de auxílio aos alunos da escola Bom Pastor e, à noite, tiveram um bate-papo com os alunos da Faculdade Cenecista de Nova Petrópolis (Facenp).
Já no último dia de estadia dos argentinos, eles tiveram, logo pela manhã, um bate-papo com os alunos do terceiro ano do Ensino Médio do colégio Padre Werner. Após, conheceram o roteiro do cooperativismo de Nova Petrópolis.
À tarde, eles realizaram atividades no município de Linha Nova, nas escolas Julio de Castilhos e Pastor Heinrich Hunsche. Neste município, há projeções para a criação de cooperativas escolares em 2011, uma vez que os alunos já estão trabalhando em cima de todas as bases do cooperativismo e, inclusive, pensando já como será a logomarca da cooperativa escolar. Após o jantar de despedida, os argentinos retornaram à sua cidade.
(Fonte: Sicredi)